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DO INQUÉRITO POLICIAL
 Titulo II 
Observações das Questões + texto de lei
O INQUÉRITO POLICIAL É formal, escrito, administrativo, cautelar, preliminar à ação penal, presidido exclusivamente pela autoridade policial, com o objetivo de apurar infrações penais e a sua autoria.
DISPENSÁVEL: Pode propor ação sem o IP
INDISPONÍVEL: A autoridade policial NUNCA arquiva o inquérito
ESCRITO: Todas as informações devem ser reduzidas a termo
SIGILOSO: Em regra, exceto para o MP e o Juiz, que possuem acesso irrestrito, já o advogado possui acesso as provas já documentadas
OFICIAL: policia judiciaria ( PC e PF) 
>> Discricionariedade na sua condução - A autoridade policial pode conduzir a investigação da maneira que entender mais frutífera
>> Oficiosidade – Em se tratando de crime de ação penal pública incondicionada, a autoridade policial deve instaurar o Inquérito Policial DE OFÍCIO
A instauração de inquérito policial não interrompe o prazo da prescrição. 
Causas interruptivas da prescrição
      CP, Art. 117 - O curso da prescrição interrompe-se: 
        I - pelo recebimento da denúncia ou da queixa; 
        II - pela pronúncia; 
        III - pela decisão confirmatória da pronúncia; 
        IV - pela publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis; 
        V - pelo início ou continuação do cumprimento da pena; 
        VI - pela reincidência.
O arquivamento implícito do inquérito policial ocorre quando o MP deixar de incluir na denúncia algum fato investigado ou algum suspeito, sem expressa justificação. 
Inquérito em curso poderá ser avocado por superior(CHEFE DE POLICIA) por motivo de interesse público.
A investigação de uma infração penal, poderá ser conduzida pelo Ministério Publico, conforme recente decisão do STF. 
Os crimes sexuais, com a reforma do Código Penal, são de ação penal pública condicionada à representação, mesmo que resulte lesão grave, gravíssima ou até mesmo a morte. 
exceções: ( casos de ação pública incondicionada)
- vítima menor de 18 anos
- vítima não possui capacidade de resistir (vulnerável) 
Na Doutrina prevalece a seguinte regra:
HIPOTESE-------------- INDICIADO PRESO ------------------ INDICIADO SOLTO
Regra Geral CPP                        10 dias                                             30 dias (+30)
Crimes contra Econ. Pop           10 dias                                             10 dias
Inquerito Militar                         20 dias                                             40 dias (+20)
Polícia Federal                           15 dias (+15)                                   30 dias (+30)
Lei Drogas                                30 dias (+30)                                    90 dias (+90)
Bizu : Rec MPFD
a falta de defesa técnica por advogado no processo administrativo disciplinar não ofende a Constituição”, não consta pronunciamento do Supremo sobre o processo disciplinar estabelecido na Lei de Execução Penal.
O civilmente identificado, indiciado pela prática de homicídio qualificado, deverá ser criminalmente identificado pela autoridade policial ?
Nao, pois a lei fala em homicídio doloso. Ao citar homicídio qualificado,deve-se considerar que o homicídio é passível de qualificação tanto no dolo quanto na culpa, tornado a acertiva incorreta. Texto de lei abaixo : 
 O civilmente identificado por documento original não será submetido à identificação criminal, exceto quando:
I – estiver indiciado ou acusado pela prática de homicídio doloso, crimes contra o patrimônio praticados mediante violência ou grave ameaça, crime de receptação qualificada, crimes contra a liberdade sexual ou crime de falsificação de documento público.
A lei fala em homicídio doloso, que não se confunde com homicídio qualificado, pois parte da doutrina aceita o homicídio culposo qualificadoquando:
resultar de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício;
- o agente deixar de prestar imediato socorro à vítima;
- o agente não procurar diminuir as consequências do seu ato;
- o agente fugir para evitar prisão em flagrante.
       Art. 4º A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscrições e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria.
        Parágrafo único.  A competência definida neste artigo não excluirá a de autoridades administrativas, a quem por lei seja cometida a mesma função.
        Art. 5o  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:
        I - de ofício;
        II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
        § 1o  O requerimento do ofendido/representante legal conterá sempre que possível:
        a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;
        b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;
        c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.
Explicando acima: para a instauração do IP na acao penal privada, não é obrigatório os elementos constantes nas letras a,b e c, pois tal requerimento conterá SEMPRE QUE POSSÍVEL. Logo, nao gera obrigatoriedade.
§ 2o  o requerimento do ofendido nao gera obrigação ao delegado,mas é possível entrar com um recurso com o chefe de polícia.
        § 3o  Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
Tanto na acao penal publica condicionada à representação da vitima, quanto na privada so se procedem mediante representação dessa. 
        Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:
        I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais.
 
        II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais.
        III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;
        IV - ouvir o ofendido;
        V - ouvir o indiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham ouvido a leitura;
        VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;
        VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;
        VIII - ordenar a identificação do indiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar aos autos sua folha de antecedentes;
        IX - averiguar a vida pregressa do indiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.
         X - colher informações sobre a existência de filhos, respectivas idades e se possuem alguma deficiência e o nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos, indicado pela pessoa presa.
        Art. 7o  Para verificar a possibilidade de haver a infração sido praticada de determinado modo, a autoridade policial poderá proceder à reprodução simulada dos fatos, desde que esta não contrarie a moralidade ou a ordem pública.
        Art. 8o  Havendo prisão em flagrante, será observado o disposto no Capítulo II do Título IX deste Livro.
        Art. 9o  Todas as peças do inquérito policial serão, num só processado, reduzidas a escrito ou datilografadas e, neste caso, rubricadas pela autoridade.
        Art. 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciadotiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo, nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no prazo de 30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.
        § 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará autos ao juiz competente.
        § 2o  No relatório poderá a autoridade indicar testemunhas que não tiverem sido inquiridas, mencionando o lugar onde possam ser encontradas.
        § 3o  Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, O DELEGADO poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.
        Art. 11.  Os instrumentos do crime, bem como os objetos que interessarem à prova, acompanharão os autos do inquérito.
        Art. 12.  O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.
        Art. 13.  Incumbirá ainda à autoridade policial:
        I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à instrução e julgamento dos processos;
        II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério Público;
        III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades judiciárias;
        IV - representar acerca da prisão preventiva.
Art. 13-A. O Ministério Público ou o delegado, mediante decisão judicial, poderão requisitar informações sobre a vítima ou de suspeitos,nos órgãos público ou privadas :
Seqüestro e cárcere privado;
Redução a condição análoga à de escravo;
Extorsão;
Extorsão mediante sequestro; 
Envio de criança ou adolescente para o exterior 
Tráfico de Pessoas
Na verdade, eles poderão requisitar:
- De qualquer órgão público ou
- De qualquer empresa privada
 	
O quê?
- dados cadastrais e informações das vítimas;
- dados cadastrais e informações dos suspeitos;
Parágrafo único. A requisição do MP ou Juiz será atendida em ate 24 horas, conterá :
I - o nome da autoridade requisitante
II - o número do inquérito policial; 
III - a identificação da unidade de polícia judiciária responsável pela investigação
Art. 13-B Nos crimes relacionados a tráfico de pessoas, o Ministério Público ou o delegado poderão requisitar informações que serão disponibilizadas imediatamente às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações, mediante autorização judicial ,que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso.
§ 1o  Para os efeitos deste artigo, sinal significa posicionamento da estação de cobertura, setorização e intensidade de radiofrequência
§ 2o  Na hipótese de que trata o caput, o sinal
I - não permitirá acesso ao conteúdo da comunicação de qualquer natureza, que dependerá de autorização judicial, conforme disposto em lei
II - deverá ser fornecido pela prestadora de telefonia móvel celular por até 30 (trinta) dias, renovável por uma única vez, por igual período
III - para períodos superiores àquele de que trata o inciso II, será necessária a apresentação de ordem judicial
§ 3o  Na hipótese prevista neste artigo, o inquérito policial deverá ser instaurado no prazo máximo de 72 (setenta e duas) horas, contado do registro da respectiva ocorrência policial
§ 4o  Não havendo manifestação judicial no prazo de 12 (doze) horas, a autoridade competente requisitará às empresas prestadoras de serviço de telecomunicações e/ou telemática que disponibilizem imediatamente os meios técnicos adequados – como sinais, informações e outros – que permitam a localização da vítima ou dos suspeitos do delito em curso, com imediata comunicação ao juiz
        Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciado poderão requerer qualquer diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.
        Art. 15.  Se o indiciado for menor, ser-lhe-á nomeado curador pela delegado.
        Art. 16.  O Ministério Público só poderá devolver os autos do inquérito ao delegado, se necessitar de novas e imprescindíveis diligencias para o oferecimento da denúncia.
        Art. 17.  A autoridade policial não poderá mandar arquivar autos de inquérito.
        Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.
        Art. 19.  Nos crimes de acao penal privada , os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues ao requerente, se o pedir, mediante traslado.
        Art. 20.  A autoridade assegurará no inquérito o sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.
                Parágrafo único.  Nos atestados de antecedentes que lhe forem solicitados, a autoridade policial não poderá mencionar quaisquer anotações referentes a instauração de inquérito contra os requerentes
        Art. 21.  NAO É PERMITIDA A incomunicabilidade do indiciado. 
    
        Parágrafo único. A incomunicabilidade, que não excederá de três dias, será decretada por despacho fundamentado do Juiz, a requerimento da autoridade policial, ou do órgão do Ministério Público, respeitado, em qualquer hipótese, o disposto no artigo 89, inciso III, do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei n. 4.215, de 27 de abril de 1963)           (Redação dada pela Lei nº 5.010, de 30.5.1966)
        Art. 22.  No Distrito Federal e nas comarcas em que houver mais de uma circunscrição policial, a autoridade com exercício em uma delas poderá, nos inquéritos a que esteja procedendo, ordenar diligências em circunscrição de outra, independentemente de precatórias ou requisições, e bem assim providenciará, até que compareça a autoridade competente, sobre qualquer fato que ocorra em sua presença, noutra circunscrição.
        Art. 23.  Ao fazer a remessa dos autos do inquérito ao juiz competente, o delegado oficiará ao Instituto de Identificação e Estatística, ou repartição congênere, mencionando o juízo a que tiverem sido distribuídos, e os dados relativos à infração penal e à pessoa do indiciado.

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