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GIBERELINAS Discentes: Jose, Luís Guilherme,Matheus,Vitolio. Docente: Tricia Costa Lima. Introdução Oque são hormônios vegetais ? São compostos químicos sintetizados pelas plantas. FUNÇÃO: Regular o crescimento e desenvolvimentos vegetal (fitorreguladores). São necessários em quantidades bem pequenas . Introdução Giberelinas são hormônios vegetais que regulam o crescimento e influenciam vários processo de desenvolvimento Alongamento caulinar Germinação Dormência Floração Indução enzimática Folhas/frutos Senescência celular Pertencem a um grupo grande de compostos de ocorrência natural chamados de terpenóides; Ex: Carotenoides Descoberta das Giberelinas As giberelinas foram descobertas por fitopatólogos japoneses, no Japão essa doença era conhecida como planta boba, provocada pelo fungo (Giberélica fujikuro). As plantas afetadas eram exageradamente compridas e acabavam tombando facilmente, além de perderem a capacidade de produzir sementes. Em 1926, esses pesquisadores observaram que a aplicação de extratos do fungo, em plantas sadias, provocavam sintomas da doença. Entre 1935 e 1938, pesquisadores japoneses isolaram e cristalizaram o principio ativo do extrato do fungo, denominando-o de giberelina A. Descoberta das Giberelinas Foi determinado que, na verdade, a giberelina A correspondia a três compostos diferentes: giberelina A1, giberelina A2 giberelina A3. Somente em 1954/1955, pesquisadores ingleses e americanos, usando o mesmo tipo de extrato, determinaram a estrutura do ácido giberélico, que posteriormente veio a ser identificado como giberelina A3 (GA3). Estrutura das giberelinas São DITERPENOS cíclicos com 19 ou 20 carbonos. Possuem um esqueleto ENT-GIBERELANO com 4 ou 5 anéis. O quinto anel é a LACTONA (não presente no esqueleto ENT-GIBERELANO se liga ao anel A). Todas GAs tem um grupo carboxílico preso no (C 7). Locais de produção no vegetal As giberelinas podem ser sintetizadas a partir do: Embrião das sementes; Meristema apical do caule; Folhas jovens; raízes (exercem poucos efeito) As giberelinas são facilmente transportadas pelo xilema e floema Locais de produção no vegetal Efeitos fisiológicos Promovem a germinação de sementes Para a quebra de dormência de sementes que requerem luz ou frio para a indução da germinação; Para o enfraquecimento da camada do endosperma que envolve o embrião e restringe o seu crescimento; Para a produção de enzimas hidrolíticas (como amilases e proteases em cereais); Para a mobilização de reservas energéticas do endosperma; Para a ativação do crescimento vegetativo do embrião. Efeitos fisiológicos Indução do brotamento de gemas dormentes Tubérculos de batata tratados com giberelinas e sem tratamento. Observa-se o efeito das giberelinas sobre a quebra de dormências das gemas. Efeitos fisiológicos Estimulam o crescimento do caule e da raiz A aplicação de giberelina promove o alongamento dos entrenós em várias espécies. O estímulo mais pronunciado tem sido visto em espécies de plantas anãs ou em rosetas, bem como nos membros da família Poaceae (gramíneas), com a aplicação na parte aérea promoveu tanto alongamento da parte aérea quanto da raiz. Efeitos fisiológicos Regulam a transição da fase juvenil para a fase adulta Muitas plantas perenes não florescem até que elas alcancem um certo estádio de maturidade Efeitos fisiológicos Influenciam a iniciação floral e a determinação do sexo A GAs pode substituir estímulos ambientais, tais como dias longos e baixa temperatura, necessários para a indução do florescimento em algumas espécies. Determinação do sexo É o processo pelo qual flores unissexuais são formadas em plantas monóicas (pepino e milho) e dióicas (espinafre e Cannabis sativa). Efeitos fisiológicos A determinação do sexo é geneticamente regulada, podendo sofrer influência de fatores ambientais (fotoperíodo, temperatura e estado nutricional) e estes efeitos ambientais podem ser mediados por GAs: Em dicotiledôneas, como pepino (Cucumis savativus), cânhamo (Cannabis sativa) e espinafre, as GAs promovem a formação de flores estaminadas. No milho, as GAs suprimem a formação dos estames e promovam a formação do pistilo. Efeitos fisiológicos Promovem o desenvolvimento do pólen e o crescimento do tubo polínico Mutantes anões, deficiência em giberelina no arroz,apresenta falhas nos processos de desenvolvimento da antera e da formação de pólen. Estes dois defeitos, que levam à esterilidade masculina, podem ser revertidos pela aplicação de GA bioativa. Efeitos fisiológicos Promovem o estabelecimento do fruto e a Partenocarpia As aplicações de GAs podem causar o estabelecimento do fruto (o início do crescimento do fruto após a polinização) e o crescimento de alguns frutos (pera e maçã). O estabelecimento de frutos induzido por GA pode ocorrer em ausência de polinização, resultando em fruto partenocárpico (frutos sem semente). Aplicação comercial Aplicações comerciais das giberelinas e dos inibidores de sua biossíntese PRODUÇÃO DE FRUTOS UVA – Aumentar o comprimento da haste do cacho; MAÇA – Provocar o alongamento do fruto, melhorando sua forma; CITRUS – Provocar o retardamento da senescência. PRODUÇÃO DE CERVEJA E UÍSQUE Durante a produção do malte, a partir de sementes de cevada, giberelinas são usadas para acelerar a degradação do amido. Efeitos fisiológicos Indução da formação do fruto e seu crescimento, por exemplo em maçã e uva. Comparação entre cachos de uva tratados com giberelinas (seta) e sem tratamento. Importância na agricultura Os inibidores da biossíntese de GAs conhecidos como retardante do crescimento, eles têm sido utilizados na agricultura: Melhoramento genético; Utilizados na redução do acamamento de plantas; No crescimento de árvores; Na tolerância a estresses ambientais (proteger de geada); Na indução do florescimento; Detecção e ensaio Os ensaios visando a identificação e a quantificação de giberelinas exigem que os extratos a serem analisados tenham um relativo grau de purificação, no sentido de evitar a ação de interferentes. Três tipos diferentes de Bioensaios são os mais usados: Produção de α-amilase durante a germinação de sementes de cevada Crescimento em arroz anão Alongamento de hipocótilos de alface Conclusão A partir deste trabalho concluímos que a giberelina não somente se mostrou importante como essencial para o desenvolvimento e sobrevivência de um vegetal. Ela trabalha toda parte de desenvolvimento, desde a sua quebra de dormência quando a semente germina, depois ajuda com o desenvolvimento do caule e das folhas para que o vegetal se desenvolva por completo. e por final ajuda na formação dos órgãos reprodutivos e também na formação do fruto. Referencias AMARAL, L. I. V.; Os Hormônios Vegetais. BASTOS, D.C.; ANGELOTTI, F.; VIEIRA, R. A.; LIMA, M. A. C.; Efeito da Giberelina nas características dos cachos de uva. XX Congresso Brasileiro de Fruticultura; Vitória-ES; 2008. FACHINELLO, J. C.; KERSTEN, E.; Giberelinas-Hormônios; disponível em: hppt//:www.cpact.embrapa.br. Acessado em 10 de jan de 2018.
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