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FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU
UNIDADE DAS MERCÊS SALVADOR
CURSO DE GRADUAÇÃO EM DIREITO
CLETON SOUSA DOS SANTOS
ESCRAVAGISMO DO TRABALHADOR NO BRASIL DO SÉCULO XXI: UMA NOVA FACE DE UM ANTIGO PROBLEMA
SALVADOR
2017
CLETON SOUSA DOS SANTOS
ESCRAVAGISMO DO TRABALHADOR NO BRASIL DO SÉCULO XXI: UMA NOVA FACE DE UM ANTIGO PROBLEMA
Projeto de Pesquisa da Monografia apresentado à disciplina de Metodologia de Pesquisa em Direito do Curso de Graduação em Direito da Faculdade Maurício de Nassau – Unidade das Mercês Salvador, como requisito parcial para obtenção da 2º nota da disciplina TTCI sob a orientação da professora Dra. Claudia Lessa.
SALVADOR
2017
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1. REFERENCIAL TEÓRICO	6
2. METODOLOGIA	11
3. SUMÁRIO PROVISÓRIO DA MONOGRAFIA	12
4. CRONOGRAMA	13
5. REFÊRENCIAS	14
	
INTRODUÇÃO
O Brasil foi o último país a “libertar” seus escravos devido a pressão que os demais países passaram a fazer, assim, depois de relutar muito, assinou a lei que abolia a escravatura, deixando livres todos os homens, porém, trazendo com isso uma série de problemas sociais e culturais que perseguem o povo brasileiro ainda hoje, quase 130 anos depois.
Esses problemas, segundo os historiadores, se devem ao fato maior de que o país não preparou políticas públicas que dessem aos antigos escravos um emprego, moradia, enfim, condições para que eles se erguessem e pudessem levar uma vida digna. Com isso, passaram a roubar comida, se prostituir, realizar trabalhos pesados e recebendo pouco por eles, sendo, então enxergados como um povo “malandro”, sem entender que a sociedade o “empurrou” para tal fim.
Isto posto, analisa-se que a abolição não foi um sucesso por não ter dado fim aos problemas dos negros, mas sim, aumentando sua fuga existencial, perpetuando os preconceitos existentes na sociedade brasileira.
Mas, o que é escravidão?
Aranha (1994, p. 87) diz que:
A escravidão pode ser definida como o sistema de trabalho no qual o indivíduo (o escravo) é propriedade de outro, podendo ser vendido, doado, emprestado, alugado, hipotecado, confiscado. Legalmente, o escravo não tem direitos: não pode possuir ou doar bens e nem iniciar processos judiciais, mas pode ser castigado e punido.
Escravidão, portanto, era sinônimo de humilhação, tristeza e dor daqueles que eram sequestrados em sua terra natal e levados em navios em condições desumanas até seus “donos”, em contrapartida, era sinônimo de poder para a minoria branca que governava o país, porque os escravos eram mercadorias e, como tal, representavam riqueza e poder.
Cenário assustador, desumano e que causa pavor em qualquer ser humano hoje? Quiçá fosse desta forma! Infelizmente, ainda existem pessoas que escravizam as outras em condições desumanas, trabalhando pesado durante muitas horas por dia, sem direito a salário, a benefícios e apenas por um prato de comida. É a nova face de um problema antigo que perpetua no país de forma macabra.
Pensando nisso é que o tema que permeia esta pesquisa é: Escravagismo do trabalhador no Brasil do século XXI: uma nova face de um antigo problema. Este tema torna-se importante de ser investigado porque, ainda com tantos avanços sociais, existem pessoas que enxergam a outra como propriedade, indignos de direitos iguais, conforme preconiza a Constituição Brasileira de 1988.
A justificativa para realizar tal trabalho é estudar sobre o trabalho escravo e em condições degradantes, trabalhos em que há a redução do homem à condição de escravo, fixando as condições mínimas para o exercício do trabalho digno, respeitando os princípios, principalmente da dignidade da pessoa humana, sendo o trabalho livre um dos direitos inerentes à pessoa humana.
Deste modo, os Direitos Humanos, a Constituição e a CLT (Consolidação das Leis de trabalho) estão sendo gravemente feridas, ao se ter, em principal no Nordeste, este contingente de pessoas escravizadas, aliciadas com promessas de emprego, mas que, ao chegarem ao local, são escravizadas e colocadas para trabalhar na mesma condição dos escravos trazidos ao Brasil há séculos atrás.
De acordo com a Comissão Pastoral da terra (2016), no Brasil, existem mais de 25 mil pessoas vivendo nesta situação, desafiando as autoridades, denegrindo a dignidade destas pessoas e indo contra toda a legislação que ampara o trabalhador. A maioria dessas pessoas, são adultos jovens de 25 a 40 anos, homens, semianalfabetos e que vivem na condição de trabalhar longas jornadas que lhes gera riscos na segurança, na saúde física e mental.
Oliveira (2011, p. 10) afirma que:
A proibição do trabalho escravo é absoluta no Direito Internacional e Tratados de Direitos Humanos, sem qualquer exceção. Como se trata de um ilícito penal e trabalhista é evidente que ele é praticado às escondidas e em geral nos ambientes rurais de difícil acesso. As causas do alastramento do trabalho escravo são a deficiente fiscalização e a impunidade. Segundo pesquisas realizadas pela Organização Internacional do Trabalho, sabe-se que a existência do trabalho escravo no Brasil, em pleno século XXI, está concentrada exatamente em regiões de acelerado desenvolvimento capitalista ou de fronteiras agrícolas, onde as grandes empresas contam com o apoio estatal através de incentivos fiscais.
Tal tema é relevante porque tal trabalho escravo consiste em grave violação dos direitos humanos, e esta prática é um enorme desrespeito aos princípios constitucionais ferindo regras legais que regulamentam as condições de trabalho sendo uma desobediência a dignidade humana, afrontando os princípios e garantias individuais.
O problema desta pesquisa centra-se na indagação: De que forma pode-se minimizar o trabalho escravo no Brasil nos dias atuais? Tal indagação nos remete ao mercado de trabalho brasileiro que, devido aos altos índices de desemprego, está em uma forma de refazimento do contingente de pessoas em busca de trabalho a qualquer custo, mesmo que seja deixando suas famílias e indo para outros estados, caindo nas ciladas dos traficantes de humanos.
O objetivo geral deste estudo é: Analisar as formas de trabalho escravo existentes no Brasil nos dias atuais, por meio deste, coloca-se como objetivos específicos:
Historiar acerca da escravidão no Brasil;
Pontuar as formas de trabalho escravo nos dias atuais;
Elencar formas de minimizar o trabalho escravo nos dias atuais à luz do Direito.
Deste modo, este tema é imperioso para retratar visto que existem várias tentativas de erradicação do trabalho escravo no país, unindo forças com os poderes e da sociedade civil organizada para tal objetivo.
1. REFERENCIAL TEÓRICO 
A Constituição Federal de 1988 veda o trabalho escravo no país, porém, infelizmente ele continua presente na sociedade brasileira se configurando em labor degradante aliado a privação da liberdade.
Além de ferir várias leis, se trata de uma atitude repugnante aprisionar seres humanos para trabalhar em troca de um prato de comida, sendo que esta ração diária pode ser suspensa caso haja atitudes que o “senhor” considerar inconvenientes.
Nesta seção estarão sendo abordadas brevemente a história da escravidão no Brasil e o trabalho escravo nos dias atuais, respaldados por uma fundamentação teórica com base nas pesquisas do autor.
1.1. BREVE ANÁLISE DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL
Os africanos eram sequestrados de suas terras e trazidos ao Brasil em navios negreiros cujas condições eram de miserabilidade e desumanas, onde muitos deles morriam por fome, maus tratos e doenças. Aos que sobreviviam, grande labor os esperava, além de toda a condição desumana impingida a essas pessoas que eram tratadas como material de comércio.
Aranha (1994, p. 91) afirma que:
A escravidão está presente na história do Brasil, desde o seu início, com a tomada de posse de Portugal. [...] A questão econômica foiainda mais importante do que a pressão religiosa, pois a escravidão indígena não dava lucros à metrópole, ao passo que a escravidão do negro africano dependia de um comercio marítimo, que arrecadava lucros imensos a Coroa portuguesa, pois permitia a cobrança de altos impostos. Os lucros, entretanto não ficavam apenas com os portugueses, os comerciantes e traficantes, também eram altamente contemplados.
A escravidão está presente na história do Brasil e existem questões cruciais por detrás dela, como o fato de o negro, nos dias atuais serem vistos como objeto ainda. Quer seja de força de trabalho como, ainda assim, objeto sexual para satisfazer os desejos dos senhores.
Os negros estiveram presentes desde o inicio da formação social brasileira, sendo possível afirmar que suas culturas contribuíram para forjar as identidades formadas no Brasil. Compreender a escravidão é, de certa maneira, uma tentativa de entendimento da cultura brasileira e das religiões presentes e formadas no Brasil.
A escravidão levou aumento nos cofres da coroa, pois eram cobrados impostos altos sobre os escravos, tornando o tráfico um processo lucrativo, afundando o país em uma cultura da qual ainda demorará muito para se libertar.
Segundo Oliveira (2015):
O Brasil nasceu com a utilização do trabalho escravo, permanecendo por muito tempo até o fim da escravatura. Primeiro, os portugueses recrutaram a mão de obra indígena, só que eles foram se rebelando e com o passar do tempo não aceitavam mais as oferendas que eram trocadas por mão de obra. Muitos eram forçados a trabalhar sem nenhum benefício. Rapidamente a mão de obra indígena se dissipou, seja pela a morte dos nativos, ou pela a proteção dos Jesuítas. Começa então o tráfico de negros vindos principalmente da África para o litoral norte brasileiro. Vinham especialmente para o trabalho no campo e para as minas de ouro,diamantes e para servir os colonos.
Os modelos da economia colonial, ao reduzirem o continente africano a um reservatório de mão de obra, explicam a gênese do tráfico e não as razões de uma oferta tão longa. A análise da dinâmica interna da oferta africana desvenda a natureza estrutural do comércio negreiro, pois obriga a compreender o tráfico atlântico como um mecanismo que reproduzia estruturalmente a força de trabalho na América e desempenhava um papel estrutural na África. 
Ao desempenhar funções estruturais nos dois continentes, o tráfico atlântico passa a ser afro-brasileiro. Até pouco tempo, não se falava da existência da família de escravos; hoje, a compreensão das relações familiares dos escravos constituiu-se num dos dados importantes para se desvelar a recriação temporal da sociedade afro-brasileira.
De acordo com Geledés (2012) algumas datas marcam pequenos avanços para o fim do regime de escravidão, são elas: 
1850 promulgação da Lei Eusébio de Queirós, que acabou definitivamente com o tráfico negreiro intercontinental. 1865 – Cresciam as pressões internacionais sobre o Brasil, que era a única nação americana a manter a escravidão.1871 – Promulgação da Lei Rio Branco, mais conhecida como Lei do Ventre Livre, que estabeleceu a liberdade para os filhos de escravas nascidos depois desta data. 1872 – O Recenseamento Geral do Império, primeiro censo demográfico do Brasil, mostrou que os escravos, que um dia foram maioria, agora constituíam apenas 15% do total da população brasileira. O Brasil contou uma população de 9.930.478 pessoas, sendo 1.510.806 escravos e 8.419.672 homens livres.1880 – O declínio da escravidão se acentuou nos anos 80, quando aumentou o número de alforrias (documentos que concediam a liberdade aos negros), ao lado das fugas em massa e das revoltas dos escravos, desorganizando a produção nas fazendas.1885 – Assinatura da Lei Saraiva-Cotegipe ou, popularmente, a Lei dos Sexagenários, pela Princesa Isabel, tornando livres os escravos com mais de 60 anos.1885-1888 – o movimento abolicionista ganhou grande impulso nas áreas cafeeiras, nas quais se concentravam quase dois terços da população escrava do Império.13 de maio de 1888 – assinatura da Lei Áurea, pela Princesa Isabel.
Foram quase 400 anos de regime de escravidão no Brasil, trata-se de um capítulo enorme na história do país, que levará ainda muitos anos para conseguir ser superado, visto que a abolição trouxe outros problemas para os negros. 
A escravidão é um capítulo da História do Brasil que trouxe consequências devastadoras para muitas pessoas, infelizmente, este retrato de consequências ainda perdura nos dias atuais em forma de preconceito, população negra com as desigualdades sociais, a falta de respeito para com a cultura negra e muitas outras consequências.
A seguir, retrata-se a questão do trabalho escravo nos dias atuais, que, infelizmente, existe, mesmo indo de contra toda legislação que tende a proteger a dignidade humana.
1.2. TRABALHO ESCRAVO NOS DIAS ATUAIS
Otrabalho escravo está presente ainda na sociedade contemporânea, infelizmente, é uma realidade que todos devem enfrentar e procurar auxiliar para que seja erradicado. Parece surreal que isso exista no seio da civilização, em pleno século XXI, mas, infelizmente existe e não sou poucos os casos.
Segundo Sento-Sé (2001, apud OLIVEIRA, 2013, p. 11) conceitua trabalho escravo como sendo aquele que:
[...] o empregador sujeita o empregado a condições de trabalho degradantes, inclusive quanto ao meio ambiente em que irá realizar a sua atividade laboral, submetendo-o, em geral, a constrangimento ao celebrar ovínculo empregatício, passando pela proibição imposta ao obreiro de resilir o vínculo quando bem entender, tudo motivado pelo interesse mesquinho de ampliar os lucros às custas da exploração do trabalhador.
Esta forma de trabalho é totalmente inadmissível e, conforme já foi dito, fere todas as legislações em vigor atualmente, além de ferir, ainda a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Ora, mas se fere a todas as leis que dão base no crivo do direito brasileiro, inclusive o direito constitucional, por que ainda existe com tanta frequência? Infelizmente, por existirem pessoas que sempre querem ganhar mais e subjugar o outro de modo ostensivo.
De acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) preconiza que:
Art. XXIII: § 1º Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha do emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego. §2º Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho. § 3º Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana.
O trabalho é uma atividade para dignificar a vida humana e não para lhe tolhir os direitos, assim, ao buscar um trabalho, ainda que no auge de seu desespero, as pessoas querem sair da situação em que estão e poder ter um pouco mais de dignidade trabalhando para sustentar a si e seus familiares.
Infelizmente, nesta ânsia para trabalhar, algumas pessoas acabam por tripudiar este direito ao trabalho e usar as pessoas para suprir suas necessidades de ter mão de obra. Porém, isso se trata de uma atitude deplorável e passível de punição pelo ordenamento jurídico brasileiro.
O trabalho escravo é um problema recorrente, e também se trata de um crime grave previsto no ordenamento jurídico brasileiro, sendo de responsabilidade de o Ministério Público identificar situações nas quais o trabalho escravo ocorre. É necessário entender a forma como o Direito lida com isso, para entender de que forma pretende-se evitar os erros do passado.
A Constituição da República Federativa do Brasil (1988) preconiza que:
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: III - a dignidade da pessoa humana; IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa.
Caso exija negação de tais direitos, portanto, existe a situação de escravidão,tratando-se de crime diante do ordenamento brasileiro, passível de punição por lei. A dignidade do ser humano não pode ser corrompida, ele não pode ter seus direitos violados em nenhuma situação, mas isso vem acontecendo cada dia mais no território brasileiro, exigindo que outras medidas sejam tomadas para maximizar a orientação sobre este tipo de trabalho e erradicar tais atitudes punindo os responsáveis.
Com a lei 10.803/03 que altera o então art. 149 do Decreto lei 2.848/40 do Código penal, para estabelecer penas ao crime nele tipificado e indicar as hipóteses em que se configura condição análoga à de escravo. A nova redação do art. Tem agora a seguinte redação:
Art. 149. Reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto: E condiciona o infrator a reclusão de dois a oito anos e multa, além da pena correspondente à violência, cerceia o uso de qualquer meio de transporte por parte do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho; mantém vigilância ostensiva no local de trabalho ou se apodera de documentos ou objetos pessoais do trabalhador, com o fim de retê-lo no local de trabalho. A pena é aumentada de metade, ou seja, pode chegar a 12 anos de reclusão se o crime for cometido contra criança ou adolescente ou por motivo de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou origem.
Estima-se que 12.3 milhões de pessoas sejam vítimas de trabalho escravo na ordem atual, sendo que, deste universo, mais de 2.4 milhões são vítimas de tráfico; 9.8 milhões são exploradas por agentes privados; 2.5 milhões são forçadas a trabalhar pelo Estado ou por grupos rebeldes militares (IGBE, 2015).
Infelizmente, existe o trabalho escravo e é necessário que os poderes públicos e a sociedade civil se unam em prol da erradicação desta afronta ao ordenamento jurídico brasileiro, punindo os responsáveis por tais atrocidades.
2. METODOLOGIA
A pesquisa que cerceia este estudo é de descritiva, que de acordo com os estudos de Gil (1994) que tem por objetivo descrever as características de uma população, fenômeno ou experiência. Assim, este estudo fará uso desta pesquisa para descrever um fenômeno que é a escravidão nos dias atuais aparecendo sob o tipo de pesquisa bibliográfica, que, segundo Gil (1994), é a etapa inicial de todo o trabalho científico ou acadêmico, com o objetivo de reunir as informações e dados que servirão de base para a construção da investigação proposta a partir de determinado tema. Assim, o material será levantado, selecionado, lido, analisado e interpretado para servir de sustentação teórica para o autor dar a resposta do problema da pesquisa.
Trata-se, ainda, de uma pesquisa qualitativa, pois, de acordo com Gil (1994), se trata de um método de investigação científica que se foca no caráter subjetivo do objeto analisado, estudando as suas particularidades e experiências individuais, por exemplo.
3. SUMÁRIO PROVISÓRIO DA MONOGRAFIA 
1 INTRODUÇÃO
2 PANORAMA HISTÓRICO DA ESCRAVIDÃO NO BRASIL
2.1 COMO SURGIU A ESCRAVIDÃO
2.2 PROBLEMAS ADVINDOS DA ESCRAVIDÃO
2.3 ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA E PROBLEMAS SOCIAIS
3 TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO O BRASIL
3.1 FORMAS DE TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO NO BRASIL
4 MEIOS DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO
4.1 POLÍTICAS DE ERRADIÇÃO DO TRABALHO ESCRAVO CONTEMPORÂNEO NO BRASIL
4.2 UMA ANÁLISE NO DIREITO BRASILEIRO
4.2.1 Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo
4.2.2 Atuação do Ministério Público do Trabalho
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ANEXOS
APÊNDICES
4. CRONOGRAMA
	FASES
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	JAN
	FEV
	MAR
	ABR
	MAI
	JUN
	Montagem do projeto
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	Coleta de dados bibliográficos
	
	X
	X
	X
	X
	X
	X
	
	
	
	Elaboração Escrita do TCC
	
	
	
	
	X
	X
	X
	X
	
	
	Acertos e formatação do TCC
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Apresentação do TCC
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Acertos Finais e Encadernação
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	Entrega Final à Biblioteca
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
5. REFERÊNCIAS
ARANHA, Maria das Graças de Arruda. História da educação no Brasil. Moderna: São Paulo, 1994.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: 1988.
BRASIL. Lei nº 10.803, de 11 de dezembro de 2003. Disponível em: http://elaine-abreu.blogspot.com/2010/07/escravidao-ainda-existe.html. Acesso em nov. de 2017.
COMISSÃO PASTORAL DA TERRA. Escravos do século XXI. Publicado em 14 de setembro de 2016. Disponível em: http://reporterbrasil.org.br/2006/09/escravos-do-seculo-xxi/. Acesso em nov. de 2017.
GELEDES INSTITUTO DA MULHER NEGRA. A História da Escravidão Negra no Brasil. Publicado em 2012. Disponível em: https://www.geledes.org.br/historia-da-escravidao-negra-brasil/?gclid=EAIaIQobChMIr_f-7orN1wIVEIORCh2bvQeNEAAYASAAEgLFMvD_BwE. Acesso em Nov. de 2017.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 1994.
IBGE. Censo 2015. Disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/estimativa2015/default.shtm. Acesso em Nov. de 2017.
OLIVEIRA, Jean Souza de. O trabalho escravo contemporâneo no Brasil. Monografia apresentada ao Curso de Pós-Graduação Lato Sensu TeleVirtual. Fortaleza: Universidade Anhanguera-Uniderp Rede de Ensino Luiz Flávio Gomes, 2011. Disponível em: http://www.conteudojuridico.com.br/pdf/cj035479.pdf. Acesso em nov. de 2017.
OLIVEIRA, João Pereira de. O trabalho escravo no Brasil do século XXI. Publicado em 2012. Disponível em: https://pb243559.jusbrasil.com.br/artigos/111574645/o-trabalho-escravo-no-brasil-do-seculo-xxi. Acesso em nov. de 2017.
OLIVEIRA, Miriam Eugênia de. Trabalho escravo contemporâneo: Instrumentos de combate ao trabalho escravo. Pará de Minas: Faculdade de Pará de Minas, 2013.

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