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Curso sobre Sistema Remuneratório do S id PúbliServidor Público Agentes PúblicosAgentes Públicos Definição:Definição: Reputa-se agente público para os efeitos deste artigoReputa-se agente público, para os efeitos deste artigo, quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, ç p ç ç g ç contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos tid d d d i i t ã úbli di t i di tou entidades da administração pública direta, indireta, ou fundacional. (art. 73, § 1º, da Lei nº 9.504/97) Agentes PúblicosAgentes Públicos 1) AGENTES POLÍTICOS: são os detentores dos cargos1) AGENTES POLÍTICOS: são os detentores dos cargos das mais altas hierarquias na Administração Pública. Seu vínculo com o Estado não é de natureza profissional, mas de natureza política. Exercem atividade de governo. Exemplos: Chefes do Poder Executivo (Presidente da República, Governador do Estado e Prefeito Municipal e ti i ) ili i di t (Mi i trespectivos vices) e seus auxiliares imediatos (Ministros e Secretários); membros do Poder Legislativo (Deputados Senadores e Vereadores)(Deputados, Senadores e Vereadores). Agentes PúblicosAgentes Públicos 2) AGENTES ESTATAIS: dividem-se em:2) AGENTES ESTATAIS: dividem se em: a) Servidores públicos: agentes titulares de cargos públicosa) Servidores públicos: agentes titulares de cargos públicos do Estado, nas autarquias e nas fundações de Direito Público; b) Empregados públicos: agentes vinculados com o Poder ) p g p g Público sob o regime celetista (obrigatório para a sociedade de economia mista e empresa pública). c) Agentes temporários: agentes contratados por período determinado, para atender a excepcional interesse público (art. 37, IX, da CRFB). Agentes PúblicosAgentes Públicos 3) AGENTES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO:3) AGENTES EM COLABORAÇÃO COM O PODER PÚBLICO: composta por agentes públicos que, sem perderem a qualidade de particulares, exercem função pública, ainda que à át ádi S bdi idàs vezes em caráter esporádico. Subdividem-se em: a) requisitados: jurados membros de Mesa receptora ea) requisitados: jurados, membros de Mesa receptora e apuradora de votos, recrutados para o serviço militar obrigatório. Exercem um munus público;g b) contratados por locação civil de serviços: profissionais liberais renomados; c) concessionários e permissionários de serviços públicos, bem como os delegados de função ou ofício público e os diretores de faculdades particulares reconhecidas pelo Poderdiretores de faculdades particulares reconhecidas pelo Poder Público. Regime jurídicoRegime jurídico Regime jurídico estatutário: é de índole não contratual, criado por lei pelo ente federativo como instrumento de relação jurídica entre o servidor público e a Administração Pública direta e indireta (relação vertical de poder). Características: a) município quem estabelece as regrasa) município quem estabelece as regras b) alteração unilateral das relações jurídicas c) obrigatório para cargos efetivos e comissionadosc) obrigatório para cargos efetivos e comissionados d) podem gerar estabilidade e) afasta recolhimento do FGTS) f) aplicável a todos os poderes do ente federativo Regime jurídicoRegime jurídico Há direito adquirido ao regime jurídico estatutário?Há direito adquirido ao regime jurídico estatutário? RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. SERVIDOR PÚBLICO. DIREITO ADQUIRIDO. REGIME JURÍDICO. INEXISTÊNCIA. 1. A jurisprudência desta Suprema Corte se consolidou no sentido de que não háSuprema Corte se consolidou no sentido de que não há direito adquirido a regime jurídico. O vínculo entre o servidor e a Administração é de direito público, definido em lei, sendo inviável invocar esse postulado para tornar imutável o regime jurídico, ao contrário do que ocorre com vínculos de natureza contratual de direito privado este sim protegidonatureza contratual, de direito privado, este sim protegido contra modificações posteriores da lei. 2. Agravo regimental improvido. (STF, RE nº 287.261/MG, julgado em 28/06/2005) Regime jurídicoRegime jurídico Qual jurisdição é competente para julgar as demandas Qua ju sd ção é co pete te pa a ju ga as de a das advindas da relação estatutária? INCONSTITUCIONALIDADE A ã di t C tê iINCONSTITUCIONALIDADE. Ação direta. Competência. Justiça do Trabalho. Incompetência reconhecida. Causas entre o Poder Público e seus servidores estatutários. Ações que não se reputam oriundas de relação de trabalho. Conceito estrito desta relação. Feitos da competência da Justiça Comum. Interpretação do art. 114, inc. I, da CF, introduzido p ç , , , pela EC 45/2004. Precedentes. Liminar deferida para excluir outra interpretação. O disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causasConstituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária. (STF, ADI-MC nº 3395/DF liminar julgada em 05/04/2006)3395/DF, liminar julgada em 05/04/2006) Regime jurídicoRegime jurídico Regime jurídico celetista: é subordinado às normas daRegime jurídico celetista: é subordinado às normas da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT (Decreto-lei nº 5.452/43), apresentando-se como relação contratual, onde a Ad i i t ã Públi ã d lt il t l tAdministração Pública não pode alterar unilateralmente as relações entre as partes (relação horizontal de poder). Características: a) as normas não são elaboradas pelo Municípioa) as normas não são elaboradas pelo Município b) regime facultativo para a Administração Pública Direta c) regime obrigatório para as Empresas Públicas e S.E.M.) g g p p d) não gera estabilidade e) há recolhimento do FGTS f) obedecem as normas constitucionais dos arts. 37, 38 e 39. Regime jurídicoRegime jurídico Regime jurídico administrativo (especial): constitui-se paraRegime jurídico administrativo (especial): constitui se para fins de disciplinar as relações jurídicas entre a Administração Pública e os agentes contratados temporariamente, nos t d ti 37 IX CRFBtermos do artigo 37, IX, CRFB. Características:Características: a) não exercem cargo nem emprego público b) exercem apenas função públicab) exercem apenas função pública c) por tempo determinado, para atender a necessidade temporária de excepcional interesse públicop p p d) não gera estabilidade e) cada município estabelece em lei os direitos e deveres f) assina-se contrato administrativo Regime jurídicoRegime jurídico Quais as matérias que merecem disciplina na lei queQuais as matérias que merecem disciplina na lei que regulamenta os agentes temporários? a) normas da relação contratual (especial ou CLT); b) direitos e obrigações; c) período de contratação;c) período de contratação; d) possibilidade ou não de prorrogação da contratação; e) forma de remuneração dos agentes públicos;e) o a de e u e ação dos age es púb cos; f) fixação das funções que podem ser objeto de contratação; g) término e extinção do contrato; h) carga horária de trabalho; i) vinculação ao RGPS (INSS) (art. 40, § 13, da CRFB); j) forma e condições de realização de processo de seleçãoj) forma e condições de realização de processo de seleção pública, previamente à contratação. Regime jurídicoRegime jurídico Qual o regime jurídico mais adequado para os Q g j q p contratados temporariamente? Não é correto os servidores contratados por tempo determinadoNão é correto os servidores contratados por tempo determinado, nos termos do art. 37, IX, da Constituição Federal, serem regidos pelo estatuto dos servidores ou pela CLT, devendo a lei respectiva de cada ente da federação determinar (a exemplo do p ç ( p que ocorreu noâmbito da União, com a edição da Lei n. 8.745/93) o regime "especial" a que estarão submetidos esses servidores contratados por tempo determinado para atender às necessidades temporárias de excepcional interesse públiconecessidades temporárias de excepcional interesse público. Não deverá ser feito contrato de trabalho e nem ser editada portaria, devendo, sim, ser firmado contrato administrativo com as pessoas que desempenharão por prazo determinado as funçõespessoas que desempenharão, por prazo determinado, as funções públicas necessárias ao atendimento da necessidade temporária de excepcional interesse público. (TCE/SC, prejulgado 1877, julgado em 04/06/2007)j g ) Regime jurídicoRegime jurídico Caso as contratações temporárias sejam disciplinadasCaso as contratações temporárias sejam disciplinadas pela CLT, há necessidade de recolhimento de FGTS? Caso o regime adotado pela Lei Municipal seja o da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, todas as ç normas do referido estatuto jurídico se aplicam à contratação, incluindo a anotação na CTPS e o lhi t d t ib i ã FGTSrecolhimento de contribuição ao FGTS. (TCE/SC, prejulgado nº 1668, julgado em 18/07/2005) Regime jurídicoRegime jurídico A Justiça do Trabalho é competente para julgar contratações ç p p j g ç temporárias calcadas em regime jurídico administrativo especial? Reclamação. Contrato temporário. Regime jurídico administrativo. Descumprimento da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 3.395. Competência da Justiça p ç Federal. Contrato firmado entre a Anatel e a Interessada tem natureza jurídica temporária e submete-se ao regime jurídico administrativo, nos moldes da Lei n. 8.745/93; do inc. XXIII do art. 19 da Lei n. 9.472/97 e do Decreto n. 2.424/97. Incompetência da Justiça Trabalhista para o processamento e o julgamento das causas que envolvam P d Públi id lh j i l do Poder Público e servidores que lhe sejam vinculados por relação jurídico-administrativa. Precedentes. Reclamação julgada procedente. (STF, RCL nº 4.762, julgamento em 02/03/07)julgamento em 02/03/07) Regime jurídicoRegime jurídico Como fica a estabilidade da gestante contratada g temporariamente? "O Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido deO Supremo Tribunal Federal fixou entendimento no sentido de que as servidoras públicas e empregadas gestantes, inclusive as contratadas a título precário, independentemente do regime jurídico de trabalho, têm p g j , direito à licença-maternidade de cento e vinte dias e à estabilidade provisória desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto, nos termos do art. 7º, XVIII, da C tit i ã d B il d t 10 II "b" d At dConstituição do Brasil e do art. 10, II, "b", do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Precedentes." (STF, RE n. 600.057-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 29-9- 09 2ª Turma DJE de 23 10 09)09, 2ª Turma, DJE de 23-10-09). No mesmo sentido: TJSC, Apelação Cível n. 2008.021698-2, p ç de Correia Pinto e Ação Rescisória n. 2009.003021-3,da Capital. Regime jurídicoRegime jurídico Exemplo: - Contrato Temporário: 01/02/2009 a 15/12/2009 - Confirmação da gravidez em 01/03/2009 - Início da licença-maternidade: 15/11/2009 - Parto em 01/12/2009Parto em 01/12/2009 - Término do CT: 15/12/2009 (prorrogação formal do contrato) - Fim da licença-maternidade: 15/03/2010 (encerra-se contrato) - Estabilidade provisória: 01/05/2010 (posição do STF e TJSC) Cargo PúblicoCargo Público Cargo público: são as menores unidades funcionais criadas no Ca go púb co são as e o es u dades u c o a s c adas o órgão para serem providas por agentes que exercerão as suas atribuições na forma da lei. (MEIRELLES, 2002: 74). a) Criação e extinção - Criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções públicas no Poder Executivo: por lei, de iniciativa do Chefe do Poder Executivo (art. 61, § 1º, II, “a”) ( , § , , ) - Extinção de função ou cargos públicos vagos no Poder Executivo: decreto do Chefe do Poder Executivo (art 84 VI “b”)decreto do Chefe do Poder Executivo (art. 84, VI, b ) - Criação, transformação e extinção de cargos, empregos e funções úbli P d L i l ti l ã d C ( t 51 IV)públicas no Poder Legislativo: resolução da Casa (art. 51, IV) Cargo PúblicoCargo Público b) Classificação: em carreira ou isoladosb) Classificação: em carreira ou isolados c) Formas de provimento: originário e derivado) p g ORIGINÁRIO: dá-se pela nomeação de agente público independente do vínculo anterior com a Administração Pública (comissionados, efetivos e vitalícios). Cargos comissionados: são aqueles ocupados em caráter transitório por pessoa de confiança da autoridade p p ç competente para preenchê-los, a qual também pode exonerar ad nutum, isto é, livremente, quem os esteja titularizando (MELLO 2002: 269) (art 37 II e V)titularizando. (MELLO, 2002: 269) (art. 37, II e V) Cargo PúblicoCargo Público Efetivo: são aqueles cargos cujo provimento tem caráterEfetivo: são aqueles cargos cujo provimento tem caráter permanente, que integram o quadro da Administração e exigem para o ingresso prévio concurso público, nos termos do art. 37, II, da Constituição Federal, tendo sua relação de trabalho regida pelo Estatuto dos Servidores Públi dit d l tPúblicos editado pelo ente. Vit lí i ã i t â bit d t i i l (M bVitalício: não existe no âmbito do ente municipal (Membros do Poder Judiciário, membros do Ministério Público, Conselheiros dos Tribunais de Contas)Conselheiros dos Tribunais de Contas) Cargo PúblicoCargo Público DERIVADO: quando o agente público já possuía vínculo com a Administração Pública. Os mais conhecidos são:com a Administração Pública. Os mais conhecidos são: 1) Promoção1) Promoção 2) Readaptação (por limitações físicas ou mentais) 3) Reintegração (retorno por exoneração indevida)3) Reintegração (retorno por exoneração indevida) 4) Reversão (reingresso de servidor aposentado) 5) Aproveitamento (em cargo de atribuições e requisitos de5) Aproveitamento (em cargo de atribuições e requisitos de ingresso semelhantes) 6) Recondução (retorno ao cargo por inabilitação em outro6) Recondução (retorno ao cargo por inabilitação em outro cargo) ReadaptaçãoReadaptação “4 O instituto da readaptação tem como objetivo a4. O instituto da readaptação tem como objetivo a reabilitação funcional digna e eficaz do servidor público. No plano individual tem como objetivo o respeito à dignidade da pessoa humana com o desenvolvimento de atividades produtivas de acordo com as limitações f id D f t d i ó dsofridas. Dessa forma, a aposentadoria só deve ocorrer se o servidor não for capaz de desenvolver qualquer outra atividade compatível com o cargoqualquer outra atividade compatível com o cargo anteriormente ocupado.” (STF, RE nº 585109/RS, rel. Minª Cármen Lúcia, julgado em 16/06/2009) ReadaptaçãoReadaptação AGRAVO REGIMENTAL ADMINISTRATIVOAGRAVO REGIMENTAL. ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO OCUPANTE DE CARGO COMISSIONADO SEM VÍNCULO EFETIVO COM A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. READAPTAÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. 1. A readaptação, conceituada como d " i tid d id d t ib i õsendo "a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mentaltenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica" é instituto que se destina apenas aos servidores efetivos, não se estendendo aos ocupantes de função comissionada, sem vínculo com a Administração Pública Federal. 2. Agra o impro ido (STJ AgRg no REsp n 749852/DFAgravo improvido. (STJ, AgRg no REsp n. 749852/DF, Min. Paulo Gallotti) Sistema remuneratórioSistema remuneratório - VencimentoVencimento - SalárioSalário - Subsídio-Subsídio Vencimentos- Vencimentos Remuneração- Remuneração Vantagens pecuniárias- Vantagens pecuniárias JetonJeton A percepção de jeton por dirigente de estatal ou Secretário de Estado que não seja servidor públicoSecretário de Estado que não seja servidor público estadual, por exercer função como membro de conselho de administração, conselho fiscal, ou outros órgãos colegiados da administração direta ou indireta, nas empresas públicas, sociedades de economia mista, suas subsidiárias não encontra óbice na Lei Estadual nºsubsidiárias, não encontra óbice na Lei Estadual nº 8.675/92 e, tampouco, caracteriza duplicidade de pagamento, sendo, destarte, regular. (TCE/SC, p g , , , g ( , prejulgado 710) Fixação da remuneraçãoFixação da remuneração Art 39 ( )Art. 39 (...) § 1º A fixação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:componentes do sistema remuneratório observará: I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira; g p II - os requisitos para a investidura; III - as peculiaridades dos cargos.p g - Súmula 339, do STF - Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de q g servidores públicos sob fundamento de isonomia. Fixação da remuneraçãoFixação da remuneração a) Fixação e aumento da remuneração dos servidoresa) Fixação e aumento da remuneração dos servidores públicos no Poder Executivo dá-se por lei, de iniciativa do Chefe do Poder Executivo (art. 61, § 1º, II, “a” c/c art. 37, X) b) Fixação e aumento da remuneração dos servidores públicos no Poder Legislativo dá-se por lei, de iniciativa d Ch f d P d L i l ti ( t 51 IV / t 48do Chefe do Poder Legislativo (art. 51, IV c/c art. 48, caput e 37, X) - Súmula n. 679, do STF: A fixação de vencimentos dos servidores públicos não pode ser objeto de convençãoservidores públicos não pode ser objeto de convenção coletiva. Fixação da remuneraçãoFixação da remuneração RESOLUÇÕES DA CÂMARA LEGISLATIVA DO DISTRITO FEDERAL QUE DISPÕEM SOBRE O ÃREAJUSTE DA REMUNERAÇÃO DE SEUS SERVIDORES. (...) Permanece válido pois o fundamento daPermanece válido, pois, o fundamento da inconstitucionalidade dos atos impugnados, na presente ação direta de inconstitucionalidade, qual seja, a necessidade de, em matéria de remuneração, todas as alterações serem veiculados por meio de lei específica (CF, art. 37, X; art. 51, IV; e art. 52, XIII), respeitando-se,(CF, art. 37, X; art. 51, IV; e art. 52, XIII), respeitando se, portanto, o princípio da reserva de lei. (STF, ADI nº 3.306-MC, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 23/2/06) Fixação da remuneraçãoFixação da remuneração - Fixação e aumento do subsídio do prefeito e vice-Fixação e aumento do subsídio do prefeito e vice prefeito e secretários municipais por lei de iniciativa da Câmara de Vereadores, vigorando para a mesma legislatura (art. 29, V). - Fixação e aumento do subsídio dos vereadores por lei de iniciativa da respectiva Casa, somente vigorando para ó i l i l t b d í i da próxima legislatura, observando-se o prazo mínimo de publicação da lei de seis meses de antecedência do final de mandato (art 29 VI e 37 X da CRFB c/c art 111 VIIde mandato (art. 29, VI e 37, X, da CRFB c/c art. 111, VII, da CESC) Fixação da remuneraçãoFixação da remuneração O instrumento legal para fixação do subsídio dos Vereadores é lei de iniciativa da Câmara, por força do art.Vereadores é lei de iniciativa da Câmara, por força do art. 29, VI, c/c o art. 39, § 4º, e art. 37, X, da Constituição Federal. Estão derrogadas as disposições que permitiam a fixação dos subsídios dos Vereadores por Resolução. Deverá a Câ M i i l i d l i j t àCâmara Municipal, por via de lei, ajustar-se às disposições nela contidas. (TCE/SC, prejulgado nº 1214, julgado em 02/09/2002)julgado em 02/09/2002) Fixação da remuneraçãoFixação da remuneração Cuidado:Cuidado: - Vício na iniciativa de projeto de lei é insanável; - Salvo nos casos previstos na constituição, o salário mínimo não pode ser usado como indexador de base de cálculonão pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser substituído por decisão judicial. (súmula vinculante nº 4/STF) (problema do adicional de insalubridade)4/STF) (problema do adicional de insalubridade) - O cálculo de gratificações e outras vantagens do servidorO cálculo de gratificações e outras vantagens do servidor público não incide sobre o abono utilizado para se atingir o salário mínimo. (súmula vinculante nº 15/STF) Fixação da remuneraçãoFixação da remuneração Como fica a remuneração do servidor que tem lei nacional fixando piso profissional?fixando piso profissional? O servidor público municipal sob regime estatutário, que p p g q exerce as funções de engenheiro agrônomo, não tem direito ao piso mínimo da categoria, pois esta prerrogativa prevista na legislação federal é somente aplicável aos trabalhadores a eg s ação ede a é so e e ap cá e aos aba ado es sob regime celetista. Nada impede que a legislação municipal estenda o direito aos seus servidores, mas esse não é o caso. (TJSC Apelação Cível n 2004 034838-0 de Tubarão rel(TJSC, Apelação Cível n. 2004.034838 0, de Tubarão, rel. Des. Jaime Ramos) No mesmo sentido: TJSC, Apelação Cível n. 2003.013223-6 e TRF 4ª região, Apelação Cível n. AC 1998.04.01022952-0 Em sentido contrário: STF, RE n. 589.870, rel. Min. Eros Grau Sistema remuneratórioSistema remuneratório Vantagens pecuniárias:- Vantagens pecuniárias: 1) Adicionais1) Adicionais 2) Gratificações2) Gratificações 3) Indenizações3) Indenizações 4) Ab4) Abonos 5) P ê i5) Prêmios Sistema remuneratórioSistema remuneratório - Adicionais: a) por tempo de serviço (pro labore facto): resulta de serviço ) p p ç (p ) ç já prestado. Ex.: triênios e quadriênios. b) de função (ex facto officii): situações diferenciadas de ) ç ( ) ç trabalho de determinados cargos, que exigem um regime especial de trabalho, uma particular dedicação ou uma i l h bilit ã d tit l E di i i despecial habilitação de seus titulares. Ex.: adicionais de tempo integral, de dedicação plena e de nível universitáriouniversitário. Sistema remuneratórioSistema remuneratório - Gratificações:Gratificações: a) gratificações de serviço (propter laborem): serviçosa) gratificações de serviço (propter laborem): serviços normais prestados em condições anormais, colocando em risco a saúde e a vida. Ex.: gratificação de g ç periculosidade e insalubridade. b) gratificações pessoais (propter personam): decorrem de fatos e situações pessoais ou familiares previstas em lei. E lá i f íli li t t liEx.: salário-família, licença-gestante e licença- paternidade. Sistema remuneratórioSistema remuneratório - Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para finspúblico não serão computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores (art. 37, XIV, da CRFB) (proibição do efeito repicão ou cascata) - Somente as gratificações e adicionais permanentes incorporam-se ao patrimônio jurídico do servidor, ou seja, aqueles que não pressupõe um caráter de transitoriedade e precariedade. Adicionais e gratificaçõesAdicionais e gratificações - Se incorporam ao patrimônio do servidor: triênios, quinquênios e aquelas previstas expressamente em lei.quinquênios e aquelas previstas expressamente em lei. - Não se incorporam ao patrimônio do servidor, salvo previsão expressa em lei municipal : adicional noturno, p p p , hora-extra, insalubridade, periculosidade, regência de classe, participação em comissões ou bancas, entre toutras. Cuidado:ver legislação de cada ente federativo Adicionais e gratificaçõesAdicionais e gratificações Há possibilidade de agregação de valores pelo exercício deHá possibilidade de agregação de valores pelo exercício de função comissionada ou de confiança? Não há vedação constitucional que lei específica, de iniciativa do Chefe do Executivo Municipal, estabeleça a fincorporação ao vencimento do cargo efetivo de vantagem pecuniária percebida pelo exercício de cargo em comissão ou função de confiança É salutarcargo em comissão ou função de confiança. É salutar, contudo, que a lei estabeleça um período de carência não inferior a 10 (dez) anos. De qualquer forma, em ( ) q q , razão dos princípios da eficiência e da economicidade, tal medida tem se mostrado contrária à moderna política de d i i t ã d l (TCE/SC j l d 1505)administração de pessoal. (TCE/SC, prejulgado 1505) IrredutibilidadeIrredutibilidade Características:Características: - Irredutibilidade jurídica não acompanhando o poder de- Irredutibilidade jurídica, não acompanhando o poder de compra (inflação) e aumento da carga tributária - Incide sobre a remuneração global e não sobre as parcelas da remuneração isoladamentep ç - Exige a proporcionalidade na redução ou aumento da g p p ç jornada de trabalho - Estende-se aos cargos em comissão e de confiança IrredutibilidadeIrredutibilidade Assim a Administração Pública ao aplicar o disposto nessaAssim, a Administração Pública, ao aplicar o disposto nessa legislação, para o período de março a junho/2002, procedera ao aumento do vencimento básico e, ao mesmo tempo, efetuara a compensação remuneratória da verba de êxito e da verba de representação, preservando o princípio da irredutibilidade de vencimentos, já que o valor nominal totalirredutibilidade de vencimentos, já que o valor nominal total da remuneração aumentara. Asseverou-se, por fim, a jurisprudência da Corte no sentido de não haver direito d i id à i lt bilid d d i j ídi ti t àadquirido à inalterabilidade do regime jurídico pertinente à composição dos vencimentos, desde que a eventual modificação introduzida por ato legislativo superveniente ç p g p preserve o montante global da remuneração e não provoque decesso de caráter pecuniário. (STF, Rcl 2482 ED/SP, rel. p/ o acórdão Min Joaquim Barbosa 30 8 2007)acórdão Min. Joaquim Barbosa, 30.8.2007) IrredutibilidadeIrredutibilidade Remuneração de setembro: R$ 1.200,00ç , - Vencimento – R$ 1.000,00 - Triênio (5%) – R$ 50,00( ) $ , - Hora-extra – R$ 150,00 Publicação de lei extinguindo o triênio (mês de setembro) Remuneração de outubro : R$ 1.050,00 - Vencimento – R$ 1 000 00Vencimento R$ 1.000,00 - VPNI (direito adquirido) – R$ 50,00 - Hora-extra – R$ 0 00- Hora-extra – R$ 0,00 IrredutibilidadeIrredutibilidade Remuneração de setembro: R$ 1.250,00ç , - Vencimento – R$ 1.000,00 - Triênio (5%) – R$ 50,00( ) $ , - Regência de classe – R$ 200,00 Publicação de lei extinguindo o triênio e regência de classe Remuneração de outubro : R$ 1.250,00 - Vencimento – R$ 1 000 00Vencimento R$ 1.000,00 - VPNI (triênio) – R$ 50,00 - VPNI (regência de classe) – R$ 200 00- VPNI (regência de classe) – R$ 200,00 IrredutibilidadeIrredutibilidade Remuneração de setembro: R$ 1.250,00ç , - Vencimento – R$ 1.000,00 - Triênio (5%) – R$ 50,00( ) $ , - Regência de classe – R$ 200,00 Publicação de lei extinguindo o triênio e regência de classe e aplicando reajuste de 25% sobre o vencimento , com p j , compensação de valores (parcela absorvível) Remuneração de outubro : R$ 1.250,00 - Vencimento – R$ 1.250,00 IrredutibilidadeIrredutibilidade Dedução dos reajustes e verbas pecuniárias na revisãoDedução dos reajustes e verbas pecuniárias na revisão geral anual REESTRUTURAÇÃO DE CARREIRA. AUMENTO. DEDUÇÃO DA REVISÃO GERAL ANUAL. POSSIBILIDADE. O texto normativo inserido artigo 37, X, da Constituição do Brasil não impede a dedução de eventuais aumentos decorrentes da reestruturação daeventuais aumentos decorrentes da reestruturação da carreira, criação e majoração de gratificações e adicionais ou de qualquer outra vantagem inerente ao q q g respectivo cargo ou emprego da revisão geral de vencimentos.” (STF, RE 573.316-AgR, Rel. Min. Eros Grau, julgamento em 4-11-08, 2ª Turma) IrredutibilidadeIrredutibilidade - Remuneração de janeiro: R$ 1.000,00Remuneração de janeiro: R$ 1.000,00 (reajuste de 10%) - Remuneração de fevereiro: R$ 1.100,00 - Revisão Geral em maio, referente últimos 12 meses (5% com base na variação do INPC)(5%, com base na variação do INPC) - Remuneração de junho: R$ 1 050 00 (?)- Remuneração de junho: R$ 1.050,00 (?) R$ 1.100,00 (?) R$ 1 155 00 (?)R$ 1.155,00 (?) IrredutibilidadeIrredutibilidade Redução da jornada de trabalho x remuneração Em regra, não é possível a redução unilateral, pela Ad i i t ã d h á i d t b lh d idAdministração, da carga horária de trabalho do servidor público, em virtude da garantia constitucional da irredutibilidade de remuneração e dos primados dairredutibilidade de remuneração e dos primados da supremacia e indisponibilidade do interesse público. Entretanto, havendo imperiosa necessidade da , p Administração, voltada ao atendimento de um interesse público primário, claramente fundamentada e d t d á í l d ã il t l ddemonstrada, será possível essa redução unilateral da carga horária, sem redução da remuneração do servidor mediante lei que regulamente a matériaservidor, mediante lei que regulamente a matéria. (TCE/SC, prejulgado nº 1935, julgado em 05/12/2007) IrredutibilidadeIrredutibilidade Ampliação temporária da jornada de trabalho APELAÇÃO CÍVEL EM MANDADO DE SEGURANÇA - PROFESSORA MUNICIPAL CONCURSADA PARA 20PROFESSORA MUNICIPAL CONCURSADA PARA 20 HORAS SEMANAIS - ATRIBUIÇÃO TEMPORÁRIA DE MAIS 20 HORAS EM SUBSTITUIÇÃO - CESSAÇÃO DOMAIS 20 HORAS EM SUBSTITUIÇÃO - CESSAÇÃO DO PERÍODO - DECESSO REMUNERATÓRIO - INEXISTÊNCIA. Não configura decesso remuneratório o retorno da professora municipal concursada à carga horária para a l t d i d t id j dqual prestou concurso, depois de ter cumprido jornada temporária de substituição. (TJSC Apelação Cível em MS n 2007 060333-3 rel(TJSC, Apelação Cível em MS n. 2007.060333-3, rel. Des. Jaime Ramos) IrredutibilidadeIrredutibilidade Readaptação (tema polêmico)Readaptação (tema polêmico) RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇARECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. ADMINISTRATIVO. SERVIDORA ESTADUAL DO MAGISTÉRIO. READAPTAÇÃO. GRATIFICAÇÃO DE Ê ÊREGÊNCIA DE CLASSE. SUPRESSÃO. CARÊNCIA DA AÇÃO. A impetrante, servidora readaptada, não logrou demonstrar o alegado direito líquido e certo Nos termos dademonstrar o alegado direito líquido e certo. Nos termos da legislação de regência, a Gratificação de Regência é devida ao servidor, desde que preenchidos os q p requisitos, dentre eles estar no efetivo exercício do magistério. Recurso desprovido. (STJ, RMS 17471/SC, rel. Min JOSÉ ARNALDO DA FONSECA julgado emMin. JOSÉ ARNALDO DA FONSECA, julgado em 12/04/2005) IrredutibilidadeIrredutibilidade ReadaptaçãoReadaptação ADMINISTRATIVO - SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL -ADMINISTRATIVO - SERVIDOR PÚBLICO MUNICIPAL - READAPTAÇÃO – GRATIFICAÇÃO DE EXTENSÃO DE JORNADA - VERBA DE CARÁTER PROPTER LABOREM Sendo a gratificação de extensão de jornada verba de caráter propter laborem, somente será devida ao servidor quando prestar o serviço na atividade laboral exercida e não enquanto estiver emlaboral exercida, e não enquanto estiver em readaptação. (Ap. Cív. n. 2007.056789-3, rel. Des. Luiz César Medeiros, j. em 5/3/2008).César Medeiros, j. em 5/3/2008). FériasFérias Art. 7 (...)( ) XVII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;ç - Estatuto estabelecerá:a) acumulação de mais de um período aquisitivo de férias; b) parcelamento do gozo das férias (dois ou três períodos); c) casos de interrupção das férias d) base de cálculo para pagamento das férias FériasFérias “O Supremo Tribunal Federal (STF) reafirmou nesta tarde p ( ) jurisprudência que determina o pagamento de férias não usufruídas, acrescidas do adicional de um terço d lá i t b lh d f d t i d ldo salário, ao trabalhador, conforme determinado pelo inciso XVII do artigo 7º da Constituição Federal. O caso foi julgado por meio de um RecursoO caso foi julgado por meio de um Recurso Extraordinário (RE 570908) apresentado contra decisão judicial que deu ganho de causa a um servidor públicojudicial que deu ganho de causa a um servidor público comissionado do Estado do Rio Grande do Norte, que foi exonerado após trabalhar entre dezembro de 2001 e janeiro de 2003.” (STF, RE n. 570908, rel. Min. Carmen Lúcia, julgado em 16/09/2009) FériasFérias - Adicional de um terço incide sobre:ç 1) vencimento ) 2) adicionais habituais 3) gratificações habituais 4) abonos habituais - Não incide sobre: 1) verbas indenizatórias 2) horas extras (para CLT conta) FériasFérias Quanto ao reflexo (das horas extras) no terço de férias,Q ( ) ç , entende-se como indevido, visto que a sua base de cálculo é o vencimento do mês respectivo do descanso,cálculo é o vencimento do mês respectivo do descanso, sendo lógico concluir que não haveria prestação de horas extras naqueles meses, já que o recorrente estariaextras naqueles meses, já que o recorrente estaria afastado do serviço. (TJSC, Apelação Cível n. 2005 026563-2 julgado em 06 10 2005)2005.026563 2, julgado em 06.10.2005) FériasFérias Inexistindo no Município de Ibicaré lei ordinária que discipline o cálculo para pagamento de adicional de fériasdiscipline o cálculo para pagamento de adicional de férias, entendemos possa, o mesmo, adotar o que se aplica para os servidores públicos da União ou seja cálculo comos servidores públicos da União, ou seja, cálculo com base na remuneração habitual (vencimento e vantagens permanentes) excluindo se as vantagensvantagens permanentes), excluindo-se as vantagens suplementares, horas extras, dentre outras. (TCE/SC, prejulgado n 397)prejulgado n. 397) FériasFérias ADMINISTRATIVO. SERVIDOR. CÁLCULO DE FÉRIAS. INEXISTÊNCIA DE DIREITO AO CÔMPUTO DE GRATIFICAÇÃO EXERCIDA EM SUBSTITUIÇÃO NO MÊS ANTERIOR. ALEGAÇÃO DE JULGAMENTO EXTRA PETITA AFASTADA. 1. O cálculo das férias de servidor é feito levando-se em conta seus ganhos habituais, não incluídas t i i ( tifi ã í i d f ã dvantagens ocasionais (gratificação por exercício de função de direção em substituição), não incorporáveis, como a recebida pelo julgamento no mês anterior 2 alegação de julgamento extrapelo julgamento no mês anterior. 2. alegação de julgamento extra petita afastada. 3. Apelação improvida. (TRF 1ª região, Apelação Cível n 1997 01 000428957)Cível n. 1997.01.000428957) FériasFérias A gratificação/adicional de insalubridade deve ser considerada para fins de cálculo da gratificação natalina (13º salário), e das ÉFÉRIAS e respectivo TERÇO CONSTITUCIONAL. (TJSC, Apelação Cível n. 2007.033887-6, de Laguna) As horas extras, gratificação propter laborem concedida em razão das condições excepcionais e transitórias em que se realiza oç p q serviço, não repercutem nas FÉRIAS e no ADICIONAL de um terço. (TJSC, Apelação Cível n. 2007.009346-0, de Palmitos ) FériasFérias O pagamento do terço constitucional de servidorO pagamento do terço constitucional de servidor público nomeado para cargo de agente político (secretário Municipal) deverá ser efetuado com base no subsídio do cargo que o servidor ocupar quando do gozo das férias, na forma disposta pelo t 7º i i XVII / t 39 § 3º d C tit i ãart. 7º, inciso XVII, c/c o art. 39, § 3º, da Constituição Federal. (TCE/SC, prejulgado n. 2033) Hora-extraHora-extra Art. 7 (...)( ) XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; , q p ; - Características: 1) no mínimo 50% (mesmo que não previsto no estatuto) 2) não cabe p/ cargo em comissão e função de confiança2) não cabe p/ cargo em comissão e função de confiança 3) em regra, não se incorpora ao patrimônio jurídico 4) base de cálculo: vencimento + vantagens habituais4) base de cálculo: vencimento + vantagens habituais Hora-extraHora-extra 1. O município, ao regulamentar a remuneração do serviço extraordinário dos servidores sob regime estatutário, deve d fi i i l i b d ál l d di i ldefinir, inclusive, a base de cálculo do adicional, esclarecendo se a apuração do valor da hora normal de trabalho utilizará como parâmetro a remuneração ou p ç apenas o vencimento padrão do cargo. 2 De acordo com a legislação do Município de Agrolândia o2. De acordo com a legislação do Município de Agrolândia, o pagamento do adicional pela prestação de serviço extraordinário pelos servidores sob regime estatutário deve ser calculado considerando como hora normal de trabalho a remuneração do servidor. (TCE/SC, prejulgado n. 2019) Hora-extraHora-extra Compete ao município regulamentar a concessão de horas- extras mediante lei, definindo o limite máximo de horas- t itid i í i i itextras permitido no município, os requisitos para a sua concessão e o percentual de acréscimo sobre o valor da hora normal. A lei municipal que regulamentar a concessão de horas-extras aos servidores do município não poderá definir percentual inferior ao previsto no inciso X do art 90 da Lei Orgânicainferior ao previsto no inciso X do art. 90 da Lei Orgânica Municipal, que apresenta a mesma redação do inciso XVI do art. 7º da Constituição da República. (TCE/SC, prejulgado n. 1742) Hora-extraHora-extra Qualquer servidor ocupante de cargo efetivo no município pode prestar horas-extras, entretanto, no âmbito da d i i t ã úbli li ã d d dadministração pública, sua realização depende da caracterização da necessidade imperiosa, temporária e excepcional do serviço e somente deve ocorrer mediante p ç convocação direta do servidor para cumprir jornada de trabalho extraordinária e deve ser precedida de autorização por ato da autoridade superiorpor ato da autoridade superior. Para viagens fora da sede do município, a título de indenização, devem ser concedidas diárias. (TCE/SC, prejulgado n. 1742) Hora-extraHora-extra 1. É indevido o pagamento de horas-extras a p g servidores ocupantes de cargos em comissão e a servidores que desempenham função gratificada, em f ã d t d f õ d dfunção da natureza das funções que demandam, eventualmente, jornada de trabalho além do horário normal de expedientenormal de expediente. 2. Não é cabível a sistemática de compensação de horas-extras quando o servidor ocupa cargohoras extras quando o servidor ocupa cargo comissionado ou exerce função gratificada, pois o acréscimo remuneratório que recebe abrange o custeio das horas que porventura tenham de ser realizadas, além do horário normal de expediente. (TCE/SC, prejulgado nº 1913)1913) Hora-extraHora-extra A incorporação das horas extras instituída pelo artigo 6º da Lei Municipal n. 4.279/93, foi declarada Óinconstitucional pelo Órgão Especial deste Sodalício nos autos da Ação Direta de Inconstitucionalidade n. 1999 017652 5 por infringir os artigos 23 VI da1999.017652-5, por infringir os artigos 23, VI, da Constituição Estadual e 37 da Constituição da República. Logo, o servidor público municipal de Florianópolis ogo, o se do púb co u c pa de o a ópo s não possui direito a agregação nos seus vencimentos da média dos valores percebidos através horas extras, exercidas nos últimos vinte e quatro meses. (TJSC, AC n. 2005.040289-0,da Capital) Hora-extraHora-extra APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE COBRANÇA -Ç Ç Ç INCORPORAÇÃO DAS HORAS-EXTRAS TRABALHADAS - SUPRESSÃO DO HORÁRIO EXTRAORDINÁRIO PELA CONTRATAÇÃO DE NOVO SERVIDOR LEGALIDADECONTRATAÇÃO DE NOVO SERVIDOR - LEGALIDADE - GRATIFICAÇÃO PROPTER LABOREM - VERBAS PECUNIÁRIAS - AUSÊNCIA DE PROVA - ÔNUS DO AUTOR (ART. 333, I, CPC) - RECURSO DESPROVIDO. As verbas de caráter extraordinário (horas-extras) ou percebidas a título de exercício de função temporária nãopercebidas a título de exercício de função temporária, não estão protegidas pelo disposto no art. 37, XV, da CF/88. Tais verbas podem e devem ser suprimidas pela Administração sempre que o serviço extraordinário ou temporário deixar de ser prestado pelo servidor. (TJSC - AC n. 1999.022752-9, de Maravilha )Maravilha ) Décimo-terceiroDécimo-terceiro Art 7º ( )Art. 7 (...) VIII - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;integral ou no valor da aposentadoria; - Características: 1) estatuto definirá data de pagamento 2) 1/12 da remuneração de dezembro2) 1/12 da remuneração de dezembro 3) base de cálculo: vencimento + todas as vantagens pecuniáriaspecuniárias Décimo-terceiroDécimo-terceiro Mediante previsão em lei, o valor do décimo-terceiro b ídi d á l Câ M i i l d fsubsídio deverá ser pago pela Câmara Municipal de forma proporcional ao número de dias em que efetivamente o vereador esteve no exercício de suas funções, tanto para o titular como para os suplentes que tiverem assumido no exercício. (TCE/SC, prejulgado n. 2039) Décimo-terceiroDécimo-terceiro fEnquanto o Prejulgado n. 1271 afirma que os direitos sociais prescritos pelo art. 39, § 3º, da Constituição Federal (entre eles o dé i t i b ídi ) ã ã t ib íd d t t ddécimo terceiro subsídio) não são atribuídos aos detentores de mandato eletivo, mas aos servidores ocupantes de cargo público, o Prejulgado n 1510 elucida que embora não haja previsãoo Prejulgado n. 1510 elucida que, embora não haja previsão constitucional da extensão deste direito, também não há vedação constitucional impedindo que a legislaçãovedação constitucional impedindo que a legislação municipal institua décimo terceiro subsídio aos agentes políticos. (TCE/SC, prejulgado n. 2017)p ( , p j g ) Décimo-terceiroDécimo-terceiro O décimo terceiro salário a ser pago ao funcionário públicoO décimo terceiro salário a ser pago ao funcionário público, nos termos do artigo 7º, inciso VIII, da C.F., em vigor, deve ser calculado com base na remuneração integral ou nos proventos g de aposentadoria. A legislação municipal que dispuser diferentemente sobre o assunto em questão deixará de ser aplicada por ter sidoassunto em questão deixará de ser aplicada, por ter sido sobreposta pela norma constitucional que passa a prevalecer. Quem tenha percebido pagamento de 13º salário, a partir da promulgação da Constituição Federal, calculado com base no vencimento do cargo ou função e não remuneração integral ou proventos de aposentadoria temremuneração integral ou proventos de aposentadoria, tem direito de requerer pagamento de eventuais diferenças, observada a prescrição qüinqüenal, nas esferas administrativa ( C /SC )ou judicial. (TCE/SC, prejulgado n. 35) Décimo-terceiroDécimo-terceiro Direito dos agentes temporários ÉÉ a lei municipal que disciplinará os direitos dos servidores em caráter temporário, devendo ela estabelecer sobre a concessão de férias ou não e o respectivo adicional, décimo-concessão de férias ou não e o respectivo adicional, décimo terceiro salário, horas-extras, etc., observados os preceitos gerais da Constituição Federal. Caso a lei municipal não di h d t i di it ã á í ldisponha acerca de tais direitos, não será possível a sua concessão em razão do princípio da legalidade e da indisponibilidade do patrimônio público. (TCE/SC, prejulgado p p p ( , p j g nº 1299) Discordamos do prejulgado Adicional de InsalubridadeAdicional de Insalubridade Art. 7º (...) XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; - Características:Características: 1) não é obrigatório para os ocupantes de cargos públicos 2) i t i t l t d l i d t2) precisa estar previsto e regulamentado em lei do ente 3) não se incorpora ao patrimônio jurídico do servidor 4) base de cálculo definida na lei municipal (salário mínimo4) base de cálculo definida na lei municipal (salário mínimo ou vencimento) 5) CLT: 10, 20 e 40% sobre salário mínimo 6) L i 8 112/90 5 10 20% b i t6) Lei n. 8.112/90: 5, 10 e 20% sobre vencimento Adicional de InsalubridadeAdicional de Insalubridade Salvo nos casos previstos na Constituição, o salário mínimoSa o os casos p e stos a Co st tu ção, o sa á o o não pode ser usado como indexador de base de cálculo de vantagem de servidor público ou de empregado, nem ser b tit íd d i ã j di i l (STF Sú l Vi l t 4)substituído por decisão judicial. (STF, Súmula Vinculante 4) Se a legislação municipal não prevê o valor ou o índice do adicional de insalubridade ou periculosidade, remetendo a matéria para lei específica, enquanto não editada esta a verba a tal título não pode ser exigida" (Ap Cív nesta, a verba a tal título não pode ser exigida (Ap. Cív. n. 2008.004740-4, de Trombudo Central) Adicional de InsalubridadeAdicional de Insalubridade A gratificação/adicional de insalubridade deve ser g ç considerada para fins de cálculo da gratificação natalina (13º salário), e das férias e respectivo terço constitucional. (TJSC, Apelação Cível n. 2007.033887-6, de Laguna, rel. Des. Jaime Ramos) Adicional de periculosidadeAdicional de periculosidade - No regime estatutário: idem ao Adic. Insalubridade (precisa estar previsto e regulamentado em lei municipal) - No regime celetista: 30% sobre o salário (art. 193 da CLT) 10% b i t (U iã )- 10% sobre vencimento (União) Súmula 191, do TST: “O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais.” Trabalho noturnoTrabalho noturno Art. 7º (...) IX - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;diurno; - Características: 1) estatuto definirá base de cálculo e percentual do adicional 2) horário noturno (22h às 5h dia seguinte) 3) cada hora tem 52m30’3) cada hora tem 52m30 3) reflete em férias, décimo terceiro e hora-extra 4) CLT (20% s/ salário normal) 5) Lei n. 8.112/90 (25% sobre valor-hora normal) Trabalho noturno x Adicional noturnoTrabalho noturno x Adicional noturno Portanto, como se vê, a legislação municipal pertinente não prevê o pagamento do adicional noturno, mas determina que a duração da hora noturna laborada entre 22 horas de umque a duração da hora noturna, laborada entre 22 horas de um dia e 05 horas do dia seguinte, seja menor do que a hora normal de trabalho, vale dizer, a hora normal, no período noturno previsto na lei, é reduzida em aproximadamente 12% (doze por cento). Ora o inciso IX do art 7º da Constituição Federal prevê aOra, o inciso IX, do art. 7º, da Constituição Federal, prevê a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno, circunstância que se verifica na espécie, haja vista que a hora noturna, de 52 minutos e 30 segundos, está sendo remunerada pelo valor da hora normal (60 minutos). (TJSC, Apelação Cível n. 2006.012258-6, de Balneário Camboriú) Licença-prêmioLicença-prêmio - Características: 1) deve estar prevista no estatuto1) deve estar prevista no estatuto 2) pode ser estendida aos comissionados 3) não pode ser estendida aos temporários) p p 4) caso não usufruída, deve ser indenizada Art. 40 (...) § 10 - A lei não poderá estabelecer qualquer forma de contagem de tempo de contribuição fictício.(Incluído pela Emenda C tit i l º 20 d 15/12/98)Constitucional nº 20, de 15/12/98) Licença-prêmioLicença-prêmio Licença não gozada x indenização 1. Em razão da aposentadoria ou de outra forma de extinção do vínculo funcional de servidor público com a Administração Pública é possível independentemente de previsão legalPública, é possível, independentemente de previsão legal expressa, a indenização (conversão em pecúnia) de licença prêmio ou férias adquiridas e não usufruídas por motivo de id d d i iê i d Ad i i t ãnecessidade de serviço ou conveniência da Administração, devidamente comprovados, visto que se trata de verba indenizatória decorrente do art. 37, § 6º, da Constituição da, § , ç República, sob pena de configuração do enriquecimento sem causa da Administração Pública. (TCE/SC, prejulgado n. 1974) Licença-prêmioLicença-prêmio Comissionado x licença-prêmio O servidor exercente de cargo de provimento em comissão faz jus à percepção do adicional por tempo de j p pç p p serviço, da licença-prêmio e do auxílio-natalidade, desde que existente previsão legal nesse sentido. (TCE/SC, prejulgado 1971) SobreavisoSobreaviso Art. 244 (...) § 2º C id d " b i " d f ti§ 2º Considera-se de "sobre-aviso" o empregado efetivo, que permanecer em sua própria casa, aguardando a qualquer momento o chamado para o serviço. Cada escala de "sobre-momento o chamado para o serviço. Cada escala de sobre aviso" será, no máximo, de vinte e quatro horas. As horas de "sobre-aviso", para todos os efeitos, serão contadas à razão d 1/3 ( t ) d lá i l (CLT)de 1/3 (um terço) do salário normal. (CLT) - Características: 1) deve estar previsto no estatuto 2) lei deve dispor sobre vantagens e limites 3) tem de haver requisição da Administração Pública3) tem de haver requisição da Administração Pública SobreavisoSobreaviso Não fora isso, não caracteriza o instituto do sobreaviso o fato de poder o servidor em tese ser a qualquerfato de poder o servidor, em tese, ser a qualquer momento chamado para atender alguma emergência, salvo se comprovado ser ele obrigado a permanecer emsalvo se comprovado ser ele obrigado a permanecer em local certo e determinado aguardando chamada previsível, daí não podendo se ausentar sob a cominação de sanção Disciplinar. (TJSC - AC n. 2003.024136-1, de Concórdia, Rel. Des. Luiz Cézar Medeiros) CuidadoCuidado - Desvio de função Súmula n. 378, STJ: Reconhecido o desvio de função, o servidor faz jus às diferenças salariais decorrentes.j ç É OBRIGAÇÃO d t d t l i t- É OBRIGAÇÃO do gestor e do controle interno a identificação dos casos de desvio de função e sua imediata resoluçãoresolução. CuidadoCuidado - Devolução de parcela remuneratória indevida Súmula n. 249, TCU - É dispensada a reposição de i tâ i i d id t bid d b féimportâncias indevidamente percebidas, de boa-fé, por servidores ativos e inativos, e pensionistas, em virtude de erro escusável de interpretação de lei por parte do p ç p p órgão/entidade, ou por parte de autoridade legalmente investida em função de orientação e supervisão, à vista da presunção de legalidade do ato administrativo e do caráterpresunção de legalidade do ato administrativo e do caráter alimentar das parcelas salariais. CuidadoCuidado - Posição do STJ O requisito estabelecido pela jurisprudência, para a não devolução de valores recebidos indevidamente pelo ç p servidor, não corresponde ao erro da Administração, mas, sim, ao recebimento de boa-fé. 2. Pelo princípio da boa-fé, postulado das relações humanas e sociais, deve-se , p ç , orientar o Direito, sobretudo as relações de trabalho entre agente público e Estado. (RMS 18.121, Rel. Min. Paulo Medina) 3. Valores recebidos indevidamente pelo servidor, ) p a título de vencimento ou de remuneração, não servem de fonte de enriquecimento, mas de subsídio dele e de sua família. 4. Ainda que o recebimento de determinado úvalor por servidor público não seja devido, se o servidor o recebeu de boa-fé e com base na teoria da aparência, não se pode exigir sua restituição. (STJ, ERE 612 101/RN j l d 12/03/2007)EREsp n. 612.101/RN, julgado em 12/03/2007) Teto remuneratórioTeto remuneratório - Poder Executivo e Legislativo: subsídio do prefeitoPoder Executivo e Legislativo: subsídio do prefeito - Vereadores: varia entre 20% e 75% do subsídio do- Vereadores: varia entre 20% e 75% do subsídio do Deputado Estadual (atualmente, o subsídio do Deputado Estadual em SC é de R$ 12.384,07 - Lei estadual nº 13.912/06; e dos Deputados federais é de R$ 16.512,09 - Decreto-legislativo nº 112/2007) - Incluem-se as vantagens pessoais e de qualquer outra t ( t 37 XI) ã d t d lnatureza (art. 37, XI), não sendo computadas as parcelas de caráter indenizatório previstas em lei (art. 37, § 11). Teto remuneratórioTeto remuneratório Em face da inexistência de norma legal que vincule o limite de remuneração de servidor público municipal, emlimite de remuneração de servidor público municipal, em razão de sua carga horária, proporcionalmente ao subsídio do Prefeito Municipal, é possível que a remuneração daquele, com jornada de trabalho não- integral (20 h), seja superior a 50% do valor do subsídio do Prefeito desde que respeitados os princípios dado Prefeito, desde que respeitados os princípios da administração pública, em especial, da moralidade e proporcionalidade. (TCE/SC, prejulgado nº 1914, julgado p p ( , p j g , j g em 03/09/2007) Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos Art 37 ( )Art. 37 (...) XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos, exceto, quando houver compatibilidade depúblicos, exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado em qualquer caso o disposto no inciso XI. a) a de dois cargos de professor; b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico; c) a de dois cargos ou empregos privativos de fi i i d úd fi õprofissionais de saúde, com profissões regulamentadas; Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos Súmula n. 246, do TCU O fato de o servidor licenciar-se, sem vencimentos, do úbli ó ãcargo público ou emprego que exerça em órgão ou entidade da administração direta ou indireta não o habilita a tomar posse em outro cargo ou empregohabilita a tomar posse em outro cargo ou emprego público, sem incidir no exercício cumulativo vedado pelo artigo 37 da Constituição Federal, pois que o instituto g ç , p q da acumulação de cargos se dirige à titularidade de cargos, empregos e funções públicas, e não apenas à ã d t iá ipercepção de vantagens pecuniárias. ( é C /SC)Discordamos (não é a posição do TCE/SC) Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos CA Constituição Federal em seu art. 37, inciso XVI, admite no máximo, havendo compatibilidade de horário, a acumulação remunerada de dois cargos, assim combinados: dois cargosremunerada de dois cargos, assim combinados: dois cargos de professor; um cargo de professor com outro técnico ou científico; dois cargos privados de profissionais de saúde, com fi õ l t dprofissões regulamentadas. Fere o permissivo Constitucional a acumulação de três cargos, exemplificadamente: dois cargos de professor e outro técnico p g p ou científico. A carga horária dos cargos acumulados, além de compatíveis não deve ser superior a doze horas diáriascompatíveis, não deve ser superior a doze horas diárias ou sessenta horas semanais. (TCE/SC, prejulgado n. 1644, julgado em 25/04/2005) Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos PESSOAL. ADMISSÃO. ACUMULAÇÃO DE CARGOS. PROFISSIONAIS DE SAÚDE INCOMPATIBILIDADE DEPROFISSIONAIS DE SAÚDE. INCOMPATIBILIDADEDE HORÁRIOS. ILEGALIDADE. LIMITE MÁXIMO ADMITIDO PARA ACUMULAÇÃO DE CARGOS OU EMPREGOS PÚBLICOS. NÃO DESCARACTERIZAÇÃO DO VÍNCULO DO SERVIDOR COM ADESCARACTERIZAÇÃO DO VÍNCULO DO SERVIDOR COM A ADMINISTRAÇÃO NO CASO DA LICENÇA DO CARGO . 1. É ilegal a acumulação de cargo e emprego públicos privativos de g ç g p g p p profissionais de saúde quando não observada a compatibilidade de horários. 2 A jurisprudência do TCU tem admitido como limite máximo em2. A jurisprudência do TCU tem admitido como limite máximo em casos de acumulação de cargos ou empregos públicos a jornada de trabalho de 60 (sessenta) horas semanais. 3. A licença do cargo não descaracteriza o vínculo jurídico do servidor com a administração, podendo, inclusive, ser interrompida, a qualquer tempo, no interesse do serviço ou a pedido do servidor. (TCU, Acórdão 54/2007 - Segunda Câmara ) Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos Qual a definição de cargo técnico ou científico? 2. É considerado cargo técnico ou científico, para os fins previstos no art 37 XVI “b” da Constituição Federalprevistos no art. 37, XVI, b , da Constituição Federal, aquele que requeira a aplicação de conhecimentos científicos ou artísticos obtidos em nível superior de p ensino, sendo excluídos dessa definição os cargos e empregos de nível médio, cujas atribuições se t i d t b áti titicaracterizam como de natureza burocrática, repetitiva e de pouca ou nenhuma complexidade. (TCU, Acórdão n. 1347/2007 Segunda Câmara)1347/2007, Segunda Câmara) Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos 1) Cargo efetivo com cargo de Secretário Municipal1) Cargo efetivo com cargo de Secretário Municipal “Servidor público ocupante de cargo efetivo do quadroServidor público ocupante de cargo efetivo do quadro permanente de pessoal da municipalidade, quando nomeado para exercer o cargo de Secretário Municipal, p g p durante o período em que nele permanecer, poderá optar pela remuneração do referido cargo ou pelo subsídio i t tit l d t d tprevisto para o titular da pasta, sendo que, neste caso, deve ser remunerado pela forma de subsídio fixado em parcela única sem as vantagens inerentes ao cargo deparcela única, sem as vantagens inerentes ao cargo de provimento efetivo.” (TCE/SC, prejulgado 1670) Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos 2) Cargo em comissão com cargo efetivo “A Constituição Federal não permite no art. 37, incisos XVI e XVII, a acumulação remunerada de cargo deXVI e XVII, a acumulação remunerada de cargo de provimento efetivo com a de cargo de provimento em comissão.” (TCE/SC, prejulgado nº 653) “Apenas quando o cargo em comissão contiver natureza técnica e existir compatibilidade de horário é que poderá haver acumulação remunerada com o cargo de professor (magistério) ” (TCE/SC prej lgado nº 1690)(magistério).” (TCE/SC, prejulgado nº 1690) Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos 3) Cargo em comissão com cargo em comissão “É incompatível a acumulação de dois cargos em comissão, no Poder Executivo e no Poder Legislativo,comissão, no Poder Executivo e no Poder Legislativo, pelo mesmo servidor, por não se enquadrar nas exceções passíveis de acumulação estabelecidas pelo art. 37, inciso XVI, da Constituição Federal. ” (TCE/SC, prejulgado nº 1690) Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos Art 38 Ao servidor público da administração diretaArt. 38. Ao servidor público da administração direta, autárquica e fundacional, no exercício de mandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposições: II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração; III - investido no mandato de Vereador, havendo tibilid d d h á i b á tcompatibilidade de horários, perceberá as vantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo da remuneração do cargo eletivo e não havendoremuneração do cargo eletivo, e, não havendo compatibilidade, será aplicada a norma do inciso anterior; CuidadoCuidado Lei n 8212/91:Lei n. 8212/91: Art 12 São segurados obrigatórios da PrevidênciaArt. 12. São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas: I - como empregado: j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio p , q g p p de previdência social; (Incluído pela Lei nº 10.887, de 2004). CuidadoCuidado O Prefeito é segurado obrigatório da previdência social, nos termos do art. 12, inciso I, alínea 'j', da Leisocial, nos termos do art. 12, inciso I, alínea j , da Lei Federal nº 8.212/91 (acrescido pela Lei Federal nº 10.887/2004), devendo as contribuições serem recolhidas ao INSS, exceto se forem servidores públicos efetivos integrantes de Regimes de Previdência do Serviço Público RPSP (RegimesPrevidência do Serviço Público – RPSP (Regimes Próprios de Previdência). (TCE/SC, prejulgado nº 1819) CuidadoCuidado LC estadual n 412/2008:LC estadual n. 412/2008: Art. 4º (...)( ) § 3º Permanece filiado ao RPPS/SC, mediante contribuição previdenciária, o segurado que estiver afastado de suas f õ dfunções, quando: I - cedido ou à disposição para outro órgão ou entidade da administração direta e indireta da União dos Estados do Distritoadministração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios; II - afastado ou licenciado, temporariamente, do cargo e de p g suas funções; ou III - no exercício de mandato eletivo, nas condições previstas l iem lei. CuidadoCuidado LC estadual n 412/2008:LC estadual n. 412/2008: Art. 19. No caso de cessão de segurado para órgão ou g p g entidade da administração direta ou indireta da União, dos Estados ou Municípios, o desconto e o recolhimento das contribuições previdenciárias do segurado e patronal ( ) serãocontribuições previdenciárias, do segurado e patronal (...) serão de responsabilidade: II - do órgão cessionário, caso a remuneração do seguradoII do órgão cessionário, caso a remuneração do segurado ocorrer à conta daquele. Art. 20. Nas hipóteses de cessão ou afastamento do segurado, de que trata o art. 4º, § 3º, o cálculo da contribuição será feito de acordo com o salário de contribuição do cargo de que ode acordo com o salário de contribuição do cargo de que o segurado seja titular. CuidadoCuidado Lei n. 8.212/91:Lei n. 8.212/91: Art. 13. O servidor civil ocupante de cargo efetivo ou o militar da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, bem d ti t i f d õ ã l íd dcomo o das respectivas autarquias e fundações, são excluídos do RGPS consubstanciado nesta Lei, desde que amparados por regime próprio de previdência social.g p p p § 1º Caso o servidor ou o militar venham a exercer, concomitantemente, uma ou mais atividades abrangidas pelo Regime Geral de Previdência Social tornar se ão seguradosRegime Geral de Previdência Social, tornar-se-ão segurados obrigatórios em relação a essas atividades. § 2º Caso o servidor ou o militar, amparados por regime próprio de § , p p g p p previdência social, sejam requisitados para outro órgão ou entidade cujo regime previdenciário não permita a filiação nessa condição, permanecerão vinculados ao regime de origem obedecidas aspermanecerão vinculados ao regime de origem, obedecidas as regras que cada ente estabeleça acerca de sua contribuição. Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos Art. 37 (...) § 10 É vedada a percepção simultânea de proventos§ 10. É vedada a percepção simultânea de proventos de aposentadoria decorrentesdo art. 40 ou dos arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função pública, ressalvados os cargos acumuláveis na forma desta Constituição, os cargos eletivos e os cargos em i ã d l d l i d li ãcomissão declarados em lei de livre nomeação e exoneração. Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADEAÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. READMISSÃO DE EMPREGADOS DE EMPRESAS PÚBLICAS E SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA. ACUMULAÇÃO DE PROVENTOS E VENCIMENTOS. EXTINÇÃO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO POR APOSENTADORIA ESPONTÂNEA NÃOAPOSENTADORIA ESPONTÂNEA. NÃO- CONHECIMENTO. INCONSTITUCIONALIDADE. (...) É inconstitucional o § 1º do art. 453 da CLT, com a redaçãoinconstitucional o § 1 do art. 453 da CLT, com a redação dada pela Lei 9.528/1997, quer porque permite, como regra, a acumulação de proventos e vencimentos - vedada pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal -, quer porque se funda na idéia de que a aposentadoria espontânea rompe o vínculo empregatícioaposentadoria espontânea rompe o vínculo empregatício. (STF, ADIN n. 1770, rel. Min. Joaquim Barbosa) Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos 1) Subsídio de Vereador com proventos de aposentadoria “1. A percepção acumulada de proventos e vencimentos só é admitida quando não caracterize a vedação contida § 10 d t 37 d C tit i ã F d lno § 10 do art. 37 da Constituição Federal. 2. O subsídio de vereador só poderá ser pago p p g cumulativamente com a remuneração de cargo, emprego ou função, se houver compatibilidade de horário. 3. A percepção cumulativa de subsídio de vereador e proventos de aposentadoria não encontra impedimento legal.“ (TCE/SC, prejulgado n. 653) Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos 2) Proventos de aposentadoria com novo cargo público) o e tos de apose tado a co o o ca go púb co “Para ocupar cargo efetivo não-acumulável (art. 37, XVI, C tit i ã F d l) t d R i P ó i ( tConstituição Federal), o aposentado por Regime Próprio (arts. 40, 42 e 142 da Constituição Federal), na hipótese de novo ingresso no serviço público após 15/12/1998 (data da Emenda Constitucional n. 20), além da aprovação em concurso público, deverá renunciar aos proventos de sua aposentadoria. É permitida a contratação de professor aposentado por outro ente, que ingressar em cargo de professor da rede municipal, pois está entre as exceções que permitem haver apois está entre as exceções que permitem haver a acumulação remunerada, consoante a alínea "a" do inciso XVI do art. 37 da Constituição Federal, observado o concurso público para o seu reingresso “ (TCE/SC prejulgado nº 1385)público para o seu reingresso. (TCE/SC, prejulgado nº 1385) Acumulação remunerada de cargos públicosAcumulação remunerada de cargos públicos 3) Proventos do INSS e Conselheiro Tutelar3) Proventos do INSS e Conselheiro Tutelar 1 Sendo eleito Conselheiro Tutelar servidor inativo que1. Sendo eleito Conselheiro Tutelar servidor inativo que perceba proventos de aposentadoria pagos tão-somente pelo Regime Geral de Previdência Social (INSS), sem p g ( ) complementação por ente estatal, é possível a acumulação daqueles proventos com a remuneração d t d f ã id C lhdecorrente da função exercida no Conselho. 2 Os Conselheiros Tutelares embora sejam eleitos pela2. Os Conselheiros Tutelares, embora sejam eleitos pela comunidade local, não são detentores de mandato eletivo. (TCE/SC, prejulgado nº 1965) ( p j g ) Revisão geral anualRevisão geral anual - Sempre na mesma data e sem distinção de índices (art. 37, X)37, X) - Competência privativa do Chefe do Poder Executivo, eCompetência privativa do Chefe do Poder Executivo, e valerá para todos os poderes (sempre por lei específica). “Os vereadores fazem jus à revisão geral anual dos seus subsídios a partir do 1º ano da legislatura, devendo o índice eleito incidir sobre o período aquisitivo de primeiro de janeiro até a data da concessão, respeitadas as demais condições do instit to ” (TCE/SC prej lgado nºdemais condições do instituto.” (TCE/SC, prejulgado nº 1693) Isonomia e equiparaçãoIsonomia e equiparação Constituição da República:Constituição da República: - Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do- Os vencimentos dos cargos do Poder Legislativo e do Poder Judiciário não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Executivo (art. 37, XII)p ( ) - É vedada a vinculação ou equiparação de quaisquer ç q p ç q q espécies remuneratórias para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público (art. 37, XIII) Isonomia paridade e equiparaçãoIsonomia, paridade e equiparação RECURSO EXTRAORDINÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL. PRINCÍPIO DA ISONOMIA. SÚMULA STF Nº 339. 1. O princípio da isonomia dirige se aos Poderes Executivo eprincípio da isonomia dirige-se aos Poderes Executivo e Legislativo, a quem cabe, mediante avaliação de conveniência e oportunidade, estabelecer a remuneração d id úbli iti d f ti ã 2dos servidores públicos, permitindo a sua efetivação. 2. Vedado ao Judiciário elevar os vencimentos de um servidor para o mesmo patamar de outro com base nesse postulado, nos termos da Súmula STF nº 339. 3. Agravo regimental improvido. (RE n. 395273-AgR, Min. Ellen Gracie, julgado em 08/06/2004) ) - Súmula 339, do STF – Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa aumentar vencimentos de servidorestem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento de isonomia. IsonomiaIsonomia ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DO TRIBUNALORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DO TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO SEÇÃO DE DISSÍDIOS INDIVIDUAIS (Subseção I): 297. EQUIPARAÇÃO SALARIAL. SERVIDOR PÚBLICO Ã ÁDA ADMINISTRAÇÃO DIRETA, AUTÁRQUICA E FUNDACIONAL. ART. 37, XIII, DA CF/1988 (DJ 11 08 2003) O art 37 inciso XIII da CF/1988 veda a11.08.2003) O art. 37, inciso XIII, da CF/1988, veda a equiparação de qualquer natureza para o efeito de remuneração do pessoal do serviço público, sendo ç p ç p , juridicamente impossível a aplicação da norma infraconstitucional prevista no art. 461 da CLT quando se pleiteia equiparação salarial entre servidores públicos, independentemente de terem sido contratados pela CLT. Desconto na remuneração multa de trânsitoDesconto na remuneração – multa de trânsito É de inteira responsabilidade da Prefeitura o pagamentoÉ de inteira responsabilidade da Prefeitura o pagamento de multas advindas de infrações de trânsito cometidas por servidores quando da condução de veículos de propriedade do Município. Está o Poder Público obrigado a propor ação regressiva t id úbli d d Ad i i t ãcontra servidores públicos, devendo a Administração regulamentar o assunto através de instrumento adequadoadequado. Reiteradas infrações deliberadas dos responsáveis pelo cometimento de multas de trânsito devem ser passíveis de sanção, podendo até dar ensejo a dispensa por justa causa ou até fundamentar suspensão contratual. (TCE/SC prej lgado 1678 j lgado em 01/08/05)(TCE/SC, prejulgado 1678, julgado em 01/08/05) Contribuição sindicalContribuição sindical Art 579 - A contribuição sindical é devida por todosArt. 579 A contribuição sindical é devida por todos aqueles que participarem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, em favor do sindicato representativo da mesma categoria ou profissão ou, inexistindo este, na conformidade do di t t 591 (CLT)disposto no art. 591 (CLT). A t 582 O d ã b i d d tArt. 582. Os empregadores são obrigados a descontar, da folha de pagamento de seus empregados relativa ao mês de março de cada ano a contribuição sindical pormês de março decada ano, a contribuição sindical por estes devida aos respectivos sindicatos. (valor correspondente à remuneração de um dia de(valor correspondente à remuneração de um dia de trabalho) Contribuição sindicalContribuição sindical Instrução Normativa nº 01, de 30 de setembro de 2008, do Ministério do Trabalho e Emprego:do Ministério do Trabalho e Emprego: Art. 1º Os órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, deverão recolher a p contribuição sindical prevista no art. 578, da CLT, de todos os servidores e empregado públicos, observado o di t ti 580 i t d C lid ãdisposto nos artigos 580 e seguintes da Consolidação das Leis do Trabalho. - Mesmo sentido: STJ e TJSC. Estágio inovações da Lei n 11 788/08Estágio – inovações da Lei n. 11.788/08 - Duração máxima do estágio é de dois anos, salvo para portadores de deficiência;portadores de deficiência; - Jornada máxima de 4 (EJA) ou 6 (ensino médio eJornada máxima de 4 (EJA) ou 6 (ensino médio e superior) horas diárias; - É assegurado ao estagiário o direito de férias; - Caso descumpridas as normas da lei, são devidos todos os direitos de empregado.p g Piso salarial do magistérioPiso salarial do magistério Art 2º O piso salarial profissional nacional para osArt. 2 O piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público da educação básica será de R$ 950,00 mensais, para a formação em nível médio, na modalidade Normal, prevista no art. 62 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que t b l di t i b d d ã i lestabelece as diretrizes e bases da educação nacional. § 1º O piso salarial profissional nacional é o valor abaixo do qual a União os Estados o Distrito Federal e osdo qual a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão fixar o vencimento inicial das Carreiras do magistério público da educação básica, para g p ç , p a jornada de, no máximo, 40 (quarenta) horas semanais. (cuidado: ADIN n. 4.167, do STF) Piso salarial do magistérioPiso salarial do magistério Art 5º O piso salarial profissional nacional do magistérioArt. 5 O piso salarial profissional nacional do magistério público da educação básica será atualizado, anualmente, no mês de janeiro, a partir do ano de 2009. Parágrafo único. A atualização de que trata o caput deste artigo será calculada utilizando-se o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamentalaluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nacionalmente, nos termos da Lei n. 11.494, de 20 de junho de 2007. (ver PL n. 3776/2008 –, j ( institui INPC como critério de atualização do piso) Valor atual: R$ 1.024,67 (segundo informações do MEC e CNM) Piso salarial do magistérioPiso salarial do magistério Art. 3º O valor de que trata o art. 2º desta Lei passará a q p vigorar a partir de 1º de janeiro de 2008, e sua integralização, como vencimento inicial das Carreiras dos profissionais da educação básica pública, pela União, Estados, Distrito Federal M i í i á f it d f i i le Municípios será feita de forma progressiva e proporcional, observado o seguinte: II – a partir de 1º de janeiro de 2009, acréscimo de 2/3 (dois terços) da diferença entre o valor referido no art. 2º desta Lei, atualizado na forma do art. 5º desta Lei, e o vencimento inicial da Carreira vigente; III – a integralização do valor de que trata o art. 2º desta Lei,III a integralização do valor de que trata o art. 2 desta Lei, atualizado na forma do art. 5º desta Lei, dar-se-á a partir de 1º de janeiro de 2010, com o acréscimo da diferença remanescente. (cuidado: ADIN n. 4.167, do STF)( , ) Riscos Ambientais do Trabalho - RATRiscos Ambientais do Trabalho - RAT Art 22 da Lei nº 8 212/91Art. 22, da Lei n 8.212/91 II - para o financiamento do benefício previsto nos arts. 57 e 58 da Lei n. 8.213, de 24 de julho de 1991, e daqueles concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho, sobre o total das remunerações pagas ou creditadas no decorrer doo total das remunerações pagas ou creditadas, no decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos: a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade ) ( ) j preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve; b) 2% (d i t ) j ti id db) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado médio; c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividadec) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado grave. Riscos Ambientais do Trabalho - RATRiscos Ambientais do Trabalho - RAT - A Lei nº 10.666/2003 criou o Fator Acidentário de Prevenção (FAP) – regulamentado pelo Decreto federal nº 6.042/2009. - O FAP afere o desempenho da empresa, dentro da respectiva ti id d ô i l ti t id t d t b lhatividade econômica, relativamente aos acidentes de trabalho ocorridos num determinado período, consistindo num multiplicador variável num intervalo contínuo de 0,5000 a p , 2,0000, aplicado sobre a alíquota RAT. - Alíquota do RAT passou a variar entre 0,5% até 6%, dependendo do FAP de cada pessoa jurídica. Riscos Ambientais do Trabalho - RATRiscos Ambientais do Trabalho - RAT - Para a Adm. Pública, aplica-se a alíquota de 2% de RAT (CNAE 8411-6/00, constante do Anexo V, do ( , , Decreto federal nº 6.957/2009). - Para Adm. Pública o RAT, após aplicado o FAP, varia entre 1% e 4%, dependendo de caso a caso. - Percentual soma-se à alíquota de 20% patronal. Federação Catarinense de Municípios - FECAMFederação Catarinense de Municípios - FECAM MARCOS FEY PROBST Advogado e assessor jurídico da FECAMAdvogado e assessor jurídico da FECAM marcos@fecam.org.br marcosprobst@gmail commarcosprobst@gmail.com
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