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ANA SAYENE lemes cáceres CAMILA MATOS FERNANDES EVELIN DA SILVA FOGAÇA JOYCE PALHANO CARVALHO PATRICIA SANTOS DA SILVA PORTIFÓLIO CAMPO GRANDE 2017 ANA SAYENE lemes cáceres CAMILA MATOS FERNANDES EVELIN DA SILVA FOGAÇA JOYCE PALHANO CARVALHO PATRICIA SANTOS DA SILVA PORTIFÓLIO Projeto apresentado ao Curso de Enfermagem da Instituição Centro Universitário Anhanguera de Campo Grande, MS. Orientadora: Kelly e Geslei. CAMPO GRANDE 2017 20 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO Relatório de estágio curricular do 9° semestre de Enfermagem, de 2017, sob a supervisão da Professora Kelly. Realizado na Unidade de Saúde Buriti, no período de fevereiro a abril do ano corrente, com a carga horária correspondente a 230 horas. A proposta de atuação nos proporcionou uma oportunidade de colocarmos em prática toda a teoria aprendida no decorrer da graduação, seguindo todos os programas disponibilizados pelo ministério da saúde, assim como, fornecer conhecimento através de palestras para toda a comunidade que frequentava a unidade de atenção básica. A Atenção Básica é desenvolvida por meio de um conjunto de ações práticas, que requerem para sua implementação grande pluralidade de atitudes, habilidades e conhecimentos técnicos e científicos de relativa baixa complexidade. Pode ser entendida como o nível de entrada no sistema de saúde, fornecendo atenção sobre a pessoa para todas as condições, além de coordenar e integrar a atenção obtida em outro lugar ou por terceiros. Representa a base do trabalho de todos os outros níveis do sistema de saúde e atua de modo a oferecer ações de promoção de saúde, prevenção de doenças, tratamento e reabilitação. A Atenção Básica enfoca os problemas de saúde mais prevalentes de cada grupo social. Suas ações visam a modificar as condições de vida da comunidade, em função do controle de fatores sociais e ambientais, além de hábitos e estilos de vida, com o propósito de estimular atitudes saudáveis e eliminar riscos. Segundo o Ministério da Saúde, como estratégia diretamente relacionada à atenção primária, o PSF deve procurar compreender a saúde das pessoas no contexto dos seus diversos determinantes, que seja no ambiente físico da comunidade, que seja nas relações sociais, alcançando muito além do simples enfoque sobre a enfermidade dos cidadãos. A família, além do indivíduo, passa a ser objeto de atenção no ambiente onde vive, ampliando se a sua compreensão diante do processo saúde/doença. Podemos relatar que os procedimentos realizados na Unidade foram bastante proveitosos para o conhecimento e aperfeiçoamento profissional, apesar dos poucos serviços de saúdes oferecidos na unidade. Durante o período de estágio tivemos como aspectos positivos, a compreensão e ajuda de toda a equipe de enfermagem e a metodologia e compreensão da supervisora de estágio. Em contrapartida, tivemos como aspectos negativos, a falta de estrutura física da unidade, e defasagem na equipe de Enfermagem, apenas uma Enfermeira responsável pelo posto, por esse motivo não conseguimos realizar diversas visitas e ações, realizamos o que estava na medida do possível e criamos algumas ações próximas a região da UBS Buriti e realizamos um excelente trabalho com as gestantes pré-natal que estavam sem atendimento por ter apenas uma enfermeira para um grande demanda de gestantes, 18 3. ATIVIDADE 2 Tuberculose Segundo o manual de recomendações para o controle da tuberculose no Brasil de 2011 do Ministério da Saúde, a TB é causada pelo Mycobacterium tuberculosis, onde se acomete uma serie de órgãos e sistemas. A apresentação da TB na forma pulmonar, é a mais frequente, e também a mais relevante para a saúde publica, pois é a forma pulmonar, a responsável pela manutenção da cadeia de transmissão da doença. Quantos pacientes inscritos no programa existem na área do seu preceptor? Idade e sexo; Existem na unidade três pacientes inscritos no programa, sendo dois homens de 59 e 69 anos e uma mulher de 20 anos. Metas, rotinas de atendimento; A unidade de saúde Buriti tem como meta 1 diagnostico de TB para cada 100 pessoas.O atendimento aos pacientes pertencentes a esse grupo é realizado toda quarta feira no período da tarde, com a enfermeira, sendo obrigatório o agendamento antecipado. Definição da população alvo; Todo paciente sintomático respiratório que procura a unidade e requer atendimento do medico para encaminhamento a equipe de enfermagem. Critérios para diagnostico, detecção e tratamento; O diagnostico é realizado através do exame BAAR, onde é coletado a primeira e a segunda amostra do escarro, se o mesmo der resultado positivo é iniciado o tratamento com os seguintes medicamentos: - Rifampicina 150mg - Isoniazida 75mg - Etambutol 275mg - Pirazinamida 400mg Recursos humanos: atribuições dos componentes da equipe de enfermagem: auxiliar de enfermagem, enfermeira e agente comunitário da saúde; No UBS Buriti estão disponíveis 1 auxiliar de enfermagem, 6 técnicos de enfermagem, 1 enfermeira e 50 agentes comunitários de saúde. Estratégias de Humanização; A equipe de enfermagem oferece palestra sobre a conscientização e os cuidados da doença. O tratamento é fornecido na unidade por meio de medicamentos. De que forma ele utiliza a UBS; Através de consultas marcadas com o enfermeiro e o médico da unidade. A farmácia oferece medicamentos para o tratamento. O que é realizado na UBS para esse cliente; Acompanhamento e instrução mensal da doença Fluxograma do atendimento ao cliente, avaliação, pontos positivos, pontos negativos e sugestões; - Fluxograma do atendimento ao cliente: FLUXO I FLUXO II - Avaliação: A avaliação do paciente é realizada mensalmente pela equipe de enfermagem. - Ponto Positivo: O paciente procura a unidade através de alguma queixa, onde através de exames realizados é detectada a doença rapidamente. A enfermeira realiza o atendimento conforme a necessidade do mesmo. -Ponto Negativo: Caso ocorra a demora pela procura do atendimento o paciente acaba dificultando o tratamento. -Sugestões: Permanecer as palestras na unidade de conscientização da doença, e ampliar o publico alvo. Descrever como é realizada a rotina de acolhimento e classificação de risco na unidade; Na unidade de saúde do Buriti o acolhimento é realizado por meio da triagem que é feito pelo técnico de enfermagem, onde é aferida a pressão arterial e registrada no sistema do SMS, fazendo a classificação de idosos, gestantes e pessoas com deficiências dando a prioridade aos mesmos. No local mencionado acima não é realizado a classificação de risco pois o atendimento é de saúde básica , em caso de pacientes mais graves é orientado a procura de atendimento no UPA 24 horas. 4. ATIVIDADE 3 Organização e funcionamento da sala de vacina Preparo do ambiente para o inicio das atividades. Na Unidade de Saúde Publica do Bairro Buriti é realizado da seguinte forma: - Verificar temperatura da geladeira - Registrar no mapa a temperatura - Ligar o sistema de ar condicionado - Higienizar as mãos - Organizar e limpar a sala - Organizar e limpar a caixa térmica de uso diário - Separar os Cartões de Controle - Retirar do equipamento de refrigeração as vacinas e separar os diluentes correspondentes na quantidade necessária -Uma vez por semana é realizada a limpeza terminal. Segundo o Manual de Normas e Procedimentos para vacinação do Ministério da Saúde de 2014, o inicio das atividades na sala de vacinação é realizado corretamente conforme descrito acima. Como é feito o armazenamento das vacinas dentro da geladeira; descrever disposição de cada prateleira, temperatura ideal. Primeira Prateleira: Vacinas Virais (que podem ser submetidas à temperatura negativa). Segunda Prateleira: Vacinas Bacterianas (não podem ser submetidas à temperatura negativa).Terceira Prateleira: Diluentes das Vacinas (soro e hemoglobulinas) No congelador: Gelox em posição vertical Em baixo: água com corante Temperatura ideal: Entre +2ºC e +8ºC (Verificar duas vezes ao dia, começo e final) Termômetro: na segunda prateleira Encerramento do trabalho diário. No final das atividades diárias, seguem-se os seguintes procedimentos: - Colocar o material da caixa térmica na geladeira - Acoplar as seringas na vacina que serão utilizadas no outro dia - Desprezar as vacinas pela validade ou duração de cada tipo - Armazenar o gelox no congelador - zerar os termômetros - Marcar a temperatura no mapa - Registrar no livro, no sistema, no mapa diário e no mapa de frascos, todas as vacinas administradas no dia. - Desligar o ar condicionado - Organizar e limpar a sala Segundo o Manual de Normas e Procedimentos de vacinação do Ministério da Saúde de 2014, vimos que o encerramento nas atividades na sala de vacina esta sendo realizado de maneira correta. Encerramento do trabalho mensal. Final do mês é feita a: - Contagem do estoque das vacinas, - Conferidos juntamente com o total de vacinas realizadas no mês. Todas as vacinas registradas no mapa diário são somadas e lançadas no boletim mensal de registros de doses aplicadas. É feito o mapa com o nome das vacinas, lote e laboratório de cada uma, também é realizado um movimento de estoque e entregue o mapa mensal de controle de temperatura da geladeira. Segundo o Manual de Normas e Procedimentos para vacinação do Ministério da Saúde de 2014, o encerramento do trabalho mensal é realizado corretamente. Notificação de efeitos adversos comuns pós vacinação. Para eventos adversos é preenchida uma ficha de notificação com o nome da vacina, o local e a reação ocorrida, é enviado esse documento para o distrito para providencias. E realizar orientação para a mãe da criança ou adulto. Segundo o Manual de Normas e Procedimentos para vacinação do Ministério da Saúde de 2014, a notificação de eventos adversos comuns pós vacinação é realizado corretamente. Como ocorre a limpeza da sala de vacina. Uma vez por semana é realizada a limpeza terminal, onde se retira o gelo da geladeira e enquanto se descongela a mesma é colocada as vacinas dentro da caixa térmica, assim que atingir a temperatura ideal entre +2ºC e 8ºC colocar as vacinas dentro da geladeira novamente, organizar as vacinas virais e bacterianas em suas respectivas caixas. Segundo o Manual de Normas e Procedimentos para vacinação do Ministério da Saúde de 2014, a limpeza da sala de vacina é realizada corretamente. Como é realizada a solicitação de vacinas. Existe um sistema onde é feito os pedidos semanais, é colocado o lote de cada vacina e a quantidade a ser pedida. Segundo o Manual de Normas e Procedimentos para vacinação do Ministério da Saúde de 2014, a solicitação de vacina é realizada corretamente. Elaborar uma tabela contendo o nome de cada vacina, dose, local de aplicação, agulha utilizada e via de aplicação. IDADE VACINAS DOSES VIA LOCAL AGULHA VALIDADE AO NASCER BCG ÚNICA 0,1ML Intradérmica Braço D. 13X4,5 06 H AO NASCER Hepatit B 1ª DOSE 0,5 ML IM Vasto lateral coxa D. 20X5,5 Até acabar 02 MESES VIP 1ª Dose 0,5ml IM Vasto lateral coxa D. 25X6 7dias após abertura frasco 02 MESES PENTAVALENTE 1ª DOSE 0,5ML IM Vasto lateral coxa E. 25X6 DOSE ÚNICA 02 MESES PNEUMO DEZ 1ª DOSE 0,5ML IM Vasto lateral coxa D. 25X6 DOSE ÚNICA 02MESES ROTA VÍRUS 1ª DOSE VO VO - DOSE ÚNICA 03 MESES MENINGO C 1ª DOSE IM Vasto lateral coxa D. 25X6 DOSE ÚNICA 04 MESES VIP 2ª Dose 0,5ml IM Vasto lateral coxa D. 25X6 7dias após abertura frasco 04 MESES PENTAVALENTE 2ª DOSE 0,5ML IM Vasto lateral coxa E. 25X6 DOSE ÚNICA 04 MESES PNEUMO DEZ 2ª DOSE 0,5ML IM Vasto lateral coxa D. 25X6 DOSE ÚNICA 04 MESES ROTA VÍRUS 2ª DOSE VO VO - DOSE ÚNICA 05 MESES MENINGO C 2ª DOSE IM Vasto lateral coxa D. 25X6 DOSE ÚNICA 06 MESES VIP 3ª DOSE IM Vasto lateral coxa D. -25X6 7 dias após aberto 06 MESES PENTAVALENTE 3ª DOSE 0,5ML IM Vasto lateral coxa E. 25X6 DOSE ÚNICA 09 MESES FEBRE AMARELA ÚNICA 0,5ML SC DELTÓIDE 13X4,5 05 DOSES-04H-10 DOSES 6H 12 MESES TRÍPLICE VIRAL ÚNICA SC DELTÓIDE 13X4,5 06H-8H Depende laboratório 12 meses PNEUMO DEZ REF 0,5 ML IM Vasto lateral coxa D. 25X6 DOSE ÚNICA 12 meses MENINGO C REF 0,5ML IM Vasto lateral coxa E. 25X6 DOSE ÚNICA 15 Meses ate 4 anos 11 meses 29 dias Hep.A ÚNICA IM Vasto lateral coxa D. 25X6 DOSE ÚNICA 15 MESES DPT+VOP REF 0,5ML+02 GTS IM+VO Vasto lateral coxa E.+VO 25X6 DPT-VAL.laboratório,Sabin 5 dias 15 MESES ate 4 anos 11 meses 29 dias TETRAVIRAL ÚNICA SC DELTÓIDE DOSE ÚNICA 4 á 5 anos FA REF SC DELTÓIDE 13X4,5 4/6H 4 Á 5 ANOS DPT REF2 IM Vasto lateral coxa E. 25X6 Val.laboratório ADOLESCENTE/JOVEM 10Á 19 ANOS HB 3DOSES 0,1 e6 meses)0,5ML ate 19 anos e acima de 20anos 1ml IM DELTÓIDE 25X6 Val.laboratório ADOLESCENTE/JOVEM 10Á 59 ANOS DA REF 0,5 ML a cada 10 anos sem grandes acidentes IM DELTÓIDE 25X6 ADOLESCENTE/JOVEM 10Á 59 ANOS FA Uma dose e um REF APÓS 10 ANOS SC DELTÓIDE 13X4,5 ADULTO TV 2 DOSEs 19ª 29 e 1 dose 30 ATÉ 49 ANOS SC DELTÓIDE 13X4,5 9 Á 14 anos menina MENINO 12 A 13 HPV 2 DOSES 0,6, MESES IM DELTÓIDE 25X6 ADOLESCENTES 12 A 13 MENINGOCOCICA DOSE ÚNICA OU REF 12 A 13 ANOS IM DELTOIDE 25X6 GESTANTES DA Á cada 5anos REF.ou 3DOSES se não tiver esquema IM DELTÓIDE 25X6 GESTANTES AG DOSE única IM DELTÓIDE 25x6 Gestantes DTP-A DOSE ÚNICA IM DELTÓIDE Adm.a partit 20ª semana 60 anos ou mais AG 0,5ml anual IM DELTÓIDE 25X6 60 anos ou mais DA Uma dose e um REF APÓS 10 ANOS IM DELTÓIDE 25X6 60 anos ou mais HB 0,1 E 6MESES IM DELTÓIDE 25X6 60 anos ou mais FA Só admin.em situação de risco se for viajar OBSERVAÇÕES: Pneumo Dez e Meningo C –REF.ou dose única podem ser feitas em crianças até 4 anos 11 meses e vinte e nove dias. O intervalo mínimo de uma vacina pra outra é de 30dias. Esquema Rota Vírus 1ª dose-02 meses até 03 meses e 15 dias. 2ª dose-04 meses até 07meses e vinte e nove dias Se a criança perder a 1ª dose não pode fazer a 2ª dose. Esquema HB P/Renal 1ª dose-hoje 2ML 2ª dose-30 dias após a 1ª 3ª dose-60 dias após a 1ª 4ª dose-120 dias após a 1ª-Realizar a vacina no braço que tiver fístula Esquema HB Prematuros Com menos de 2kg e menos de 34 sem.de gestação(7ou 8meses)encaminhar p/CRIE Hospital Regional.Prematuros c/peso acima de 2kg iniciar as vacinas na UBS e encaminhar p/Crie para as demais vacinas,orientando que devem ser feitas no mesmo dia.-são 4 doses 1ª dose-hoje 2ML 2ª dose-30 dias após a 1ª 3ª dose-60 dias após a 1ª 4ª dose-120 dias após a 1ª PPD-TESTE TUBERCULINICO Vence 24h após aberto. Paciente deve retornar 75h após teste p/fazer leitura. 5. ATIVIDADE 4 Visita Domiciliar 6. ATIVIDADE 5 Ação Educativa Tema: Lavagens das mãos Público Alvo: Crianças de 4/ 5 anos Local: Ceinf - Maria Edwirges Albuquerque Borges Foi desenvolvida uma atividade com as crianças do Ceinf no dia 17 de março de 2017 ás 14h00min, onde foi demonstrada a higienização correta das mãos, com intuito de diminuir as bactérias. Foram aplicados métodos educativos através de músicas e cartaz. Fluxograma de Atendimento de Enfermagem com gestantes diagnosticadas com Sífilis. Conduta do Enfermeiro VDRL ou Sífilis Recombinante Positivo Conforme a RESOLUÇÃO SESAU n. 128, DE 25 DE MAIO DE 2012: Definir fase clinica da doença e tratar conforme a classificação: Sífilis primária: PenicilinaBenzatina 2400.000 UI Sífilis secundária: Penicilina Benzatina 4800.000 UI Sífilis Terciária ou Latente: Penicilina Benzatina 7200.000 UI Se não for possível a classificação da doença tratar sempre como sífilis terciária. Notificar sífilis na ficha do SINAN. Preencher ficha de investigação de sífilis (especifica SESAU) Investigar se a outros filhos sem testagem de VDRL e solicitar o exame diante da resposta negativa da mãe. Entregar o impresso denominado “carta para gestante” e algum panfleto sobre a sífilis. Agendar/monitorar retorno para administração das próximas doses de Penicilina. Convocar o parceiro, caso não tenha comparecido junto com a gestante e instituir o tratamento de acordo com a classificação acima. Posologia Sífilis adquirida - Sífilis primária: penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, dose única (1.200.000, VI, em cada glúteo); sífilis secundária: penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, 1 vez por semana, 2 semanas (dose total 4.800.000UI); sífilis terciária: penicilina G benzatina, 2.400.000UI, IM, 1 vez por semana, 3 semanas (dose total 7.200.000UI). Conduta do Enfermeiro Paciente com suspeita e com Tuberculose confirmada. Conforme a RESOLUÇÃO SESAU n. 128, DE 25 DE MAIO DE 2012: Paciente sintomático respiratório com suspeita de Tuberculose com tosse há mais de 2 semanas sem dispnéia, solicitar baciloscopia (2 amostras) e cultura (LACEN) + HIV, após registrar no livro de Sintomático Respiratório, orientar quanto a coleta do exame, 1° amostra no momento do atendimento e 2° amostra agendar conforme protocolo, orientar o paciente após coleta a armazenar em caixa de isopor própria com gelox, identificar os potes com nome, data da coleta, diagnóstico 1° e 2° amostra ou controle, carimbar os pedidos e preencher as informações necessárias. Em caso de cultura negativa, encaminhar para acompanhamento ambulatorial. Paciente com Tuberculose com baciloscopia positiva, notificar, realizar busca ativa de comunicantes, solicitar TGO E TGP, iniciar o tratamento conforme protocolo, realizar consulta médica intercalada, solicitar RX e encaminhar para consulta médica. Tratamento O tratamento de Tuberculose é realizado com rifampicina 150mg + isoniazida 75mg + pirazinamida 400mg + cloridrato de etambutol 275mg. Devem-se tomar os comprimidos todos os dias. Não pare e depois recomece a tomar os comprimidos, pois isto pode aumentar os efeitos colaterais e sua TB não será tratada adequadamente. Engula os comprimidos inteiros, com um pouco de água. Tome-os pelo menos 30 minutos antes de uma refeição ou 2 horas após uma refeição. Tome todos os comprimidos juntos em dose única. Posologia Peso corporal do paciente (adulto) Dose 30–39 kg 2 comprimidos em dose única diária 40–54 kg 3 comprimidos em dose única diária 55–70 kg 4 comprimidos em dose única diária Acima de 70 kg 5 comprimidos em dose única diária Conduta do Enfermeiro Paciente com suspeita e com Hanseníase confirmada. Conforme a RESOLUÇÃO SESAU n. 128, DE 25 DE MAIO DE 2012: Paciente com suspeita de Hanseníase, cliente com lesões de pele ou alterações de sensibilidade, avaliação dermatoneurológica, solicitar raspado intradérmico se necessário, resultado alterado encaminhar ao médico, caso positivo iniciar o tratamento, caso negativo encaminhar para acompanhamento ambulatorial. Paciente com diagnóstico de Hanseníase, realizar notificação, administrar medicação supervisionada conforme prescrição médica e orientações, avaliação de incapacidade física e simplificada neurológica no mínimo no inicio, em episódios reacionais e fim do tratamento, consulta intercalada médico/enfermeiro, após tratamento completo encaminhar para consulta médica para alta. A alta por cura é dada, após a administração do número de doses preconizado, pelo esquema terapêutico. Esquema paucibacilar (PB) – Pacientes com até 5 lesões de pele Neste caso, é utilizada uma combinação da rifampicina e dapsona, acondicionadas numa cartela, no seguinte esquema: Posologia Rifampicina – uma dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com administração supervisionada; Dapsona – uma dose mensal de 100 mg supervisionada e uma dose diária autoadministrada; • duração do tratamento – 6 doses mensais supervisionadas de rifampicina; • critério de alta – 6 doses supervisionadas em até 9 meses; Esquema multibacilar (MB) – Pacientes com mais de 5 lesões de pele Aqui é utilizada uma combinação da rifampicina, dapsona e clofazimina, acondicionadas numa cartela, no seguinte esquema: • medicação: Rifampicina: uma dose mensal de 600 mg (2 cápsulas de 300 mg) com administração supervisionada; Dapsona: uma dose mensal de 100 mg supervisionada e uma dose diária autoadministrada; Clofazimina: uma dose mensal de 300 mg (3 cápsulas de 100 mg) com administração supervisionada e uma dose diária de 50 mg auto-administrada. • duração do tratamento: 12 doses mensais supervisionadas de rifampicina; • critério de alta: 12 doses supervisionadas em até 18 meses; 7. ATIVIDADE 6 Realizar Consulta de enfermagem do diabético, avaliação do pé diabético; Consulta de Enfermagem ao Diabético De acordo com o Caderno de Atenção Básica de saúde nº16, diabetes é um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia e associadas a complicações, disfunções e insuficiência de vários órgãos, especialmente olhos, rins, nervos, cérebro, coração e vasos sangüíneos. Pode resultar de defeitos de secreção e/ou ação da insulina envolvendo processos patogênicos específicos, por exemplo, destruição das células beta do pâncreas (produtoras de insulina), resistência à ação da insulina, distúrbios da secreção da insulina, entre outros. Anamnese Homem, 52 anos, casado, portador de HAS e DM tipo II, PA: 130 X 80 mmHg, glicose: 130 mg/dl, sedentário, faz ingestão de sal e sacarose maior que o recomendado, sobrepeso peso: 84 Kg; altura: 1,62 cm, níveis de colesterol elevado. O paciente relatou falta de orientações quanto as suas doenças. Diagnósticos de Enfermagem encontrados: autonegligência, autocontrole ineficaz de saúde, risco de glicemia instável e estilo de vida sedentário. Avaliação do pé Diabético História Avaliar se o paciente apresenta algum tipo de ulceração nos pés, apresenta dor ao caminhar, hábitos de caminhar descalço, apresenta dificuldade visual, fraqueza muscular nos pés ou MMII, apresenta pontadas, agulhadas, formigamentos, dormência, cãibra nos pés o membros inferiores ou incômodo ao toque do lençol. Inspeção dos Pés Verificar se o paciente apresenta pele fina e brilhante, rubor postural, palidez á elevação, temperatura, unhas encravada, micose, cortes, calos, rachaduras, micose interdigital, formação de ulceração por estresse repetitivo, formação de calo, hemorragia subcutânea, abertura da pele, infecção do pé com osteomielite e identificar as áreas de risco para ulcerações de pé em pacientes diabéticos. Avaliação Neurológica Verificar o nível de sensibilidade protetora plantar ou percepção da pressão com o monofilamento de náilon. Sensibilidade térmica com algodão molhado com água fria, testar no dorso do pé. Força muscular e Panturrilha: pedir ao paciente para andar na ponta dos pés. Tibial Anterior: andar nos calcanhares. Avaliação Vascular: Verificar pulso pedioso e classificar se presente, ausente ou diminuído. Pulso Tibial Posterior: Verificar pulso pedioso e classificar se presente, ausente ou diminuído. Tempo de Enchimento Capilar: normal até 5 segundos. Classificar o grau de Risco de sensibilidade, deformidade/hiperceratose, úlcera e encaminhar o paciente para acompanhamento clínico. 8. ATIVIDADE 7 Palestra - Tema abordado: Doenças Sexualmente Transmissíveis - DST’S - Público Alvo: População da região do UBS Buriti Foi realizada a palestra no dia 24 de Fevereiro de 2017 às 13h30min na UBS Buriti. Com o foco em DST’S, onde distribuímos panfletos e preservativos para prevenção de doenças no carnaval.De acordo com a resolução SESAU n° 128 de 29 de aio de 2012 e resolução SESAU n° 124 de 8 de março de 2012, os medicamentos que podem ser solicitados pelo enfermeiro dentro de cada programa são: - Sulfato Ferroso - Ácido Fólico - Soro de Reidratação Oral (SRO) - Dipirona - Paracetamol - Permetrina 1% e 5% - Vitamina A e D - Oxido de Zinco (pomada) - Albendazol - Metronidazol - Progesterona De acordo com a resolução SESAU n° 128 de 29 de aio de 2012 e resolução SESAU n° 124 de 8 de março de 2012, os exames que podem ser solicitados pelo enfermeiro dentro de cada programa são: - Hemograma completo, urina tipo I, parasitológico de fezes, ABO-RH, glicemia de jejum, glicemia capilar, teste de tolerância a glicose, hemoglobina glicada, HDL, LDL, VLDL, VDRL, urocultura, HIV, colesterol total e frações, PSA, triglicerídeos, TTG, hematócrito, TSH, microalbuminiúria, TGO E TGP, sorologia de hepatite, IGG E IGM clamidia, antibiograma, beta HCG. - Baciloscopia - PPD - Bacterioscopia - Teste do pezinho - Coleta de citopatológico - Colposcopia - Ultrasson de mama - Mamografia - 1° e 2° amostra de IPED-APAE - ECG para adulto - RX de Tórax - Teste treponêmico - Teste do cotonete - Citologia de derrame papilar - Teste de gravidez Exames IPED-APAE: A. - USG obstétrica; B. - Glicemia em jejum; C. - Grupo sangüíneo e fator Rh; D. - Dosagem de hemoglobina (Hb); E. - Urocultura com antibiograma; F. - Exame parasitológico de fezes; G. - Colpocitologia oncótica; H. - Exame sumário de urina (Tipo I); • 1ª fase – 8ª semana Toxoplasmose IgG Toxoplasmose IgM Rubéola IgG Rubéola IgM Sífilis recombinante Citomegalovirus IgM Anti-HIV 1 e 2 Anti-tripanossoma Cruzi Anti-HBS HBsAg Anti-HCV PKU Materno HTLV 1 e 2 TSH Anti-chlamidia IgA • 2ª fase – 28ª semana Toxoplasmose IGM Sifílis recombinante Anti-HIV 1 e 2 9.ATIVIDADE 8 O que é notificação compulsória e imediata? Notificação compulsória (NC), é qualquer doença que a lei exija que seja comunicada às autoridades de saúde pública. Os dados permitem às autoridades monitorizar a doença e permitem antever possíveis surtos. Notificação compulsória imediata (NCI) é realizada em até 24 horas, a partir do conhecimento da ocorrência de doença, agravo ou evento de saúde pública, pelo meio de comunicação mais rápido disponível. Como é realizada e qual o prazo para realização da notificação? A notificação compulsória será realizada diante da suspeita ou confirmação de doença ou agravo, de acordo com o estabelecido no anexo, observando-se, também, as normas técnicas estabelecidas pela SVS/MS. A comunicação de doença, agravo ou evento de saúde pública de notificação compulsória pode ser realizada à autoridade de saúde por qualquer cidadão que deles tenha conhecimento. A notificação imediata será realizada por telefone como meio de comunicação ao serviço de vigilância epidemiológica da SMS, cabendo a essa instituição disponibilizar e divulgar amplamente o número na rede de serviços de saúde, pública e privada. A autoridade de saúde que receber a notificação compulsória imediata deverá informá-la, em até no máximo 24 horas desse recebimento, às demais esferas de gestão do SUS, o conhecimento de qualquer uma das doenças ou agravos constantes. Quem deve realizar a notificação? conforme portaria nº 104, de 25 de janeiro de 2011 a comunicação obrigatória à autoridade de saúde, deve ser realizada pelos médicos, profissionais de saúde ou responsáveis pelos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados, sobre a ocorrência de suspeita ou confirmação de doença, agravo ou evento de saúde pública, podendo ser imediata ou semanal. a notificação compulsória é obrigatória a todos os profissionais de saúde médicos, enfermeiros, odontólogos, médicos veterinários, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e outros no exercício da profissão, bem como os responsáveis por organizações e estabelecimentos públicos e particulares de saúde e de ensino, em conformidade com os arts. 7º e 8º, da lei nº 6.259, de 30 de outubro de 1975. Listar as doenças de notificação compulsória: Lista de Notificação Compulsória - LNC 1. Acidentes por animais peçonhentos; 2. Atendimento anti-rábico; 3. Botulismo; 4. Carbúnculo ou Antraz; 5. Cólera; 6. Coqueluche; 7. Dengue; 8. Difteria; 9. Doença de Creutzfeldt-Jakob; 10. Doença Meningocócica e outras Meningites; 11. Doenças de Chagas Aguda; 12. Esquistossomose; 13. Eventos Adversos Pós-Vacinação; 14. Febre Amarela; 15. Febre do Nilo Ocidental; 16. Febre Maculosa; 17. Febre Tifóide; 18. Hanseníase; 19. Hantavirose; 20. Hepatites Virais; 21. Infecção pelo vírus da imunodeficiência humana -HIV em gestantes e crianças expostas ao risco de transmissão vertical; 22. Influenza humana por novo subtipo; 23. Intoxicações Exógenas (por substâncias químicas, incluindo agrotóxicos, gases tóxicos e metais pesados); 24. Leishmaniose Tegumentar Americana; 25. Leishmaniose Visceral; 26. Leptospirose; 27. Malária; 28. Paralisia Flácida Aguda; 29. Peste; 30. Poliomielite; 31. Raiva Humana; 32. Rubéola; 33. Sarampo; 34. Sífilis Adquirida; 35. Sífilis Congênita; 36. Sífilis em Gestante; 37. Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS; 38. Síndrome da Rubéola Congênita; 39. Síndrome do Corrimento Uretral Masculino; 40. Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Corona vírus (SARS-CoV); 41. Tétano; 42. Tuberculose; 43. Tularemia; 44. Varíola; 45. Violência doméstica, sexual e/ou outras violências. Lista de Notificação Compulsória Imediata - LNCI I - Caso suspeito ou confirmado de: 1. Botulismo; 2. Carbúnculo ou Antraz; 3. Cólera; 4. Dengue nas seguintes situações: - Dengue com complicações (DCC), - Síndrome do Choque da Dengue (SCD), - Febre Hemorrágica da Dengue (FHD), - Óbito por Dengue - Dengue pelo sorotipo DENV 4 nos estados sem transmissão endêmica desse sorotipo; 5. Doença de Chagas Aguda; 6. Doença conhecida sem circulação ou com circulação esporádica no território nacional que não constam no Anexo I desta Portaria, como: Rocio, Mayaro, Oropouche, Saint Louis, Ilhéus, Mormo, Encefalites Eqüinas do Leste, Oeste e Venezuelana, Chikungunya, Encefalite Japonesa, entre outras; 7. Febre Amarela; 8. Febre do Nilo Ocidental; 9. Hantavirose; 10. Influenza humana por novo subtipo; 11. Peste; 12. Poliomielite; 13. Raiva Humana; 14. Sarampo; 15. Rubéola; 16. Síndrome Respiratória Aguda Grave associada ao Corona vírus (SARS-CoV); 17. Varíola; 18. Tularemia; e 19. Síndrome de Rubéola Congênita (SRC). II - Surto ou agregação de casos ou óbitos por: 1. Difteria; 2. Doença Meningocócica; 3. Doença Transmitida por Alimentos (DTA) em embarcações ou aeronaves; 4. Influenza Humana; 5. Meningites Virais; 6. Outros eventos de potencial relevância em saúde pública, após a avaliação de risco de acordo com o Anexo II do RSI 2005, destacando-se: a. Alteração no padrão epidemiológico de doença conhecida, independente de constar no Anexo I desta Portaria; b. Doença de origem desconhecida; c. Exposição a contaminantes químicos; d. Exposição à água para consumo humano fora dos padrões preconizados pela SVS; e. Exposição ao ar contaminado, fora dos padrões preconizados pela Resolução do CONAMA; f. Acidentes envolvendo radiações ionizantes e não ionizantes por fontes não controladas, por fontes utilizadas nas atividades industriais ou médicas e acidentes de transporte com produtos radioativos da classe 7 da ONU. g. Desastres de origem natural ou antropogênica quando houver desalojados ou desabrigados; h. Desastres de origem natural ou antropogênica quando houver comprometimento da capacidade de funcionamento e infraestrutura das unidades de saúde locais em conseqüência evento. III - Doença, morte ou evidência de animais com agente etiológico que podem acarretar a ocorrência de doenças em humanos, destaca-se entre outras classes de animais: 1. Primatas não humanos 2. Eqüinos3. Aves 4. Morcegos Raiva: Morcego morto sem causa definida ou encontrado em situação não usual, tais como: vôos diurnos, atividade alimentar diurna, incoordenação de movimentos, agressividade, contrações musculares, paralisias, encontrado durante o dia no chão ou em paredes. 5. Canídeos Raiva: canídeos domésticos ou silvestres que apresentaram doença com sintomatologia neurológica e evoluíram para morte num período de até 10 dias ou confirmado laboratorialmente para raiva. Leishmaniose visceral: primeiro registro de canídeo doméstico em área indene, confirmado por meio da identificação laboratorial da espécie Leishmania chagas. 6. Roedores silvestres Peste: Roedores silvestres mortos em áreas de focos naturais de peste. Lista de Notificação Compulsória em Unidades Sentinelas LNCS 1. Acidente com exposição a material biológico relacionado ao trabalho; 2. Acidente de trabalho com mutilações; 3. Acidente de trabalho em crianças e adolescentes; 4. Acidente de trabalho fatal; 5. Câncer Relacionado ao Trabalho; 6. Dermatoses ocupacionais; 7. Distúrbios Ostemusculares Relacionados ao Trabalho (DORT) 8. Influenza humana; 9. Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR relacionada ao trabalho; 10. Pneumoconioses relacionadas ao trabalho; 11. Pneumonias; 12. Rotavírus; 13. Toxoplasmose adquirida na gestação e congênita; e 14. Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho. Atividades Realizadas na UBS Buriti Teste rápido de gravidez Conforme BRASIL 2013 a Rede Cegonha (RC) foi lançada em 2011 pelo governo federal e consiste em uma rede de cuidados que visa a assegurar às mulheres e crianças o direito à atenção humanizada durante o pré-natal, parto/nascimento, puerpério, abortamento, planejamento reprodutivo e atenção infantil em todos os serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). A redução da mortalidade materna e neonatal é objetivo central da RC. Uma das ações da Rede Cegonha é a implantação do Teste Rápido de Gravidez (TRG) em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS). O objetivo da implantação dessa tecnologia é oferecer o acesso à detecção precoce da gestação, com acolhimento da equipe de Atenção Básica (AB) e orientações baseadas nas necessidades singulares de cada usuária. Na unidade é realizado o TRG com a seguinte abordagem: - Qual o motivo da busca do teste? - A menstruação esta atrasada? - Está utilizando algum método para prevenir a gravidez? Está utilizando preservativo para prevenção de DST? Conhece os métodos disponíveis na unidade de saúde? Usa contraceptivo da unidade de saúde? Já realizou TRG antes? - Você estava planejando uma gestação agora? Como você se sente em relação a um possível resultado positivo? E negativo? Após abordagem, realiza a coleta de urina e em seguida utiliza a fita para obter o resultado positivo/negativo. Consulta Pré Natal Enfermagem De acordo com BRASIL 2012, a consulta de Enfermagem é um conjunto de ações prestadas pelo Enfermeiro de forma detalhada e completa, na qual são identificados problemas de saúde, prescritas e implementadas medidas de enfermagem com o objetivo de promoção, proteção, recuperação ou reabilitação do paciente relacionando o controle da gestante de baixo risco e do crescimento e desenvolvimento da criança sadia. O planejamento responsável da assistência de enfermagem a ser prestada à gestante através do atendimento de suas necessidades básicas afetada. Realizado pré natal na UBS Buriti abrangendo as mulheres da região após o resultado do teste de gravidez positivo. Dando inicio a Anamnese e exame físico, abertura do cartão da gestante, classificação de risco, solicitação de exames: hemograma, ABO-RH, VDRL, glicemia, urina tipo l, toxoplasmose, urocultura, HIV (repetir nos próximos 30 dias), solicitar parasitológico de fezes, prescrever acido fólico e sulfato ferroso, agendar preventivo, coleta na triagem de pré-natal, encaminhar para vacinação, agendamento com odontólogos, encaminhar para consulta médica. Consulta de Enfermagem na Puericultura A puericultura tem origem na França, em fins do século XVIII e foi definida como um conjunto de regras e noções sobre a arte de criar fisiológica e higienicamente as crianças (ROCHA, 1987). Hoje seu conceito foi aperfeiçoado: Puericultura também pode ser chamada de Pediatria Preventiva e tem como objeto uma criança sadia, sendo seu alvo um "adulto perfeito": fisicamente sadio psiquicamente equilibrado e socialmente útil (ROCHA, 1990). Realizado consulta de Puericultura na UBS Buriti, acolhimento, medidas antropométricas, SSVV, registrar dados na caderneta da criança, avaliar o estado da criança em geral, se não apresenta queixas encaminhar para sala de vacina, apresenta queixas realizar consulta de enfermagem, avaliar risco e vulnerabilidade, classificação de risco, orientar aleitamento materno ou alimentação complementar, prescrever suplemento sulfato ferroso, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento e triagem neonatal, encaminhar para consulta médica, programar puericultura (7 consultas ano). Preventivo Segundo o Ministério da Saúde, preventivo é um teste realizado para detectar alterações nas células do colo do útero. Este exame também pode ser chamado de esfregaço cervicovaginal e colpocitologia oncótica cervical. Esse exame é a principal estratégia para detectar lesões precocemente e fazer o diagnóstico da doença bem no início, antes que a mulher tenha sintomas. Pode ser feito em postos ou unidades de saúde da rede pública que tenham profissionais capacitados. É fundamental que os serviços de saúde orientem sobre o que é e qual a importância do exame preventivo, pois sua realização periódica permite que o diagnóstico seja feito cedo e reduza a mortalidade por câncer do colo do útero. O exame preventivo é indolor, simples e rápido. Pode, no máximo, causar um pequeno desconforto que diminui se a mulher conseguir relaxar e se o exame for realizado com boa técnica e de forma delicada. Para garantir um resultado correto, a mulher não deve ter relações sexuais (mesmo com camisinha) nos dois dias anteriores ao exame, evitar também o uso de duchas, medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame. É importante também que não esteja menstruada, porque a presença de sangue pode alterar o resultado. Realizado preventivo na UBS Buriti, antes de iniciar a coleta fazemos um questionário com as seguintes perguntas: - Qual motivo do exame? - Data da ultima menstruação? - Faz uso de medicamento para menopausa? - Sente dor após relação sexual ou se já teve algum sangramento? - Usa DIU? - Já fez tratamento com radioterapia? Para coleta do exame é introduzido na vagina um instrumento chamado especulo, o profissional faz inspeção visual do interior da vagina e do colo do útero a seguir, provoca uma pequena escamação da superfície externa e interna do colo do útero com uma espátula de madeira e uma escovinha, as células colhidas são colocadas numa lâmina para análise em laboratório especializado em citopatologia. Após o exame realizado a mulher deve retornar no prazo de 30 a 40 dias para saber o resultado e receber instruções. Planejamento Familiar Assegurado pela Constituição Federal e também pela Lei n° 9.263, de 1996, o planejamento familiar é um conjunto de ações que auxiliam as pessoas que pretendem ter filhos e também quem prefere adiar o crescimento da família. Podem ser realizados através das seguintes opções: Vasectomia A vasectomia é cirurgia simples que interrompe a passagem dos espermatozóides do saco escrotal para o líquido ejaculado. Após anestesia local, é feita uma pequena incisão no saco para localizar os canais deferentes, por onde passam o sêmen com os espermatozóides. Eles são cortados e depois amarrados. Trata-se de um procedimento reversível, mas a taxa de sucesso da cirurgia de reconexão entre os canais deferentes varia de homem para homem. Por isso, a opção pela vasectomia precisa ser muito clara para o paciente. Laqueadura A laqueadura tubária, também chamadade ligadura de trompas ou simplesmente laqueadura, é um procedimento de esterilização, que tem como objetivo impedir que a mulher consiga engravidar. DIU O planejamento familiar de Vasectomia, Laqueadura e colocação de DIU ocorre na UBS Buriti com os seguintes requisitos: Contanto que a mulher e o homem sejam maiores de vinte e cinco anos de idade ou, pelo menos, com dois filhos vivos, e no mínimo 5 anos de convivência conjugal e de consentimento do parceiro. Somente para o DIU é necessário ser colocado no 1° dia da menstruação. Triagem
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