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TIPOS DE ANESTESIA

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TIPOS DE ANESTESIA:
História:
Williamson Long: médico, sendo um dos primeiros a usar o éter sulfúrico como método anestésico, na retirada de um tumor.
Green Morton: “pai da anestesia”. Dentista, responsável pela primeira demonstração pública de sucesso, de uma droga anestésica por inalação (ETER).
Inalatória:
CAM: pressão parcial alveolar que resulta na anestesia mais leve o possível. Potência do anestésico é inversamente proporcional à CAM. 
Quanto maior o coeficiente de partição óleo/gás (maior lipossolubilidade), maior a potência geral.
- Mais segura (melhor recuperação e indução depende do coeficiente de partição sangue/ gás e da solubilidade em gordura);
- Coeficientes de partição altos (ex: halotano) possuem indução e recuperação mais lenta e coeficientes de partição baixos (ex: óxido nitroso, desflurano) possuem indução e recuperação rápidas.
- Rápida e baixa metabolização (no máximo 1% da anestesia);
- Aumento da pressão intracraniana(PIC);
- Perda de sensibilidade;
- Hipoventilação;
- Mantém a PA(pressão arterial);
- Depressão cardiovascular;
- Depressão respiratória moderada;
- Elevação compensatória da FC frente a hipotensão;
- Mais indicada para pacientes com problemas renais, hepáticos e cardiovasculares;
- Fluranos: efeito completo sedação, analgesia, relaxamento muscular, hipnose e amnesia.
. vasodilatação, risco de insuficiência cardíaca,
. efeito relaxante uterino ( retarda o trabalho de parto e aumenta o risco de hemorragia),
. hipertermina maligna (RARO)
- Gases: 
. liga-se a receptores NMDA;
. Óxido nitroso: não irrita as vias aéreas, pouco potente, poucas alterações no ritmo cardíaco, não causa relaxamento muscular e deve ser usado em associação com outros anestésicos pois ele não produz hipnose profunda (anestesia incompleta).
- Desvantagens: uso de aparelhagem específica 
 Monitoramento
 Treinamento profissional
1- Halotano:
. Instável a luz;
. Não é inflamável;
. Possui baixo custo;
. Não reage à cal sodada;
- Insuficiência hepática;
- Diminui PA e causa arritmias;
- Diminui o fluxo sanguíneo, renal e hepático;
- Muito usado na pediatria;
- Toxidade hepática;
- Sensibiliza o miocárdio à ação das catecolaminas;
- Usado em asmáticos: relaxamento da musculatura lisa bronquial.
2- Isoflurano:
- Bom relaxamento muscular;
- Rápida recuperação;
- Não eleva a PIC;
- Não sensibiliza o coração á epinefrina;
- Estabilidade do débito cardíaco;
- Aumento do fluxo sanguíneo cerebral;
- Aumento do índice metabólico cerebral;
- Hipotensão arterial;
- Discreta depressão respiratória.
3- Sevoflurano:
- Rápido estabelecimento/recuperação da anestesia;
- Útil em crianças, não irritante.
4- Óxido nitroso:
- Boa analgesia;
- Seguro, não irritante;
- Rápido estabelecimento/recuperação da anestesia.
5- Desflurano:
- Deve ser administrado usando um vaporizador especial.
Injetável:
- Menos segura (recuperação mais lenta);
- Necessário 100% de metabolização hepática/renal do anestésico;
- Pós operatório ficar de olho na hipotermia e em náuseas;
- Indução rápida da anestesia;
- Risco de depressão respiratória e cardiovascular (cetamina);
- Barbitúricos ( não indicado para fêmeas gestantes, animais com distensões abdominais, afecções cardíacas, renais e hepáticas), propofol, cetamina e etomidato.
1- Barbitúricos: mais famoso TIOPENTAL
- Caráter lipofílico acumula-se no tecido adiposo;
- solúvel em água e de fácil precipitação;
- rápida indução e recuperação;
- efeito do tipo ressaca;
- usado para indução de anestesia;
- efeito do tipo sedação/hipnose.
- Considerações:
. laringoespasmo,
. analgesia pobre;
. anestesia potente;
. pouco relaxamento muscular;
- rápido início de ação.
2- Propofol:
- Insolúvel em água;
- Causa dor à injeção;
- Rápida metabolização “não causa ressaca”;
- Indutor anestésico;
- Infusão contínua produz níveis estáveis do fármaco ( MANUTENÇÃO DA ANESTESIA)
- Retorno rápido de consciência.
- Considerações:
. analgesia pobre;
. reduz a PIC;
- rápido estabelecimento.
3- Etomidato:
- Pouco solúvel em água;
- Causa dor à injeção;
- Rápida metabolização hepática;
- Eliminação renal (78%) e biliar (22%);
- Indicação: indução em pacientes com riscos de hipotensão e/ou isquemia miocárdica;
- Estabilidade cardiovascular: não causa redução da PA e alterações no débito cardíaco;
- Risco na administração continuada: supressão na produção de esteroides pelas glândulas supra-adrenais- NÃO SE RECOMENDAM INFUSÕES PROLONGADAS.
4- Cetamina
- Solúvel em água;
- Metabolização hepática rápida – excretada pelos rins e pela bile;
- Indicação: procedimento e manutenção de anestesia em pacientes pediátricos e em procedimentos curtos;
- Boa analgesia;
- Anestesia em pacientes com risco de hipotensão e asmáticos;
- Anestesia/ analgesia em pacientes queimados.
Outras ações:
- Sistema cardiovascular: estabilidade cardiovascular;
- Efeitos: estado catalépticos (anestesia dissociativa), nistagmo, dilatação pupilar, salivação e/ou lacrimejamento, movimentos espontâneos do membros, manutenção do tônus muscular.
- Recuperação anestésica: delírios de emergência – alucinações, sonhos vividos e ilusões 
Estágios da anestesia:
Estágio I (Analgesia): paciente consciente, porém sonolento, há redução das respostas aos estímulos álgicos
Estágio II (Excitação ou delírio): perda de consciência e início do período de excitação com reações indesejáveis como vômito, tosse, laringoespasmo, pupilas dilatadas e respiração irregular
Estágio III: (Anestesia Cirúrgica): sem movimento espontâneo, respiração tornando-se irregular, relaxamento muscular, pupilas contraídas A anestesia é considerada adequada quando o estímulo doloroso não produz respostas somáticas autonômicas deletérias (p.ex., hipertensão, taquicardia)
Estágio IV: (Paralisia Bulbar): respiração superficial ou ausente, pupilas não reativas, hipotensão que pode progredir para parada circulatória e morte

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