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É correto afirmar que o Direito Admini strativo é fruto de construções 
jurisprudenciais? Discorra a respeito, identificando na Constituição de 1988 os 
artigos que r efletem o pensamento dos prin cipais articuladores da Revolução 
Francesa de 1789
Resposta: Sim, é verdadeiro que o Direito Administrativo é fruto de construções 
jurisprudenciais. 
As principais instituições do direito administrativo nasceram a partir da o pinião de 
caráter constitutivo emanadas pelo conselho do es tado Frances. A fim de subsidi ar 
as de cisões de governantes na ocasião. 
 Art. 1º em seu parágrafo único - J ean Jacques Rousseau Estado Democrático 
de Direito 
 Art . 2º Montesquieu - Tripartição da Função do Estado 
Executivo Legislativo e Judiciário
2 O prefeito do município ?P", conhecido como João do ?P?, determinou que, em todas as placas de inauguração das novas vias municipais pavim entadas em seu mandato na localidade denominada ?E?, fosse colocada a seguinte hom
Resposta: Evidente, na hipótese, a violação ao princípio da impessoalidade. Por 
esse princípio traduz-se a ideia de que a Administração Pública tem que tratar a 
todos os administrados sem discriminações, benéficas ou negativas. Dessa forma, 
não se admite, por força de regra constitucional, nem favoritismos, nem 
perseguições, sejam políticas, ideológicas ou eleitorais. 
A resposta deve considerar qu e, no caso concreto, a viola ção ao princípio da 
impessoalidade decorre do fato de que a p ublicidade dos atos, programas, 
obras ou serviços dev em ter caráter educativo, informativo ou de orientação 
social, dela não podendo constar nomes ou quaisquer elementos que 
caracterizem promoção pessoal de autoridade ou servidor público. 
3José está inscrito em concurso público para o cargo de assistente administrativo 
da Administração Pública direta do Estado de R oraima. Após a realização das 
provas, ele foi reprova do para a fase final d o certame, que pr evia, além da 
apresentação de documentos, exames
Resposta: A Administração Pública tem o dever de intimar J osé, pessoalmente, 
quando houver um intervalo de tempo razoável entre a homologação do resultado 
e a data da nomeação, respeitando os princípios Constitucionais da publicidade 
e d a razoabilidade. T al ato da Administração deve ser realizado mesmo não 
havendo norma que preveja a intimação pessoal e específica do candidato. Não há 
qualquer razão para que se aceite o argumento de que o candidato teria o brigação 
de efetuar a leitura diá ria do Diário Oficial, por um prazo maior que um 
ano, destacando a inda que o mesmo reside em Município em qu e não há 
circulação de DOE e que não dispõe de acesso à Internet.
4 O Prefeito de uma Cidade do interior do Estado do Rio de Janeiro editou decreto promovendo uma ampla reformulação administrativa, na qual foram previstas a criação, a extinção e a fusão de órgãos da administração direta e de autarquias municipais
Resposta: Negativo não é considerada legítima a iniciativa do chefe do Poder 
Executivo municipal de, mediante decreto, promover as mudanças pretendi das. Não 
pode o chefe executivo criar ou extinguir órgãos públicos mediante decretoTanto a 
criação com o a extinção de órgãos dependem de lei
5 O Governador do Estado X, após a aprovação da Assembleia Legislativa, nomeou o renomado cardiologista João das Neves, ex-presidente do Conselho Federal de Medicina e seu amigo de longa data, para uma das diretorias da Agência Reguladora de Transportes Públicos Conce didos de seu Estado. Ocorre que, alguns meses depois da nomeação
A) À luz do Poder Discricionário e do regime jurídico aplicável às Agências 
Reguladoras, foi juridicamente correta a nomeação de J oão das Neves para ocupar 
o referido cargo? 
Resposta: Sim foi correta a Nomeação d e J oão das Neves para ocupar o referido 
cargo, tendo em vista o que preceitua o Art. 2º Ficam criados, para exercício 
exclusivo nas Agências Reguladoras, os cargos Comissionados de Direção - CD, 
de Gerência Ex ecutiva - CGE, de Assessoria - CA e de Assistência - CAS, e os 
Cargos Comissiona dos Técnicos - CCT, constantes do Anexo I desta. 
B) Foi correta a de cisão do governador em exonerar J oão das Neves, com aval da 
Assembleia Legislativa, em razão da quebra de confiança? 
Resposta: Segundo o Art. 3º da lei foi correta a decisão do governador e m 
exonerar João das Neves. 
Salvo engano parâmetros da amplitude do Direito. 
Art. 3º Os Cargos Comissionados de Gerência Executiva, de Assessoria e de 
Assistência são de livre nomeação e ex oneração da instância de deliberação 
máxima da Agência. (LEI No 9.986, DE 18 DE JULHO DE 2000)
6 Os municípios ?X?, ?Y? e ?Z?, necessitando estabelecer uma efetiva fiscalização sanitária d as atividades desenvolvidas por particulares em uma feira de produtos agrícolas realizada na interseção territorial dos referidos entes, resolvem celebrar um consórcio público, com a criação de uma associação pública. A referida associação, de modo a atuar com eficiência no seu mister,
A) Pode a associação pública aplicar multas e demais sanções pelo descumprimento 
das normas sanitárias estabelecidas pelo referidos entes X, Y e Z? 
Resposta: sim, pois a associação pública c riada por meio de consórcio público, 
conforme Art. 1º, § 1º, da Lei n. 11.107/2005 c/c Art. 41 do Código Civil, possui 
personalidade jurídica de direito público e, portanto, admite que lhe seja o utorgado 
o Poder de Polícia. 
B) É possível que a referida associação pública realize a delegação prevista para a 
empresa ABCD? 
Resposta: Sim, vez que e stariam sendo delegados apenas os atos materiais do poder 
de polícia, sendo certo ainda que o Art. 4º, X I, c, da Lei n. 11.107/2005, admite a 
autorização da delegação dos serviços do consórcio.
7 Caio, Tício e Mévio são servidores públicos federais exemplares, concursados do Ministério dos Transportes há quase dez anos. Certo dia, eles pediram a três colegas de repartição que cobrissem suas ausências, uma vez que sairiam mais cedo do expediente para assistir a uma apresentação de balé. No dia seguinte, eles foram severamente r
Resposta: A peça a ser elaborada consiste em uma petição inicial de ação de rito ordinário. N ão se admite a impetração de Mand ado de Se gurança, uma vez que Mévio pretende produzir provas, inclusive a testemunhal, para demonstrar o seu direito, sendo a dilação probatória vedada no Mandado de Segurança. O endereçamento da peça deverá se r feito a um Juiz Federal da seção judiciária de algum Estado. O polo ativo da demanda é ocupado por Mévio, e o polo passivo, pela União. No mérito, deve ser demonstrada a possibilidade de análise do ato administrativo pelo J udiciário, para controle de legalidade, e que o motivo alegado no ato de demissão é falso, em violação à teoria dos motivos determinantes. Ainda no mérito, o examinando deve indicar a viola ção do Art. 41, § 1º, da Constituição Federal, uma vez que Mévio foi demiti do do Serviço Público sem a abertura de regular processo administrativo. O examinando, por fim, deve indicar que não foi assegurado a M évioo contrad itório e a a mpla defesa, violando o dev ido processo legal. Além disso, o ato representa viol ação aos princípios da isonomia, uma vez que Mévio foi o único dos três servidores penalizados pela ida ao balé, e da impessoalidade, pois Mévio foi alvo de perseguição por seu chefe. Nesta parte d a c ausa de pedir, deverá ser m encionada a lesão patrimonial, pelo não recebimento dos vencimentos no período em qu e se coloca arbitrariamente fora dos quadros da Administração por demissão ilegal. O examinando deve formular pedidos de an ulação do ato que aplicou a penalidade, de reintegração aos quadros 
da Administra ção, de reparação mate rial com o pagamento retroativo de seus vencimentos, como se nã o tivesse sido demit ido. A postulação à re paração moral não é obrigatória. Deverá haver, por fim, post ulação de citação e de produção de p rovas t estemunhal e documental, bem como indicação do valor da causa.
8 A Lei n. XX, de março de 2004, instituiu, para os servidores da autarquia federal ABCD, o adicional de conhecimento e qualificação, um acréscimo remuneratório a ser pago ao servidor que, comprovadamente, realizar curso de aperfeiçoamento profissional. Com esse incentivo, diversos servidores passaram a se inscrever em cursos e se
Resposta: Não. Nos termos expressos do Art. 54 da Lei nº 9.784/1999, "O direito 
da Administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos 
favoráveis para os destinatários decai em cinco anos, contados da data em q ue 
foram praticados". E, em se tratando de efeitos patrimoniais contínuos, como no 
exemplo descrito, o prazo de decadência contar-se-á da percepção do primeiro 
pagamento. 
 
B) Francisco da Silva, servidor da autarquia, vem percebendo, há seis anos o 
referido adicional, com base em um curso que, de liberadamente, n ão concluiu (fato 
que passou despercebido pela comissão de avaliação r esponsável, levada a erro por 
uma declaração falsa assinada pelo servidor). A Administração, percebendo o erro, 
poderá cobrar do servidor a devolução de todas as parcelas pagas de forma errada? 
Resposta: Sim, uma vez que se demonstre a má-fé do servidor. Nos termos o Art. 
54 da Lei nº 9.784/1999, "O direito da Administ ração de anular os atos 
administrativos de que decorram efeitos f avoráveis pa ra os destinatá rios decai 
em cinco anos, contados da data em que f oram praticados, salvo comprovada 
má-fé". Francisco da Sil va, que não concluiu o curso e, mesmo assim, apresentou 
declaração a fim de recebe r o referido adicional, agiu de má -fé e não está 
protegido pela fluência do prazo decadencial.

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