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Sistema Nervoso Autônomo

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE MEDICINA
CARLA ESTFANI LOPES DOS SANTOS
TRABALHO DE NEUROANATOMIA
Resenha resumo referente aos Capítulos 13 e 14 (Sistema Nervoso Autônomo: Aspectos Gerais e Sistema Nervoso Autônomo: Anatomia do Simpático, Parassimpático e dos Plexos Viscerais) do Livro Neuroanatomia Funcional, Angelo Machado- 2ª Edição.
DOURADOS/MS
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
FACULDADE DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE MEDICINA
CARLA ESTFANI LOPES DOS SANTOS
TRABALHO DE NEUROANATOMIA
Resenha resumo referente aos Capítulos 13 e 14 (Sistema Nervoso Autônomo: Aspectos Gerais e Sistema Nervoso Autônomo: Anatomia do Simpático, Parassimpático e dos Plexos Viscerais) do Livro Neuroanatomia Funcional, Angelo Machado- 2ª Edição.
O trabalho realizado consiste em avaliar os acadêmicos e será equivalente a nota P1 na disciplina de Neuroanatomia Humana, ministrado pela Professora Paula dos Santos de Souza.
DOURADOS/MS
2018
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: ASPECTOS GERAIS
1.0 CONCEITO
O sistema nervoso pode ser dividido em somático e visceral. O sistema nervoso somático é conhecido também como sistema nervoso da vida de relação, sendo que a parte aferente conduz aos centros nervosos impulsos originados em receptores periféricos, enquanto a parte eferente é responsável por levar as informações dos centros nervosos para os músculos esquelético, o que resulta na integração com o meio externo. O sistema nervoso visceral ou da vida vegetativa relaciona-se com a inervação das estruturais viscerais, além de manter a homeostase da atividade das vísceras com a manutenção da constância do meio interno. Também subdivide-se em aferente e eferente. O constituinte aferente conduz impulsos nervosos dos visceroceptores até áreas especificas do sistema nervoso central. Já o constituinte eferente, é responsável por trazer impulsos de determinados centros nervosos até as estruturas viscerais, encerrando em glândulas, musculatura lisa a cardíaca. A fim de representação, denominamos o sistema nervoso autônomo apenas para o componente eferente do sistema nervoso visceral, sendo dividido em simpático e parassimpático.
2.0 SISTEMA NERVOSO VISCERAL AFERENTE
Os impulsos nervosos dos visceroceptores são conduzidos por fibras viscerais aferentes, sendo que elas integram-se com as fibras do sistema nervoso autônomo, especificamente o sistema nervoso simpático. Dessa forma, ambas estão vinculadas a dores viscerais, com exceção das fibras que inervam os órgãos pélvicos, que nesse caso são os nervos parassimpáticos. Antes de adentrar ao sistema nervoso central, os impulsos nervosos aferentes viscerais passam pelo gânglios sensitivos. Todavia, não ocorre o mesmo com o impulsos que adentram os nervos espinhais, pois nos gânglios espinhais não há diferenciação para as fibras aferentes e somáticas.
Diferente das fibras que são oriundas dos receptores somáticos, maior parte das fibras viscerais conduzem impulsos que não se tornam conscientes, são impulsos aferentes inconscientes e realizam os reflexos viscerais ou víscero-somático, tais como controle de pressão arterial ou taxa de O2 do sangue. A fim de detectar esses tipos de estímulos, são utilizados visceroceptores especializados, dentre os mais conhecidos estão os do seio carotídeo e do glomo carotídeo. Dessa forma, os visceroceptores do seio carotídeo são sensíveis aos variações da pressão arterial, enquanto o do glomo carotídeo é responsável pelas variações nas taxas de O2 no sangue. Em seguida, os impulsos nervosos dos visceroceptores são levados ao sistema nervoso central pelo nervo glossofaríngeo. No entanto, muitos impulsos nervosos podem manifestar-se sob forma de sede, fome ou dor, tornando-se conscientes.
No que diz respeito a sensibilidade, a visceral se difere da somática por ser mais difusa, dificultando uma localização precisa, uma vez que os estímulos de dores para ambas são distintos. Em processos inflamatórios ou irritativos viscerais e órgãos internos, as dores são manifestadas em partes cutâneas, esse fenômeno é conhecido como dor referida.
3.0 DIFERENÇAS ENTRE O SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO EFERENTE E VISCERAL EFERENTE OU AUTONÔMO 
O sistema nervoso eferente somático é voluntário, tendo em vista que os impulsos nervosos terminam em músculo estriado esquelético. Já o sistema nervoso autônomo é involuntário, pois seus impulsos nervosos terminam em músculo estriado cardíaco, músculo liso e glândula. No que diz respeito ao ponto de vista anatômico, há a diferenciação entre o número de neurônios que ligam o SNC ao órgão efetuador. No sistema nervoso somático é de apenas de um neurônio (neurônio motor somático). Enquanto isso no sistema nervoso autônomo, há dois neurônios, sendo que um deles o corpo está localizado no SNC e o outro no SNP. Estes neurônios situados fora do SNC tendem a agrupar-se em gânglios, logo, os neurônios do sistema nervoso autônomo que estão fora do SNC são denominados neurônios pós-ganglionares e os que possuem corpos dentro do SNC são denominados neurônios pré-ganglionares. Convém salientar que as fibras do sistema nervoso somático eferente terminam em placas motoras, que são ausentes no sistema nervoso autônomo. 
4.0 ORGANIZAÇÃO GERAL DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO 
São elementos fundamentais da organização da parte periférica do sistema nervoso autônomo os neurônios pré e pós-ganglionares.
Figura 1. Diferenças anatômicas entre o sistema nervoso somático eferente e visceral eferente ou autônomo.
No tronco encefálico e medula, são encontrados os corpos dos neurônios pré-ganglionares, agrupando-se para formar núcleos de alguns nervos cranianos, tais como o nervo vago. Na porção medular, ocorrem entre o 1º e 12º segmentos torácicos (T1 até T12, nos dois primeiros segmentos lombares (L1 e L2) e nos segmentos S2, S3 e S4 da medula sacral. Ademais, na porção tóraco-lombar (T1 até L2) há a formação da coluna lateral por neurônios pré-ganglionares, além de seus axônios estarem envolvidos pela bainha de mielina e neurilema, constituindo assim a fibra pré-ganglionar. Por outro lado, os corpos dos neurônios pós-ganglionares situam no sistema nervoso autônomo, recobertos por células neurogliais chamadas de anfícitos, enquanto seus axônios são recobertos apenas pela bainha de neurilema, constituindo assim a fibra pós-ganglionar. Portanto, a diferença histológica entre ambas está na pré-ganglionar, por esta ser amielínica com neurilema (fibra de Ramak).
5.0 DIFERENAÇS ENTRE O SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO.
Ocorre por meio de três critérios: diferenças anatômicas, farmacológicas e fisiológicas. No que diz respeito às diferenças anatômicas quanto a posição dos neurônios pré e pós-ganglionares. Temos que no sistema nervoso simpático, os neurônios pré-ganglionares estão localizados na medula torácica lombar e no sistema nervoso parassimpático estão localizados no tronco encefálico e na medula sacral. Concomitante, temos que sistema nervoso simpático, os neurônios pós-ganglionares estão localizados nos gânglios para e pré-vertebrais e no sistema nervoso parassimpático estão localizados dentro ou próximo das vísceras. Outro aspecto é o tamanho das fibras pré e pós-ganglionares. No sistema nervoso simpático, a fibra pré-ganglionar é curta e a pós-ganglionar é longa, enquanto no sistema nervoso parassimpático a fibra pré-ganglionar é longa e pós ganglionar é curta. O último aspecto é a ultra estrutura da fibra pós-ganglionar, pois estas fibras contêm vesículas granulares (pequenas e grandes) e agranulares. Nas fibras pós-ganglionares simpáticas é comum vesículas granulares pequenas e nas fibras pós-ganglionares parassimpática mais predominante as vesículas agranulares. Do mesmo modo, no SNP as vesículas granulares pequenas contêm noradrenalina e as vesículas agranulares contém acetilcolina. 
Figura 2. Diferenças entre o sistemas simpáticos e parassimpáticos. 
Outro critério estánas diferenças farmacológicas entre o sistema nervoso simpático e parassimpático, em questão de neurotransmissores. Assim como as ações do sistema nervoso simpático, drogas (adrenalina e noradrenalina) promovem efeitos como aumento de pressão e ritmo cardíaco, por esse motivo, essas drogas são denominadas simpaticomiméticas. Por outro lado, drogas como a acetilcolina assemelha-se as ações do parassimpático, por isso denominadas parassimpático-miméticas. A ação da fibra nervosa sobre o efetuador (músculo ou glândula) ocorre por meio da liberação um neurotransmissor, sendo os mais importantes a acetilcolina e a noradrenalina. Dessa forma fibras nervosas que liberam acetilcolina são chamadas de colinérgicas e noradrenalina são adrenérgicas. Nos sistemas simpático e parassimpático há a diferença na disposição das fibras adrenérgicas e colinérgicas. As fibras pré-ganglionares de ambos os sistemas e as pós-ganglionares parassimpáticas são colinérgicas. Todavia, as fibras pós-ganglionares do sistema simpático é adrenérgica, com exceção das fibras que inervam as glândulas sudoríparas e vasos dos músculos estriados esqueléticos que apesar de serem simpáticas, são colinérgicas.
O último critério de diferenciação é a fisiológica. Os sistemas simpático e parassimpático possuem ação antagônica em um determinado órgão. Porém sobre ressalvar por não ser válida em todos os órgãos, como no caso das glândulas salivares em que ambos os sistemas atuam no aumento da secreção. Outro fato interessante é que eles podem também atuar harmonicamente na coordenação da atividade visceral, ou seja, no funcionamento de cada órgão para as situações que ele é submetido. Em vários órgãos a inervação autônoma é mista, com exceção das glândulas sudoríparas que é apenas simpática. Já em glândulas endócrinas as células secretoras não são inervadas, por terem seu controle hormonal, mas há inervação simpática na parede dos vasos.
Como visto anteriormente, as ações do simpático são mais difusas, atingindo vários órgãos e a do parassimpático é mais específica em um órgão ou setor do organismo, pelo fato de que os gânglios do último situa-se próximo as vísceras. Além disso neste mesmo sistema, uma fibra pré-ganglionar faz sinapse com um número pequeno de fibras pós-ganglionares. No caso do sistema simpático, os gânglios estão longe das vísceras e uma fibra pré-ganglionar faz sinapse com muitas fibras pós-ganglionares distribuídas em uma área maior.
Quando todo sistema simpático é ativado, ocorre uma descarga em massa, que também ativa a medula da suprarrenal, lançado adrenalina por todo organismo, isso é conhecido como reação de alarme, manifestada em situações de emergência (síndrome de Cannon) na qual o indivíduo prepare-se para lutar ou fugir. Verifica-se uma maior transformação de glicogênio em glicose, que é lançado no sangue, a fim de proporcionar o aumento do gasto energético. Elevação do suprimento sanguíneo nos músculos estriados esqueléticos, levando glicose e oxigênio, além da remoção mais fácil de CO2. Tudo isso acontece devido ao aumento do ritmo cardíaco juntamente ao aumento na circulação coronária; vasoconstrição nos vasos mesentéricos e cutâneos. Além disso, ocorre o aumento da pressão arterial (que pode causar morte, por ruptura dos vasos cerebrais); bronco-dilatação, midríase, aumento da sudorese e ereção dos pelos.
Figura 3. Funções simpáticas e parassimpáticas de alguns órgãos.
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO: ANATOMIA DO SIMPÁTICO, PARASSIMPÁTICO E DOS PLEXOS VISCERAIS 
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO
O tronco simpático é a principal formação anatômica desse sistema, composto por uma cadeia de gânglios unidos por meio de ramos comunicantes. O tronco está localizado de ambos os lados do corpo, entre a base do crânio até o cóccix, onde unem-se. Seus gânglios por sua vez estão dispostos lateralmente a coluna vertebral e são chamados de gânglios paravertebrais. Na porção cervical há os gânglios: cervical superior, médio e inferior, sendo que este é fundido com o primeiro torácico, formando o gânglio cérvico-torácico ou estrelado. Ademais, na porção coccígea há o gânglio impar onde terminam os dois tronco simpáticos 
Nervos Esplênicos e gânglios vertebrais 
A partir da poção torácica T5 originam-se os nervos esplênicos: maior, menor e imo, possuindo um trajeto descendente, que passa pelo diafragma até penetrar na cavidade abdominal, terminando nos gânglios pré-vertebrais. Ramificando-se, passa a receber gânglios celíacos, gânglios aórtico renais, gânglios mesentérico inferior e superior. Ainda que os nervos esplênicos se originem de gânglios paravertebrais, eles são constituídos por fibras pré-ganglionares, além de fibras aferentes. 
Ramos Comunicantes
São responsáveis por ligar o tronco simpático aos nervos espinhais e são de dois tipos: ramos comunicantes brancos e cinzentos. Os ramos comunicantes brancos, ligam a medula ao tronco sendo constituído por fibras pré-ganglionares e viscerais aferentes, só emergem esses ramos nas regiões torácica e lombar. Já as ramos comunicantes cinzentos, ligam o tronco a todos os nervos espinhais, são constituídos por fibras pós-ganglionares amielínicas, o que garante uma coloração mais escura e pode emergir de um gânglio mais de um ramo ramo comunicante.
Filetes vasculares e nervosos cardíacos 
Dos gânglios pré vertebrais saem pequenos filetes nervosos que se acolam à adventícia das artérias e seguem com elas até as vísceras. O nervo carotídeo interno pode ramificar-se para formar o plexo carotídeo interno. Alguns filetes chegam às vísceras independente das artérias como os nervos cardíacos superior, médio e inferior.
A. Porção cervical do tronco simpático 
B. Porção torácica do tronco simpático 
C. Porção lombar do tronco simpático 
D. Nervo esplâncnico maior
Figura 4. Principais formações anatômicas do sistema simpático. 
Localização dos neurônios pré-ganglionares, destino e trajeto das fibras pré-ganglionares
No sistema simpático, o corpo do neurônio pré-ganglionar está localizado na coluna lateral de T1 à L2 de onde saem as fibras pré-ganglionares pelas raízes ventrais, ganham o tronco do nervo espinhal, passam ao tronco simpático pelos ramos comunicantes brancos e terminam nos neurônios pós-ganglionares que podem estar em um gânglio paravertebral situado no mesmo nível; em um gânglio paravertebral acima ou abaixo e em um gânglio pré-vertebral.
Localização dos neurônios pós-ganglionares
Estão nos gânglios para e pré-vertebrais de onde saem as fibras pré-ganglionares para o músculo liso ou cardíaco e podem seguir três trajetos: por intermédio de um nervo espinhal, por um nervo independente ou por uma artéria. 
Inervação simpática da pupila
As fibras pré-ganglionares saem de T1 e T2, ganham os nervos espinhais, passam pelo tronco por meio dos ramos comunicantes brancos e fazem sinapse no gânglio cervical superior. As fibras pós-ganglionares penetram no crânio com a artéria carótida interna, fazem sinapse pelo gânglio ciliar e chegam ao bulbo ocular pelos nervos ciliares curtos. As fibras simpáticas podem ser lesadas em seu caminho e assim a pupila ocular fica contraída (miose) no lado da lesão. Este é o principal sinal da Síndrome de Horner, que também apresenta: queda da pálpebra, vasodilatação cutânea e deficiência de sudorese na face. 
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO 
Os neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso parassimpático estão localizados no tronco encefálico e medula sacral, os neurônios pós-ganglionares próximos ou dentro das vísceras. Já as fibras pré-ganglionares longa e pós-ganglionares curta, além das fibras com vesículas agranulares e com acetilcolina.
Parte craniana do sistema nervoso parassimpático 
Os neurônios pré-ganglionares estão nos núcleos do tronco encefálico e atingem os gânglios pelos nervos III, VII, IX e X. Dos gânglios saem as fibras pós-ganglionares para o músculo liso e cardíaco. 
 - Gânglio ciliar: fica na cavidade orbitária, relaciona-se com o ramo oftálmico do V par e recebe fibras pré-ganglionares do III par e envia travésdos nervos ciliar e curtos e fibras pós-ganglionares para os músculos ciliar e esfíncter da pupila. 
- Gânglio pterigopalatino: ligado ao ramo maxilar do V par, recebe fibras pré-ganglionares do VII par e envia fibras pós para glândula lacrimal.
- Gânglio ótico: junto ao ramo mandibular do V para, recebe fibras pré d IX par e manda fibras pós para a parótida pelo nervo auriculotemporal. 
- Gânglio submandibular: junto ao nervo lingual, recebe fibras pré do VII par e manda fibras pós para a glândula submandibular e sublingual.
Nas paredes do tubo digestivo os gânglios parassimpático formam o plexo submucoso (de Meissner) e o mioentérico (de Auerbach) que recebem fibras pré do nervo vago. 
 
Figura 5. Esquema de inervação simpática e parassimpática.
Figura 6. Inervação facial.
Parte sacral do sistema parassimpático
Os neurônios pré-ganglionares estão em S2, S3 e S4, saem pelos nervos correspondentes e se destacam para formar os nervos esplênicos pélvicos que atingem os gânglios nas vísceras. Esses nervos podem ser eretores, sua lesão pode causar impotência.
Plexos viscerais
É um emaranhado de filetes nervosos e gânglios próximos às vísceras.
Plexos da cavidade torácica. Inervação do coração
Na cavidade torácica há três plexos: cardíaco, pulmonar e esofágico cujas as fibras parassimpáticas vêm do vago e as simpáticas dos gânglios cervicais e seis torácicos. O plexo cardíaco é formado pelos três nervos cardíacos cervicais do simpático e dois cardíacos cervicais do vago e os nervos cardíacos torácico do vago e simpático. Os nervos cardíacos vão para a base do coração formando o plexo com vários gânglios parassimpáticos. Há plexos internos com células ganglionares e ramos terminações das fibras; a inervação é ajudante no nó sinoatrial que é acelerado pelo simpático e inibido pelo parassimpático. Na doença de Chagas ocorre desnervação parassimpática do coração.
Plexos da cavidade abdominal
Situa-se o plexo celíaco, maior dos plexos viscerais, está localizado na parte profunda da região epigástrica, bem como os gânglios simpáticos, celíaco, mesentérico superior e aórtico-renais. A maioria dos nervos que contribuem com fibras pré-ganglionares para o plexo celíaco tem origem na cavidade torácica, a seguir estão as mais importantes: os nervos esplênicos maior e menor; tronco vagal anterior e o tronco vagal posterior. As fibras parassimpáticas do vago passam pelos gânglios pré-vertebrais do simpático sem sinapse e terminam estabelecendo sinapses com gânglios e células ganglionares das vísceras abdominais, que formam os plexos mioentérico e submucoso. Na doença de Chagas por sua ocorre destruição de neurônios nos plexos mioentérico e submucoso, ocasionando grandes dilatações do esôfago e intestino (megaesôfagico e megacolo).
Plexos da cavidade pélvica 
As vísceras pélvicas são inervadas pelo plexo hipogástrico, distinguido em superior e inferior. O plexo hipogástrico superior continua cranialmente com o plexo aórtico-abdominal e corresponde ao chamado nervo pré-sacral. O plexo hipogástrico também pode ser denominado como plexo pélvico direito e esquerdo. Contribuem para a formação dos plexos hipogástricos: filetes nervosos provenientes do plexo aórtico-abdominal; os nervos esplâncnicos pélvicos e filetes nervosos que se destacam de gânglios lombares e sacrais do tronco simpático. Este plexo inerva a bexiga que será citada a seguir.
Inervação da Bexiga
As fibras viscerais aferentes da bexiga ganham a medula através do sistema simpático e parassimpático. O simpático sobem pelos nervos hipogástricos e plexo hipogástrico superior, que conduz impulsos nervosos que atingem os segmentos torácicos e lombares. No sistema parassimpático as fibras seguem pelos nervos esplâncnicos pélvicos, encerrando na medula sacral através das raízes dorsais dos nervos S2, S3 e S4. Quando chegam na medula, as fibras aferentes viscerais oriundos da bexiga ligam-se a vias ascendentes que terminam no cérebro, conduzindo impulsos sob a forma de plenitude vesical. As fibras aferentes que chegam à região sacral fazem parte do arco reflexo da micção, em que a parte eferente está a cargo da inervação parassimpático da bexiga. Os neurônios pré-ganglionares da medula sacral, nos quais dão origem a fibras pré-ganglionares que saem da medula pelas raízes ventrais, ganham os nervos sacrais, destacando os nervos esplâncnicos. As fibras pré-ganglionares vão aos gânglios parassimpático na parede da bexiga. A partir daí, as fibras pré-ganglionares inervam a musculatura da bexiga e os impulsos parassimpático causam relaxamento do esfíncter e contração do músculo detrusor, pois esses fenômenos permitem o esvaziamento vesical. O sistema simpático, por sua vez não tem ou tem pouca importância na micção.
Figura 7. Disposição do sistema nervoso simpático e parassimpático, bem como os órgãos inervados.
REFERÊNCIAS 
Figura 1. https://www.slideserve.com/kelda/sistema-nervoso-a-ut-nomo-prof-dr-andr-gustavo-fernandes-de-oliveira.
Figura 2. Fonte: Livro de Neuroanatomia funcional, Angelo Machado 2ª Edição.
Figura 3.http://saude.culturamix.com/doencas/sistema-nervoso-somatico.
Figura 4. Fonte: Anatomia Humana Basica, Dangelo e Fattini.
Figura 5. Fonte: Atlas de anatomia, Frank H. Netter.
Figura 6. Fonte: Atlas de anatomia, Frank H. Netter.
Figura 7. Fonte: Atlas interativo de anatomia humana - Netter N.D 3.0.

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