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Suspensão, Extinção e Exclusão do Crédito Tributário

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Suspensão, Extinção e Exclusão do Crédito Tributário
1. Suspensão da Exigibilidade do Crédito Tributário
A Suspensão do Crédito Tributário é descrita no artigo 151 do Código Tributário Nacional. Conforme já aludido se o fato gerador ocorreu, a exigibilidade do crédito é legitima e de fato cabe ao contribuinte a obrigação de arcar com o tributo advindo da obrigação tributária, entretanto, por força da suspensão, esta exigibilidade fica paralisada, não surtindo mais seus efeitos enquanto a causa que a gerou não for integralmente resolvida.
Art. 151. Suspendem a exigibilidade do crédito tributário:
I – moratória;
II – o depósito do seu montante integral;
III – as reclamações e os recursos, nos termos das leis reguladoras do processo tributário administrativo;
IV – a concessão de medida liminar em mandado de segurança;
V – a concessão de medida liminar ou tutela antecipada, em outras espécies de ação judicial;
VI – o parcelamento.
Parágrafo único. O disposto neste artigo não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias dependentes da obrigação principal cujo crédito seja suspenso, ou dela consequentes.
De forma simples, o fato gerador constitui a obrigação tributária, tendo esta a exigibilidade conferida através do lançamento, sendo assim passível de cobrança pelo sujeito ativo, sendo previsto pelo artigo 141 do CTN que o crédito tributário regularmente constituído poderá ser suspenso somente nos casos previstos no artigo 151 do mesmo código, se tratando as hipóteses de um rol taxativo, ou seja, somente as possibilidades contidas em tal dispositivo podem gerar sua suspensão do crédito tributário, impedindo o sujeito ativo de cobrar o sujeito passivo temporariamente.
As hipóteses previstas dispostas no artigo aludido podem ser plenamente compreendidas através da leitura de um elucidativo estudo disponibilizado pela EBRADI disposto no próprio site da jusbrasil[1]:
“1. Moratória: versa sobre a dilação do prazo para pagamento do tributo. Logo, uma vez concedida, tem-se a extensão do prazo para adimplemento da obrigação tributária.
A moratória é dada em circunstâncias excepcionais, como calamidade pública e desastres naturais. É excepcional, pois – em regra – o ente público de respeitar o princípio da indisponibilidade dos bens públicos, ainda que não esteja renunciando ao pagamento, a retardamento deste impacta no orçamento.
2. Parcelamento: é a hipótese de suspensão da exigibilidade do crédito tributário incluída ao CTN em 2001. Constitui instituto que visa à recuperação do crédito vencido.
Deve ser instituído, exclusivamente, por meio de lei, a fim de tentar recuperar os tributos que foram deixados de pagar. A lei dá benefício para incentivar o pagamento, como desconto na multa e juros e pagamentos em longo prazo.
É diferente da moratória, pois no parcelamento o crédito já está vencido e, por isso, além da correção monetária, há a incidência de juros e multa.
3. Depósito de seu montante integral: é a modalidade suspensiva do crédito tributário em que já há em andamento uma discussão administrativa ou judicial acerca do crédito. É um meio de suspender a exigibilidade do crédito tributário enquanto se discute a obrigação tributária principal.
Vale mencionar que é a única modalidade de suspensão da exigibilidade do crédito tributário do rol do art. 151 do CTN que suspende a incidência de juros e multa. Sendo que a correção do valor se dará na conta judicial.
4. Reclamações e recursos nos termos do processo administrativo tributário: é a modalidade de suspensão da exigibilidade do crédito tributário, em razão do processo administrativo iniciado.
Aqui, a impugnação do lançamento feito de ofício ou por declaração suspende a exigibilidade do crédito tributário. Já o lançamento por homologação não permite discussão por processo administrativo (pois, não há erro do Fisco, uma vez que quem faz é o próprio contribuinte).
Ademais, não é possível discutir em processo administrativo a inconstitucionalidade de lei, pois é prerrogativa do Poder Judiciário.
5. Concessão de medida liminar ou tutela antecipada em mandado de segurança e outras espécies de ação judicial: a concessão da liminar, igualmente, suspende a exigibilidade do crédito tributário, mas não cessa a correção monetária.
Vale notar que no direito tributário, é utilizado o termo “liminar” para qualquer decisão de cognição sumária.”
2. Extinção do Crédito Tributário
A extinção do crédito tributário faz com que ocorra seu desaparecimento, podendo este ser arrazoado por inúmeros motivos, sendo normalmente extinto pelo seu mero pagamento.
Todas as causas que acarretam tal fim ao crédito tributário encontram-se previstas no artigo 156 do CTN, ao ser tal ônus extinto, não mais poderá o sujeito ativo cobra-lo novamente. É importante ressaltar que tal extinção quando arrazoada por vício presente no lançamento, esta estritamente ligada ao crédito tributário que ela é ligada, não extinguindo a obrigação tributária, podendo esta ser objeto de um novo lançamento.
Dispõe o art. 156 do Código Tributário Nacional que:
Art. 156. Extinguem o crédito tributário:
I – o pagamento;
II – a compensação;
III – a transação;
IV – a remissão;
V – a prescrição e a decadência;
VI – a conversão do depósito em renda;
VII – o pagamento antecipado e a homologação do lançamento nos termos do disposto no art. 150 e seus §§ 1º e 4º;
VIII – a consignação em pagamento;
IX – a decisão administrativa irreformável, assim entendida a definitiva na órbita administrativa, que não mais possa ser objeto de ação anulatória;
X – a decisão judicial passada em julgado;
XI – a dação em pagamento em bens imóveis, na forma e condições estabelecidas em lei.
Parágrafo único. A lei disporá quanto aos efeitos da extinção total ou parcial do crédito sobre a ulterior verificação da irregularidade da sua constituição, observado o disposto nos arts. 144 e 149.
O rol previsto no art. 156 do CTN é taxativo, somente as situações nele previstas extinguem o crédito tributário, sendo cada uma delas entendida da seguinte forma:
2.1. Pagamento
O Pagamento é o efetivo cumprimento da prestação tributária. É um fenômeno jurídico que relaciona o tempo, o lugar e o modo, sendo o tempo o período em que a obrigação será cumprida, podendo ser dividida em prestações, perdendo sua validade com o inadimplemento de qualquer uma delas. O lugar é o domicilio ou sede do polo passivo e o modo o meio que será efetuado o pagamento, se será em cheque ou dinheiro.
2.2. Remissão
A remissão é o perdão legal da dívida tributária, podendo o mesmo ser dado de forma total ou parcial. A remissão só poderá ser concedida mediante lei, não sendo aceita por meio de qualquer outra forma, como decreto, por exemplo, em razão do princípio legalidade. Somente lei específica de remissão tributária tributante pode conceder a remissão, dada previsão legal do artigo 150, § 6.º, da CF/88.
Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
Qualquer subsídio ou isenção, redução de base de cálculo, concessão de crédito presumido, anistia ou remissão, relativos a impostos, taxas ou contribuições, só poderá ser concedido mediante lei específica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matérias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuição, sem prejuízo do disposto no art. 155, § 2.º, XII, g.
2.3. Transação
A Transação se trata de um acordo celebrado embasado na lei, entre o contribuinte e o Fisco, pelo qual a obrigação tributária desaparece dando lugar para uma ou mais novas obrigações tributárias. É um meio de extinção da obrigação tributária não muito utilizado.
2.4. Compensação
Se trata de um meio no qual o contribuinte possui um crédito perante ao fisco, se utilizando dele para compensar valores devidos, devendo ser prevista em lei, devendo ser as partes as mesmas, como no caso a mesma fazenda pública, o valor dos créditos já liquidados e conhecidos epor fim a existência de uma lei que possibilite a ocorrência de tal ato.
2.5 Prescrição e Decadência
A decadência está prevista nos artigos 150, § 4º e 173 do Código Tributário Nacional, relatando sobre a incidência da mesma dispõem sobre a decadência do direito de efetuar o lançamento.
Conforme disposto no dicionário jurídico a decadência é a extinção de um direito por não ter sido exercido no prazo legal, ou seja, quando o sujeito não respeita o prazo fixado por lei para o exercício de seu direito, perde o direito de exercê-lo. Desta forma, nada mais é que a perda do próprio direito pela inércia de seu titular.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, contados:
I - do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o lançamento anteriormente efetuado.
Parágrafo único. O direito a que se refere este artigo extingue-se definitivamente com o decurso do prazo nele previsto, contado da data em que tenha sido iniciada a constituição do crédito tributário pela notificação, ao sujeito passivo, de qualquer medida preparatória indispensável ao lançamento.
Já a prescrição, faz com que o direito de pleitear perante o judiciário desapareça, vez que o direito subjetivo protegido não foi utilizado. É previsto a prescrição da ação de cobrança no artigo 174 do Código Tributário Nacional, ocorrendo, sendo que a prescrição somente ocorre após o lançamento, diferentemente da decadência que acontece antes do efetivo lançamento.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em cinco anos, contados da data da sua constituição definitiva.
Parágrafo único. A prescrição se interrompe:
I – pelo despacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal; (Redação dada pela Lcp nº 118, de 2005)
II - pelo protesto judicial;
III - por qualquer ato judicial que constitua em mora o devedor;
IV - por qualquer ato inequívoco ainda que extrajudicial, que importe em reconhecimento do débito pelo devedor.
2.6. Conversão do Depósito em Renda
Ocorre após alguma decisão administrativa ou judicial que seja favorável ao sujeito ativo, deverá ser efeituado o depósito integral do feito e este ser convertido em renda em favor da Fazenda Pública, acarretando a extinção do crédito tributário anteriormente constituído
2.7. Pagamento Antecipado e a Homologação do Lançamento
Trata-se de um meio antecipatório do pagamento, visto que nos lançamentos efetuados por homologação, o sujeito passivo apura o valor e por si só já efetua o pagamento, há de se ressaltar que o crédito tributário não se extingue com o pagamento, mas sim com a ulterior homologação por parte do fisco. Portanto, para haver a extinção do crédito tributário deve o contribuinte calcular o montante devido , efetuar o pagamento e aguardar por cinco anos para ocorrer a homologação tácita por parte do fisco. Em suma, apesar da denominação equivocada do disposto no Código Tributário Nacional, o simples pagamento relativo aos tributos devidos não acarreta a extinção da obrigação.
2.8 Consignação em Pagamento
É um meio que possibilita ao sujeito passivo exercer seu direito de arcar com o pagamento do tributo, sendo a ação de consignação em pagamento procedente, acarretará extinção ao crédito tributário, ressalta-se que o mero depósito judicial autorizado no início do processo somente causa suspenção do crédito tributário, havendo previsão para incidência do mesmo no artigo 164.
Art. 164. A importância de crédito tributário pode ser consignada judicialmente pelo sujeito passivo, nos casos:
I - de recusa de recebimento, ou subordinação deste ao pagamento de outro tributo ou de penalidade, ou ao cumprimento de obrigação acessória;
II - de subordinação do recebimento ao cumprimento de exigências administrativas sem fundamento legal;
III - de exigência, por mais de uma pessoa jurídica de direito público, de tributo idêntico sobre um mesmo fato gerador.
§ 1º A consignação só pode versar sobre o crédito que o consignante se propõe pagar.
§ 2º Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é convertida em renda; julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito acrescido de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.
2.9. Decisão Administrativa Irreformável
É uma causa que acarreta a extinção ao crédito tributária em razão de a uma decisão administrativa favorável ao contribuinte. Se transitar em julgado não poderá ser alterada pelo fisco.
2.10. Decisão Judicial Passada em Julgado
Quando julgado o processo, a decisão judicial passada em julgado gera a extinção do crédito tributário, é o ultimo pronunciamento emitido pela autoridade incumbida de julgar, tendo a coisa julgada efeito absoluto.
2.11. Dação em Pagamento	
A dação em pagamento é uma modalidade indireta que encerra a obrigação tributária através de uma entrega voluntária de um bem imóvel por parte do contribuinte, prevista nos artigos 356 e 359 do Código Civil, o direito tributário aceitou exclusivamente a realização desta se for realizada por bem imóvel.
3. Exclusão do Crédito Tributário
O crédito tributário é excluído por meio de duas normas desonerativas de deveres patrimoniais do contribuinte, isto ocorre por meio da isenção e anistia, são meios que inviabilizam a constituição do tributo, mesmo com a realização do fato gerador e o nascimento da obrigação tributária o lançamento não é efetuado, portanto, o crédito tributário não se consuma.
Como na suspensão e na extinção do crédito tributário, as hipóteses previstas em lei relativas à exclusão do crédito tributário também são taxativas, sendo a isenção voltada ao tributo e a anistia voltada à multa, previstas nos incisos do artigo 175 do CTN.
Art. 175. Excluem o crédito tributário:
I – a isenção;
II – a anistia.
Parágrafo único. A exclusão do crédito tributário não dispensa o cumprimento das obrigações acessórias, dependentes da obrigação principal cujo crédito seja excluído, ou dela consequente.
O disposto “excluem o crédito tributário”, tem a função de impossibilitar a sua devida constituição por meio das hipóteses previstas na lei, impedem o surgimento do mesmo através de:
3.1. Isenção
Conforme determina a lei, é a isenção uma forma de exclusão do credito tributário, após a ocorrência do fato gerador e o nascimento da obrigação tributária, a isenção impede surge e impede o efetivo lançamento, impossibilitando a constituição do crédito tributário, sendo a mesmo um meio que causa a dispensa do pagamento do tributo.
Para a doutrina, a isenção trata de uma hipótese de não incidência do tributo. A obrigação não chega nem a ser constituída, dado que tal fato ocorrido não é um fato gerador para acarretar a incidência de uma obrigação tributária, vez que não corresponde a alguma hipótese de incidência capaz de acarretar a obrigação e seu pagamento.
Tal entendimento diferenciado pela doutrina e pelo entendimento legal tem relevância na busca de saber se, ao ser a lei de isenção revogada, acarretando fim da isenção para o que era disposto em tal norma, o princípio da anterioridade será ou não respeitado
Conforme determina o CTN, se a lei que determine a isenção for revogada, poderá o lançamento logo após tal ato, ser efetuado pela autoridade coatora de forma imediata, tornando a obrigação liquida e exigível através da constituição do crédito tributário.
Já a doutrina, conforme entendimento diferenciado relatado acima, entende a isenção como uma hipótese de não incidência, ou seja, não há nem mesmo a ocorrência do fato gerador para o nascimento da obrigação, de forma simples, a obrigação tributária nunca existiu, portanto, se a isenção se der por revogada, possibilitaria a instituição de uma nova hipótese, criação de um tributo em razão de um fato gerador que antes não era tributado, assim só poderáser cobrado no exercício financeiro seguinte em que foi instituído.
Dentre os preceitos dispostos na Constituição federal sobre isenção, determinam que o ICMS terá sua isenção concedida na forma estabelecida do artigo 155, § 2º, XII, g, na forma estabelecida em convênios firmados pelos Estados e o Distrito Federal. É vedado a União a concessão de isenção nos tributos estaduais e municiais, com exceção do ICMS nas importações de serviços para o exterior e do ISS nas exportações de serviços para o exterior, devendo nestes casos a isenção. ser concedida por lei complementar, conforme artigo 151, III, artigo 155,§ 2º, XII, e, e artigo 156,§ 3º, II da Constituição Federal.
3.2. Anistia
Diferente da Isenção que afeta a obrigação tributária principal, a anistia se trata da exclusão do crédito tributário relativo a penalidades pecuniárias, atinge as multas impostas em razão de infração à lei tributária.
A anistia tem como característica, a não aplicação aos atos compreendidos como crimes ou contravenções, assim como também aos atos praticados com dolo, fraude, simulação e infrações resultantes de conluio entre duas ou mais pessoas.
Somente será concedido através de lei, podendo ter caráter geral ou limitado as infrações de algum referido tributo, montante, região do território tributante ou a condição de pagamento correto dentro do prazo fixado pela autoridade administrativa.
Só será anistia caso o crédito tributário ainda não tenha sido constituído, se o lançamento já foi efetuado e concretizou a incidência do crédito, se a multa for dispensada, não se tratará de anistia, mas sim de remissão, esta já tratada acima.
BIBLIOGRAFIA:
[1] EBRADI, Entenda as cinco hipóteses de suspensão do crédito tributário, 2017. Disponível em:<https://ebradi.jusbrasil.com.br/artigos/448301005/entenda-as-cinco-hipoteses-de-suspensao-do-credito... />. Acesso em: 22 de outubro 2017.
BALEEIRO, Aliomar. Direito tributário brasileiro. 11. Ed. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2007.
CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário : 21. ed. São Paulo : Saraiva, 2009.
HARADA, Kiyoshi. Direito Financeiro e Tributário. 21. Ed. Saraiva, 2012.
MELO, José Eduardo Soares de. Curso de Direito Tributário, 8. Ed. São Paulo: Dialética, 2008.
SABBAG, Eduardo, Manual de Direito Tributário / Eduardo Sabbag, 9. Ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

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