Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Introdução ao Estudo do Direito Caso Concreto 5 – Versão Antiga S.O.S. LEI MARIA DA PENHA Grávida de cinco meses, a jovem de 28 anos apanhou com uma barra de ferro do atual companheiro, no último sábado. As marcas roxas pelo corpo denunciavam a ira do marido. Mesmo depois de ter um forte sangramento a criança passa bem. As ameaças, geralmente, começam em seguida, e com Joice não foi diferente. "Ele já disse que vai me matar. Será que eu vou ser mais uma na estatística"?, questionou lembrando-se do caso em que a mulher morreu queimada em Campo Grande, no último fim de semana. A jovem lamenta que o companheiro esteja solto e diz que se sente impotente diante da situação. "Para mim não está adiantando nada fazer o registro policial. Ele não foi preso e nem foi chamado para depor. Só estou ficando constrangida. É muita burocracia, eles exigem testemunha e às vezes as pessoas não querem nem ligar, quanto mais ser testemunha". O quadro de descrédito com a Lei Maria da Penha, criada para defender as mulheres de violência provocada pelos companheiros, tem sido assunto de críticas contundentes. Faça uma análise do caso concreto em discussão, à luz dos planos de validade da norma (vigência, validade e eficácia) É incontestável a vigência da Lei Maria da Penha, LEI Nº 11.340, DE 7 DE AGOSTO DE 2006, sua validade em âmbito nacional, desde sua aprovação também é notória. Em se tratando da sua eficácia e aplicabilidade ainda estamos nos primórdios do que se pode ser considerado ideal. Um drama sofrido por diversas mulheres, entremeado de paradigmas, preconceitos e vergonha. Tudo isso junto atrapalha a atuação das autoridades, muitas vezes compostas, em sua maioria, por homens, desde a denúncia até o julgamento dos casos; para que essa eficácia seja alcançada se faz necessário deixar de lado os preconceitos e fazer valer os direitos prescritos pelo Estado, exigindo o cumprimento da norma. Caso Concreto 5 – Versão Nova Questão: Faça uma análise reflexiva desta notícia à luz da Teoria da Norma estudada nesta aula. Com base no texto posso afirmar que o Aborto na Legislação Mexicana é uma questão controversa, apesar da sua descriminalização, a Legislação prevê uma maior autonomia dos Estados, sendo assim, cada qual pode transferir seus valores éticos locais para seu Ordenamento Jurídico. Segundo a Teoria da Norma Jurídica a Legislação apresentada possui em seu conceito os padrões de conduta social sobre o aborto, sendo ela uma norma de direito proibitiva, imperativa categórica, explícita, com extensão territorial variada.
Compartilhar