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Trabalho de Direito Civil 3ª Avaliação

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS
CURSO: BACHARELADO EM DIREITO
DISCIPLINA: TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL
PROFESSOR: LAURO HEBERT
Trabalho de Direito Civil – 3ª Avaliação
JÚLIO CÉSAR LOPES MARTINS
MAX MILIANO PEREIRA DOS SANTOS
TERESINA – PI
JANEIRO – 2018
Elaborar uma dissertação (máximo 30 linhas) sobre o plano de eficácia dos negócios jurídicos, destacando os seguintes pontos:
Em relação à condição:
- Natureza Jurídica;
- Características Fundamentais;
- Classificação;
- Atos condicionáveis e puros;
- Pendência da condição;
- Retroatividade da condição
“Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto.”
Os requisitos ou elementos para que haja condição na acepção técnica são: a voluntariedade, a futuridade e a incerteza. É necessário, portanto: a) que a cláusula seja voluntária; b) que o acontecimento a que se subordina a eficácia ou a resolução do ato jurídico seja futuro; c) que também seja incerto.
A condição voluntária (conditio facti) é estabelecida pelas partes como requisito de eficácia do negócio jurídico. A condição legal, malgrado tenha a mesma característica, é estabelecida por lei. As condiciones iuris são pressupostos do negócio jurídico, e não verdadeiras condições, mesmo quando as partes, de modo expresso, lhes façam uma referência especial.
Há várias espécies de condições, as quais podem ser classificadas: quanto à licitude do evento, em lícitas e ilícitas; quanto à possibilidade, em possíveis e impossíveis. Estas podem ser física ou juridicamente impossíveis; quanto à fonte de onde promanam, em casuais, potestativas e mistas. As potestativas dividem-se em puramente e simplesmente potestativas. Podem ser acrescentadas, também, as perplexas e as promíscuas; quanto ao modo de atuação, em suspensivas e resolutivas.
A questão da retroatividade ou não da condição diz respeito aos efeitos ex tunc ou ex nunc da estipulação. Admitida a retroatividade, é como se o ato tivesse sido puro e simples desde a origem. O art. 128 do Código Civil, que implicitamente a prevê, abre uma exceção para a proteção de negócios jurídicos de execução continuada ou periódica.
As condições podem ser consideradas sob três estados: a) pendência: enquanto não se verifica ou não se frustra o evento futuro e incerto, a condição encontra-se pendente; b) implemento: a verificação da condição denomina-se implemento; c) frustração: não realizada, ocorre a frustração da condição.
Fala-se em modalidades dos atos jurídicos para se referir ao modo peculiar de os atos jurídicos produzirem seus efeitos, com relação à presença ou não de elementos acidentais (condição, termo e encargo). Fala-se, então, em ato jurídico puro e simples, condicional, a termo ou modal. Ato jurídico puro e simples é o ato que não contém elementos acidentais. Diz-se condicional o ato sujeito a uma condição, a qual pode ser suspensiva ou resolutiva. 
Fazer um estudo comparativo (30 linhas – no máximo) entre os institutos da prescrição em matéria Civil e Penal, destacando:
- Espécies
- Possibilidades de declaração “de ofício” pelo juiz;
- Renúncia;
- Possibilidade de suspensão e interrupção;
- Conclusão (observando eventuais aspectos comuns e distintos da prescrição nos dois ramos do direito).
No Direito Penal, a prescrição é a perda do direito de punir do Estado pelo seu não exercício em determinado lapso de tempo, ocorrendo a extinção da punibilidade, de acordo com o art. 107, IV, CP. Suas espécies são a Prescrição da Pretensão Punitiva (PPP), ocorrendo antes de transitado em julgado a sentença condenatória, que é subdividido em Pretensão Punitiva propriamente dita, que é determinada pela pena máxima do delito; Prescrição Superveniente, Intercorrente ou Subsequente, que regula-se pela pena aplicada; e Prescrição Retroativa, que ocorre entre a publicação da sentença recorrível e a queixa-crime; e a Prescrição da Pretensão Executória (PPE), que ocorre após o trânsito em julgado da sentença condenatória.
A declaração de “ofício” de prescrição no CPP está no Art. 61, afirmando que em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício. A renúncia é a abdicação de oferecer queixa-crime, do direito de promover a ação penal privada, já nos casos de ação penal pública, não há que se falar em renúncia.
No Art. 366 do CPP diz, se o acusado, citado por edital, não comparecer, (...) ficarão suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo (...) decretar prisão preventiva....
No Direito Civil, a prescrição é conceituada como a perda da pretensão do titular de um direito que não o exerceu em determinado lapso temporal. As espécies de prescrição são a extintiva que conduz a perda do direito de ação por seu titular negligente, ao fim de certo lapso temporal, e pode ser encarada como força destrutiva. Podendo ser ainda intercorrente, aquisitiva, ordinária e especial. A possibilidade de declaração de “ofício” de prescrição pelo juiz está descrita na Lei 11.280/06, alterando o CPC no Art. 219, §5.
A suspensão faz cessar, temporariamente, o curso da prescrição, mas uma vez desaparecida a causa do impedimento, a prescrição retoma o seu curso normal. A interrupção se dará somente uma vez no curso do processo.
Vê-se uma semelhança na suspensão dos prazos prescricionais tanto da parte do direito civil como penal. É válida a declaração de ofício por parte do juiz, tanto na esfera penal como na cível. Há uma clara distinção entre as espécies em cada ramo do direito 
Quais os meios de prova existentes na parte geral do Direito Civil (máximo de 10 linhas).
É o meio empregado para demonstrar a existência do ato ou negócio jurídico. Requisitos: Deve ser: a) admissível (não proibida por lei); b) pertinente (adequada à demonstração dos fatos); c) concludente (esclarecedora dos fatos controvertidos).
Princípios: Não basta alegar, é preciso provar, pois allegare nihil et allegatum no probare paria sunt (nada alegar e alegar e não provar querem dizer a mesma coisa). O que se prova é o fato alegado, não o direito a aplicar, pois é atribuição do juiz conhecer e aplicar o direito (iura novit curia); O ônus da prova incumbe a quem alega o fato, e não a quem o contesta. Os fatos notórios independem de prova.
Meios de prova: Dispõe o art. 212 do CC: “Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico pode ser provado mediante: I - confissão; II - documento; III - testemunha; IV - presunção; V - perícia.”

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