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AULA 10 – Neuroanatomia Grandes vias eferentes Somáticas: Influência sobre a musculatura estriada esquelética; Movimentos voluntários ou automáticos (reflexos). Viscerais (autônomo): Músculo liso e cardíaco; Apesar de ser autônomo, tem influencia cortical, em regiões que modulam as atividades do SNA. Somáticas Vias diretas Centro superior para inferior; Vias indiretas Centros motores inferiores que vão fazer sinapse no tronco encefálico e medula espinhal; Só nos damos conta da complexidade quando ocorre a lesão; Sistema de retroalimentação: corrigir movimentos, ajustar força de contração, ação antecipatória do sistema (utiliza experiência aprendida), programação motora. Trato corticoespinhal Córtex cerebral a neurônios motores da medula espinhal; Lateral: influencia diretamente os neurônios motores, laterais, que são mais precisos, como o movimento dos dedos. Facilitam a ação dos neurônios motores flexores e inibem a ação dos extensores. Inervam musculatura lateral. Anterior: na medula espinhal vai cruzar, mas não faz só atividade cruzada. Todo conjunto de fibras que faz parte do conjunto medial, influencia bilateralmente os neurônios. A lesão influencia pouco, porque outro conjunto de fibras vai realizar a mesma atividade. Influencia somente até o membros superiores. Facilitam neurônios motores flexores e inibem os extensores. Inervam musculatura medial. Lesão: Paralisia do lado contra lateral se for acima da medula (acima da decussação das pirâmides; Paralisia do lado ipsilateral se for abaixo da decussação; Paresia (fraqueza); Dificuldade motora voluntária; Fraqueza muscular regride com o tempo; Incapacidade de realizar movimentos independentes de grupos musculares isolados: mover os dados isoladamente e hiperreflexia com sinal de Babinski (acontece com o tempo); Estudar: sinal de Hoffman; Trato rubroespinhal Origina-se na parte magnocelular do núcleo rubro do mesencéfalo -> cruza na decussação tegmental do mesencéfalo -> número reduzido de fibras: Recebe área motora primária; Via córtico-rubroespinhal; Reúne-se ao trato corticoespinhal (lateral) = no núcleo rubro acontecem sinapses que juntam as duas vias que terão ação motora conjunta. Rubro auxilia o corticoespinhal; É um trato indireto; Facilita neurônios motores Trato corticonuclear Unem córtex cerebral (área da face) a núcleos motores do tronco encefálico; Tratos vestibuloespinhas Servem basicamente para manter o equilíbrio; Vestíbulo espinhal medial: para manter a cabeça erguida, só serve para o pescoço; Vestíbulo espinhal lateral: influencia a medula toda, para a postura. Tratos reticuloespinhais Servem basicamente para movimentos repetitivos e automáticos; Ponte facilita e bulbo inibe; Controle de tônus se dá a nível medular (reflexos miotáticos) -> modulação dos neurônios por influencia supramedular; Desequilíbrio entre as influencias facilitadora e inibidora -> fupertonia em alguns grupos musculares na descerebração (rigidez de decerebração) -> hipertonia após um AVE; Descorticação: musculatura enrijecida. Neurônios ficam criando reflexos e não são inibidos pelo córtex. A motricidade proximal (dos membros superiores) é mantida devido a ação dos reticuloespinhais -> por isso os membros superiores se dobram e as penas se esticam; Descerebração: só tem a medula espinhal -> membros superiores e inferiores ficam hiperestentidos – hiperreflexia sobre o neurônio motor; Córtex só não influencia diretamente os nervos vestibulares; Organização do movimento voluntário: Etapa de preparação: pensar no movimento (área pré frontal do córtex), informação é enviada aos núcleos da base (que já possuem um plano motor devido às experiências vividas e aprendizagens) e enviada ao cerebelo (posicionamento) e para o córtex pré frontal novamente (ativados antes do movimento); Programação motora: áreas pré motoras. Potenciais de preparação -> ao pensar no movimento, os neurônios se preparam para disparar o impulso. Execução. Via córtico-espinhal -> via corticopontocerebelar -> vias da medula -> tratos espinocerebelares: ajustes da retroalimentação -> Síndrome do neurônio motor superior e do neurônio motor inferior. Do neurônio motor inferior: paralisia flácida; Do neurônio motor superior: paralisia espástica e hiperreflexiva -> a destruição dos neurônios superiores inibe a ação dos neurônios corticais inibitórios, mas, o reflexo dos neurônios inferiores permanece.
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