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Defeitos de secagem 7ºsemestre UFSM SM

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA
CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS FLORESTAIS
TECNOLOGIA DA MADEIRA I
DEFEITOS DE SECAGEM
BRUNO CONTE
SANTA MARIA, NOVEMBRO DE 2013.
Considerações iniciais
Defeitos em madeira
 Definição
Toda e qualquer alteração que venha a ocorrer na
estrutura da madeira que dificulte seu reprocessamento,
em uma fase posterior.
 Quanto a origem, podem ser classificados:
 Inerentes a madeira;
 Lenho de tração
 Lenho de compressão
 Crescimento espiralado
 Grã ondulada ou crespa  Inclusões minerais
 Tensões de crescimento
 Tensões de crescimento - Realidade
Defeitos em madeira 
Resultantes do processo de industrialização
 Armazenamento
Fungos, insetos, manchas...
 Desdobro
Desbitolamento, medula, esmoado
 Secagem
Rachaduras, empenos, colapso celular...
Principais defeitos resultantes da secagem
 Rachaduras;
 Encruamento;
 Empenamento
Encanoamento;
Arqueamento;
Encurvamento;
Encurvamento complexo;
Torcimento;
Diamante;
 Colapso celular;
 Mancha marrom;
 Rachaduras
Separação dos elementos celulares, provocada por
esforços produzidos na secagem;
« São + frequentes em:
Material espesso e espécies com raios grandes;
« Onde surgem:
Área de contato entre as células radiais e axiais;
Transição entre LI e LT;
 Rachaduras
« Controle
 Baixa temperatura inicial e alta umidade relativa aplicada
durante a fase inicial da secagem;
 O processo de vaporização inicial;
 Aplainamento das tábuas.
 Rachaduras
 Internas
« Gradientes de umidade;
« ≠ Retração;
Topo
« Secagem rápida das extremidades em
comparação com o restante da peça;
 Superficiais
« Tensões que excedem a resistência da
madeira à tração perpendicular às fibras 
desenvolvem-se na superfície...
 Rachaduras
 Tolerâncias: Mercado geral permite rachaduras de topo
desde que o comprimento cumulativo ≤10% (1º, 2º, 3º) e até
20% (4º classe).
L1 + L2+L3 . 100 ≤ 10%
L
 Encruamento (endurecimento superficial)
Condição de tensão e deformação permanente da madeira,
em que a superfície está sobre tração ou compressão e o
interior sob compressão ou tração;
« Causas
Ocorre quando as camadas superficiais da madeira
perdem umidade rapidamente enquanto que o centro da peça
permanece ainda úmido.
Aplicação do tempo de secagem reduzido ao iniciar-se o
processo, alta temperatura e grande diferença psicrométrica.
 Encruamento
« Controle
 Alta UR e baixa Tº no início da secagem;
 Peças com menores espessuras;
 Condicionamento (90% e 10-15ºC acima da Tº secagem por 4 –
48h).
« Avaliação
 Teste do garfo (quadro)
 Encruamento
 Empenamentos
Distorções que ocorrem nas peças de madeira em relação
ao plano original da superfície.
« Causas
 Diferença entre contrações Rd, Tg e Lg;
 Presença de grã irregular;
 Presença de lenhos diferentes (juvenil/adulto, cerne/alburno,
tração/compressão.
Relembrando... (Encanoamento,
Arqueamento, Encurvamento, E. complexo, Torcimento).
 Encanoamento
É um tipo de empenamento das peças de madeira quando as
arestas ou bordas longitudinais não se encontram no mesmo nível que a
zona central (Curvatura na largura da peça: > 4mm).
« Causas:
 ≠ entre contrações Rd, Tg, Lg;
« Formas de controle;
 Espessura uniforme;
Tábuas estreitas (<25cm);
Tábuas largas e Tg, embaixo da pilha;
Tábuas orientadas radialmente.
Umidade (%)
 Encanoamento
Flecha
Largura
A Norma Brasileira admite a presença
de encanoamento, desde que a
redução na espessura da peça, obtida
pelo aplainamento, seja no máximo
4mm < que a espessura normal.
 Arqueamento
Causado pela diferença na contração longitudinal entre duas
faces opostas. A madeira da parte mais central da tora se contrai mais
longitudinalmente, que a da parte externa, causando esses tipos de
empenos.
« Causas
 Lenho juvenil ou de reação;
« Formas de controle
 De difícil controle pela inexistência de restrição lateral.
 Arqueamento
O arqueamento é permitido até uma deformação
(flecha) máxima de 5 mm/m, medida na metade do
comprimento da peça de madeira.
F = Concavidade medida na
metade do comprimento da peça,
em um plano perpendicular a face
(mm).
L = Comprimento total da peça
(mm).
F . 100 ≤ 0,5%
L
L
F
 Encurvamento (abaulamento)
Curvatura no comprimento da peça no plano
perpendicular à face (até 5 mm/m).
« Causas
 Lenhos diferentes;
 Ausência de restrições.
« Formas de controle PESO
 Encurvamento (abaulamento)
É permitido em peças superiores a 3 m, até uma
deformação (flecha) máxima de 5 mm/m, medida na metade
do comprimento da peça de madeira.
F . 100 ≤ 0,5%
L
F = Concavidade medida na
metade do comprimento da peça,
em um plano perpendicular a face
(mm).
L = Comprimento total da peça
(mm).
 Encurvamento complexo
Tipo de empeno em que a peça de madeira apresenta
mais de uma curvatura perpendicular à face, ao longo de seu
comprimento.
Causas e formas de controle semelhantes ao
encurvamento simples.
Qual a principal causa desse tipo de empeno?
Levantamento de um dos cantos
 Torcimento
Empeno helicoidal ou espiral no sentido do eixo da peça.
« Causas
 Diferenças entre contrações Rd e Tg;
 Grã espiralada e inclinada.
« Formas de controle
 Difícil, são características inerentes.
 Diamante
Ocorre em peças de seção quadrada, resultado da
diferença entre as contrações tangencial e radial, quando os
anéis de crescimento vão, diagonalmente, de um canto a
outro da seção.
 Colapso
Contração anormal que ocorrem nas células acima do
PSF, produzindo o achatamento ou deformação.
« Causas
 Alta tensão capilar;
 Tensão hidrostática nos lumens;
 Densidade e tensão superficial;
 Altas temperaturas de secagem;
 ᶲ dos capilares e das pontuações.
Colapso celular
 Colapso
« Formas de controle
 Redução da tensão superficial (álcool);
 Pré-congelamento (reduz até 50%);
 Baixas temperaturas de secagem (< 45ºC).
 Colapso
 Colapso
« Recuperação/controle
 Tratamento de vapor a 100ºC e 100% UR (absorver 2 a
6% TU);
 Possível só quando não houveram rupturas reais e TU
entre 10 a 20%.
 Colapso
« Recuperação/controle
 Para o controle do colapso adota-se TBS baixas na
primeira e segunda fase do processo de secagem;
 Níveis moderados de colapso, podem ser removidos na
fase de condicionamento.
« Recuperação
« Avaliação do calapso
 Madeira livre de colapso:
Após a remoção de 1 – 1,5 mm da superfície das
tábuas, não apresentarem ondulações na superfície;
 Madeira com colapso leve:
Após a remoção de 2,5 mm da superfície das tábuas,
não apresentarem ondulações na superfície.
« Avaliação do calapso
Madeira com colapso médio:
Após a remoção de 3,5 mm da superfície das tábuas,
não apresentarem ondulações na superfície.
 Madeira com colapso forte:
Tábuas que apresentarem ondulações na superfície
depois de removido 3,5 mm.
 Mancha marrom (mancha química)
Manchas de natureza química que alteram a cor natural da
madeira durante a secagem em estufa.
« Causas possíveis
 Extrativos;
 Oxidação;
« Fatores favoráveis
 Tempo entre o abate e o desdobro;
 Tempo entre o desdobro e a secagem;
 Condição de secagem;
 Presença de extrativos na madeira.
 Mancha marrom
« Controle
 T°C moderadas enquanto a madeira encontra-se com teor
de umidade acima de 30% e altas temperaturas a partir
desse instante até a umidade final; Uso de altas T°C  inativação de enzimas;
 Remoção das camadas superficiais da peça.
 Grã desigual – “ Raised grain”
Grã aumentada ou desigual refere-se a diferença na 
grã da madeira do lenho tardio e do lenho inicial.
 Grã frouxa – “loosened grain”
Ocorre mais frequentemente em coníferas que apresentam
o lenho tardio bastante denso com maior contração e inchamento.
A ocorrência é agravada pelo uso de baixa umidade relativa 
durante o processo de secagem.
 Recapitulando....
O que posso fazer para diminuir os principais defeitos da madeira
antes do processo de secagem?
 Desdobro
Tangencial
Radial
Vantagens..... desvantagens....
E durante o processo de secagem?
Mesma espécie;
Empilhamento;
Colocação de pesos/cobertura;
Procedimentos de secagem;
Obrigado pela atenção!
efl.brunoconte@gmail.com

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