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RESPOSTAS HORMONAIS AO EXERCICIO

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RESPOSTAS HORMONAIS AO EXERCICIO
Prof. Edson Marcos de Godoy Palomares
	As glândulas endócrinas liberam hormônios diretamente no sangue para alterar a atividade dos tecidos que possuem receptores aos quais os hormônios podem se ligar.
	A concentração do hormônio depende dos seguintes fatores:
 Taxa de secreção do hormônio pela glândula endócrina (controle da liberação da insulina pelo pâncreas)
 Taxa do metabolismo ou da excreção do hormônio (urina)
 Quantidade de proteínas de transporte (Esteróides e Tiroxina no sangue)
 Alterações do volume plasmático (diminui durante o exercício)
Mecanismos da Ação Hormonal:
	Os mecanismos por meio dos quais os hormônios modificam a atividade celular incluem:
 A alteração dos mecanismos de transporte da membrana (ativação das moléculas transportadoras na membrana ou próximo a ela para aumentar o movimento de substratos ou de íons do exterior para o interior da célula)
 A estimulação do DNA do núcleo para iniciar a síntese de uma proteína específica
 A ativação de proteínas especiais nas células por “Segundos Mensageiros” atravessam facilmente a membrana,
Hormônios: Regulação e Ação
Hipófise e Hipotálamo
Localiza-se na base do cérebro conectada ao hipotálamo
Lobo anterior (adeno-hipófise): Libera hormônios controlados por substâncias químicas contidas nos neurônios do hipotálamo (ACTH; FSH; LH; TSH; GH e PROLACTINA)
Lobo posterior (neuro-hipófise): Recebe os hormônios dos neurônios originados no hipotálamo que serão descarregados na circulação geral (OCITOCINA e ADH)
 
Hormônios: Regulação e Ação
2. Tireóide
 Sintetiza T3 e T4
 T3 e T4 são importantes na manutenção da taxa metabólica e permitem que os outros hormônios exerçam completamente os seus efeitos (Feedback negativo)
 Secreta, também, a Calcitonina (regulação do Cálcio plasmático importante para funções nervosas e muscular normais)
3. Paratireóides
Libera o Paratormônio
Atua na regulação de Cálcio plasmático
Exercício: alta concentração no plasma
Hormônios: Regulação e Ação
4. Supra-renais
 Dividem-se em: Medula supra-renal e Córtex supra-renal 
 Medula Supra-renal: Secreta Catecolaminas; Adrenalina (80% da secreção) e Noradrenalina
 Córtex Supra-renal: Secreta hormônios Esteróides 
Mineralocorticóides: Aldosterona (regulador da reabsorção do Na+ e da secreção de K+ nos rins) 
Glicocorticóides: Cortisol (manutenção da glicose plasmática no jejum prolongado) 
Esteróides sexuais: Androgênios e Estrogênios 
Hormônios: Regulação e Ação
5. Pâncreas
 Glândula Exócrina: enzimas digestivas e bicarbonato secretados nos ductos que levam ao intestino delgado
 Glândula Endócrina (Ilhotas de langerhans):
Insulina: secretada por células beta, facilita a difusão da glicose através das membranas celulares; sua falta provoca um acúmulo de glicose no plasma que será perdido na urina (Diabetes Mellitus)
Glucagon: secretado por células alfa; exerce um efeito oposto ao da insulina, sua secreção aumenta em resposta a uma baixa concentração plasmática de glicose
Somatostatina: aumenta durante o estado de absorção e modifica a atividade do trato gastrintestinal para controlar a taxa de entrada das moléculas de nutrientes na circulação 
Hormônios: Regulação e Ação
6. Testículos e Ovários
 Testosterona e Estrogênios são os principais esteróides sexuais secretados pelos testículos e ovários, respectivamente
 São importantes no estabelecimento e na manutenção da função reprodutiva e na determinação dos caracteres sexuais secundários
Testosterona: é secretada pelas células intersticiais dos testículos e controladas pelo LH; é um esteróide anabolizante e androgênico
Estrogênios: exerce efeito fisiológico similar a testosterona; incluem o estradiol, a estrona e o estriol
Controle Hormonal da Mobilização do Substrato durante o Exercício
Utilização do Glicogênio muscular
	
	1.1: Principal substrato energético
	1.2: A intensidade do exercício determina a taxa de glicogênio utilizada como substrato
	1.3: Glicogenólise (formação do AMP cíclico se liga a receptores beta-adrenérgicos)
 
Controle Hormonal da Mobilização do Substrato durante o Exercício
2. Homeostasia da Glicemia durante o exercício
	2.1: Manter a concentração plasmática de glicose numa ingestão inadequada de carboidratos (jejum/inanição)
	2.2: Remoção acelerada da glicose da circulação (exercício)
	2.3: A concentração plasmática de glicose é mantida por meio dos seguintes processos:
	 2.3.1: Mobilização da glicose dos estoques hepáticos de glicogênio
	 2.3.2: Mobilização dos ácidos graxos livres plasmáticos do tecido adiposo para poupar a glicose plasmática
	 2.3.3: Síntese hepática de glicose a partir dos aminoácidos, ácido lático e glicerol
	 2.3.4: Bloqueio da entrada da glicose nas células para forçar a substituição dos ácidos graxos livres como substrato 
Controle Hormonal da Mobilização do Substrato durante o Exercício
2. Homeostasia da Glicemia durante o exercício
	
	2.4: Hormônios Permissivos e de ação lenta
	2.4.1: Tiroxina
 Sua concentração não é muito modificada na mudança de repouso para o exercício
 Permite que outros hormônios exerçam seus efeitos
 Influencia no número de receptores sobre a superfície de uma célula e na afinidade do receptor pelo hormônio
 Quando não está presente, faz com que a adrenalina tenha pouco efeito sobre a mobilização dos ácidos graxos livres do tecido adiposo
 No exercício, há um aumento na taxa de tiroxina “livre”
 Quando se encontra em baixo nível, interfere na capacidade de outros hormônios de mobilizar combustível para o exercício 
Controle Hormonal da Mobilização do Substrato durante o Exercício
2. Homeostasia da Glicemia durante o exercício
	
	2.4: Hormônios Permissivos e de ação lenta
	2.4.2: Cortisol
 Principal glicocorticóide no ser humano
 Estimula a mobilização de ácidos graxos livres do tecido adiposo
 Mobiliza as proteínas teciduais para fornecer aminoácidos à síntese hepática da glicose (gliconeogênese)
 Diminui a taxa de utilização da glicose pelas células
Controle Hormonal da Mobilização do Substrato durante o Exercício
2. Homeostasia da Glicemia durante o exercício
	
	2.4: Hormônios Permissivos e de ação lenta
	2.4.3: Hormônio do Crescimento (GH)
 Sintetiza proteína tecidual
 Influencia no metabolismo dos carboidratos e das gorduras
 Aumenta com a intensidade do exercício
Controle Hormonal da Mobilização do Substrato durante o Exercício
2. Homeostasia da Glicemia durante o exercício
	
	2.4: Hormônios Permissivos e de ação lenta
	2.4.4: Hormônios de Ação Rápida
 Respondem de forma rápida em contrastes aos outros hormônios 
Durante o exercício, atuam na manutenção da concentração plasmática de glicose
Controle Hormonal da Mobilização do Substrato durante o Exercício
2. Homeostasia da Glicemia durante o exercício
	
	2.4: Hormônios Permissivos e de ação lenta
	2.4.5: Adrenalina e Noradrenalina
 Também estão envolvidas na mobilização da glicose hepática e dos ácidos graxos livres do tecido adiposo
 Podem interferir na captação da glicose pelos tecidos
 A Noradrenalina atua ao ser liberada pelos neurônios simpáticos sobre a superfície do tecido em consideração e indica uma atividade nervosa simpática global
 A Adrenalina, liberada pela medula supra-renal, é uma catecolamina atuante na mobilização da glicose hepática
Controle Hormonal da Mobilização do Substrato durante o Exercício
2. Homeostasia da Glicemia durante o exercício
	
	2.4: Hormônios Permissivos e de ação lenta
	2.4.6: Insulina e Glucagon
 Respondem ao mesmo estímulo, porém produzem ações opostas em relação à mobilização da glicose hepática e dos ácidos graxos livres do tecido adiposo
 Insulina: principal na captação e no armazenamento de glicose e ácidos graxos livres
 Glucagon: responsável pela mobilização da glicose dos estoques (aumento da gliconeogênese)
 Com a diminuição de insulina plasmática no exercício prolongado, a concentração de
glucagon aumenta
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