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Infraestrutura e espaço urbano - Aula 2

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INFRAESTRUTURA 
E ESPAÇO URBANO
Prof. Cristiano Othon
Prof. Eduardo Ciccarelli
HABITAÇÃO
PRINCÍPIOS DE URBANIDADE
Princípios de Urbanidade
� Uma habitação não é unicamente uma casa, ou um lugar para 
morar. Na verdade, uma habitação se reflete diretamente na vida 
dos habitantes que nela habitam, como exemplo, podemos citar a 
satisfação das necessidades fisiológicas primordiais, como 
alimentação, descanso, higiene pessoal, alimentação; ou 
psicológicas, como proteção, status pessoal, etc. Por esta razão, vem 
a ser uma das principais preocupações dos planejadores urbanos. 
� Há o consenso sobre o direito do ser humano a uma moradia digna, 
com bom padrão construtivo, situada em ambiente saudável, com 
boa acessibilidade e facilidades com transportes. No entanto, é 
notório o grande déficit habitacional existente na maioria das 
cidades brasileiras.
� Assim, os setores de planejamento urbano dispendem grandes 
esforços em legislações, códigos de obra, planos e ações voltadas a 
dar solução, mesmo que parciais, aos problemas habitacionais.
Características
� Neste sentido, uma moradia considerada adequada 
aos mínimos padrões urbanísticos, deveria apresentar 
boas características em vários aspectos, entre os 
principais, poderíamos citar:
� Padrão Construtivo
� Conforto
� Fornecimento de Energia (Elétrica e Gás)
� Instalações Hidrossanitárias
� Serviços Públicos Básicos
� Accessibilidade
� Transporte Público
PADRÃO CONSTRUTIVO
CONFORTO
INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
ACESSIBILIDADE
TRANSPORTE PÚBLICO
SERVIÇOS PÚBLICOS BÁSICOS
AS NECESSIDADES CONSTRUTIVAS MUDAM COM O TEMPO
PRINCÍPIOS DA HABITABILIDADE
ASPECTOS CONSTRUTIVOS
PRINCÍPIOS DA HABITABILIDADE
� As habitações devem apresentar um padrão edilício mínimo, visando condições 
adequadas de habitabilidade, cumprindo assim, suas funções de abrigo, conforto, 
higiene; proporcionando proteção à intimidade de seus ocupantes e mantendo bons 
níveis de salubridade, insolação e ventilação.
� Cabe à municipalidade estabelecer condições mínimas a serem atendidas nas 
construções, através de legislações específicas, orientando os projetos para sua 
aprovação. Em São Paulo, estão previstas orientações construtivas no Código de 
Obras do Município e também, na Legislação de Uso e Ocupação do Solo.
� O Código de Edificações estabelece disposições a serem atendidas, para garantir 
ambientes saudáveis, boa funcionalidade, conforto, enfim, níveis adequados de 
habitabilidade. Por exemplo, quartos pequenos, pouco arejados e mal iluminados 
podem induzir a perigos de infecção por contágio; A altura dos ambientes (pé 
direito) proporciona melhor conforto ambiental; Uma escada com degraus forçados 
podem provocar acidentes; ambientes úmidos podem desenvolver bolores e fungos, 
etc.
� As disposições do Código de Edificações, de forma geral, referem-se a: 
� Áreas mínimas, 
� Pé-direito mínimo,
� Circulação, 
� Escadas,
� Acessos, 
� Recuo das edificações com as divisas,
� Aberturas,
� Ventilação,
� Insolação,
� Garagens e sub-solos, etc.
� No que se refere à LUOS, se alinham orientações relativamente ao 
tamanho mínimo dos lotes, taxa de ocupação dos terrenos, altura e recuo 
dos edifícios. 
PRINCÍPIOS DA HABITABILIDADE
SITUAÇÃO LOCALIZACIONAL
� A localização de uma habitação tem tanta importância na vida de seus habitantes, 
quanto seus padrões construtivos. De forma geral, interfere com seu equilíbrio 
comportamental, por exemplo, diante da exposição de periculosidade com 
diversos atores, como criminalidade, enchentes, etc., distante de meios de 
transportes, dificultando deslocamentos para o trabalho, compras, escolas, etc., 
falta de qualidade ambiental, face a existência de lixo nas ruas, esgotos a céu 
aberto, poluição atmosférica, etc.
� De forma geral, as habitações devem estar localizadas em áreas que não 
coloquem em risco seus moradores, não os exclua das oportunidades de trabalho e 
que propiciem a comodidade mínima necessária para descanso e lazer. 
Poderíamos citar como exigências:
� Atendimento pelos serviços públicos,
� Ruas calçadas e existência de drenagem urbana,
� Existência de transporte público,
� Proximidade a escolas, postos de saúde, correios, etc.,
� Proximidade a parques, praças de esporte e lazer e centros comunitários,
� Proximidade a comércio local.
� As habitações não devem estar submetidas a riscos, como:
� Deslizamento de encostas,
� Inundações / enchentes,
� Assaltos, criminalidade,
� Isolamento por falta de acesso a ambulância, coleta de lixo, caminhão 
de gás,
� Exposição a agentes poluentes, como:
� Subterrâneos, pela contaminação do subsolo,
� Superficial, por lixo depositado, esgoto a céu aberto, efluentes 
industriais, 
� Aéreo, por gases lançados à atmosfera,
� Sonoros, causados por casas noturnas, proximidade a aeroportos, 
indústrias, etc.
SITUAÇÃO LOCALIZACIONAL
Plano Diretor e LUOS
� A exigência de um Plano Diretor e Lei de Uso e 
Ocupação do Solo se faz necessária para garantir a 
qualidade de vida da população e organizar o uso e 
ocupação do território, de modo a estabelecer regras 
para convívio dos vários usos, evitando conflito e 
interferência entre os mesmos.
� O Plano diretor Municipal cruza as necessidades dos 
vários usos com fatores de incomodidade, 
inviabilidades construtivas e de uso, deterioração do 
meio e qualidade de vida de modo a buscar o melhor 
desempenho das atividades exercidas nas cidades e 
bem estar de seus habitantes.
INSTALAÇÕES PREDIAIS E ATENDIMENTO POR SERVIÇOS PÚBLICOS
INSTALAÇÕES PREDIAIS
� As instalações prediais devem dotar as habitações de recursos 
técnicos para satisfazer exigências mínimas quanto à higiene, 
segurança e conforto. Neste sentido, o atendimento por serviços 
públicos de água, esgoto, eletricidade, lixo e outros, trazem facilidades 
à eficiência destes recursos. Nas grandes cidades, o atendimento por 
serviços públicos é indispensável, já que as aglomerações humanas 
inviabilizam a obtenção destes serviços por vias naturais.
� O atendimento dos domicílios por serviços públicos é responsabilidade 
dos Municípios. No entanto, com o crescimento das cidades e formação 
das aglomerações, muitos Municípios não conseguiram manter um nível 
satisfatório de eficiência nestes serviços e vêm repassando esta 
incumbência. 
� Os serviços de abastecimento de água e coleta e disposição de 
esgotos sanitários foram em muitos Municípios, encampados pela 
SABESP. A coleta de lixo, por sua vez, na maioria dos casos, tem sido 
terceirizada e o fornecimento de energia elétrica, pela complexidade 
da geração, transmissão e fornecimetno de energia a baixos custos, 
esteve sempre sob concessão de grandes companhias. 
ABASTECIMENTO DE ÁGUA
� Uma das principais exigências para se garantir a satisfação das 
necessidades fisiológicas fundamentais é a provisão de suprimento 
de água nas residências. Vale o ditado popular: “Água é Vida”.
� A água potável em grandes cidades só é possível, se oferecida 
pelos sistemas públicos. Os sistemas individuais, ou naturais, como 
poços, fontes e nascentes, só subsistem em pequenos núcleos 
habitacionais, isolados dos grandes centros. Nestes, a ocupação 
intensiva do solo torna precários tais sistemas, em decorrência da 
inevitável contaminação das águas subterrâneas ou de sua 
escassez. 
� Nos sistemas públicos, a água é coletada dos rios, poços 
artesianos profundos, ou de reservatórios (represas), construídas 
para esta finalidade. A água, então, é levada para tratamento 
em instalações especiais, onde são removidas as impurezas, é 
filtrada e posteriormente purificada. Só então, é lançada nas 
redes de abastecimento.
SISTEMAS DE ESGOTOS 
SANITÁRIOS
� As habitações devem serprovidas de instalações e serviço de 
coleta de esgotos sanitários, devidamente planejada para 
que ofereça proteção contra contaminações pelos próprios 
esgotos, o que causaria risco de transmissão de doenças.
� Nas regiões adensadas recomenda-se que o esgotamento das 
residências, assim como no caso do abastecimento de água, 
seja feito pelos sistemas públicos. A incidência de sistemas 
individuais em áreas adensadas pode levar à contaminação 
do meio ambiente. 
� Existem dois sistemas individuais em prática:
� Direto
� Por descarga
TIPOS DE ESGOTO SANITÁRIO
� Direto:
Trata-se do sistema mais 
precário, onde o vaso sanitário é 
instalado diretamente sobre um 
poço absorvente (fossa séptica), 
devidamente vedado para não 
transmitir odores. Utiliza-se este 
sistema em edifícios que não são 
abastecidos por água corrente. 
Tem o inconveniente de 
contaminar o lençol freático.
� Por Descarga:
Mais usual, são utilizados em 
edificações providas de água 
corrente, porém sem serviço de 
coleta de esgotos por serviços 
públicos. A descarga lança o esgoto 
em uma caixa (fossa séptica), que 
retém as partes sólidas (lodo) e 
liberam a parte líquida (efluente), 
que é lançada no meio físico, em 
poços absorventes ou veios d´água, 
para ser dissipado. Causa 
contaminação do lençol freático ou 
mais diretamente, das águas 
superficiais.
� Os sistemas públicos preveem a coleta direta do esgoto 
sanitário, que é levado através da rede a uma 
instalação de tratamento de esgotos, onde é removido 
o lodo. As partes líquidas são então tratadas para 
eliminação dos agentes de contaminação, como as 
bactérias do tipo coliforme fecal e só então, são 
lançadas nos rios.
TIPOS DE ESGOTO SANITÁRIO
COLETA DE LIXO
� O lixo produzido pelo ser humano deve ser recolhido, transportado 
e disposto no seu destino final, os aterros sanitários, estações de 
compostagem, incineração, ou mesmo, precariamente, nos 
tradicionais lixões. 
� A não previsão deste serviço em alguma localidade específica 
deve ser compensada por rígidas orientações a seus habitantes, 
para o devido descarte de seu lixo, enterrando-o ou conduzindo-o 
para deposição em locais apropriados. O não desenvolvimento de 
tais hábitos pode levar os habitantes da localidade a descartar o 
lixo em terrenos baldios, o que propiciaria a proliferação de 
doenças, insetos, ratos. No caso de ser lançado em córregos, ainda 
pior, pois além dos problemas já citados, ainda podem causar o 
assoreamento e entupimentos, vindo a agravar o problema de 
enchentes.
REDE ELÉTRICA
� Hoje é simplesmente inconcebível imaginar uma 
edificação sem energia elétrica. 
� As concessionárias públicas têm levado seus serviços 
aos locais mais distantes, incluindo propriedades 
rurais. 
� Nos casos da falta deste serviço, o problema é 
geralmente solucionado através de geradores, que 
trabalham à combustão.
FINANCIAMENTO IMOBILIÁRIO
Número de Unidades Financiadas pelo SBPE no Brasil
1980-2010
0.00
50.00
100.00
150.00
200.00
250.00
300.00
80 82 84 86 88 90 92 94 96 98 0 02 04 06 08
TIPOS DE FINANCIAMENTO
� PARA A PRODUÇÃO IMOBILIÁRIA:
� Sistema Financeiro da Habitação (SFH)
� Carteira Hipotecária (CH) e Sistema Financeiro Imobiliário (SI) 
� Carta de Crédito
� Fundos Imobiliários
� Securitização de Recebíveis Imobiliários e Operações 
Estruturadas de Recebíveis Imobiliários (Build-to-suit ou não)
� Abertura do Capital das Construtoras e Incorporadoras
� Consórcios
� Auto- Financiamento
SFH - Sistema Financeiro da 
Habitação 
� Sistema de crédito para fins imobiliários sucessor 
do BNH (Banco Nacional da Habitação), criado em 
21/8/1964 pela lei n.º 4.320, a fim de captar 
recursos para a área habitacional e financiar a 
construção e a compra da casa própria, para o 1º. 
imóvel. 
Carteira Hipotecária e SFI
� Carteira Hipotecária é a linha de crédito habitacional criada pelo 
presidente Getúlio Vargas em 1936, que possui regras de financiamento 
normalmente indicadas para imóveis acima de R$ 500 mil, prazo de 
pagamento e taxas de juro definidas pelas instituições financeiras e, 
portanto, mais altas . 
� O SFI foi criado em 1997 pela lei n.º 9.514 (20/11/1997) como 
alternativa ao Sistema Financeiro da Habitação e à Carteira Hipotecária, 
o sistema autoriza a securitização dos créditos imobiliários e introduz a 
alienação fiduciária no mercado imobiliário. 
� O SFI ou Sistema Financeiro Imobiliário dá acesso a financiamentos feitos 
com recursos dos próprios bancos, destinados normalmente à classe média 
e alta, para compra de primeiro imóvel, segundo imóvel ou até imóveis 
comerciais.
Carta de Crédito
� Documento que comprova a concessão a alguém do 
empréstimo de certa quantia. Emitidos pelos 
agentes financeiros ou companhias de crédito 
imobiliário, costuma valer por 30 dias, às vezes 
prorrogáveis. 
Fundos Imobiliários
� O Fundo ImobiliárioFundo ImobiliárioFundo ImobiliárioFundo Imobiliário é o instrumento mais eficiente para 
qualquer tipo de investidor que queira ter acesso aos negócios 
de base imobiliária. 
� A gestão do FI, responsável por escolher os empreendimentos, 
é garantida por especialistas e o custo desse serviço fica 
diluído entre os cotistas.
� O ganho é proporcional à aplicação e depositado 
mensalmente, com chance de se valorizar ao longo do tempo.
Securitização de Recebíveis
� Conversão de empréstimos ou dívidas bancários em 
títulos (securities, em inglês) para vendê-los a 
investidores.
� A instituição que fez o empréstimo vende-o a uma 
empresa securitizadora. Com lastro nesse crédito, a 
securitizadora emite "certificados de recebíveis 
imobiliários", ou simplesmente recebíveis, postos à 
venda para investidores.
� A securitização do crédito imobiliário pode ser 
feita de acordo com a lei n.º 9.514, que criou o 
Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI). 
Abertura de Capital 
� Abertura de capital é o processo pelo qual a propriedade de uma 
empresa é transferida, total ou parcialmente, para um grande número de 
pessoas (acionistas) que desejam dela participar e que não mantêm, 
necessariamente, relações entre si ou com o grupo controlador. 
� É o processo pelo qual uma empresa torna-se uma sociedade anônima de 
capital aberto, disponibilizando ações para serem comercializadas na 
Bolsa de Valores, depois de ser registrada na Comissão de Valores 
Mobiliários (CVM).
Consórcios e Auto Financiamento
� No consórcio define-se um valor que se deseja receber, de acordo com o 
tipo de imóvel que tem em vista, e adere-se a um grupo de consórcio. 
Como norma genérica, as administradoras obtêm o número de consorciados 
por grupo multiplicando por dois o número de meses previstos. Assim, no 
caso de imóveis, se o prazo do grupo for de 180 meses (15 anos), o 
número mínimo de cotistas será de 360.
� A grande vantagem do consórcio imobiliário sobre os financiamentos 
bancários é terem taxas de correção muito mais baixas. Comparados ao 
SFH (Sistema Financeiro da Habitação), o consórcio de imóveis leva 
vantagem ao possibilitar a compra de um segundo imóvel financiado.
� O auto financiamento é constituído pelos meios financeiros da própria 
empresa, que ficam disponíveis para financiar livremente a sua atividade e 
investimentos futuros . Ou seja, é todo o dinheiro que a empresa gera na 
sua atividade e que não distribui aos seus acionistas ou quotistas. As regras 
do crédito são estabelecidas pela empresa, dentro da legislação vigente.
� PARA A AQUISIÇÃO DE UM IMÓVEL:
� Sistema Financeiro da Habitação (SFH) 
Até R$ 500 mil (até 90%)
Usar o FGTS
� Carteira Hipotecária (CH) – Acima de R$ 500 mil
� Sistema Financeiro Imobiliário (SI) 
� Carta de Crédito
� Consórcios
� Financiamento Direto com o Produtor doImóvel
TIPOS DE FINANCIAMENTO
SISTEMA FINANCEIRO DA 
HABITAÇÃO (SFH)
� É a linha de crédito mais conhecida
� Baseada nos recursos da Caderneta de Poupança
� Permite utilizar o saldo do FGTS do mutuário
� Valor máximo do imóvel é de até R$ 500.000,00
� Máximo financiado é de 90 % do valor do imóvel, ou seja, R$ 
450.000,00
� Taxa máxima de juros é de 12% a.a. + TR (taxa referencial)
� Taxa de juros praticada por alguns agentes: de 8 % a.a. + TR a 
12% a.a. (sem TR)
� Prazo máximo para quitação é de 30 anos
� Prestação não deve ultrapassar 20% a 30% da renda
� Juros calculados pela Tabela Price (Sistema Francês de Amortização) 
ou SAM (Sistema de Amortização Misto) e SAC (Sistema de 
Amortização Constante)
38
SAC Sistema de Amortização 
Constante
Sistema de Amortização Constante (SAC)
n Juros Amortização Prestação Saldo devedor
0 0 0 0 300.000,00
1 12.000,00 60.000,00 72.000,00 240.000,00
2 9.600,00 60.000,00 69.600,00 180.000,00
3 7.200,00 60.000,00 67.200,00 120.000,00
4 4.800,00 60.000,00 64.800,00 60.000,00
5 2.400,00 60.000,00 62.400,00 0
Totais 36.000,00 300.000,00 336.000,00
Tabela Price
ou Sistema Francês
Eng Denise L Batalha 
Vasconcelos 39
� As prestações são iguais, periódicas e 
sucessivas.
� Comparam-se ao modelo de fluxo de caixa 
com “anuidades” constantes.
� Os juros crescem e a amortização decresce 
ao longo do tempo. 
Sistema Price (ou Sistema de Amortização Francês)
n Juros Amortização Prestação Saldo devedor
0 0 0 0 300.000,00
1 12.000,00 55.388,13 67.388,13 244.611,87
2 9.784,47 57.603,66 67.388,13 187.008,21
3 7.480,32 59.907,81 67.388,13 127.100,40
4 5.084,01 62.304,12 67.388,13 64.796,28
5 2.591,85 64.796,28 67.388,13 0
Totais 36.940,65 300.000,00 336.940,65
PV = PMT . 1- (1 + i i i i ) -n
iiii
SAM
Sistema Misto
40
� Sistema de Amortização Misto (SAM)
� Este sistema de amortização foi desenvolvido 
para o SFH. É calculado fazendo-se a média 
aritmética entre a forma SAC e a Price.
Sistema de Amortização Misto (SAM)
n Juros Amortização Prestação Saldo devedor
0 0 0 0 300.000,00
1 12.000,00 57.694,06 69.694,06 242.305,94
2 9.692,24 58.801,83 68.494,07 183.504,11
3 7.340,16 59.953,91 67.294,07 123.550,20
4 4.942,01 61.152,06 66.094,17 62.398,14
5 2.495,93 62.398,14 64.894,07 0
Totais 36.470,34 300.000,00 336.470,94
TIPOS DE GARANTIA NOS 
FINANCIAMENTOS
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA HIPOTECA
"Só aquele que pode alienar, 
poderá hipotecar“
“É o direito real que o credor 
de uma dívida tem sobre 
um imóvel dado em 
garantia ou caucionado, 
sem que haja transferência 
de titularidade ou de posse
A transferência de posse ou 
titularidade para o credor 
se dá, somente se a dívida 
não for quitada
Art. 22. A alienação fiduciária é o negócio 
jurídico pelo qual o devedor, ou fiduciante, 
com o escopo de garantia, contrata a 
transferência ao credor, ou fiduciário, da 
propriedade resolúvel de coisa imóvel. 
Da propriedade remanesce com o 
transmitente a expectativa de sua 
recuperação futura. Não há fracionamento 
do domínio em dois segmentos com 
titularidade distinta: o que se fraciona, 
como ocorre em muitos negócios jurídicos 
de garantia, é a posse: o devedor 
fiduciante retém a direta, inclusive a 
fruição do bem, ao passo que a indireta 
passa ao credor fiduciário.
Art. 23. Constitui-se a propriedade fiduciária 
de coisa imóvel mediante registro, no 
competente Registro de Imóveis, do 
contrato que lhe serve de título.
POLÍTICAS PÚBLICAS NA 
HABITAÇÃO - HABITABILIDADE
� O Poder Público deve ser o grande agente para garantir as 
condições mínimas de habitabilidade à população de mais 
baixa renda. Os problemas a serem solucionados, no setor da 
habitação, vão além da própria edificação. De forma geral, 
abrange questões que envolvem aspectos da urbanização, 
como abaixo:
� Acessibilidade;
� Serviços públicos;
� Acesso a serviços essenciais, como saúde e educação;
� Transporte público;
� Trabalho.
POLÍTICAS PÚBLICAS NA 
HABITAÇÃO - HABITABILIDADE
� A intervenção do Poder Público nas questões da Habitação se 
faz inclusive, através de Legislações Urbanas, como no Plano 
Diretor Estratégico, que prevém não somente a produção de 
habitação, mas também a recuperação e melhora das 
condições existente de habitar.
� No Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo, por 
exemplo, foram criadas Zonas Especiais de Interesse Social, 
que são porções do território destinadas, prioritariamente, à 
recuperação urbanística, à regularização fundiária e à 
produção de Habitações de Interesse Social (HIS), que incluem 
a recuperação de imóveis degradados, a provisão de 
equipamentos sociais e culturais, espaços públicos, serviço e 
comércio de caráter local
POLÍTICAS PÚBLICAS NA 
HABITAÇÃO - HABITABILIDADE
� ASPECTOS DE INVESTIMENTOS NA URBANIZAÇÃO DE 
PERIFERIAS COM OCUPAÇÃO DE BAIXA RENDA
POLÍTICAS PÚBLICAS NA 
HABITAÇÃO - MERCADO
� É importante a interveniência do Poder Público para o bom 
desempenho econômico do segmento habitacional, por meio 
de políticas públicas para:
� Fornecer as Condições Básicas para a Oferta e a Demanda 
imobiliária;
� Estabelecer a Estrutura do Mercado;
� Regular a Conduta das Firmas;
� Favorecer o bom Desempenho do Mercado.
� O Poder Público atua também, diretamente, através de 
Companhias de Habitação, na oferta de Habitações por meio de 
linhas especiais de crédito, acessíveis à população de baixa 
renda.
POLÍTICAS PÚBLICAS NA 
HABITAÇÃO 
� PRODUÇÃO DE HABITAÇÃO PELO PODER PÚBLICO
� As políticas públicas brasileiras mais usuais são:
� Arcabouço Legal;
� Fomento ao Investimento e ao Crédito;
� Fomento à Pesquisa e Inovação;
� Sindicalismo;
� Impostos e Subsídios;
� Regras de Comércio Nacional e Internacional;
� Legislação para Regulação da Atividade;
� Controle de Preços, quando necessário;
� Atuação Antitrust e Controle do Mercado Financeiro;
� Fornecimento de Informações e Dados Confiáveis.
POLÍTICAS PÚBLICAS BRASILEIRAS 
NA HABITAÇÃO
Minha Casa Minha Vida
� O maior plano de moradia popular desde 1964, 
quando foi fundado o BNH, substituído pelo SFH.
� E
� O plano é uma política de Estado, de subsídio e 
financiamento de moradias para a população de 
baixa renda com a grandiosa meta de erradicação 
do déficit habitacional brasileiro.
Eng Denise L Batalha 
Vasconcelos 49
Características Gerais
O objetivo do programa MCMV é a solução do déficit habitacional em 
até 15 anos. 
O programa habitacional traça uma política de Estado, mais desejável.
Foram sugeridas ‘grandes diretrizes’ para redução do déficit 
habitacional, que poderá se configurar em primeiro passo nessa direção.
O governo pediu para que as famílias fossem contempladas e não os 
bancos ou empresas: 
� A proposta foi contemplada e incluiu isenção de custos cartoriais para 
essas famílias, além de significativa redução dessas custas àquelas com 
renda de até 10 salários mínimos;
� O RET (Regime Especial Tributário) foi reduzido de 7% para 1% para 
habitações de baixa renda conforme solicitado, incentivando o uso do 
Patrimônio de Afetação;
� Foi criado um fundo garantidor para refinanciar parte das prestações 
caso o comprador perca o emprego.
� As políticas variam em função da faixa de renda do adquirente, mas 
contemplam reais subsídios.

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