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sistema de coagulação I medicina

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MECANISMO GERAL DA HEMOSTASIA E COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
*
 Hemostasia é a interrupção das perdas de sangue do vaso lesado, que se inicia com a adesão plaquetária às macromoléculas nas regiões subendoteliais até a ativação dos fatores de coagulação e a formação do coágulo de fibrina, que impede a saída do sangue dividido em diferentes fases:
Fase vascular
Fase plaquetária
Fase de coagulação sangüínea
Fase de fibrinólise. 
*
FASE VASCULAR
 Inicia o processo de hemostasia, dentro de segundos após o traumatismo ou rompimento de vasos, com conseqüente contração ou espasmo da parede vascular, a fim de retardar a saída de sangue do vaso lesado. Este processo vasoconstritor dura em 20 a 30 minutos, a partir dos quais seguem-se as fases de agregação plaquetária e a coagulação de sangue propriamente dita.
FASE PLAQUETÁRIA
 A adesão plaquetas no local da lesão, formando um tampão ou um trombo de plaquetas. A manutenção deste processo é estimulada pela liberação a agregação de constituintes plaquetários, os quais também atuam para desencadear as fases subsequentes para a formação do coagulo sangüíneo.
*
1-lesão ao colágeno exposto dos vasos no subendotélio
Células endoteliais
Local da lesão
Fibras de colágeno
2. Aderência de plaquetas e liberação de grânulos
Plaqueta requisitada para agregação plaquetária
Mediadores químicos liberados pelas plaquetas
Tromboxano A2 ADP
+
Aspirina, AAS
-
 As plaquetas cobrem e aderem á superfície subendotelial exposta
*
3. Agregação plaquetária e formação de coagulo de fibrina
Ativação dos fatores de coagulação no plasma
Protrombina
1
Trombina
Fibrina
Fibrinogênio
2
3
4
+
*
Plaqueta ativada
Tromboxano A2
+
Ácido araquidônico
Prostaglandina H2
Tromboxano A2
Plaqueta
Aspirina
grânulos
+
Serotonina ADP
Prostaciclina (PGI2)
Células endoteliais
ATP
AMPc
-
3.O tromboxano A2 liga-se aos receptores em outras plaquetas, iniciando, assim, a liberação de agentes agregantes adicionais
4.O Balanço entre os níveis de prostaciclina e tromboxano A2 infliencia a agregação ou livre circulação das plaquetas
1.A prostaciclina liga-se aos receptores das plaquetas, promovendo a síntese de AMPc.
O AMPc inibe a liberação de grânulos que contêm agentes agregantes.
2.Trombina, o tromboxano A2 e o colágeno exposto promovem a liberação de ácido araquidônico das membranas das plaquetas.
O tromboxano A2 é sintetizado do ácido araquidônico liberado das plaquetas.
Este ciclo é inibido pela aspirina..
*
Plaqueta em repouso
Células endoteliais intactas e sadias
Fibras de colágeno
Prostaciclina PGI2 
Óxido nítrico
ATP
AMPc
Adenililciclase
Fosfodiesterase
AMP
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
calsequestrina
-
Células endoteliais 
intactas e sadias
Receptor de glicoproteína IIb/IIIa
 O endotélio intacto e sadio libera prostaciclina no plasma.
A prostaciclina se liga aos receptores de membrana das plaquetas, causando síntese de AMPc.
O AMPc estabiliza os receptores de GP IIb/IIIA inativos e inibe a liberação de grânulos contendo agente de aglutinação plaquetária ou cálcio.
*
Adesão plaquetária
Fibras de colágeno
Plaquetas em repouso
As plaquetas ativadas cobrem e aderem a superfície subendotelial exposta do endotélio lesado.
Ativação plaquetária
As plaquetas ativadas Liberam mediadores químicos.
Mediadores químicos liberados pelas plaquetas.
Tromboxano A2 , ADP, Serotonina e PAF
Ativação plaquetária
Tromboxano A2 , ADP, Serotonina e PAF
Plaquetas recrutadas para dentro do tampão plaquetário.
*
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
calsequestrina
Trombina
ADP
ác. araquidônico
Prostagladinas H 2
Ca
+2
PLA2
COX
Tromboxano A 2
Tromboxano A 2
Trombina
ADP
Outros mediadores.
Grânulos
Fibrinogênio
Receptor de GP IIb/IIIa ativos
Aglutinação plaquetária
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
calsequestrina
Trombina
ADP
ác. araquidônico
Prostagladinas H 2
Ca
+2
PLA2
COX
Tromboxano A 2
Tromboxano A 2
Trombina
ADP
Outros mediadores.
Grânulos
Cálcio elevado:
 liberação dos grânulos de plaqueta
Ativação da síntese de tromboxano A2
 Ativação dos receptores de GP IIB/IIIA
Trombina, tromboxano A2, ADP e outros mediadores liberados das plaquetas ativadas se ligam ao colágeno subendotelial e aumentam os níveis de cálcio.
*
*
*
*
*
*
*
FASE DE COAGULAÇÃO SANGUÍNEA
Fator Nome Função Fisiológica
I Fibrinogênio Origina a fibrina
II Protrombina Origina a trombina
III Tromboplastina transformação da protrombina em trombina
IV Íon cálcio Formação da tromboplastina e trombina
V Proacelerina Favorece a transformação da protrombina em trombina
VII Proconvertina Favorece a transformação da protrombina em trombina
VIII Globilina anti-hemofílica Formação de tromboplastina
IX Fator de Christmas Componente da tromboplastina plasmática
X Fator de Stuart-power Participa na transformação de tromboplastina
XI Precursor da tromboplastina plasmática “ “ “ “ 
XII Fator de Hangeman Inicia o mecanismo de coagulação
XIII Fator estabilizador de fibrina ( estabiliza os polímeros de fibrina) 
 
*
Agressão
Intrínseca
extrínseca
Sangue
Contato com a superfície exposta
Ativação do fator XII
Ativação dos fatores XI, IX, e VIII
Ativação dos fatores X
 Fator VII
 Fosfolipídios
 Fator V
 Protrombina
 Trombina
 Agregação Plaquetária
 Fibrinogênio
 Fibrina
 Hemostasia
 Tecido
 Ruptura
 Fatores teciduais
 Ativação das cininas
 Permeabilidade vascular
 Estase
 aderência endotelial
*
*
Formação do tampão de fibrina
Fator Xa 
Protrombina 
Trombina 
Fibrinogênio 
Fibrina 
Tromboxano A2 , ADP, Serotonina e PAF
Rede de fibrina 
Fator estabilizante de fibrina (XIII Fator) 
Ativação dos fatores de coagulação no plasma
*
Fase de Fibrinólise
Em 1 a 2 dias após a formação do coagulo de fibrina, esta sofre lise pela fibrinolisina ( ou plasmina) presente no soro sanguíneo.
*
Rede de fibrina
 
Fibrinólise
Ativador de Plasminogênio tecidual.
Plasminogênio
Plasmina (fibrinolisina)
Fragmento de fibrina
Proliferação do fibroblasto e início da cicatrização.
*
INIBIDORES DA AGREGAÇÃO PLAQUETÁRIA
ÁCIDO ACETILSALICÍLICO (ASPIRINA)
Sua ação primária é a inativação da cicloxigenase por acetilação irreversível, enzima que catalisa a primeira fase da biossíntese da prostaglandina H2 que é convertida em tromboxano A2, liberado no plasma.
O TXA2 produzido pelas plaquetas aglutinantes promove o processo de aglutinação que é essencial para a rápida formação do tampão hemostático.
O AAS inibe a síntese de TXA2 a partir da acetilação irreversível da serina, resultando em bloqueio do araquidonato no sítio ativo, e assim, inibição da COX-1
O efeito na diminuição da agregação plaquetária persiste por toda a existência da plaqueta- aproximadamente 7 a 10 dias.
*
Plaqueta ativada
Tromboxano A2
+
Ácido araquidônico
Prostaglandina H2
Tromboxano A2
Plaqueta
AspirinaAAS
grânulos
+
Serotonina ADP
Prostaciclina (PGI2)
Células endoteliais
ATP
AMPc
-
3.O tromboxano A2 liga-se aos receptores em outras plaquetas, iniciando, assim, a liberação de agentes agregantes adicionais
4.O Balanço entre os níveis de prostaciclina e tromboxano A2 infliencia a agregação ou livre circulação das plaquetas
1.A prostaciclina liga-se aos receptores das plaquetas, promovendo a síntese de AMPc.
O AMPc inibe a liberação de grânulos que contêm agentes agregantes.
2.Trombina, o tromboxano A2 e o colágeno exposto promovem a liberação de ácido araquidônico
das membranas das plaquetas.
O tromboxano A2 é sintetizado do ácido araquidônico liberado das plaquetas.
Este ciclo é inibido pela aspirina..
COX-1
*
FARMACOCINÉTICA
 Por via oral é rapidamente absorvido principalmente no intestino delgado e secundariamente no estômago, sendo distribuídos por todos os tecidos do organismo.
A alimentação no estômago retarda sua absorção.
Atinge concentrações máxima no plasma em uma a duas horas.
Após a absorção é rápida e parcialmente hidrolisado por esterases contidas no tubo gastrointestinal, fígado e eritrócitos a ácido salicílico, que se liga 70 a 90% a proteínas plasmáticas.
Meia-vida do salicilato é de 3 horas com dose de 300 a 650 mg.
A excreção do fármaco e de seus metabólitos é feita principalmente pela urina.
*
C OH
C CH3
O
O
O
C O Na
OH
O
AAS
Salicilato de sódio
C O- 
OH
O
C CH3
HO
O
Ácido acético
salicilato
Conjugação com o 
ácido glicurônico
Conjugação 
com a glicina
Oxidação 
apenas 1%
*
INDICAÇÕES
Tratamento de trombose
Profilaxia do infarto e reinfarto do miocárdio
Antinflamatório
Antipirético
*
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Ácido valpróico, álcool, antinflamatórios, barbitúricos, corticosteróides, podem aumentar o risco de hemorragia.
Pode deslocar os anticoagulantes cumarínicos ou indandiônicos, metotraxato, nifedipino ou verapamil de seus locais de ligação às proteínas.
Pode diminuir a biotransformação dos anticonvulsivantes hidantoínicos.
Aumenta os efeitos farmacológicos da heparina e pode intensificar o efeito hipoprotrombinêmico dos anticoncepcionais orais.
Inibidores da agregação plaquetária podem aumentar o risco de hemorragias.
Doses:
Como inibidor da agregação plaquetária: 80 a 100mg por dia (adulto).
*
 Crianças abaixo de 12 anos podem desenvolver síndrome de REYE, doença grave em crianças que sofrem de influenza viral ou varicela. Por esta razão o uso em crianças abaixo de 12 anos deve ter acompanhamento. 
Apresentação
 AAS adulto (IMA) 200comp. X 500mg
AAS infantil (IMA) 200 comp. X 100mg
Aspirina ( Bayer) 240 comp. 500mg
*
A Síndrome de Reye é definida como uma enfermidade de duas fases porque geralmente ocorre junto com uma infecção viral prévia, como gripe ou catapora. A desordem acontece normalmente durante a recuperação de uma infecção viral, embora também possa se desenvolver alguns dias depois do início da doença. A criança se sente nauseada, vomita constantemente e ocorrem mudanças nas funções mentais, tais como letargia, indiferença, ou confusão. Eventualmente a criança entra em delírio e começa a respirar rapidamente, como os progressos da síndrome são rápidos, o respirar pode repentinamente ficar lento, a criança entrar em coma, e vir a morrer.
*
CLOPIDOGREL
 O clopidogrel atua ligando-se aos receptores ADP-adenililciclase na superfície plaquetária inibindo o complexo da GP IIb/IIIa, mediada pelo ADP, reduzindo a formação de trombos.
O receptor de ADP é modificado de forma irreversível, afetando as plaquetas em toda a vida útil.
*
+2
Ca
+2
Ca
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
calsequestrina
Trombina
ADP
ác. araquidônico
Prostagladinas H 2
Ca
+2
PLA2
COX
Tromboxano A 2
Tromboxano A 2
Trombina
ADP
Outros mediadores.
Grânulos
Fibrinogênio
Receptor de GP IIb/IIIa ativos
Aglutinação plaquetária
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
calsequestrina
Trombina
ADP
ác. araquidônico
Prostagladinas H 2
Ca
+2
COX
Tromboxano A 2
Tromboxano A 2
Trombina
ADP
Outros mediadores.
Grânulos
Clopidogrel
Clopidogrel
-
-
*
FARMACOCINÉTICA
 Rapidamente absorvida por via oral
Liga-se 98% a PP
Biotransformação hepática pelo P450 produzindo um metabólito inativo.
Meia-vida de 8 horas
Duração de ação 5 dias.
50% eliminados pelos rins e 46% pelas fezes.
Contra-indicações do Clopidogrel
 gravidez e lactação
Hemorragias ativas
O medicamento deve ser suspenso 7 dias antes de cirurgias
Potencializa o AAS
Pode interferir com a biotransformação da fenitoína, tolbutamida, fluvastatina e tamoxifeno.
*
Dose : 75 mg uma vez ao dia.
ISCOVER (Bristol-Myers) 14 e 28 comp. De 75 mg.
PLAVIX (Sanofi-Synthélabo) 14 e 28 comp. 75 mg
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TICLOPIDINA
 Inibe a adesividade a agregação plaquetária mediante a ativação da prostaglandina E1.
È um antiagregante plaquetário usado na forma de cloridrato.
*
Plaqueta em repouso
Células endoteliais intactas e sadias
Fibras de colágeno
Prostaciclina PGI2 
Óxido nítrico
ATP
AMPc
Adenililciclase
Fosfodiesterase
AMP
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
calsequestrina
-
Células endoteliais 
intactas e sadias
Receptor de glicoproteína IIb/IIIa
 O endotélio intacto e sadio libera prostaciclina no plasma.
A prostaciclina se liga aos receptores de membrana das plaquetas, causando síntese de AMPc.
O AMPc estabiliza os receptores de GP IIb/IIIA inativos e inibe a liberação de grânulos contendo agente de aglutinação plaquetária ou cálcio.
TICLOPIDINA
Prostaglandina E1
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FARMACOCINÉTICA
Após absorção se liga extensamente às proteínas plasmáticas.
Biotransformada no fígado.
O efeito máximo observado é de 3 a 5 dias de tratamento.
A eliminação é feita por via fecal e renal.
O fármaco prolonga o sangramento e não possui antídoto.
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O efeito adverso mais grave é a neutropenia, exigindo frequente monitoramento do sangue.
Interfere na biotransformação da fenitoína, varfarina tamoxifeno se administrado concomitantemente.
Apresentação
Cloridrato de Ticlopidina (Apotex) 20 comp. 250 mg ( genérico) 
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ABCIXIMAB
Segmento FAB de um anticorpo monoclonal murino-humano 7E3. O anticorpo e produzido por perfusão contínua em culturas de células de mamíferos. O segmento FAB é purificado a partir do sobrenadante da cultura de células envolvendo inativação viral específica e procedimentos de extração e digestão com papaina e cromatografia por coluna.
*
Mecanismo de ação
Liga-se ao receptor GPIIb/IIIa membro das famílias das integrinas (receptor de adesão) e o maior receptor de superfície envolvido na agregação plaquetária. O Abciximab inibe a agregação plaquetária evitando a ligação do fibrinogênio, fator de Willebrand e outras moléculas de adesão ao receptor GPIIb/IIIa de plaquetas ativadas evitando formação do trombo.
*
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
calsequestrina
Trombina
ADP
ác. araquidônico
Prostagladinas H 2
Ca
+2
PLA2
COX
Tromboxano A 2
Tromboxano A 2
Trombina
ADP
Outros mediadores.
Grânulos
Fibrinogênio
Receptor de GP IIb/IIIa ativos
Aglutinação plaquetária
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
calsequestrina
Trombina
ADP
ác. araquidônico
Prostagladinas H 2
Ca
+2
PLA2
COX
Tromboxano A 2
Tromboxano A 2
Trombina
ADP
Outros mediadores.
Grânulos
ABCIXIMAB
*
FARMACOCINÉTICA
 Após a administração IV de 0,25 mg/kg, 85 a 90% dos receptores GPIIb/IIIa são bloqueados.
O bloqueio do receptor pode ser mantido por até 12 horas com infusão IV de 10 μg/minuto.
A função plaquetária é recuperada em 48 horas, podendo o abciximab permanecer na circulação por até 10 dias ligado à plaqueta.
O principal efeito adverso é o potencial para sangramentos, especialmente se o fármaco é usado com anticoagulantes ou se o paciente tem uma condição clínica hemorrágica.
Beta-bloqueadores, inibidores da ECA, nitratos orais e IV e aspirina, pode estar relacionada a sangramento.
REOPRO (Eli lelly) fr. Com 5 ml x 10 μg (2 μg/ml) 
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TIROFIBANA E EPTIFIBATIDA
Bloqueiam os receptores de GPIIb/IIIa, antagonismo reversível dos receptores GP.
Esses fármacos podem diminuir a incidência de complicações trombóticas associadas a síndromes coronariana agudas.
Quando a infusão IV é suspensa esses fármacos são rapidamente depurados no plasma, mas seu efeito pode persistir por 4 horas.
A eptifibatida e seu metabólito são excretadas pelos rins.
A tirofibana é excretada inalterada pelos rins.
*
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
calsequestrina
Trombina
ADP
ác. araquidônico
Prostagladinas H 2
Ca
+2
PLA2
COX
Tromboxano A 2
Tromboxano A 2
Trombina
ADP
Outros mediadores.
Grânulos
Fibrinogênio
Receptor de GP IIb/IIIa ativos
Aglutinação plaquetária
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
calsequestrina
Trombina
ADP
ác. araquidônico
Prostagladinas H 2
Ca
+2
PLA2
COX
Tromboxano A 2
Tromboxano A 2
Trombina
ADP
Outros mediadores.
Grânulos
Tirofibana 
Eptifibatida
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O principal efeito adverso dos dois fármacos é o sangramento.
Tirofibana
AGRASTAT (Merck) fr. Com, 50 ml x 0,25 mg/ml.
TIROFIBANA E EPTIFIBATIDA
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DIPIRIDAMOL
È um vasodilatador coronariano, é empregado profilaticamente no tratamento da angina de pectoris.
Em geral é utilizado com o AAS, sendo pouco eficaz quando administrado sozinho.
O dipiridamol aumento os níveis celulares de AMPc por inibir a fosfodiesterase resultando na diminuição de TXA2, pode potencializar os efeitos da prostaciclina no antagonismo da adesividade da plaqueta e assim diminuir a aderência das plaquetas às superfícies trombogênicas.
*
Plaqueta em repouso
Células endoteliais intactas e sadias
Fibras de colágeno
Prostaciclina PGI2 
Óxido nítrico
ATP
AMPc
Adenililciclase
Fosfodiesterase
AMP
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
calsequestrina
-
Células endoteliais 
intactas e sadias
Receptor de glicoproteína IIb/IIIa
 O endotélio intacto e sadio libera prostaciclina no plasma.
A prostaciclina se liga aos receptores de membrana das plaquetas, causando síntese de AMPc.
O AMPc estabiliza os receptores de GP IIb/IIIA inativos e inibe a liberação de grânulos contendo agente de aglutinação plaquetária ou cálcio.
Dipiridamol
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FARMACOCINÉTICA
TGI absorção lenta e variável
A biodisponibilidade varia de 27 a 66%.
Atinge concentrações plasmáticas máximas em 2,5 horas.
Conjugado com glicuronídio no fígado
Meia-vida de 12 horas
Excretada principalmente pela bile.( pequena quantidade é excretada pela urina).
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Interações , doses e preparações
Àcido valpróico, analgésicos, anticoagulantes orais, antinflamatórios não-esteroidal, algumas cefalosporinas, heparina, salicilatos, podem aumentar os riscos de hemorragias.
Administrado por via oral como antiagregante plaquetário, 100mg quatro vezes por dia, como antianginoso, 50 mg três vezes por dia.
Dipiridamol (Vital Brasil) , 10 a 500 comp. De 75 mg.
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CILOSTAZOL
È um derivado quinolinônico inibidor da fosfodiesterase III, ao inibir a atividade desta enzima, suprime a degradação do AMPc nas plaquetas e vasos sanguíneos. O efeito resultante é a inibição reversível da agregação plaquetária e vasodilatadora.
Pode produzir aumento na frequência cardíaca e arritmias ventriculares. 
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Plaqueta em repouso
Células endoteliais intactas e sadias
Fibras de colágeno
Prostaciclina PGI2 
Óxido nítrico
ATP
AMPc
Adenililciclase
Fosfodiesterase
AMP
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
Ca
+2
calsequestrina
-
Células endoteliais 
intactas e sadias
Receptor de glicoproteína IIb/IIIa
 O endotélio intacto e sadio libera prostaciclina no plasma.
A prostaciclina se liga aos receptores de membrana das plaquetas, causando síntese de AMPc.
O AMPc estabiliza os receptores de GP IIb/IIIA inativos e inibe a liberação de grânulos contendo agente de aglutinação plaquetária ou cálcio.
Cilostazol
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Farmacocinética
Bem absorvido por via oral (alimento com alto teor de gordura aumenta sua absorção).
95 a 98% ligado PP (albumina)
Metabolizado pelo citocromo p-450 e forma dois metabólitos ativos 3-4- desidrocilostazol e 4 trans-hidroxicilostazol.
Meia vida cerca de 11 a 13 horas
Efeito cumulativo com a administração sucessiva.
74% excretado pela urina na forma de metabólitos e 20% pelas fezes.
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Apresentação e doses
CEBRALAT (Libbs), 30 comp de 50 e 100mg.
Dose de 100mg, meia hora antes ou duas horas após o desjejum e o jantar.
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Heparina
	Mucopolisacarideo sulfatado aniônico de peso molecular variando de 1200 a 40000 daltons
A heparina é o anticoagulante mais usado, sendo tanto in vitro como in vivo .
A heparina possui ação tanto antitrombótica como anticoagulante, os quais não são necessariamente dependentes um do outro.
 Mecanismo de ação:
Ela possui ação anticoagulante somente na presença de antitrombina III (-globulina), co-fator plasmático que inibe fatores de coagulação ativados (II a, IX a, XI a, X a e XII a), que tem um grupamento serina reativo no seu centro ativo. Esta reação resulta na complexação da antitrombina III com estes fatores e sua inativação gradual e reversível.
*
*
Antitrombina
Lento
Fator de coagulação inativado
Rápido
Heparina
Fator de coagulação inativos
A Heparina se dissocia do complexo ternário e pode ser reutilizada. 
Fator de coagulação inativado
*
Rápido
Heparina
Fator de coagulação inativos
Fator Xa
Trombina
Antitrombina III
A heparina não fracionada acelera a interação da antitrombina como a trombina e o Fator Xa.
A interação da antitrombina com a heparina e a HBMM é mediada por uma sequência de pentassacarídeos.
*
Rápido
Heparina
Fator de coagulação inativos
Fator Xa
Antitrombina III
Heparina de baixa massa molacular
Antitrombina
HBMM acelera seletivamente a interação da antitrombina como Fator Xa.
HBMM
*
A heparina liga-se à antitrombina III e aumenta sua atividade proteolítica
A
Sem Heparina
B
Com Heparina
Fatores de coagulação ativos (IIa , IXa , Xa ,XIa ,XIIa,XIIIa) 
Lento
Antitrombina III
Fatores inativos
Fatores de coagulação ativos (IIa , IXa , Xa ,XIa ,XIIa,XIIIa) 
Rápido
Antitrombina III mais heparina
Fatores inativos
Na ausência de heparina , a antitrombina III interage muito lentamente com a trombina. A ligação da heparina à antitrombina III produz alteração estrutural que permite à antitrombina combinar-se rapiodamente com a trombina e inibi-la, exceto aquela já ligada a fibrina.
A heparina de baixo peso molecular pode agir direto inativa o fator X.
*
Agressão
Intrínseca
extrínseca
Sangue
Contato com a superfície exposta
Ativação do fator XII
Ativação dos fatores XI, IX, e VIII
Ativação do fatore X
 Fator VII
 Fosfolipídios
 Fator V
 Protrombina
 Trombina
 Agregação Plaquetária
 Fibrinogênio
 Fibrina
 Hemostasia
 Tecido
 Ruptura
 Fatores teciduais
 Ativação das cininas
 Permeabilidade vascular
 Estase
 aderência endotelial
Antitrombina III ativada pela heparina
Heparina
*
Farmacocinética
 Rapidamente absorvida por via parenteral e tópica.
Início de ação imediato quando aplicado por via IV. Por via SC demora de 20 a 60 minutos.
Sofre biotransformação, principalmente no fígado pela cisão parcial dos grupos sulfato.
A duração de ação é dose-dependente.
Não atravessa a barreira placentária.
Excretada pela urina, até 50% de uma dose podem ser eliminadas na forma inalterada, sobretudo quando se injeta dose elevadas.
Não é excretado pelo leite materno.
*
INDICAÇÕES
Anticoagulante de escolha quando se deseja efeito imediato.
Tratamento de trombose venosa
Tratamento de coagulação intravascular dissiminada de várias etiologias
Profilaxia de trombose cerebral.
 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Ácido acetilsalicílico, ácido valpróico, analgésicos antinflamatórios não esteróidais, podem causar hemorragias por inibirem a função das plaquetas.
Grandes doses de salicilatos podem causar hipoprotrombinemia.
APRESENTAÇÃO
Haparim, 5 fr. Ampola de 5 ml com 5000 e 25000 UI/ml
Liquemine: 25 Amp. De 0,25 ml com 5000 UI.
*
*
Heparina de baixo peso molecular:
 Dalteparina sódica
Enoxaparina sódica
Nadroparina cálcica 
*
Consiste em fragmento de heparina obtidos por degradação alcalina ou ácida da heparina extraída da mucosa intestinal porcina.
Diferem entre si pelo peso molecular médio ( de < 3000 a cerca de 9000 daltons) e nos seus efeitos
biológicos.
Apresentam forte atividade antifator Xa e fraca ação contra o fator IIa. ( a relação atividade anti Xa / anti-IIa é superior a 4).
Manifestam alta afinidade pela antitrombina III, exercendo ação dupla sobre a cascata de coagulação. 
*
Efeitos adversos
Reações alérgicas cutâneas ou sistêmicas
Hemorragias no local da injeção
Risco de trombocitopenia em pacientes suscetíveis.
*
Contra-indicações
Gravidez
Endocardite infecciosa aguda
Trombocitopenia
Úlcera gastroduodenal ativa
Acidente vascular cerebral hemorrágicos
Após intervenções cirúrgicas.
*
DALTEPARINA
È um derivado de heparina, obtida por despolimerização, possuindo baixo peso molecular (entre 2000 e 9000 daltons). 
Farmacocinética
 Atinge o pico de concentração máxima em 4 horas após administração SC.
 O pico de atividade anti-fator Xa aumenta proporcionalamente com a dose.
Volume de distribuição de 40 a 60 ml/kg.
Liga-se fracamente as proteínas plasmáticas.
Meia vida de 3 a 5 horas após administração SC e de 2 hora para via IV. Sua eliminação é urinária.
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Dose e apresentação
Para tratamento de trombose venosa profunda, 200UI/kg, SC, uma vez ao dia ou 100UI/kg de 12 em 12 horas, ou 200UI/kg em infusão IV contínua /24 horas.
Fragmin (Pharmacia Brasil) 10 seringas de 0,2 ml, prontas para uso contendo 2500 a 5000 UI . 
10 ampolas x 10000UI. 
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Enoxaparina
É obtida por despolimerização controlada, mediante degradação alcalina, de um éster benzílico da heparina. (PM de 4500daltons)
Duas vezes mais eficaz que a heparina na redução da incidência de trombose venosa profunda em casos de alto risco.
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Farmacocinética
Após a injeção SC é rápida e completamente absorvida
Distribui-se por vários órgãos, mas se concentra no fígado, rins, baço e paredes vasculares.
Biodisponibilidade de 93%.
Duração de ação: até 24 horas após injeção SC.
Pico de concentração máxima após dose de 20 a 40 mg é de 3 a 4 horas.
Sofre biotransformação hepática por dessulfatação e despolimerização.
MEIA-VIDA é de 4,4 horas para dose de 40 mg.
Excretada pela urina na forma íntegra e de metabólito.
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Doses e apresentação
Via SC ( não usar por via IM) 20 mg a 40 mg por dia.
Clexane (Aventis Pharma) , 10 seringas preenchidas com 0,2 ml x 20 mg. 
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Nadroparina cálcica
Seu peso molecular é de 4500 daltons
Farmacocinética
Após injeção SC, atinge a concentração máxima em cerca de 3 horas.
Meia-vida de eliminação da atividade anti-Fator Xa é 3,5 horas.
A atividade anti-Xa persiste por, pelo menos, 18 horas após a injeção.
A atividade anti-IIa é muito reduzida, atingindo seu nível máximo em cerca de três horas.
A biodisponibilidade é de 98%.
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Dose e apresentação
Via SC, profilaxia de doenças tromboembolíticas 7500U Xa, uma vez ao dia.
Fraxiparina ( Sanofi-synthelabo), 10 seringas de 0,3 ml com 2850U Xa.
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	A vitamina K participa na síntese hepática, em especial dos fatores de coagulação II (protombina ) , VII ( pro-convertina), IX (Chistmas) e X ( Fator de Stuart), promovendo a carboxilação através do ciclo da vitamina K que ocorre a nível hepático.
Ciclo da Vitamina K
*
Ciclo da Vitamina K na ativação das proteínas de coagulação.
Proteínas Precursoras da coagulação
Proteínas da coagulação Ativada ( Fatores II, VII, IX, X)
CO2
Carboxilase
Vitamina K 
(Hidroquinona)
Epóxido da Vitamina K 
Epóxido redutase
Vitamina K (quinona)
Quinona redutase
Fonte
*
Agressão
Intrínseca
extrínseca
Sangue
Contato com a superfície exposta
Ativação do fator XII
Ativação dos fatores XI, IX, e VIII
Ativação dos fatores X
 Fator VII
 Fosfolipídios
 Fator V
 Protrombina
 Trombina
 Agregação Plaquetária
 Fibrinogênio
 Fibrina
 Hemostasia
 Tecido
 Ruptura
 Fatores teciduais
 Ativação das cininas
 Permeabilidade vascular
 Estase
 aderência endotelial
*
 ANTICOAGULANTES SISTÊMICOS
Heparina (Anticoagulante de ação direta)
Derivados cumarínicos e indandiônicos (Anticoagulante de ação indireta).
A heparina é usada por via parenteral possui ação direta e quase instantânea no processo de coagulação, ao passo que os derivados cumarínicosa ( Pela administração oral) possui efeito anticoagulante Indireto por agirem como antagonistas da vitamina K na síntese hepática de determinados fatores de coagulação. Portanto, a ação dos derivados cumarínicos fica retardada por várias horas. Para o tratamento de emergência a heparina é usada inicialmente e depois pode ser seguida por derivados cumarínicos.
Outros anticoagulantes incluem o edetato de sódio, oxalato de sódio, citrato de sódio, os quais bloqueiam a coagulação pela combinação com o cálcio. Não são usados in vivo , porque o rebaixamento de cálcio ionizado a nível anticoagulante é incompatível com a vida. 
*
ANTICOAGULANTES DE AÇÃO INDIRETA
Também chamados de anticoagulantes orais
As anticoagulantes orais atuam por mecanismos essencialmente idênticos. Eles inibem a biossíntese hepática dos fatores de coagulação II, VII, IX e X, por prejudicarem as reações vitamina K dependentes, bloqueando a vitamina K epóxido redutase. Este bloqueio resulta em formas biologicamente inativas destas proteínas coagulantes. Isto explica por que sua ação terapêutica se desenvolve lentamente.
*
O
OH
R
O
FÓRMULA GERAL DOS DERIVADOS CUMARÍNICOS
OH
R
OH
CH3
HIDROQUINONA DE VITAMINA K
O
O
R
CH3
O
EPÓXIDO DE QUINONA DE VITAMINA K
COMPETIÇÃO PELA EPOXIDO- REDUTASE
*
Proteínas Precursoras da coagulação
Proteínas da coagulação Ativada ( Fatores II, VII, IX, X)
CO2
Carboxilase
Vitamina K 
(Hidroquinona)
Epóxido da Vitamina K 
Epóxido redutase
Vitamina K (quinona)
Quinona redutase
Fonte
Anticoagulante de ação indireta
*
INDICAÇÕES
Profilaxia e tratamento de trombose venosa profunda.
Profilaxia e tratamento de tromboembolia pulmonar.
Profilaxia de recidiva de tromboembolia cerebral.
CONTRA-INDICAÇÕES
 Aborto ameaçado ou incompleto
gravidez
lactação
Discrasias sangüíneas hemorrágicas com trombocitopenia
Hemofilia
Doenças ulcerativas ativas do trato gastrointestinal
Doenças hepáticas e renal graves.
*
FEMPROCUMONA
Derivado de cumarina bloqueia a vitamina K epóxido redutase.
FARMACOCINÉTICA
 Bem absorvido no trato gastrointestinal
Liga-se extensamente mais de 90% à albumina
Início de ação 2 a 3 dias 
Duração de ação: sete a 14 dias
Meia -vida: seis a sete dias.
Atravessa a barreira placentária.
Excretado pelo leite materno
Sofre biotransformação hepática
Excretada pela urina, na forma de metabólitos hidroxilados conjugados. ( Marcoumar, 25 comp de 3 mg).
*
VARFARINA
Derivado da hidroxicumarina.pode ser usado por via oral, IM e IV, todavia a administração parenteral não oferece vantagens sobre a via oral, usa-se nas formas de sais de sódio. É também rodenticida.
FARMACOCINÉTICA
 Absorvido quase completamente do trato gastrointestinal
Liga-se extensivamente (97%) à albumina, somente a forma livre é ativa.
Início de ação :0,5 a três dias.
Atinge efeito máximo em 1,5 a 3 dias .
*
*
*
Atravessa a barreira placentária
Excretado pelo leite materno, mas em pequena quantidade.
Sofre biotransformação hepática por hidroxilação.
Eliminados pelos rins principalmente nas formas de metabólitos inativos.
MEREVAN, 10 comp. De 5 mg
*
Varfarina
Consumo crônico de álcool
Barbituratos
Griseofulvina
Rifanpicina
Estimulação da biotransformação da varfarina.
Atenuação da anticoagulação
Varfarina
Cimetidina 
Cloranfenicol
Clotrimoxazol
Dissulfiram
Metronidazol
Fenilbutazona
Inibição da biotransformação da varfarina.
potencialização da ação anticoagulante
AAS e Fenilbutazona
Inibição da agregação plaquetária
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DROGAS HEMOSTÁTICAS
HEMOSTÁTICOS TÓPICOS:
	Várias substâncias localmente aplicadas podem auxiliar no controle do sangramento capilar persistente se os mecanismos da coagulação sanguínea estiverem preservados.
A substância hemostática ideal deve conferir boa hemostasia, possuir mínima reatividade tecidual e ser fácil de esterilizar e manipular. 
	O clínico deve identificar que os hemostáticos localmente aplicados só são indicados no combate da exsudação capilar de vasos minúsculos de superfícies desnudadas ou superficialmente sangrantes. Esses compostos não evitam de forma eficaz a perda de sangue das artérias ou das veias onde houver pressão apreciável.
*
TROMBOPLASTINA:
A tromboplastina é produzida naturalmente pelas plaquetas e tecido, em resposta ao trauma. A preparação comercial é um extrato, em pó, de cérebro de bovinos ou de pulmão e/ou cérebro de coelhos extraídos pela acetona.
A tromboplastina ajuda a hemostasia, por promover conversão da protrombina em trombina acelerando por isso o processo de coagulação.
É empregado como hemostático local na cirurgia quando aplicada por spray ou aplicação direta com uma esponja.
No Brasil é disponível em associação com anestésicos locais e outros fármacos, nas formas de pomada e supositórios, utilizado para o tratamento de hemorróidas (Claudemor) bisnaga com 20g.
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TROMBOPLASTINA
PROTROMBINA
TROMBINA
FIBRINOGÊNIO 
FIBRINA
Cérebro de bovino
Pulmão e ou cérebro de coelho (acetona)
Ca+2
*
*
Tromboplastina III
Cálcio IV
+
Protrombina II
Trombina
Fibrinogênio I
Endógeno
Fibrina
Fator XIII
+
+
*
FIBRINOGÊNIO
O Fibrinogênio humano é uma fração concentrada do plasma humano normal e está disponível como um pó branco estéril. É facilmente solúvel em solução salina normal e usado principalmente sobre mucosas desnudas e como adesivos e enxertos cutâneos (como solução a 2%).
Quantidades adequadas de trombina endógena são necessárias para converter o fibrinogênio em fibrina.
Comercializado na forma liofilizada em associação com a trombina, como adesivo cirúrgico e hemostático local (Tissucol, Imuno).
*
TROMBINA
FIBRINOGÊNIO 
FIBRINA
Fator XIII
*
ESPUMA DE FIBRINA
A Espuma de fibrina é um material espongiforme preparado pela ação da trombina sobre o fibrinogênio humano. 
É uma substância insolúvel comercializada como tiras de esponja branca fina.
A espuma de fibrina pode ser aplicada diretamente com pressão na área hemorrágica, ou após pré-imersão na solução de trombina. Essa preparação age como uma rede pré-formada para capturar o sangue exsudando da área superficial. 
Consiste em uma esponja estéril artificial seca de fibrina. Ë usada por via tópica em hemorragias odontológicas.
Fibrinol, vidro com 12 unidades.
*
ESPONJA DE GELATINA ABSORVÍVEL
É uma esponja de gelatina estéril, insolúvel em água, não é antigênica e absorve várias vezes seu peso de sangue total. Essa gelatina desnaturada geralmente é embebida na trombina bovina e deixada na área sangrante após o fechamento da ferida operacional.
Quando aplicada à superfície do corpo ou às mucosas, liquefaz-se dentro de 3-5 dias.
É usada primariamente para sangramento capilar ou venoso. Pode ser deixado no local após o fechamento de uma ferida cirúrgica. A reabsorção se completam em 4 a 6 semanas.
*
CONTRA-INDICAÇÕES:
Gravidez.
Controle de sangramento pós-parto ou menorragia.
Fechamento de incisões da pele (pois pode interferir com a cicatrização) ou na presença de infecção.
APRESENTAÇÕES
GELFOAM, envelope com uma esponja.
COLAGENO MICROCRISTALINO
	O colágeno microcristalino é um agente hemostático superficial. Uma propriedade valiosa dessa substância é sua afinidade por superfícies úmidas, as quais adere rapidamente. O colágeno microcristalino é absorvido em cerca de 6 semanas com reação tecidual mínima. Pode ser eficaz na presença de deficiência de fator de coagulação, mas é menos eficaz na trombocitopenia. Também demonstrou ser eficaz em pacientes heparinizados de forma sintética obtida com esse agente parece ser mais eficaz e confiável em caso de anastomose arteriovenosas ou cirurgia do baço e do fígado.
*
FERIDA
ESPONJA
*
HEMOSTÁTICOS SISTÊMICOS 
Fitomenadiona (vitamina K)
	 A vitamina K é uma vitamina lipossolúvel encontrada em uma variedades de vegetais e produzida por microorganismos seu principal uso terapêutico e no tratamento da intoxicação por rodenticida antagonistas de vitamina K.
1-QUÍMICA E MECANISMO DE AÇÃO
	 A vitamina K existe em três formas principais. A vitamina K-1 (fitonadiona) esta presente nos vegetais, a vitamina K-2 (menaquinona) é produzida por microorganismo; e a vitamina K-3 ( menadiona) é um derivado sintético.
	A vitamina K auxilia na produção dos fatores funcionais de coagulação II, VII, IX e X por carboxilação pós-ribossômicas dos resíduos glutamílicos. A vitamina K-1 é ativamente absorvida no intestino delgado . As vitaminas K-2 e K-3 são possivelmente absorvidas no íleo e no cólon. A solubilização pelos ácidos biliares e necessária para absorção das vitaminas K-1 e K-2. A biotransformação no organismo é necessária para a vitamina K-3 tornar-se ativa..
*
Proteínas Precursoras da coagulação
Proteínas da coagulação Ativada ( Fatores II, VII, IX, X)
CO2
Carboxilase
Vitamina K 
(Hidroquinona)
Epóxido da Vitamina K 
Epóxido redutase
Vitamina K (quinona)
Quinona redutase
Fonte
*
	2. USO CLÍNICO
	
A deficiência da atividade da vit. K levará a um estado de hipocoagulação. 
O agente terapêutico de escolha é a vitamina K-1. A injeção SC ou a administração oral são os modos preferidos de administração. 
	Uma refeição gordurosa aumentará a absorção oral.
	A duração do tratamento e a dosagem utilizada vão variar, na dependência da indicação clínica.
	
*
O
O
CH3
CH2- CH = C- C16H33
CH3
O
O
CH3
CH2- CH = C- C16H33
CH3
O
EPÓXIDO DE VIT. K1
VIT. K1
*
FARMACOCINÉTICA
Rapidamente absorvido no trato gastrointestinal (exigindo, para isso , a presença de bile) do duodeno concentrando-se no fígado, porém essa concentração baixa rapidamente.
Sofre rápida biotransformação hepática, provavelmente pela redução ao diidroxiderivados correspondente.
Excretada pela urina e pelas fezes, principalmente na forma de conjugados glicuronídicos e sulfatados.
	EFEITOS ADVERSOS
Reação rara semelhante à de hipersensibilidade ou anafilaxia, incluindo choque e parada cardíaca e/ou respiratória pode resultar ocasionalmente em morte após administração IV, principalmente quando aplicado rapidamente.
	INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
Pode diminuir os efeitos dos anticoagulantes cumarínicos e indandionicos.
Grandes quantidades de hidróxido de alumínio podem precipitar ácidos biliares no intestino delgado superior, diminuindo assim a absorção de vitamina lipossolúveis. 
O óleo mineral pode diminuir sua absorção.
Antibióticos de largo espectro podem exigir aumento da dose.
KANAKION, 5 amp. De 1 ml com 10 mg
KANAKION PEDIÁTRICO 5 AMP COM 2 mg/0,2 ml
*
Fibrinolíticos
Também chamados trombolíticos, são substâncias que apresentam a propriedade de dissolver os trombos já formados através de ação proteolítica sobre a rede de fibrina.
São usados quando se exige dissolução rápida do coagulo, sua atividade se manifesta apenas sobre trombos recém-formados não sendo efetivas em trombos estabelecidos por mais de 72 horas.
Os fibrinolíticos atuam por estimular a conversão de plasminogênio endógeno a fibrinolisina (plasmina) resultando em degradação da fibrina e lise dos coágulos.
*
Plasminogênio
Plasmina ou fibrinolisina
Estreptoquinase
Alteplase (ativador do plasminogênio tecidual)
+
Fibrina
Produto de degradação da fibrina
+
Ativação do plasminogênio pelos fármacos fibrinolíticos.
*
Drogas fibrinolíticas
Alteplase
Estreptoquinase
Tenectoplase
Fibrinolisina
*
Alteplase
É uma glicoproteína produzida por tecnologia de DNA recombinante. Ativa preferencialmente o plasminogênio ligado à fibrina transformando-o diretamente em plasmina.
Possui meia-vida bifásica.
Sofre biotransformação hepática intensa
O efeito hiperfibrinolítico desaparece dentro de poucas horas após
a suspensão da administração.
80% da dose é eliminado pela urina como metabólitos dentro de 18 horas.
*
*
Dose e apresentação farmacológica
 A infusão IV de 100mg durante período de 2 horas nos casos de embolia pulmonar.
ACTILYSE (Boheringer Ingelhein) Fr. Ampola X 20 mg, acompanhado de 20 ml de diluente. E fr. Amp X 50 mg acompanhado de 50 ml de diluente. 
*
Estreptoquinase
Proteína enzimática com peso molecular de 47000 daltons. É um produto catabólico secretado por estreptococos beta-hemolítico do grupo C.
*
Farmacocinética
Após a administração IV é rapidamente eliminado da circulação.
Meia-vida bifásica: fase rápida de 11 a 13 minutos (devido ação de anticorpos), fase lenta de 83 minutos, na ausência de anticorpos.
A atividade cessa logo após a suspensão do tratamento.
*
Indicações, doses e apresentação 
Tratamento do infarto do miocárdio agudo.
Tratamento de embolia pulmonar aguda, trombose venosa profunda, trombose arterial e trombose arterial coronariana.
A dose pode variar de 250.000UI a 1.500.000UI/24 horas.
Streptonase (Blausiegel) fr. Ampola com 750.000 e 1.500.000 UI.
*
*
*
OBS
As hemorragias graves causadas por trombolíticos são tratadas com inibidores fibrinolíticos, principalmente ácido aminocaproico.
A atividade fibrinolítica é realçada por certos fármacos, sobretudo esteróides anabolizantes e agentes hipoglicemiantes.
*
ANTIFIBRINOLÍTICOS
	São fármacos que inibem a fibrinolisina (plasmina), usados no Brasil são derivados de aminoácidos: ácido aminocaproico e ácido tranexâmico.
	ÁCIDO AMINOCAPROICO
	Pode auxiliar e controlar hemorragia grave associada com fibrinólise excessiva causada por ativação aumentada do plasminogênio (profibrinolisina).
	Atua como potente inibidor competitivo de atividades de plasminogênio e, em grau menor, inibe a atividade da plasmina.
*
A FIBRINA FORMA O ARCABOUÇO DO TROMBO
PRODUTOS DE DEGRADAÇÃO DA FIBRINA
PLASMINOGÊNIO PLASMINA
ATIVADOR DO PLASMINOGÊNIO
AGENTES ANTIFIBRINOLÍTICOS
( - )
AÇÃO DA FIBRINOLISINA
PRÓ-ATIVADORES ENCONTRADOS NO PLASMA E NOS TECIDOS
*
*
	FARMACOCINÉTICA
Administrado por via oral, é bem, e rapidamente absorvido
Distribuído amplamente por todos os órgãos, não parece ligar às proteínas plasmáticas.
Atinge níveis plasmáticos máximos em cerca de duas horas.
Excretado rapidamente a maior parte dentro de 12 horas pela urina, em grande parte inalterado.
	CONTRA-INDICAÇÕES
 Hipersensibilidade ao ácido aminocaproico.
Processo ativo de coagulação intravascular.
Na presença de coagulação intravascular disseminada, pois pode causar trombose graves ou até fatais.
Gravidez
Doenças cardíacas, hepáticas e renal.
Predisposição à trombose.
	Apresentação:	
	 IPSILON, 6 a 50 envelopes de 6 comprimidos X 5 mg .
	Fr. Ampola de 20ml com 1 e 4 g.
*
	ÁCIDO TRANEXÂMICO
Tem ação antifibrinolítica ao inibir a atividade do plasminogênio em plasmina. Também inibe diretamente a atividade da plasmina.
	FARMACOCINÉTICA
Administrado por via oral , e absorvido (30 a 50% de uma dose) rapidamente, a biodisponibilidade não se altera pela ingestão de alimento.
A ligação ás proteínas é muito baixa: menos de 3% .
Menos de 5% de uma dose sofre biotransformação.
Concentra-se no tecido o que explica sua ação prolongada.
Atravessa a barreira placentária.
Excretado pelo leite
Cerca de 90% da dose administrada são excretada pela via urinária, via filtração glomerular, nas primeiras 12 horas, essencialmente ( mais de 95%) na forma inalterada.
	CONTRA-INDICAÇÕES
Gravidez
Trombose
Coagulação intravascular disseminada
Insuficiência renal grave
	TRANSAMIN, 12 a 20 comp de 250 mg. 
	Ampolas de 5 ml com 250 mg
 	5 a 25 ampolas de 2,5 ml com 250mg e 1000mg
*
*
Plasminogênio
Plasmina ou fibrinolisina
Estreptoquinase
Alteplase ( ativador do plasminogênio tecidual)
+
Fibrina
Produto de degradação da fibrina
+
Ativação do plasminogênio pelos fármacos fibrinolíticos.
Acido aminocapróico
Ácido tranexâmico
-
-
Fibrinolíticos
Antifibrinolíticos
*
CARBAZOCROMO
 É um produto da oxidação da epinefrina, tem sido usado pela via parenteral em casos hemorragias capilares. 
	Embora quimicamente relacionado à adrenalina, o carbazocromo não tem efeitos simpatomiméticos, não altera os componentes do sangue, não modifica a pressão sangüínea nem o volume cardíaco. Controla a hemorragia, diminuindo a permeabilidade capilar, provocando a retração dos capilares lesionados. Atua mantendo a integridade capilar, por ação direta sobre o cemento intercelular. ADRENOPLASMA auxilia no tratamento da desidratação, corrige o desequilíbrio eletrolítico através do fornecimento de sódio, potássio, fosfato e cloreto. 
*
Indicações 	Como hemostático capilar e no tratamento dos choques hemorrágicos e não-hemorrágicos (traumático, cirúrgico, tóxico, decorrentes de queimaduras). No tratamento das discrasias sangüíneas que se acompanham de permeabilidade e resistência capilar alteradas, Hidratação. 
Precauções 	Não sendo vasoconstritor, não tem efeito sobre a lesão dos grandes vasos. Deve ser administrado com cuidado a pacientes com insuficiência cardíaca, hipertensão, insuficiência renal, edema periférico e pulmonar e pacientes com diabetes. 
*
Apresentação Frascos contendo 250 ml ou 500 ml com 5mg/10 ml.
 
Expansores Plasmáticos
A hipovolemia e a hemoconcentração podem também ser tratadas mediante a reposição temporária com uma solução equilibrada de eletrólitos, ou injeção de solução aquosa de cloreto de sódio a 8% ou dextrosa a 5%.
Solução fisiológica 0,9%, Ringer lactato.
Dentre as drogas utilizadas temos o Dextrano 40 e o dextrano 70.
*
DEXTRANO
Polissacarideo obtido na fermentação da sacarose por Leuconostoc mesenteróide, Leuconostoc dextranicum, seguido da hidrólise parcial do produto obtido e fracionamento dos produtos resultantes.
Consiste em cadeias de moléculas de glicose unidas principalmente por ligação glicosídica, seu peso molecular é cerca de 40000 daltons (dextrano 40) e 70000 daltons (dextrano 70).
*
*
Farmacocinética
Após a perfusão IV, é eliminado principalmente pela urina: 50% em três horas, 60% em seis horas, 70% em 24 horas, o resto é biotransformado, por ação catalítica da dextronase, em óxido de carbono e água à razão de 70 a 90 mg de dextrano por kg/dia.
*
Indicações e preparação farmacológica
restauração de massa sanguínea.
Prevenção de acidentes tromboembolíticos pós-operatório e pós traumático
Dextrano 40 com cloreto de sódio.
Dextrano 70 com cloreto de sódio.
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