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Demanda, Oferta e Equlíbrio de Mercado

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DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO DE MERCADO
PARTE-1
PROF. ANDRÉ MOURÃO
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INTRODUÇÃO
A evolução do estudo da teoria microeconômica teve início basicamente com a análise da demanda de bens e serviços, cujos fundamentos estão alicerçados no conceito subjetivos de utilidade.
A utilidade representa o grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no mercado, ou seja, a utilidade é a qualidade que os bens econômicos possuem de satisfazer as necessidades humanas.
Como está baseada em aspectos psicológicos ou preferências subjetivas, a utilidade difere de consumidor para consumidor.
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INTRODUÇÃO
A teoria do valor-utilidade contrapõe-se à chamada teoria do valor-trabalho, desenvolvida pelos economistas clássicos (Malthus, Adam Smith, Ricardo, Marx).
A teoria do valor-utilidade pressupõe que o valor de um bem se forma por sua demanda, isto é, pela satisfação que o bem representa para o consumidor. Ela é, portanto, subjetiva e considera que o valor nasce da relação do homem com os objetos, representa a chamada visão utilitarista, em que prepondera a soberania do consumidor, pilar do capitalismo.
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INTRODUÇÃO
A teoria do valor-trabalho considera que o valor de um bem se forma do lado da oferta, por meio dos custos do trabalho incorporados ao bem.
Os custos de produção seriam representados basicamente pelo fator mão de obra, em que a terra era praticamente gratuita (abundante) e o capital pouco significativo.
Pela teoria do valor-trabalho, o valor do bem surge da relação social entre homens, dependendo do tempo produtivo (em horas) que eles incorporam na produção de mercadorias, nesse sentido, a teoria do valor-trabalho é objetiva (depende de custos de produção).
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INTRODUÇÃO
A teoria do valor-utilidade veio complementar a teoria do valor trabalho, pois não era mais possível predizer o comportamento dos preços dos bens apenas com base nos custos da mão de obra (ou mesmo custos em geral) sem considerar o lado da demanda (padrão de gostos, hábitos, renda e outros).
Além disso, a teoria do valor-utilidade permitiu distinguir o valor de uso do valor de troca de um bem.
O valor de troca se forma pelo preço no mercado, pelo encontro da oferta e da demanda do bem.
A teoria da demanda baseia-se na teoria do valor-utilidade.
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UTILIDADE TOTAL E UTILIDADE MARGINAL
Ao final do século passado, alguns economistas elaboraram o conceito de utilidade marginal e dele derivaram a curva da demanda e suas propriedades.
Tem –se que a utilidade total tende a aumentar quanto maior a quantidade consumida do bem ou serviço, entretanto, a utilidade marginal, que é a satisfação adicional (na margem) obtida pelo consumo de mais uma unidade do bem, é decrescente, porque o consumidor vai perdendo a capacidade de percepção da utilidade proporcional por mais uma unidade do bem, chegando à saturação.
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UTILIDADE TOTAL E UTILIDADE MARGINAL
O chamado paradoxo da água e do diamante ilustra por que os preços dependem basicamente da utilidade marginal, e não da utilidade total.
Por que a água, mais necessária, é tão barata, e o diamante, supérfluo, tem preço tão elevado? Ocorre que a água tem grande utilidade total, mas baixa utilidade marginal (é abundante), enquanto o diamante, por ser raro e escasso, tem grande utilidade marginal.
Todas as unidades de água são valiosas (grande utilidade total), mas seu preço, na margem, é menor, pois os últimos copos de água que bebemos têm pouca utilidade, contudo, o último e talvez único diamante proporciona grande satisfação (utilidade) a quem o adquire.
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DEMANDA DE MERCADO
Conceito: a demanda ou procura pode ser definida como a quantidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período de tempo.
A procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor. As principais são o preço do bem ou serviço, o preço dos outros bens , a renda do consumidor e as preferências e hábitos do indivíduo.
Dependendo do mercado a ser estudado, outras variáveis podem ser incluídas, tais como fatores sazonais (demanda de sorvetes, por exemplo), localização dos consumidores, disponibilidade de crédito, etc.
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DEMANDA DE MERCADO
Para estudar a influência isolada dessas variáveis utiliza-se a hipótese do coeteres paribus, ou seja, analisa-se cada uma dessas variáveis isoladamente, supondo que as demais permaneçam fixadas. 
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RELAÇÃO ENTRE QUANTIDADE PROCURADA E PREÇO DO BEM: A LEI GERAL DA DEMANDA
Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem, coeteres paribus. É a chamada lei geral da demanda.
Essa relação quantidade procurada/preço do bem pode ser representada por uma escala de procura, curva de procura ou função demanda.
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RELAÇÃO ENTRE QUANTIDADE PROCURADA E PREÇO DO BEM: A LEI GERAL DA DEMANDA
Outra forma de apresentar essas diversas alternativas é pela curva de procura. Para tanto, traçamos um gráfico com dois eixos, colocando no eixo vertical os vários preços P, e no horizontal as quantidades demandadas Q.
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RELAÇÃO ENTRE QUANTIDADE PROCURADA E PREÇO DO BEM: A LEI GERAL DA DEMANDA
Os economistas supõem que a curva ou escala de procura revela as preferências dos consumidores, sob a hipótese de que estão maximizando sua utilidade, ou grau de satisfação, no consumo daquele produto, ou seja, subjacente à curva há toda uma teoria do valor, que envolve, como vimos, os fundamentos psicológicos do consumidor.
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RELAÇÃO ENTRE QUANTIDADE PROCURADA E PREÇO DO BEM: A LEI GERAL DA DEMANDA
A curva de procura inclina-se de cima para baixo, no sentido da esquerda para a direita, refletindo o fato de que a quantidade procurada de determinado produto varia inversamente com relação a seu preço, coeteres paribus.
Matematicamente, a relação entre a quantidade demandada e o preço de um bem ou serviço pode ser expressa pela chamada função demanda ou equação demanda.
Qd = f(P)
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RELAÇÃO ENTRE QUANTIDADE PROCURADA E PREÇO DO BEM: A LEI GERAL DA DEMANDA
onde:
Qd = quantidade procurada de determinada bem ou 	 serviço, num dado período de tempo;
P = preço do bem ou serviço.
A expressão Qd = f(P) significa que a quantidade demandada Qd é uma função f do preço P.
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RELAÇÃO ENTRE QUANTIDADE PROCURADA E PREÇO DO BEM: A LEI GERAL DA DEMANDA
A curva da demanda é negativamente inclinada devido ao efeito conjunto de dois fatores: o efeito substituição e o efeito renda. Se o preço de um bem aumenta, a queda da quantidade demandada será provocada por esses dois efeitos somados:
a) efeito substituição: se um bem X possui um bem substituto Y, ou seja, outro bem similar que satisfaça a mesma necessidade, quando o preço do bem X aumenta, coeteres paribus, o consumidor passa a adquirir o bem substituto (o bem Y), reduzindo assim a demanda do bem X. Exemplo: se o preço da caixa de fósforo subir demasiadamente , os consumidores passarão a demandar isqueiros, reduzindo assim sua demanda por fósforo.
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RELAÇÃO ENTRE QUANTIDADE PROCURADA E PREÇO DO BEM: A LEI GERAL DA DEMANDA
b) efeito renda: quando aumenta o preço de um bem X, tudo o mais permanece constante (renda do consumidor e preços de outros bens estando constantes), o consumidor perde poder aquisitivo, e a demanda por esse produto (X) diminui. Assim, embora seu salário monetário não tenha sofrido nenhuma alteração, seu salário “real”, em termos de poder de compra, foi corroído.
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OUTRAS VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA DE UM BEM
Efetivamente, a procura de uma mercadoria não é influenciada apenas por seu preço. Existe uma série de outras variáveis que também afetam a procura.
Para a maioria dos produtos, a procura será também afetada pela renda dos consumidores, pelo preço dos bens substitutos (ou concorrentes), pelo preço dos bens complementares e pelas preferências ou hábitos dos consumidores.
Se a renda dos consumidores
aumenta e a demanda do produto também, temos um bem normal. Existe também uma classe de bens que são chamados bens inferiores, cuja demanda varia em sentido inverso às variações da renda.
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OUTRAS VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA DE UM BEM
Por exemplo, se o consumidor ficar mais rico, diminuirá o consumo de carne de 2ª e aumentará o consumo de carne de 1ª. Analogamente, tem-se a categoria de bens superiores ou de luxo: se o consumidor fica mais rico, demandará mais produtos de maior qualidade.
Temos ainda o caso dos bens de consumo saciado, quando a demanda do bem não é influenciada pela renda dos consumidores (por exemplo, quando a renda aumenta, não afeta praticamente o consumo de produtos como arroz, farinha, sal, açúcar).
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OUTRAS VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA DE UM BEM
A demanda de um bem ou serviço também pode ser influenciada pelos preços de outros serviços. Quando há uma relação direta entre o preço de um bem e quantidade de outro, coeteres paribus, eles são chamados de bens substitutos ou concorrentes, ou , ainda, sucedâneos. Por exemplo, um aumento no preço da carne de vaca deve elevar a demanda do frango, tudo o mais permanece constante. Quando há uma relação inversa entre o preço de um bem e a demanda de outro, eles são chamados de bens complementares (por exemplo, quantidade de automóveis e preço da gasolina, quantidade de camisas sociais e preço das gravatas).
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OUTRAS VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA DE UM BEM
Finalmente, a demanda de um bem ou serviço também sofre a influência dos hábitos e preferências dos consumidores. Os gastos em publicidade e propaganda objetivam justamente aumentar a procura de bens e serviços influenciando preferências e hábitos.
Além das variáveis anteriores, que se aplicam ao estudo da procura pela maior parte dos bens , alguns dos produtos são afetados por fatores mais específicos, como efeitos sazonais e localização do consumidor, ou fatores mais gerais, como condições de crédito, perspectivas da economia, congelamentos ou tabelamentos de preços e salários.
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OUTRAS VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA DE UM BEM
Podemos, então, resumir as principais variáveis que afetam a demanda de determinado bem ou serviço:
Demanda do bem X = f(preço de X, preços dos bens substitutos do bem X, preço dos bens complementares ao bem X, renda dos consumidores, preferências dos consumidores).
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DISTINÇÃO ENTRE DEMANDA E QUANTIDADE DEMANDADA
Embora tendam a ser utilizados como sinônimos, esses termos têm significados diferentes. 
Por demanda entende-se toda a escala ou curva que relaciona os possíveis preços a determinadas quantidades. 
Por quantidade demandada devemos compreender um ponto específico da curva relacionando um preço a uma quantidade.
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DISTINÇÃO ENTRE DEMANDA E QUANTIDADE DEMANDADA
Na figura, a demanda corresponde à reta indicada pela letra D; já a quantidade procurada relacionada ao preço P0 é Q0. Caso o preço do bem aumentasse para P1, haveria uma diminuição na quantidade demandada, não na demanda, ou seja, as alterações da quantidade demandada ocorrem ao longo da própria curva de demanda (reta D).
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DISTINÇÃO ENTRE DEMANDA E QUANTIDADE DEMANDADA
Suponhamos que agora a curva da procura inicial fosse a reta indicada pela letra D0. Sendo o bem normal, caso houvesse um aumento na renda dos consumidores, coeteres paribus, a curva da procura D0 iria se deslocar para a direita, o que estaria indicando que, ao mesmos preços, por exemplo, D0, o consumidor estaria disposto a adquirir maiores quantidades do bem, passando de Q0 para Q2. A nova curva de demanda é representada pela reta D1. 
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DISTINÇÃO ENTRE DEMANDA E QUANTIDADE DEMANDADA
Dessa forma, movimentos da quantidade demandada ocorrem ao longo da própria curva, devido a mudanças no preço do bem. 
Quando a curva de procura se desloca (em virtude de variações da renda ou de outras variáveis, que não o preço do bem), temos uma mudança na demanda (e não na quantidade demandada).
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OFERTA DE MERCADO
Pode-se conceituar oferta como as várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período de tempo. Da mesma maneira que a demanda, a oferta depende de vários fatores, entre eles, de seu próprio preço, do preço (custo) dos fatores de produção e das metas ou objetivos dos empresários.
Ao contrário da função demanda, a função oferta mostra uma correlação direta entre quantidade ofertada e nível de preços, coeteres paribus. É a chamada lei geral da oferta.
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OFERTA DE MERCADO
Podemos expressar uma escala de oferta de um bem X – dada uma série de preços, quais seriam as quantidades ofertadas a cada preço:
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OFERTA DE MERCADO
Matematicamente, a função ou equação da oferta é dada pela expressão:
Q0 = f(P)
onde:
Q0 = quantidade ofertada de um bem ou seriço, num dado período;
P = preço do bem ou serviço.
 A relação direta entre a quantidade ofertada de um bem e o preço desse bem deve-se ao fato de que, coeteres paribus, um aumento do preço de mercado eleva a rentabilidade das empresas, estimulando-as a elevar a produção.
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OFERTA DE MERCADO
Além do preço do bem, a oferta de um bem ou serviço é afetada pelos custos dos fatores de produção (matérias-primas, salários, preço da terra), por alterações tecnológicas e pelo aumento do número de empresas no mercado.
Parece claro que a relação entre a oferta e o custo dos fatores de produção seja inversamente proporcional.
Por exemplo, um aumento dos salários ou do custo das matérias-primas deve provocar, coeteres paribus, uma retração da oferta do produto.
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OFERTA DE MERCADO
A relação entre a oferta e nível de conhecimento tecnológico é diretamente proporcional, dado que melhorias tecnológicas promovem melhorias da produtividade no uso dos fatores de produção e, portanto aumento da oferta.
Da mesma forma, há uma relação direta entre a oferta de um bem ou serviço e o número de empresas ofertantes do produto no setor.
Oferta do bem X = f (preço de X, custos dos fatores de produção, nível de conhecimento tecnológico, número de empresas no mercado.
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OFERTA E QUANTIDADE OFERTADA
Como no caso da demanda, também devemos distinguir entre a oferta e a quantidade ofertada de um bem.
A oferta refere-se à escala (ou toda a curva), enquanto a quantidade ofertada diz respeito a um ponto específico da curva de oferta. Assim, um aumento no preço do bem provoca um aumento na quantidade ofertada, coeteres paribus (movimento ao longo da curva, diagrama a), nível tecnológico) desloca a oferta (isto é, a curva de oferta).
Por exemplo, um aumento no custo das matérias-primas provoca uma queda na oferta: mantido o mesmo preço P0 (isto é, coeteres paribus), as empresas são obrigadas a diminuir a produção (diagrama b).
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OFERTA E QUANTIDADE OFERTADA
Por outro lado a, uma diminuição no preço dos insumos, ou uma melhoria tecnológica em sua utilização, ou ainda um aumento no número de empresas no mercado, conduz a um aumento da oferta, dados os mesmo preços praticados, deslocando-se, desse modo, a curva de oferta para a direita (diagrama c).
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EQUILÍBRIO DE MERCADO
A LEI DA OFERTA E DA PROCURA: TENDÊNCIA AO EQUILÍBRIO
A interação das curvas de demanda e de oferta determina o preço e a quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço em dado mercado.
Seja a tabela representativa da oferta e da demanda do bem X:
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EQUILÍBRIO DE MERCADO
Seja a tabela representativa da oferta e da demanda do bem X:
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EQUILÍBRIO DE MERCADO
Como se observa na Tabela, existe equilíbrio entre oferta e demanda do bem X quando o preço é igual a 6,00 unidades monetárias. 
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EQUILÍBRIO DE MERCADO
Na intersecção das curvas de oferta e demanda (ponto E), teremos o preço e a quantidade de equilíbrio, isto é, o preço e a quantidade que atendem às aspirações dos consumidores e dos produtores
simultaneamente.
Se a quantidade ofertada se encontrar abaixo daquela de equilíbrio E (A, por exemplo), teremos uma situação de escassez do produto. Haverá uma competição entre os consumidores, pois as quantidades procuradas serão maiores que as ofertadas. Formar-se-ão filas, o que forçará a elevação dos preços, até atingir-se o equilíbrio (ponto E), quando as filas cessarão.
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EQUILÍBRIO DE MERCADO
Analogamente, se a quantidade ofertada se encontrar acima do ponto de equilíbrio E (B, por exemplo), haverá um excesso ou excedente de produção, um acúmulo de estoques não programado do produto, o que provocará uma competição entre os produtores, conduzindo a uma relação dos preços, até que se atinja o ponto de equilíbrio E.
Como se observa, quando há competição tanto dos consumidores como de ofertantes, há uma tendência natural no mercado para se chegar a uma situação de equilíbrio estacionário, sem filas e sem estoques não desejados pelas empresas.
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EQUILÍBRIO DE MERCADO
Desse modo, se não há obstáculos para a livre movimentação dos preços, ou seja, se o sistema é de concorrência pura ou perfeita, será observada essa tendência natural de o preço e a quantidade atingirem determinado nível desejado tanto pelos consumidores como pelos ofertantes.
Para que isso ocorra, é necessário que não haja interferência nem do governo nem de forças oligopólicas, que têm poder de afetar o preço de mercado.
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DESLOCAMENTO DAS CURVAS DE DEMANDA E OFERTA
Como vimos, existem vários fatores que podem provocar deslocamento das curvas de oferta e demanda, com evidentes mudanças do ponto de equilíbrio.
Suponhamos, por exemplo, que o mercado do bem X (um bem normal, não inferior) esteja em equilíbrio. O preço de equilíbrio inicial é P0 e a quantidade, Q0 (ponto A).
Se, por hipótese, os consumidores obtêm um aumento de renda real (aumento de poder aquisitivo), coeteres paribus, a demanda do bem X, aos mesmos preços anteriores, será maior. Isso significa um deslocamento da curva de demanda para a direita, para D1. 
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DESLOCAMENTO DAS CURVAS DE DEMANDA E OFERTA
Assim, ao preço P0 teremos inicialmente um excesso de demanda, que provocará um aumento de preços até que o excesso de demanda acabe.
Gráfico do deslocamento do ponto de equilíbrio.
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DESLOCAMENTO DAS CURVAS DE DEMANDA E OFERTA
O novo equilíbrio se dará ao preço P1 e quantidade Q1 (ponto B).
Da mesma forma, um deslocamento da curva de oferta afetará a quantidade de mercado e o preço de equilíbrio.

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