Buscar

Aula 5) Organogênese (Monitor Bruno Aguiar)

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

organogênese
Edição 1 (2018/1)
INSTITUTO METROPOLITANO DE ENSINO SUPERIOR
Monitoria de Desenvolvimento Humano
Monitor: Bruno Aguiar Martins
Tutora: Dra. Jaqueline Melo Soares
quarta à oitava semana
Veremos agora a organogênese. O que é, basicamente, a porção final do período embrionário. 
Obs.: não veremos a formação individual dos órgãos ainda, somente o panorama. Os detalhes ficarão para breve, pois alguns órgãos iniciam sua formação em momentos tardios do período fetal (Ex.: Pulmões).
Agora o embrião está finalizando sua conformação de bidimensional (disco) para tridimensional (cilindro) e, gradativamente, tomando uma forma humanoide.
Dobramento embrionário
As células posicionadas lateralmente ao embrião não acompanham a velocidade do crescimento céfalo-caudal.
Maior número de mitoses nessas regiões levando o embrião a dobrar-se, primeiramente, nas laterais.
O embrião começa a ter formato cilíndrico.
Há o surgimento de duas pregas embrionárias:
Prega lateral esquerda e direita: surge com o dobramento lateral
Prega cefálica e caudal: surge com o dobramento ventral 
Dobramento embrionário
Rápido desenvolvimento dos somitos
Surgimento das Pregas laterais.
Dobramento prossegue com isolamento duas porções endodermais. A mais interna, é incorporada como intestino médio. A externa permanece na vesícula umbilical.
O embrião formado será “um tubo dentro de outro tubo” no qual o tubo externo (ectodérmico) formará a pele, e o tudo interno (endodérmico) formará o intestino.
Preenchendo o espaço entre esses dois tubos está a mesoderme.
Dobramento transversal:
formando o cilindro embrionário
Crescimento encefálico em direção ao teto da cavidade amniótica. 
A porção mais anterior do encéfalo, o Prosencéfalo, projeta-se cefalicamente ultrapassando a membrana bucofaríngea e recobrindo o coração primitivo.
O septo transverso (futuro diafragma), coração primitivo, celoma pericárdico e membrana bucofaríngea deslocam-se, com o dobramento longitudinal, para a superfície ventral do embrião.
A parte dorsal do saco vitelínico se incorpora ao embrião formando o intestino anterior (primórdio do segmento inicial do sistema digestório).
Obs.: Nesse estágio, o celoma intraembrionário ainda se comunica com o celoma extra-embrionário.
Dobramento longitudinal:
dobrando o cilindro embrionário
Corte transversal de embrião com, aproximadamente, 22 dias
Septo transverso
Coração
Celoma pericárdico
Membrana orofaríngea
Tubo neural (medula espinal
Notocorda
Membrana cloacal
Pedículo de conexão
Alantoide
Linha primitiva
Tubo neural
Crista neural
Somito
Celoma intraembrionário se comunicando com o extraembrionário
Celoma intraembrionário se comunicando com o extraembrionário
Somatopleura
Gânglio neural
Notocorda
Vesícula umbilical formando o pedículo umbilical
Corte longitudinal de embrião com, aproximadamente, 22 dias
Corte longitudinal de embrião com 22 dias
Âmnio
Encéfalo anterior em desenvolvimento (Prosencéfalo)
Septo transverso
Coração
Celoma pericárdico
Membrana orofaríngea
Tubo neural (medula espinal
Notocorda
Membrana cloacal
Pedículo de conexão
Alantoide
Linha primitiva
Quarta semana:
finalizando os dobramentos
Com a progressão do fechamento lateral, a vesícula umbilical é espremida em seu meio. Uma pequena porção internaliza no embrião e o restante se alonga e se une ao alantoide.
Formação do Cordão umbilical.
O âmnio, com os dobramentos, alcança do cordão umbilical e o recobre.
No dobramento longitudinal, a linha primitiva que era anterior à membrana cloacal, passa a ser posterior.
Corte longitudinal de embrião com, cerca de, 28 dias
Âmnio
Encéfalo anterior em desenvolvimento (Prosencéfalo)
Septo transverso
Coração
Celoma pericárdico
Membrana orofaríngea
Tubo neural (medula espinal
Notocorda
Membrana cloacal
Pedículo de conexão
Alantoide
Linha primitiva
Alantoide
Âmnio
Cordão umbilical
Linha primitiva
Membrana cloacal
Membrana orofaríngea
Prosencéfalo recoberto por ectoderma
Celoma pericárdico
Coração primitivo
Pedículo umbilical
Notocorda em diferenciação
22º dia ao 56º dia
(Obs.: durante o período embrionário a referência anatômica deve ser feita como se fosse um animal quadrúpede)
Resumo do período embrionário
Imagem (superior) de um embrião com 22 dias
Âmnio
Encéfalo anterior em desenvolvimento (Prosencéfalo)
Septo transverso
Coração
Celoma pericárdico
Membrana orofaríngea
Tubo neural (medula espinal
Notocorda
Membrana cloacal
Pedículo de conexão
Alantoide
Linha primitiva
Alantoide
Âmnio
Cordão umbilical
Linha primitiva
Membrana cloacal
Membrana orofaríngea
Prosencéfalo recoberto por ectoderma
Celoma pericárdico
Coração primitivo
Pedículo umbilical
Notocorda em diferenciação
Vesícula umbilical
Somitos
Pedículo de conexão
Linha primitiva
Dobramento neural (cerebralização)
Vesícula umbilical
Primeiros pares de somitos
Pedículo de conexão
Sulco neural
Âmnio
Sulco neural
Dobramento neural na espinha em formação
Linha primitiva
Imagem (superior) de um embrião com 23 dias
Âmnio
Encéfalo anterior em desenvolvimento (Prosencéfalo)
Septo transverso
Coração
Celoma pericárdico
Membrana orofaríngea
Tubo neural (medula espinal
Notocorda
Membrana cloacal
Pedículo de conexão
Alantoide
Linha primitiva
Alantoide
Âmnio
Cordão umbilical
Linha primitiva
Membrana cloacal
Membrana orofaríngea
Prosencéfalo recoberto por ectoderma
Celoma pericárdico
Coração primitivo
Pedículo umbilical
Notocorda em diferenciação
Vesícula umbilical
Somitos
Pedículo de conexão
Linha primitiva
Fusão dos dobramentos neurais
Neuroporo caudal
Neuroporo caudal
Neuroporo rostral
Somitos aderidos à espinha em formação
Neuroporo caudal
Neuroporo rostral
Dobramento neural na região de cerebralização
Tubo neural
Fusão dos dobramentos neurais
Âmnio
Imagem (superior) de um embrião com 24 dias
Âmnio
Encéfalo anterior em desenvolvimento (Prosencéfalo)
Septo transverso
Coração
Celoma pericárdico
Membrana orofaríngea
Tubo neural (medula espinal
Notocorda
Membrana cloacal
Pedículo de conexão
Alantoide
Linha primitiva
Alantoide
Âmnio
Cordão umbilical
Linha primitiva
Membrana cloacal
Membrana orofaríngea
Prosencéfalo recoberto por ectoderma
Celoma pericárdico
Coração primitivo
Pedículo umbilical
Notocorda em diferenciação
Neuroporo rostral fechando
Primeiro arco faríngeo
Proeminência cardíaca
Neuroporo caudal
Neuroporo rostral fechando
Prosencéfalo
1º arco faríngeo
Âmnio
Proeminência cardíaca
Somitos
Neuroporo caudal
Tubo neural na espinha em formação
Pedículo de conexão
Imagem de um embrião com, aproximadamente, 26 dias
Âmnio
Encéfalo anterior em desenvolvimento (Prosencéfalo)
Septo transverso
Coração
Celoma pericárdico
Membrana orofaríngea
Tubo neural (medula espinal
Notocorda
Membrana cloacal
Pedículo de conexão
Alantoide
Linha primitiva
Alantoide
Âmnio
Cordão umbilical
Linha primitiva
Membrana cloacal
Membrana orofaríngea
Prosencéfalo recoberto por ectoderma
Celoma pericárdico
Coração primitivo
Pedículo umbilical
Notocorda em diferenciação
Neuroporo rostral fechando
Primeiro arco faríngeo
Proeminência cardíaca
Neuroporo caudal
1º, 2º e 3º arco faríngeo
Princípio da fosseta ótica
Estomodeu (boca primitiva)
Lente placóide
Estomodeu (boca primitiva) 
Prosencéfalo
Lente placóide
Sítio ótico (orelha interna primitiva)
1º, 2º e 3º arco faríngeo
Somitos
Eminência caudal
Proeminência cardíaca
Imagem de um embrião com 28 dias (fim da 4ª semana)
Lente placóide
Mesencéfalo
Placóide nasal
Proeminência ventricular esquerda
Cordão umbilical
Eminência caudal
Broto posterior (membro primitivo)
Broto anterior 
Somitos
Proeminência atrial esquerda
1º ao 4º arco faríngeo 
Proeminência mesonéfrica
Imagem de um embrião com 32 dias (5 semanas)
4º ventrículo neural
Mesencéfalo
Fossa das lentes
Placóide nasal
Cordão umbilical
Eminência caudal
Broto posterior
Broto anterior
Proeminência cardíaca
Proeminência mesonéfrica
Seio cervical
1º ao 3º arco faríngeo
1º sulco faríngeo
Somitos
Imagem de um embrião com 42 dias (6 semanas)
Pálpebra
Olho pigmentado
Sulco nasolacrimal
Fossa nasal
Proeminência cardíaca
Cordão umbilical
Placa do pé (membro posterior)
Meato acústico
Membro anterior em digitalização
Colinas auriculares formando a orelha externa
Respostas reflexas ao toque
Surge o MMSS e, 4 a5 dias após, o MMII
Intestino herniado à parte proximal do cordão umbilical
Tronco e pescoço começam a endireitar
Eventos chave: sexta semana
Imagem de um embrião com 49 dias (7 semanas) 
Olho
Pálpebra
Membrana digital
Nó entre as membranas digitais da mão
Proeminência hepática
Cordão umbilical
Membrana digital do pé
Pulso
Aurícula da orelha externa
Flexura cervical
Meato acústico externo
Comunicação entre intestino primitivo e saco vitelino pelo pedículo vitelino
Início da ossificação dos MMSS
Eventos chave: sÉTIMA semana
Imagem de um embrião com 56 dias (fim da 8ª semana)
Plexo vascular do escalpo
Pálpebra
Olho
Nariz
Boca
Pulso
Cordão umbilical
Dedos separados
Sola do pé 
(Obs.: o membro posterior já está praticamente girado)
Joelho
Cotovelo
Braço
Mandíbula
Ombro
Orelha externa
23
Dedos das mãos separados mas unidos por membranas interdigitais
Movimentos voluntários de membros
Início da ossificação do fêmur 
Eminência caudal já é imperceptível por causa do desenvolvimento do corpo em seu entorno
Eventos chave: OITAVA semana
24
Finalizando o período embrionário
Agora o embrião possui aspecto humanoide;
Sua cabeça é desproporcionalmente grande (cerca de ½ do tamanho corporal embrião);
Região do pescoço bem definida e pálpebras mais evidentes;
Pavilhões auditivos em ascensão (próximo à posição final);
Intestino ainda está na porção proximal do cordão umbilical e pouco alongado;
Aparência da genitália externa (tubérculo genital).
Clínica embrionária: ultrassonografia
Estima e avalia o crescimento do embrião;
Analisa a região de implantação (risco: ectopia);
Detecção de anormalidades congênitas graves;
Base de orientação para exames.
Nessa fase não é possível determinar o sexo pela ultrassonografia. Somente no período fetal (aprox. 15ª semana).
26
Métodos ultrassonográficos
Comprimento topo da cabeça-nádega (CR) é o mais utilizado;
Topo da cabeça-calcanhar (CH) em embriões com 8 semanas;
Sistema de Carnegie. Obs.: Pesquisem!!!
Clínica embrionária: estimando a idade gestacional
27
Correlações
clínicas
Do restante do período embrionário
Como surgem as espinhas bífidas
Rostro
Dorso
Abertura espinal (espinha bífida)
Espinha bífida
21 dias
22 dias
28 dias
Correlação clínica: 
fechamento do tubo neural (espinha)
Espinha bífida oculta
Correlação clínica: 
fechamento do tubo neural (espinha)
Meningocele (não há protrusão de medula espinal)
Correlação clínica: 
fechamento do tubo neural (espinha)
Mielomeningocele ou espinha bífida (há protrusão de feixes nervosos)
Correlação clínica: 
fechamento do tubo neural (espinha)
A: Meningocele B: Meningoencefalocele C: Meningohidroencefalocele
Correlação clínica: 
fechamento do tubo neural (Crânio)
Crânio
Couro cabeludo
Dura-máter
Aracnoide
Espaço subaracnoideo
Correlação clínica: 
fechamento do tubo neural (Crânio)
Encefalocele
Microcefalia ou merocrania
Correlação clínica: 
fechamento do tubo neural (Crânio)
 Obs.: Vírus da Zika (crítico no primeiro trimestre)
Correlação clínica: 
fechamento do tubo neural (Crânio)
Correlação clínica: 
fechamento do tubo neural (Crânio)
Fechamento abdominal inapropriado do feto
1:2500 nativivos e natimortos
Início do problema: 5ª semana
Comum em gestações de mulheres mais jovens. Malformação associada: Atresia intestinal
Diagnóstico intrauterino
CORRELAÇÃO CLÍNICA:
GASTROSQUISE OU ABDOMINOSQUISE
Má formação da musculatura abdominal com protrusão visceral recoberta por uma fina membrana (âmnio e peritônio)
1:6000 nativivos
Início do problema: entre a 8ª e 12ª semana
Comum em conceptos portadores de síndromes genéticas
Diagnóstico intrauterino
CORRELAÇÃO CLÍNICA:
ONFALOCELE
Obrigado!
Contato
(31) 98556-2536
brunoaguimartins@gmail.com
41

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando