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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Disciplina: Desenvolvimento Econômico
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Atividade Colaborativa
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Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)
Nome da Disciplina Desenvolvimento Econômico
Atividade Colaborativa
Trabalho desenvolvido para a disciplina Desenvolvimento Econômico, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa.
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1. INTRODUÇÃO
 Nesta pesquisa irei abordar sobre as principais politicas econômicas do Brasil e as suas consequências, relatando suas contribuições para o país e os principais responsáveis por essas mudanças. 
 
2. DESCRIÇÃO DAS POLÍTICAS ECONÔMICAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS 
As principais ações econômicas que marcaram os governos de Getúlio Vargas, Juscelino Kubitschek, Regime Militar e Itamar Franco.
Getúlio Vargas:
Durante os períodos de governos do presidente Getúlio Vargas Dorneles, a indústria assumiu uma posição de destaque. Pois a indústria tornou-se líder da economia brasileira ocupando a posição que antes pertencia à agricultura.
Tal desenvolvimento da indústria pode ser considerável por acontecimentos ocorridos em outros países. Já que a Grande Depressão e a Segunda Guerra Mundial colocaram várias nações que eram parceiras comerciais em crise, forçando então o Brasil a iniciar o processo de fabricação que antes era importada. Porém, esse salto na indústria brasileira e por fim na economia, deveu-se a uma série de medidas tomadas durante o governo de Varga, entre eles: diminuição de impostos sobre bens e equipamentos industriais, fim dos impostos interestaduais e fixação do salário mínimo, empréstimos à indústria. 
O governo de Vargas saiu também em defesa da agricultura. Para defender o preço do café, mandou queimar ou lançar ao mar 30 milhões de sacas, na década de 1930, criou ainda o imposto sobre o pé do café, atitudes que valorizavam o café e sua supremacia entre os maiores produtos econômico nacional. 
As medidas econômicas tinham características nacionalistas, como a criação da Companhia Siderúrgica Nacional, que iniciou a construção da Usina de Volta Redonda com financiamentos norte-americanos. Isso se deu devido ao estreitamento das relações entre o Brasil e os EUA no ano de 1942, em plena guerra. Obtendo empréstimos para investir nas indústrias de base. 
Neste mesmo ano veio ao Brasil uma Missão Técnica que ajudou em projetos como a Companhia Vale do Rio Doce, que explorava e exportava minérios, e a Hidrelétrica de Paulo Afonso. Vargas cria também o Conselho Nacional do Petróleo que objetivava diminuir a dependência brasileira do combustível, controlando o refino e a distribuição.
Ao se fazer um balanço, conclui-se que o governo Vargas foi útil e deu um grande avanço para a economia brasileira, uma vez que a indústria cresceu consideravelmente.
Juscelino Kubitschek:
Os 5 anos de governo na presidência de Juscelino Kubistchek (1955-1960) foi destaque pelas promessas que fariam o Brasil crescer 50 anos apenas no seu período de mandato presidencialista. A sua política de desenvolvimento, que ficou denominada de desenvolvimentismo, trás comparações ao nacionalismo de Vargas.
Contudo, tanto Vargas como Juscelino pretendiam organizar meios para uma rápida aceleração da indústria nacional como forma prioritária de desenvolver e também modernizar o país. Porém, Vargas tinha uma ideologia voltada para a não entrada de capital estrangeiro durante o seu governo, totalmente controverso a JK, uma vez que este em seu governo atraia a entrada de capital estrangeiro. Contribuindo assim para a grande adaptação de empresas multinacionais que se instalavam no Brasil e também para a importação de máquinas e equipamentos de outras nações no nosso país.
Somado com a política do rápido desenvolvimento industrial e econômico nacional, Juscelino também apresentou durante o seu mandato o famoso Plano de Metas. O Plano de Metas consistia em uma série de investimentos públicos em cinco grandes setores, para alavancar o crescimento e desenvolvimento brasileiro. Vale ressaltar que o setor energético foi o mais privilegiado, seguido do setor industrial e transporte.
A política econômica desenvolvimentista de Juscelino apresentou pontos positivos e negativos para o nosso país. A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais dependente do capital externo. O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola. O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa, contraída para esta obra, aumentou significativamente. A migração e o êxodo rural descontrolados fez aumentar a pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país.
Regime Militar:
O período da Ditadura Militar que durou entre os anos de 1964 até 1985, revela um cenário de estagnação quando é comparado com os governos anteriores, pois a crise da dívida externa desestruturou profundamente a economia brasileira, desestruturação essa, que sentimos e vivemos seus efeitos até os dias atuais.
Cabe lembrar que após o famoso Plano de Metas de Juscelino Kubitschek, que de fato fez a economia brasileira crescer, e continuava mantendo sua trajetória de crescimento no inicio da década de 60, mas em 1962 os níveis de investimentos e de crescimento industrial apontavam para a recessão no ano seguinte. Era um momento conturbado tanto do ponto de vista político, quanto econômico. A inflação chegava a taxas recordes, em torno de 51%, no setor externo, sucessivos déficits no balanço de pagamentos e a dívida externa acumulava-se.
O principal efeito positivo para a economia durante os anos do regime militar pode ser sentido durante o governo de Médici, pois a economia voltou a crescer cerca de 10% ao ano e a inflação permaneceu relativamente baixa. Essa combinação interessante recebeu o nome de “milagre econômico”. Tinha como principais características: conseguir mais uma vez atrair empréstimos e capitais estrangeiros, oferecendo-lhes facilidades para atuar no Brasil.
Boa parte dos capitais obtidos no exterior foram destinados para o setor industrial, que automaticamente deram um novo salto na economia nacional. Incentivadas pelo governo e por uma situação externa favorável, as exportações brasileiras também cresceram. O governo aproveitou-se do crescimento da economia para investir em grandes obras.
Porém, em 1973, motivado por problemas internos e externos, o “milagre econômico” começou a apresentar desgastes. O PIB nacional começou novamente a declinar e a inflação voltou a crescer. A divida externa aumentou consideravelmente e a situação do país demonstrava uma enorme diferença ao se tratar da concentração de renda.
Itamar Franco:
Plano Real foi o programa brasileiro de estabilização econômica que promoveu o fim da inflação elevada no Brasil, situação que já durava aproximadamente trinta anos. Até então, os pacotes econômicos eram marcados por medidas como congelamento de preços.
O Plano passou por três fases: O Programa de Ação Imediata, a criação da URV (Unidade Real de Valor) e a implementação da nova moeda, o Real.
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base na pesquisa realizada pode-se concluir que o Brasil passou por um período de mudanças em seus governos, fazendo com que assim a economia do país estivesse em constantes mudanças, com a criação de metas e planos cada governo teve sua particularidade, visando as melhorias necessárias para o país, porém isso não foi suficiente para que o país passasse por algumas crises, mas que foram superadas ao longo do tempo. 
4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, Júlio S.; BELLUZZO, Luiz Gonzaga. A importância da indústria.
Carta Maior ,4 abr. 2012. Disponível em:<http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/A-importancia-da-�� HYPERLINK "http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/A-importancia-da-Industria/7/25035" \t "_blank" Industria/7/25035>. Acessoem: 10 maio. 2016. 
CORSI, F. L. Crise do capitalismo e reestruturação da economia mundial. Asestratégias de desenvolvimento na América Latina. In: ENCONTRO DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HISTÓRIA ECONÔMICA E SOCIAL, 30.,2010, Lisboa. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B1lfOtr2UH-EaDBvSF9oeHd0Q1E/view. Acesso em 15 de maio de 2016. 
O Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC) possui um excelente acervo virtual para pesquisas sobre esse tema em seu sítio eletrônico: <http://cpdoc.fgv.br/>. 
Anhanguera Educacional
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