Buscar

teorias solos

Prévia do material em texto

6) Quais os tipos de escorregamento e o que os diferencia?
Rastejos: são movimentos lentos de camadas superficiais do solo, encosta abaixo, que se aceleram por ocasião de chuvas e se desaceleram em épocas de seca. São detectáveis pelas árvores inclinadas na direção do talude e podem com o tempo evoluir para escorregamentos verdadeiros.
Escorregamentos verdadeiros: referem-se a deslizamentos de volumes de solos ao longo de superfícies de ruptura bem definidas, cilíndricas ou planares. São os únicos que podem ser submetidos a análises estáticas através de modos de equilíbrio-limite. São causados pela alteração da geometria do talude por cortes ou escavações com o aumento da sua inclinação; colocação de sobrecargas no topo das encostas; infiltração de águas de chuvas, que podem elevar as poro-pressões no talude, consequentemente reduzindo a resistência cisalhante do solo; desmatamento e destruição da vegetação que pode ter um papel importante na estabilização das encostas, porque absorvem parte das águas de chuva e reforçam o solo com suas raízes.
Nos deslizamentos de tálus a massa de material (solos e blocos de rocha) escoa como se fosse um fluido, ou líquido viscoso, sem a existência de uma linha de ruptura bem definida.
Deslocamentos de blocos de rocha: são movimentos que blocos ou lascas de rocha intactos, resistentes ao intemperismo, podem sofrer por ocasião de chuvas intensas e prolongadas que provocam a erosão do solo no qual os mesmos estão apoiados.
Avalanches ou erosões violentas: também conhecidas como fluxos de detritos, são fenômenos classificados como desastres naturais, pelo seu alto poder destrutivo. São movimentos de massa que se desenvolvem em períodos de tempo muito curtos, velocidades elevadas, alta capacidade de erosão e destruição, devido a grandes pressões de impacto, transporte de detritos a grandes distâncias, mesmo em baixas declividades. Ocorrem, em geral, quando uma incidência pluviométrica mais intensa provoca escorregamentos de solo e rocha para dentro do curso d’água.
7) Quais as principais causas do escorregamento em corte?
Saturação do solo, Evolução por erosão, Corte de corpo de tálus, Alteração por drenagem e Compactação inadequada da borda.
8) Quais as principais causas da queda de blocos?
Ação da água e de raízes na descontinuidade do maciço rochoso.
9) Caso haja percolação interna do maciço, quais elementos devem constar prioritariamente no projeto?
10) Diferencie escorregamento de desmoronamento
Os desmoronamentos são movimentos rápidos, resultantes da ação da gravidade sobre a massa de solo que se destaca do restante do maciço e rola talude abaixo.
Os escorregamentos procedem da separação de uma cunha de solo que se movimenta em relação ao resto do maciço segundo uma superfície bem definida. Não há uma separação efetiva dos corpos.
11) Cite duas causas internas e duas externas dos escorregamentos segundo Terzaghi
Internas: Aumento da pressão na água interstical; Decréscimo da coesão.
Externas: Aumento da inclinação do talude; Efeitos sísmicos.
12) Quando se utiliza o método de talude infinito?
Quando a relação entre as suas grandezas geométricas, extensão e espessura for muito grande. Nestes taludes a linha potencial de ruptura é paralela à superfície do terreno.
13) Cite um método que considera a superfície de ruptura
Método de Culmann - A cunha definida pela superfície de ruptura plana passando pelo pé do talude, é analisada quando há estabilidade como se fosse um corpo rígido que desliza ao longo desta superfície.
14) Quais métodos que admitem a superfície de ruptura circular? E para que condições de materiais essa teoria é mais válida?
Métodos das fatias: Fellenius (admite-se que as resultantes das forças laterais em cada lado da fatia são colineares e de igual magnitude) e de Bishop (há interação entre as fatias).
15) Como funciona e o que mede os ensaios pressiométricos em perfurações prévias e o autoperfurante?
Os ensaios pressiométricos de perfuração prévia tipo Ménard (PMT) consistem na inserção em um pré-furo de sonda pressiométrica e deformação radial de membrana por meio de inserção de gás nitrogênio. O ensaio é basicamente realizado através de uma sonda cilíndrica dentro de um furo aberto no solo, e nela é aplicada uma pressão que levará à expansão da sonda comprimindo o solo no sentido horizontal que medirá as variações de pressões e volumes ocorridos com a deformação do solo.
Após calibrado o equipamento, a autoperfuração deve ocorrer com uma aplicação de uma força vertical (>30kN) rotativa para mover a lâmina e com pressão de água. A partir de um caminhão, é aberto um furo e descido a sonda. Nele são obtidos resultados gráficos em função do deslocamento de cavidade com a pressão aplicada.
16) Quais as variáveis medidas no ensaio de cone?
Resistência de ponta e atrito lateral.
17) Com base nessas variáveis, o que se pode calcular adicionalmente?
Através de fórmulas, torna-se possível obter dados como ângulo de atrito, coesão do solo e capacidade de carga estática.

Continue navegando