Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FANOR – FACULDADES NORDESTE CURSO: ENGENHARIA CIVIL LARISSA MARIA BEZERRA VASCONCELOS MATRÍCULA: 141011805 DISCIPLINA: FUNDAÇÕES PESQUISA – ENSAIOS DE CAMPO: ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE CONE (CPT) / ENSAIO DE PENETRAÇÃO DE CONE (PIEZOCONE) COM MEDIDA DAS PRESSÕES NEUTRAS (CPT-U) FORTALEZA, CE. O método de ensaio CPT consiste na utilização de um equipamento hidráulico para empurrar uma ponta do cone instrumentado para dentro do solo através de várias hastes. Ele mede continuamente a resistência necessária para penetrar no solo a uma velocidade constante de dois centímetros por segundo. A força total que atua sobre o cone é chamada de resistência de cone e verifica a qualidade de seu solo. A força que age sobre as hastes de sondagem fornece a fricção total. Medidas com um cone elétrico, equipado com uma luva de atrito, fornecem a resistência ao atrito lateral local (CPT-E) Seus principais objetivos são: fornecer a resistência de ponta (qc), fornecer a resistência do atrito lateral (fs) contendo uma luva de área lateral (150 cm²), identificar o tipo de solo e sua correlação (Fr em %) entre qs e fs, além de realizar ensaio de poropressão (piezocone CPT-U). A Norma Utilizada para esse tipo de Sondagem é: NBR 12069: Ensaio de penetração de cone (CPT) in situ. MÉTODO DE EXECUÇÃO: Deve-se colocar o equipamento hidráulico no canteiro (necessário espaço); Deve ser posicionado de maneira vertical (eixo das composições dos tubos externos deve coincidir com o da aplicação de esforços); Em seguida é feita a cravação estática lenta de um cone mecânico ou elétrico que armazena em um computador os dados a cada 2 cm; O cone alocado nesta bomba hidráulica é penetrado no terreno a uma velocidade de 2 cm por segundo; O próprio equipamento, por ser hidráulico, crava o cone no terreno e funciona como uma prensa; Após cravado ele adquire os dados de forma automática e o próprio sistema captura os índices e faz o registro contínuo dos mesmos ao longo da profundidade. O equipamento do cone apresenta um conjunto de células de carga junto à ponta cônica, que permite a medida da resistência de ponta (qc), uma luva de atrito para determinação do atrito lateral do solo e transdutores de pressão capazes de medir a poro pressão do solo, como mostra a imagem abaixo. CONE PENETRATION TEST Além dos dados serem coletados em tempo real durante o ensaio (qc, fs e u), podem-se obter através de correlações as seguintes propriedades: Estratigrafia; Perfil geotécnico; Coeficiente de adensamento (Ch e Cv); Densidade relativa (Dr); Resistência não drenada (Su); Ângulo de atrito efetivo de areias (Ø); História de tensões (tensão de pré-adensamento, OCR); Coeficiente de permeabilidade (K). Equipamentos utilizados: Dispositivo de cravação, que pode ser manual ou mecânico; Elementos de sondagem: tubos, hastes e o cone; Cone: dispositivo composto de duas partes, uma ponta cônica com ângulo de vértice de 60º, ligada a uma luva com seção transversal de 10 cm²; Dispositivos para medição dos esforços: manômetros, piezômetro (CPT-U), anéis dinamométricos, células de carga, etc. Depois de feita a investigação é apresentada um relatório detalhado, ilustrando claramente as medições e os parâmetros calculados em tabelas e gráficos onde fornecem uma descrição e a interpretação dos locais de ensaio, sua estratigrafia e relatórios sobre as águas subterrâneas. Além disso, recebe-se um plano detalhado do local, com recomendações de como adaptar as fundações (onde se faz necessário) e obter força de suporte máxima. RELATÓRIO DE SONDAGEM CTP No relatório de sondagem (CTP) contém as seguintes informações obtidas: qc(kPa): resistência de ponta; fs(kPa): atrito lateral; Rf (%): razão de atrito (fs/qt). A classificação dos solos é feita analisando os aspectos: qc(MPa): Resistência de ponta e Rf(%): razão de atrito (fs/qc). Tipos de solo: Areias; Siltes arensos; Argilas siltosas e siltes; Argilas siltosas e siltes argilosos; Argilas. RELATÓRIO DE SONDAGEM (CTP-U) No relatório de sondagem (CTP-U) contém as seguintes informações obtidas: qt (kPa): Resistência de ponta; u (kPa): Poro-pressão; uo (kPa): Pressão hidrostática Bq (kPa): Complementação de poro-pressão Rf (%): razão de atrito (fs/qt) A classificação dos solos é feita analisando os aspectos: qt(kPa), Bq(kPa), Rf(%). Tipos de solo: 1 - Solo fino e sensível; 2 - Solos orgânicos - turfas; 3 - Argilas – argilas e argilas siltosas; 4 - Misturas siltosas – argilas siltosas a siltes argilosos; 5 - Misturas arenosas – siltes arenosos e areias siltosas; 6 - Areias – areias siltosas e areias limpas; 7 - Areias a areias com cascalho; 8 - Areias a areias argilosas muito compactas (cimentadas); 9 – Solos finos muito duros (fortemente sobreconsolidados). VANTAGENS: Cravação quase estática; Precisão – Confiabilidade do resultado; Medição da poro pressão; Rapidez de execução e agilidade dos resultados; Características do solo obtidas por correlações; Ensaio que minimiza as perturbações no solo (variação do estado de tensões, choques e vibrações); Mais preciso que o SPT. DESVANTAGENS: Falta de experiência dos profissionais; Necessita de mão-de-obra especializada; Não penetração em camadas muito densas e com a presença de pedregulhos e matacões; Geralmente, é necessário que o terreno tenha condições de acessibilidade para receber o equipamento que pode estar montado sobre um caminhão. Dentro da equipe que acompanha esse procedimento é necessário que haja algum engenheiro geotécnico.
Compartilhar