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15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 1/50 www.LeisMunicipais.com.br Versão consolidada, com alterações até o dia 06/05/2014 LEI Nº 667/1964 CÓDIGO DE OBRAS DO MUNICÍPIO. O cidadão Helmut Fallgatter, Prefeito Municipal de Joinville, no uso de suas atribuições, faço saber a todos os habitantes deste Município que a Câmara Municipal decretou e eu sanciono a presente Lei: TÍTULO I Capítulo Único DEFINIÇÕES Art. 1º Para os efeitos deste Código, são admitidas as seguintes definições: 1 - Acréscimo - Aumento de uma construção, quer no sentido horizontal, quer no sentido vertical. 2 - Alinhamento - Linha projetada e locada pela Prefeitura ou por ela aprovada, para marcar o limite entre o lote e o logradouro público. 3 - Altura de uma fachada - Distância vertical no meio da fachada entre o nível do meio fio e do nível do ápice da fachada - quando a construção estiver no alinhamento do logradouro; ou entre o nível do ápice da fachada (sempre no meio desta) e o nível da calçada que lhe fique junto - quando a construção estiver afastada, do alinhamento. Na medida da altura, abstraem-se pequenos ornatos acima do ápice da calçada. Se o edifício estiver na esquina de duas vias públicas em declive, a medição da altura será feita do lado da via mais baixa. 4 - Andar - Pavimento situado logo acima do porão ou da sobreloja. 5 - Andar Térreo - Pavimento situado logo acima do porão, cava ou embasamento. 6 - Área - Parte do lote não ocupada por edifício, excluída a superfície correspondente à projeção horizontal das saliências, de balanço superior a vinte e cinco centímetros (0,25m). 7 - Área aberta - Área cujo perímetro é aberto em um dos lados, sedo guarnecida, nos outros, por paredes do edifício ou divisas de lote. 8 - Área comum - Área que serve a dois ou mais prédios. 9 - Área de divisa - Área guarnecida, em parte, por paredes do edifício e em parte por divisa ou divisas de lote. A área de divisa é considerada área fechada. 10 - Área externa - Área que se entende, sem interrupção por corpo do lote. A área externa será de frente, lateral ou fundo, conforme a sua situação. 11 - Área fechada - Área destinada à iluminação e ventilação de compartimento de permanência prolongada, diurna ou noturna. 12 - Área principal - Área destinada à iluminação e ventilação de compartimento de utilização transitória. 13 - Área secundária - Área destinada à iluminação e ventilação de compartimento de utilização transitória. 14 - Ático do sótão - Pavimento imediato sob a cobertura e caracterizado por seu pé-direito 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 2/50 reduzido, não inferior a dois metros (2,00m), ou por dispositivo especial adaptado ao aproveitamento do desvão do telhado. 15 - Balcão - Elemento acessível e construído em balanço geralmente no prolongamento do piso correspondente, com balaustrada ou outro tipo de guarda-corpo. 16 - Calçada de um prédio - Revestimento com material resistente e impermeável de uma faixa de terreno de propriedade particular, situado ao redor do edifício e junto às paredes do perímetro. 17 - Casa de apartamento - Casa com dois ou mais apartamentos, servidos por uma ou mais, entradas comuns, constituindo cada apartamento uma habitação distinta e composta de pelo menos dois (2) compartimentos, um (1) dos quais de instalação sanitária. 18 - Cada de cômodos - Casa em que se contém várias habitações distintas servidas por uma ou mais entradas comuns, constituída cada habitação por um único quarto ou cômodo, sem instalação sanitária e banheiro privativos. 19 - Cava ou subterrâneo - Espaço vazio, com ou sem divisões, situados sob o pavimento térreo de um edifício, tendo o piso em nível inferior ao do terreno circundante e abaixo dele mais da metade do seu pé-direito. 20 - Coberta - Construção constituída por uma cobertura suportada, pelo menos em parte por meio de uma coluna ou pilar e abertura em todas as faces ou parcialmente fechada. 21 - Consertos de um edifício - Obras de substituição de partes deterioradas do edifício, desde que tais obras não excedam a metade (1/2) de todo o elemento correspondente, em cada compartimento onde devem ser executadas - São também as obras de substituição completa das paredes internas, e ainda a substituição completa das fachadas e paredes externas, desde que não ultrapassem o limite de um quarto (1/4) da superfície respectiva. 22 - Construir - De modo geral, executar qualquer obra nova. 23 - Dependência - Edifício de pequeno porte, construindo separadamente do edifício principal. Quando a garagem particular for separada do edifício principal será considerada dependência. 24 - Edificar - Construir edifício. 25 - Elementos essenciais de uma construção - São aqueles que estão sujeitos a limites precisos, indicados no presente regulamento. 26 - Embargo - Providencia legal, tomada pela Prefeitura, tendente a sustar o prosseguimento de obras ou instalação, cuja execução esteja em desacordo com as prescrições deste Código. 27 - Embasamento - Parte do edifício situada acima do terreno circundante e abaixo do piso do primeiro pavimento, tendo o seu interior livre ou aterrado. 28 - Fachada principal - Fachada do edifício voltada para a via pública. Se o edifício estiver em lote de esquina de dois logradouros, fachada principal é a que dá frente para o logradouro mais importante. 29 - Frente ou testada do lote - Divisa do lote que coincide com o alinhamento do logradouro público. 30 - Fundo do lote - Lado oposto à frente. No caso de lote triangular em esquina, o fundo é lado do triângulo não contínuo à via pública. 31 - Galpão - Construção constituída por cobertura sem forro, fechada pelo menos em três de suas faces, na altura total ou parcial, por meio de paredes ou tapume e destinada a fins de indústria ou depósito, não podendo servir de habitação. 32 - Habitação - Edifício ou parte de edifício que serve de residência a uma ou mais pessoas. 33 - Habitação particular - Habitação ocupada por um único indivíduo ou por uma só família. 34 - Habitação coletiva - Edifício ou parte de edifício que serve de residência permanente a mais de uma família ou a pessoas de economias distintas. 35 - Hotel - Edifício que serve de residência temporária a pessoas de famílias diversas, e em que são cobradas as locações pelo regime de diárias. 36 - Indústrias leves - Indústrias cujo funcionamento não incomoda nem ameaça a vida ou saúde dos vizinhos. 37 - Indústrias incômodas - Indústria que, pela produção de ruído, emissão de poeira, fumo, fuligem, exalação de mau cheiro, etc...podem constituir incômodo para a vizinhança. 38 - Indústrias nocivas - Indústrias que, por qualquer motivo, podem, pela sua vizinhança, tornar- se prejudicial à saúde. 39 - Indústrias perigosas - Indústrias que podem constituir perigo de vida para a vizinhança. 40 - Jirau - Piso de pequena área, elevado em relação ao piso do pavimento, suportado por colunas 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 3/50 ou consolos apoiada ou engastada nas paredes do edifício ou suspenso aos vigamentos do teto ou pelas da cobertura. 41 - Logradouro público - Lugar destinado, pela Prefeitura, a trânsito ou recreio público. 42 - Loja - Primeiro pavimento ou andar térreo de um edifício quando destinado a comércio e funcionamento de pequenas indústrias. 43 - Lote - Área de terreno destinada a edificação, com testadas para o Logradouro público, descrita e assegurada por título de propriedade. 44 - Modificação de um edifício - Conjunto de obras destinadas a alterar divisões internas, a deslocar, abrir, aumentar, reduzir ou suprir vãos ou dar forma à fachada. 45 - Referência do nível de uma construção - Cota do meio-fio, no ponto correspondenteao meio da Fachada. 46 - Passeio - Parte do logradouro público destinada ao trânsito de pedestres. 47 - Conjunto de compartimentos de um edifício situados no mesmo piso. Não São considerados pavimentos: porão, a cava, a sobreloja e o sótão. 48 - Pé-direito - Distância vertical entre o piso e o teto, de um compartimento; ou entre o piso e a face inferior do frechal; quando vão o teto. 49 - Porão - Espaço vazio, com ou sem divisões, situado sob o primeiro pavimento de um edifício, tendo o piso, no todo ou em parte, em nível inferior ao do terreno circundante, e abaixo dele, menos da metade do seu pé-direito; 50 - Profundidade do lote - Distância entre a frente ou a testada e a divisa oposta, medida segundo uma linha normal à frente. Se a forma do lote for irregular, avalia-se a profundidade média. 51 - Reconstruir - Refazer no mesmo lugar, total ou parcialmente uma construção, respeitada a forma primitiva. 52 - Recuo - É a distância entre a fachada de um edifício afastado e o alinhamento do logradouro, medida normalmente a esse alinhamento. 53 - Reforma de um edifício - É o conjunto de obras caracterizadas na definição de consertos, feitas, porém, além dos limites ali estabelecidos. 54 - Réis do chão - Pavimento térreo que tem o piso ao nível do terreno circundante, ou no máximo um (01) metro acima desse nível. 55 - Sobre loja - Parte do edifício de pé-direito reduzido, não inferior a dois metros e cinquenta (2,50m), situado logo acima da loja, da qual faz parte integrante. 56 - Sótão - Pavimento imediato sob a cobertura e caracterizado por seu pé-direito reduzido, não inferior a dois (2m) metros ou dispositivo especial adaptado ao aproveitamento do desvão do telhado. 57 - Terreno arruado - Terreno que tem uma das suas divisas coincidindo com o alinhamento do logradouro público, ou do logradouro projetado e aprovado pela Prefeitura. 58 - Vilas - Conjunto de habitações independentes, em edifícios isolados ou não e disposto de modo, a quem formem ruas ou praças interiores, sem o caráter de logradouro público. 59 - Via pública - Toda e qualquer via de uso público, qualquer que seja sua classificação, desde que seja oficialmente reconhecida ou aceita pela Prefeitura. 60 - Vistoria administrativa - Diligência efetuada por pessoas, funcionários municipais ou não, designados pelo Prefeito, tendo por fim verificar as condições de um edifício, de uma construção, ou de uma instalação, quer quanto à sua resistência e estabilidade, quer quanto à sua regularidade no que concerne a este Código. TÍTULO II CAPÍTULO ÚNICO DO ZONEAMENTO Art. 2º O Município de Joinville, compreende os perímetros urbano, suburbano e rural, cujos limites são fixados em Lei. 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 4/50 TÍTULO III Capítulo I DOS LOGRADOUROS PÚBLICOS Art. 3º As avenidas que se abrirem em qualquer perímetro terão de largura mínima, vinte e cinco metros, sendo dezoito destinados à faixa de rolamento e sete aos passeios; as ruas terão dezesseis metros, sendo dez de faixa de rolamento e seis de passeio, e as travessas terão doze metros, sendo oito de faixa de rolamento e quatro metros de passeio. Parágrafo Único - A Prefeitura Municipal, depois de aprovado pelo órgão competente, cabe determinar os nomes ou denominações das avenidas, ruas, travessas, praças e jardins, competindo-lhe também o respectivo emplacamento. Art. 4º Toda travessa, rua, avenida, praça, jardim terá o seu plano de alinhamento, regulando a largura, a direção e o nivelamento respectivo. Art. 5º Quando for reconhecida a necessidade de regularização ou de alargamento de uma via pública, que importe em avanço ou recuo, a Diretoria de Obras Públicas, levantará o novo plano de alinhamento e, de acordo com ele, depois de aprovado por Lei ou resolução, serão dados os alinhamentos. Art. 6º Quando for reconhecida a necessidade de modificação do nivelamento de uma via pública a Diretoria de Obras Públicas levantará o novo plano e, de acordo com ele, depois de aprovado por ato do Prefeito, serão dados os nivelamentos. Capítulo II ARRUAMENTOS - LOTEAMENTOS Art. 7º É terminantemente proibida a execução de arruamentos ou a abertura de logradouros em qualquer zona do Município, sem prévia licença da Prefeitura. Parágrafo Único - A presente disposição se refere não só aos arruamentos destinados a circulação (avenidas, ruas, passagens, travessas) como também aos parques públicos, campos públicos de esporte, etc. Art. 8º O pedido de licença para abertura de logradouro será feito por meio de requerimento ao Prefeito Municipal, acompanhado dos seguintes elementos e prescrições: 1 - Título de propriedade dos terrenos a serem arruados, sem cláusula que possa impedir a gravação por servidão pública. 2 - Certidão negativa do Registro de Imóveis, provado não estarem gravados por hipoteca ou ônus real de prova de não terem os respectivos proprietários ação em juízo, por cuja execução possam os terrenos vir a responder. 3 - Declaração expressa do credor hipotecário, acaso existente, passada em cartório, autorizando o arruamento e o loteamento dos terrenos. 4 - De uma planta em cinco vias, devidamente assinada por profissional legalmente habilitado e pelo proprietário, compreendendo a zona onde o terreno estiver localizado e os logradouros vizinhos, com a figuração feita pelo interessado do terreno a ser arruado em sua posição exata e a respectiva delimitação com os terrenos vizinhos. 5 - A orientação e a concordância dos traçados. 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 5/50 6 - A localização dos jardins públicos, praças, parques, terrenos para esporte, etc. 7 - A localização das construções e cursos d`água acaso existentes e o sistema de escoamento para águas pluviais, com aprovação do órgão competente. 8 - O levantamento altimétrico, com curvas de nível com separação de um metro (1,00m). 9 - A arborização dos logradouros, será obrigatória, devendo também constar do projeto. 10 - Os desenhos ou plantas apresentadas deverão satisfazer ao que dispõem as Normas Brasileiras. 11 - Nenhuma peça poderá ter dimensões inferiores a 0,30m x 0,50m. 12 - No loteamento de terrenos resultantes de novos arruamentos, os lotes deverão apresentar a testada mínima de 12,00m, profundidade mínima de vinte metros (20,00m) e um mínimo de trezentos e sessenta metros quadrados (360,00m²) de área. 13 - A Prefeitura poderá exigir ainda, em qualquer fase do processo, a apresentação de outros elementos que julgar necessários para a perfeita elucidação do caso. 14 - A Diretoria de Obras Públicas, na parte que lhe compete, exigirá as modificações a serem introduzidas, no projeto, de modo a harmonizá-lo com as diretrizes do plano urbanístico e na falta deste plano, com os interesses da mesma região. 15 - A Prefeitura exigirá, também por ocasião da aprovação dos projetos e do loteamento dos terrenos respectivos a observância do afastamento mínimo de quatro metros (4,00m) entre a construção e o alinhamento para as construções de material a seis metros (6,00m) para as ditas de madeira. 16 - Nos projetos de loteamento, as construções de material observarão o afastamento mínimo de um metro e cinquenta centímetros (1,50m) em relação às divisas do lote e de dois metros (2,00m) para as de madeira. Capítulo III REVESTIMENTO, OBRAS E SERVIÇOS COMPLEMENTARES Art. 9º Os interessados na abertura de novos logradouros deverão realizar a sua custa, sem qualquer ônus para a Prefeitura, todas as obras de terraplanagem, revestimento com saibro (ou equivalente), pontes e pontilhões de concreto, canalização de águas pluviais com tubos de cimento, meio-fio e arborização. Art. 10 - Depois de referido o requerimento,o proprietário, assinará um termo de obrigação para com a Prefeitura, relativamente à execução das obras de abertura dos logradouros, dos prazos para sua conclusão e bem assim das restrições e das especificações que a Prefeitura atender. Art. 11 - O interessado por intermediário do mesmo termo, assumirá o compromisso de só efetuar a venda de lotes e a construção de edificações ou de quaisquer obras de sua propriedade ou de outrem, no loteamento, depois de reconhecimento dos logradouros pela Prefeitura. Art. 12 - Antes da assinatura do termo, o interessado apresentará a prova de pagamento dos emolumentos relativos às obras a serem licenciados e de quitação do imposto territorial. Art. 13 - Durante a execução dos trabalhos, deverá ser permanentemente mantido no local das obras, uma cópia do projeto aprovado, a fim de ser exibido às autoridades fiscais, bem como placa que satisfaça as disposições do Decreto Lei Federal nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933. Capítulo IV DA ACEITAÇÃO DAS OBRAS E DO RECONHECIMENTO DOS LOGRADOUROS Art. 14 - Concluídas as obras, de um ou mais logradouros, o interessado deverá requerer a sua aceitação e o reconhecimento dos logradouros. 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 6/50 § 1º - Essa aceitação poderá ser requerida parceladamente e à medida que as obras dos logradouros forem sendo concluídas. § 2º - A aceitação será realizada por meio de um despacho do Prefeito Municipal, depois de vistoriados os logradouros e as respectivas obras pela Diretoria de Obras Públicas. Art. 15 - Depois de aceitas as obras de abertura de um logradouro pela Diretoria de Obras Públicas, o Prefeito baixará decreto reconhecendo-o como logradouro público, dar-lhe-á a denominação mediante Lei aprovada pela Câmara Municipal. Art. 16 - A Prefeitura não assume responsabilidade alguma pelas diferenças que acaso se verifiquem na área dos lotes ou das quadras em relação que acaso se verifiquem na área dos lotes ou das quadras em relação às áreas indicadas nas plantas aprovadas. Art. 17 - Nenhuma responsabilidade poderá recair sobre a Prefeitura em consequência de prejuízos causados a terceiros em virtude do licenciamento da abertura de logradouros e da execução das respectivas obras. TITULO IV Capítulo I DOS ENGENHEIROS, ARQUITETOS E CONSTRUTORES Art. 18 - São profissionais, legalmente habilitados para projetar, calcular ou executar obras, aquelas que satisfazerem as disposições do Decreto Lei Federal nº 23.569, de 11 de dezembro de 1933, desde que satisfaçam as disposições deste Código. Art. 19 - Todas as peças dos projetos e cálculo, apresentados à Prefeitura, serão assinados pelos profissionais, seus autores, pelo construtor responsável pela execução das obras e pelo proprietário destas. Precedendo a assinatura de cada profissional será feita a indicação da função que no caso lhe couber como projetista, calculista ou construtor, e sucedendo a indicação de seu título, constará o número de carteira profissional expedida pelo Conselho Regional Engenharia e Arquitetura. Parágrafo Único - Tratando-se de firma ou empresa, a assinatura deverá ser de um responsável técnico. Art. 20 - As atividades em matéria de construções, das pessoas, firmas ou empresas, ficarão sujeitas às limitações das respectivas carteiras profissionais. Art. 21 - Não caberá à Prefeitura em consequência da aprovação de projetos e cálculos apresentados e da fiscalização das obras, qualquer responsabilidade que pertencerá, exclusivamente, a da feitura de projetos e cálculos aos profissionais que os assinarem como responsáveis por essa parte. Art. 22 - As placas mantidas nas obras, face às determinações do Decreto Lei Federal nº 3569, de 11 de dezembro de 1933, estão isentas do pagamento de taxas e emolumentos. Capítulo II DO REGISTRO DOS PROFISSIONAIS NA PREFEITURA 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 7/50 Art. 23 - A Prefeitura Municipal, por intermédio da Diretoria de Obras Públicas, organizará um novo registro e um fichário de profissionais, separando-se em livros diferentes cada grupo. Art. 24 - O novo registro será feito de acordo com o que determina o presente Código, sendo reservada uma folha para cada profissional. Parágrafo Único - A folha destinada a cada profissional será encimada pelo nome por extenso, pela abreviatura usual e por um retrato 3x4 centímetros do mesma profissional e receberá os seguintes lançamentos: a) Carteira profissional expedida pelo CREA (nº da carteira, da data da expedição de anotação sobre as revalidações e sobre a profissão cujo exercício for autorizado pela mesma carteira); b) Assinatura individual do profissional e da firma de que fizer parte; c) Indicação de firma, sociedade, companhia ou emprego que o profissional legalmente representar; d) Escritório ou residência do profissional; e) Anotação anual do pagamento dos impostos municipais e federais, realtivos ao exercício da profissão, com indicação do número e data dos respectivos talões; f) Anotação de ocorrência relativa às obras de responsabilidade do profissional e aos projetos, cálculos, etc. g) Anotações de multas, etc. Capítulo TERCEIRO DAS LICENÇAS Art. 25 - Nenhuma obra ou demolição de obra se fará dentro do Município sem prévia licença da Prefeitura e sem que sejam observadas as disposições do presente Código. § 1º - O requerimento de licença, dirigido ao Prefeito, será acompanhado dos projetos das obras, se estes forem necessários, nos termos dos artigos subsequentes. § 2º - A licença se dará por meio de alvará, cuja expedição, fica sujeita ao pagamento da respectiva taxa. § 3º - Tratando-se de construção e se forem necessárias alinhamentos, nivelamento e remuneração, serão as respectivas taxas cobradas juntamente com a do alvará de licença. Art. 26 - Depende de prévia aprovação, pela Prefeitura dos projetos das respectivas obras, a licença para a construção demolição, reforma, modificação ou acréscimos de edificações ou de suas dependências. Art. 27 - Nas edificações existentes, que estiverem em desacordo com as disposições deste Código, serão permitidos consertos que concorram para melhoria de suas condições de higiene, desde que não contribuam para aumentar a duração natural das edificações. Capítulo IV DOS PROJETOS (VIDE REGULAMENTAÇÃO DADA PELO DECRETO Nº 18.250/2011) Art. 28 - Os projetos que acompanharem o requerimento da licença satisfarão obrigatoriamente as seguintes condições: 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 8/50 a) Deverão ser apresentados em 3 (três) ou mais vias, obedecendo as dimensões estabelecidas pelas Normas Brasileiras, sendo o mínimo tolerável de 22 cm x 33 cm; b) Deverão ter a data e as assinaturas do autor, do proprietário da construção projetada e do construtor pelo seu responsável técnico. Art. 28 O processo administrativo referente às obras em geral, notadamente quanto à análise e aprovação de projetos, licenciamento de construções, manutenção e vistorias prediais será regulamentado pelo Poder Executivo, em especial quanto a prazos de tramitação e documentação exigida. (Redação dada pela Lei Complementar nº 412/2014) Art. 29 - Dos projetos acima referidos serão exigidas as seguintes partes: a) Planta na escala não menor que 1:100 (um por cento) de cada pavimento do edifício e de todas as dependências, não precisando serem repetidos os pavimentos tipo; b) Elevação, na escala de 1:50 (um por cinquenta) da fachada ou fachadas voltadas para as vias públicas com a indicação de "grade" da rua ou das ruas;c) Secções longitudinais e transversais da edificação e das suas dependências na escala de 1:50 (um por cinquenta); d) Planta da situação e localização na escala não maior que 1:100 (um por cento) em que se indiquem com exatidão; 1 - Os limites do terreno com os nomes dos confrontantes e amarração à quadra mais próxima; 2 - Orientação magnética. 3 - Situação das construções projetadas (indicada em cor vermelha) e das já existentes no terreno (em cor preta); 4 - Situação das partes das edificações vizinhas construídas na divisa do terreno. § 1º - As plantas deverão indicar claramente as disposições e as divisões do edifício e de suas dependências, o destino de cada compartimento, as dimensões dos mesmos e as áreas ou pátios e as espessuras das paredes. As secções em elevação deverão indicar as alturas dos embasamentos, dos pavimentos e das aberturas, as espessuras dos alicerces e das paredes e a altura do terreno em relação ao passeio do logradouro público ou em relação à rua. § 2º - As plantas e secções em elevação deverão ser convenientemente cotadas. Se houver divergência entre qualquer dimensão, medida diretamente no desenho e a cota correspondente, prevalecerá esta última. Deverão ainda acompanhar o projeto: a) Um memorial descritivo dos materiais a empregar; b) Indicação sobre os melhoramentos existentes no logradouro tais como: Iluminação, água, coleta de lixo, telefone, ônibus, meio-fio, passeio, esgoto de águas pluviais, calçamento, macadame, etc. (Revogado pela Lei Complementar nº 412/2014) Art. 30 - Nos projetos de modificação, acréscimo ou reconstrução de edifícios serão indicados: a) Em tinta preta, as partes do edifício que devem permanecer; b) Em tinta carmin, as que serão executadas; c) Em tinta amarela, as que serão demolidas. (Revogado pela Lei Complementar nº 412/2014) Art. 31 - Se o projeto estiver incompleto ou apresentar apenas pequenas inexatidões ou equívocos, o interessado será chamado para completá-lo dentro do prazo de 15 (quinze) dias. Não o fazendo dentro deste prazo, será requerimento indeferido. (Revogado pela Lei Complementar nº 412/2014) Art. 32 - Será devolvido ao interessado, com declaração do motivo, o projeto que contiver erros ou que estiver em desacordo com as disposições deste Código. Art. 32 O certificado de vistoria e conclusão de obra - CVCO somente será emitido pela SEINFRA mediante atendimento dos parâmetros estabelecidos pelasnormas técnicas de acessibilidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. (Redação dada pela Lei Complementar nº 412/2014) Art. 33 - As obras e reconstruções de muros de arrimo, assim como as obras de canalização de cursos d`água, revestimento e sustentação de margens dos cursos d`água, pontes, pontilhões, etc., ficam 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 9/50 sujeitos à apresentação do projeto detalhado. Art. 34 - Depois de aprovado o projeto serão fornecidos ao interessado uma ou mais vias do mesmo, mediante o pagamento das taxas e emolumentos devidos. § 1º - Somente após a aprovação do projeto poderá ser dado início à construção. § 2º - Um exemplar do projeto entregue ao interessado, deverá estar sempre no local da obra para ser exibido às autoridades encarregadas da fiscalização quando o exigirem. § 3º - Depois de aprovado o projeto e pagos os emolumentos e taxas devidas, a construção deverá ser iniciada dentro do prazo de 6 (seis) meses, este prazo poderá ser prorrogado por mais 6 (seis) meses, desde que o interessado, com requerimento instruído dos devidos comprovantes, prove a impossibilidade de tê-la iniciado dentro do prazo primitivo. Art. 35 - Para modificações dos elementos geométricos essenciais no projeto aprovado, será necessária a confecção de novo projeto, devendo ser requerida a sua aprovação e passar pelas formalidades previstas nesta capítulo como se novo projeto fosse. Parágrafo Único - Para pequenas alterações, que não ultrapassarem os limites fixados aos elementos geométricos essenciais da construção, é suficiente encaminhar um projeto indicando as modificações introduzidas, para a necessária aprovação da Prefeitura. Capítulo V DO CANCELAMENTO E DA REVALIDAÇÃO DE PROJETOS Art. 36 - A aprovação dos projetos, no caso de não serem pagos os emolumentos e taxas, será automaticamente cancelada 60 (sessenta) dias depois de ter o processo caído em perempção, ainda que essa perempção deixe de ser declarada e o processo deixe de ser perempção deixe de ser declarada e o processo deixe de ser recolhido ao arquivo por perempto. § 1º - O cancelamento automático de uma aprovação de projeto compreende o cancelamento do despacho que tiver deferido o requerimento da licença e determinado a sua aprovação, ficando tal despacho considerado de nenhum valor. § 2º - Pela revalidação do projeto será cobrada uma taxa de 20% (vinte por cento) sobre o valor total dos emolumentos e taxas pagas ou pagar, quando o tempo decorrido entre o cancelamento e o pedido de revalidação for de seus meses, devendo esta taxa ser elevada para 30% (trinta por cento), se o espaço de tempo decorrido for de mais de seis meses até um ano, 40% (quarenta por cento) se este espaço de tempo for até ano e meio, e assim sucessivamente a taxa será aumentada de 10% (dez por cento) para cada período de seis meses ou fração. § 3º - A revalidação da aprovação de um projeto poderá ser negada caso conveniente, podendo serem impostas quaisquer exigências legais, além das anteriormente feitas e condicionadas à concessão da revalidação ao cumprimento das exigências feitas. § 4º - O pagamento de taxas estabelecido pelo § 3º deste artigo não exclui o pagamento de qualquer diferença de emolumentos, taxas ou impostos que tenham sido legalmente criados ou acrescidos depois de terem sido calculados os emolumentos pagos ou a pagar. § 5º - No caso de haver supressão ou redução de emolumentos e taxas a recolher por foca do que dispõe o § 3º deste artigo, depois de terem sido calculados os emolumentos pagos ou a pagar, não poderá ter lugar a restituição nem a redução de qualquer diferença, salvo elementos geométricos essenciais. Neste caso, serão permitidas as restituições e reduções, desde que não infrinjam 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 10/50 determinações deste Código, e seja feita antes do início das alterações, comunicação escrita à Prefeitura. Nesta comunicação serão discriminadas as alterações a serem feitas. Capítulo VI DAS VISTORIAS Art. 37 - A Diretoria de Obras Públicas fiscalizará as construções e reconstruções de modo que as mesmas sejam executadas de acordo com os projetos devidamente aprovados. § 1º - Após a conclusão das obras das edificações destinadas à habitação o proprietário ou o construtor responsável pelas mesmas é obrigado a fazer a devida comunicação por meio de requerimento, para que seja realizada a necessária vistoria e expedido o "Habite-se". § 2º - Se concluídas as obras, não for feita a comunicação prevista no parágrafo anterior, pelo proprietário ou construtor, ambos serão multados, sem prejuízo da vistoria obrigatória que será feita de qualquer forma pela Diretoria de Obras Públicas. § 3º - Num e noutro caso, verificando a Diretoria de Obras Públicas que a planta aprovada não foi observada, fará as necessárias intimações para ser legalizada a obra, caso não o possam ser. Observar-se-á para prosseguimento do processo o que dispõe o capítulo sobre embargos e penas. § 4º - A vistoria a que se refere este capítulo é igualmente obrigatória para as edificações destinadas a outros fins que não a habitação, e sob as mesmas condições. Neste caso, a Secção competente lançará um "visto" em vez de "Habite-se".§ 5º - O "Habite-se" ou o "visto" poderão ser dados parcialmente nos seguintes casos: a) Quando se tratar de prédio composto de parte comercial e parte residencial, e puder ser utilizado cada parte independentemente de outra; b) Quando se tratar de casa de apartamentos, caso em que esteja completamente concluído, sendo necessário que pelo menos um elevador esteja funcionando, se o prédio for previsto com este meio de comunicação. c) Quando se tratar de mais de uma construção feita no mesmo lote. § 6º - Será permitida a instalação de máquinas, balcões, armários e prateleiras nos prédios destinados a estabelecimentos industriais e comerciais, não podendo, entretanto, funcionar antes da vistoria. Capítulo VII DOS EMBARGOS E PENAS Art. 38 - À seção técnica de fiscalização da Diretoria de Obras Públicas deverá ser dado o conhecimento imediato de todas as novas licenciadas, a fim de ser exercida sobre eles constante e eficiente fiscalização, desde o inicio até a sua conclusão. § 1º - As obras que nos elementos geométricos essenciais não obedecerem as prescrições deste código, ficarão suspensas até que o proprietário cumpra as intimações que se lhe fizerem. § 2º - Para esse fim, serão as obras embargadas pela forma prescrita em Lei. Art. 39 - As obras de construção, reconstrução e reforma, ficam sujeitas a embargo, quando o 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 11/50 interessado: a) Construir ou reformar no limite das vias públicas sem possuir o respectivo alvará de alinhamento e nivelamento; b) Edificar ou reformar sem alvará de construção; c) Edificar ou reformar elementos geométricos essenciais em desacordo com os projetos aprovados; d) Construir, reconstruir, edificar, reformar, etc, sem o cumprimento das exigências relativas à mudança de construtor da obra. Parágrafo Único - Verificada a infração prevista em qualquer alínea deste Artigo, a Diretoria de Obras Públicas, pela secção competente, embargará a obra. Art. 40 - Desse embargo será lavrado auto, no qual constará: a) Nome, residência e profissão do infrator ou infratores; b) O artigo ou parágrafo infringido; c) Data; d) Assinatura do fiscal autuante; e) Assinatura de 2 (duas) testemunhas; f) Assinatura do infrator ou infratores se quiserem assinar o auto. Parágrafo Único - Desse embargo terá conhecimento imediato o interessado, a quem se dará contrafé, se o pedir. Art. 41 - Feito o embargo nos termos do artigo 40, a Prefeitura Municipal intimará o infrator a pagar a multa pecuniária em que tiver incorrido, além de obrigá-lo a: a) Demolir, construir ou refazer as obras, em parte ou totalmente, no prazo máximo de quinze dias, se tiver incorrido nos casos previstos pelas alíneas c ou d do Artigo 39; b) Obter o respectivo alvará de alinhamento e nivelamento ou construção se quiser prosseguir a obra, caso a infração seja a prevista nas alíneas a ou b do mesmo Artigo. Art. 42 - Se o embargo fundar-se na inobservância do artigo 39, alínea "A" e "B", ao infrator será permitido execução na obra embargada apenas o trabalho que for necessário para o restabelecimento da disposição legal violada. Art. 43 - No auto do embargo se indicará o trabalho a ser executado, marcando-se para isso, prazo nunca superior a 15 (quinze) dias, para dar início ao disposto no Art. 41. Art. 44 - Se não forem imediatamente obedecidos os embargos, a Diretoria de Obras Públicas remeterá direta e imediatamente o processo ao Prefeito Municipal, relatando o ocorrido e a natureza da infração. Art. 45 - O fiscal da Diretoria de Obras Públicas visitará diariamente as obras embargadas e comunicará imediatamente ao Diretor da D.O.P. se o infrator desobedecer ao embargo; a secção competente juntará essa comunicação ao processo e remeterá diretamente, dentro de vinte e quatro horas no máximo, ao Prefeito Municipal, a fim de serem tomadas as medidas judiciais cabíveis. Art. 46 - Quando já estiver concluída a obra vistoriada pelo fiscal, o processo administrativo observará as disposições das Leis e regulamentos em vigor. Art. 47 - Verificada pelo funcionário competente qualquer infração às disposições deste Código, lavrará ele "o auto de infração e multa" nos termos da legislação em vigor. § 1º Lavrado o auto de multa será dada ciência ao autuado, o qual poderá apresentar defesa, no prazo de até 15 (quinze) dias úteis, que será decidida, em primeira instância pela autoridade 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 12/50 superior do órgão. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 412/2014) § 2º Da decisão de primeira instância, será intimado o infrator para o pagamento de multa, no prazo de 15 (quinze) dias, ou no mesmo prazo interpor recurso administrativo em segunda instância, o qual será decidido pelo Prefeito. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 412/2014) TÍTULO V Capítulo I DOS ALINHAMENTOS E NIVELAMENTOS PARA CONSTRUÇÕES I - Construções no Alinhamento da Via Pública Art. 48 - Nenhuma construção poderá ser feita no limite das vias públicas, qualquer que seja a zona, sem que primeiro o interessado possua o alvará de alinhamento e nivelamento expedido pela Prefeitura. § 1º - A Prefeitura somente expedirá o alvará de alinhamento e nivelamento para as construções que se fizerem nas vias públicas do Município. § 2º - Não dependem de alvará de alinhamento e nivelamento a reconstrução de muros ou de gradis desabados, se as respectivas fundações estiverem em alinhamento e nivelamento não sujeitos a modificações. Art. 49 - Nenhuma edificação pode ser feita no limite das vias públicas sem que primeiro o interessado possua o alvará de construção pedido à Prefeitura. Art. 50 - É obrigatório o uso de platibandas nas construções no alinhamento da via pública, sendo permitido beiral com calha embutida. Art. 51 - Os alvarás de alinhamento e nivelamento vigoram somente por 6 (seis) meses. Se, decorrido este prazo, não forem utilizados, devem ser revalidados mediante requerimento. Neste caso as obras ficarão sujeitas aos novos alinhamentos e nivelamentos que vigorarem por ocasião do pedido de revalidação, sem ônus para a Municipalidade. Art. 52 - Quando qualquer edificação, no alinhamento da via pública, estiver a altura de um metro (1,00m) acima do nível da guia do passeio, ou da estada de nivelamento, o construtor é obrigado a avisar, por escrito da Diretoria de Obras Públicas, que verificará o alinhamento dentro do prazo de cinco dias. § 1º - Junto com o aviso será entregue à Diretoria de Obras Públicas o alvará de licença no qual será lançado pelo topógrafo designado o respectivo "visto" com assinatura e data. § 2º - Toda vez que a construção seja dotada de Estrutura em concreto armado ou metálica, o pedido de "Visto de Alinhamento" deve ser feito logo que essa estrutura atinja nível superior ao do passeio. Art. 53 - Em qualquer das zonas do Município, quando o terreno for edificado e o prédio for de caráter residencial e recuado do alinhamento da via pública, na parte correspondente à extensão da fachada principal será obrigatória a vedação por gradil, seja de ferro ou de madeira, em pilares ou em balaustradas. § 1º - Nas residências de caráter especial como sejam: hospitais, conventos, colégios, asilos e 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 13/50 outras que lhe possam ser equiparados, não se aplica a exigência deste Artigo. § 2º - Será permitida a construção de muro fechado em toda a extensão da fachada principal do prédio recuado do alinhamento, quando o estilo do prédio comportar esse tipo de fecho, neste caso, a altura máximado muro será de hum metro (1,00m). II - Construções Fora do Alinhamento das Vias Públicas Art. 54 - As edificações que se fizerem recuadas do alinhamento das vias públicas dependem de "Alvará de alinhamento, nivelamento e construção". Art. 55 - O recuo entre o alinhamento da rua e a construção, será no mínimo de quatro metros (4,00m). Parágrafo Único - Os muros de arrimo que se fizerem no limite das vias públicas, dependem, além do "Alvará de alinhamento e nivelamento" do alvará de construção; os que fizerem no interior do lote dependem somente do "Alvará de Construção". Em qualquer caso é lícito, à Diretoria de Obras Públicas fazer depender a expedição da licença, de cálculos de resistência e estabilidade apresentados pelos interessados. Art. 56 - Na Rua do Príncipe não serão permitidas edificações recuadas do alinhamento. Parágrafo Único - Outras vias públicas poderão também ser atingidas pela determinação deste artigo se assim o julgar conveniente o Prefeito mediante da Diretoria das Obras Públicas. TÍTULO VI Capítulo I DO INÍCIO E ANDAMENTO DAS OBRAS Art. 57 - Nenhuma obra pode ser iniciada sem que o construtor esteja de posse de uma cópia de planta aprovada, começando aí a responsabilidade do profissional perante a Prefeitura. Art. 58 - Se no decorrer da obra, o construtor quiser isentar-se de sua responsabilidade, deverá requerer à Prefeitura, que definirá se não verificar nenhuma infração na obra. § 1º - O funcionário encarregado da vistoria, quando verificar que o pedido do construtor poder ser atendido, intimará o proprietário para apresentar dentro do prazo de 3 (três) dias, novo construtor responsável, o qual deverá requerer o pretendido. § 2º - Os dois construtores, isto é, o que se isenta e o que assume a responsabilidade da obra, poderão fazer a comunicação em um só requerimento trazendo as assinaturas de ambos e do proprietário. Art. 59 - As obras deverão ser executadas de acordo com o projeto aprovado nos elementos geométricos essenciais. § 1º - Consideram-se elementos geométricos essenciais, na construção dos edifícios, os seguintes: a) A altura do edifício; b) Os pés direitos; c) A espessura das paredes, as secções de vigas, pilares e colunas; d) A área dos pavimentos e compartimentos; e) As dimensões das áreas e passagens; 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 14/50 f) A posição das paredes externas; g) A área e a forma da cobertura; h) A posição e as dimensões dos vãos externos; i) As dimensões das saliências. § 1º Considerando-se elementos geométricos essenciais, na construção dos edifícios, os seguintes: a) A altura do edifício; b) Os pés direitos; c) As dimensões das áreas totais e perímetros dos pavimentos; d) A posição do perímetro construído em relação aos afastamentos e recuos, nos termos da lei vigente; e) A área e a forma da cobertura; f) A posição e as dimensões dos vãos externos; g) As dimensões das saliências. (Redação dada pela Lei Complementar nº 412/2014) § 2º - As alterações que tiverem que ser feitas em uma obra licenciada, sem modificação de qualquer dos elementos geométricos essenciais, serão permitidas desde que não desobedeçam as determinações deste Código, e se, antes do início das mesmas alterações for feita comunicação escrita à Prefeitura. Capítulo II DOS TAPUMES E ANDAIMES Art. 60 - Será obrigatória a construção de tapume sempre que se executem obras de construção, reforma ou demolição, no alinhamento da via pública. Parágrafo Único - Excetuam-se desta exigência os muros e os gradis de altura inferior a dois metros (2,00m). Art. 61 - Os tapumes deverão ter a altura mínima de dois (2,00m) metros e poderão avançar até a metade da largura do passeio. Parágrafo Único - Serão tolerados os avanços superiores aos permitidos neste artigo, nos casos em que for tecnicamente indispensável para a execução das obras, maior ocupação do passeio. Esses casos especiais deverão ser devidamente justificados e comprovados pelo interessado perante a repartição competente. Em hipótese alguma, porém, poderão ocupar mais de 2/3 (dois terços) dos passeios. Art. 62 - Durante a execução da estrutura do edifício e alvenaria, será obrigatória a colocação de andaimes de proteção, do tipo "bandejas salva-vidas" com espaçamento, de três pavimentos, até o máximo de 10 (dez) metros, em todas as fachadas desprovidas de andaimes fixos externos fechados. Os andaimes de proteção constarão de um estrado horizontal de um metro e vinte (1,20m) de altura mínima, dotado de guarda corpo até a altura de um metro, com inclinação aproximada de 45º (quarenta e cinco graus). Art. 63 - Durante o período de construção o construtor é obrigado a regularizar o passeio em frente à obra, de forma a oferecer boas condições de trânsito aos pedestres. Art. 64 - Não será permitida a ocupação de qualquer parte da via pública com materiais de construção, além do alinhamento do tapume. Parágrafo Único - Os materiais descarregados fora do tapume, deverão ser removidos para o interior da obra dentro de 24 (vinte e quatro) horas, contados da descarga dos mesmos. 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 15/50 Art. 65 - Após o término das obras, ou no caso de paralisação das mesmas ou ainda, no máximo de um ano a contar do início da obra, os tapumes e andaimes deverão ser retirados e desimpedido o passeio no prazo de 30 dias, salvo motivo de força maior, devidamente justificado. Capítulo III DOS MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO Art. 66 - Os materiais de construção, o seu emprego e a técnica de sua utilização, deverão satisfazer as especificações e normas adotadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas. Capítulo IV DAS FUNDAÇÕES Art. 67 - As fundações, comuns ou especiais deverão ser projetadas e executadas de modo que fique perfeitamente assegurada a estabilidade da obra. Art. 68 - Os alicerces das edificações nos casos comuns, serão executados de acordo com as seguintes disposições: a) O material a empregar será pedra com argamassa conveniente ou concreto; b) A espessura dos alicerces será tal que distribua sobre o terreno pressão unitária compatível com a natureza deste; c) Os ressaltos não deverão exceder, em largura a respectiva altura; d) Serão respaldados, antes de iniciadas as paredes, por uma camada de material impermeável; e) No caso de fundação corrida, a largura mínima da mesma será de 40 (quarenta) centímetros. Capítulo V DAS PAREDES Art. 69 - As paredes dos edifícios terão a espessura de acordo com o material empregado e as cargas a suportar, podendo ser exigido pela Prefeitura quando for julgado conveniente o cálculo de sua estabilidade. Art. 70 - Os edifícios construídos sem estruturas, em concreto armado ou ferros, não poderão ter mais de 3 (três) pavimentos. Art. 71 - As paredes de alvenaria de tijolos dos edifícios de que trata o artigo anterior deverão ter as seguintes espessuras mínimas: I) Paredes Externas: a) Um tijolo e meio no primeiro pavimento; b) Um tijolo, nos dois pavimentos superiores; II) Paredes internas: a) Um tijolo, no primeiro pavimento; 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 16/50 b) Meio tijolo, nos dois pavimentos superiores; § 1º - As paredes internas que constituem divisão entre habitação distinta, ou servirem de apoio do vigamento deverão satisfazer os mínimos estabelecidos na alínea I, para as paredes externas. § 2º - As paredes dos edifícios de dois pavimentos deverão observar as espessuras mínimas estabelecidas na letra "B" dasalíneas I e II, do artigo anterior. Art. 72 - Nas edificações de um só pavimento, as paredes externas dos dormitórios, deverão ter a espessura mínima correspondente de um tijolo; as demais paredes poderão ter a espessura correspondente a meio tijolo. Parágrafo Único - O disposto neste artigo também se aplica às portas térreas, formando puxado e edificações de dois ou mais pavimentos. Capítulo VI DOS PISOS Art. 73 - A superfície do solo na parte ocupada por qualquer edificação a construir ou reconstruir, deverá ser revestida por uma camada isoladora da umidade, de concreto de cimento, areia e pedra britada de 1, 3, 6, no mínimo com a espessura mínima de cinco centímetros. Art. 74 - Os pisos nos edifícios de mais de 2 (dois) pavimentos, serão incombustíveis. Art. 75 - Quando o revestimento do piso for de tacos, e o piso repousar sobre o terreno ou aterro, entre os tacos e a laje, deverá haver uma camada de material impermeabilizado. Art. 76 - Serão incombustíveis os pisos dos pavimentos, passadiços, galerias, etc., dos edifícios ocupados por estabelecimentos comerciais e industriais, hospitais, casas de diversões, sociedades, clubes, habitações coletivas, depósitos, etc. Art. 77 - Os pisos serão convenientemente revestidos com material adequado, segundo o caso e as prescrições deste Código. Capítulo VII DAS COBERTURAS Art. 78 - Na cobertura dos edifícios, deverão ser empregados materiais impermeáveis, imputrescíveis, de reduzida condutibilidade térmica e residentes à ação dos agentes atmosféricos. Parágrafo Único - É permitido o emprego de chapas galvanizadas ou material análogo de maior condutibilidade térmica, em construções, como grandes armazéns, depósitos e provisórias, desde que não se destinem a habitação. Capítulo VIII DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS Art. 79 - As edificações situadas em local servido da água canalizada, deverão ser adotadas de 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 17/50 instalação hidráulicas prediais executadas de acordo com a Lei da Taxa de Água, a fim de permitir a ligação das mesmas à rede geral desse serviço. Parágrafo Único - As edificações abrangidas pelo disposto no presente artigo, deverão dispor de fossa séptica. Art. 80 - Excepcionalmente, e a título precário poderá a DOP permitir a construção de fossas "secas", devendo o interessado proceder na forma do disposto no Título IV, Capítulos III e IV. § 1º - A Diretoria de Obras Públicas examinará em cada caso as condições locais, e dentro destes, prescreverá as normas para a sua construção visando o máximo de higiene. § 2º - Os proprietários de latrinas atualmente existentes deverão também proceder na forma do estabelecido no corpo do presente artigo. TÍTULO VII Capítulo I DAS DEMOLIÇÕES Art. 81 - A demolição de qualquer construção em logradouros públicos excetuados apenas os muros de fechamento, só poderá ser executada mediante licença expedida pela Prefeitura Municipal. § 1º - Tratando-se de edifício com mais de dois pavimentos ou qualquer construção que tenha mais de 8 (oito) metros de altura no alinhamento dos logradouros públicos ou afastados deles, a demolição dependerá sempre de licença e dó poderá ser efetuada sob responsabilidade de profissionais, que de acordo com as disposições deste Código, estiverem habilitados a construir. § 2º - No requerimento em que for pedida a licença para uma demolição compreendida no parágrafo precedente será declarado o nome do profissional responsável, o qual deverá assinar o mesmo requerimento juntamente com o proprietário ou seu representante legal. § 3º - Durante a execução da demolição o profissional responsável será obrigado a manter no local, em situação visível, uma placa com o seu nome, seu endereço, sua categoria e seu título profissional. § 4º - Qualquer construção que começar a ruir ou oferecer perigo deverá ser demolida ou reformada pelo seu proprietário dentro das exigências da Prefeitura. Anteriormente verificado mediante vistoria da Diretoria de Obras Públicas, o ameaço de ruína, será o proprietário intimado a fazer demolição ou reparos necessários no prazo que lhe for marcado. § 5º - Se findo este prazo não tiver sido cumprida a intimação serão as obras executadas pela Prefeitura, por conta do proprietário, o qual incorrerá em multa de Cr$ 20.000,00 (vinte mil cruzeiros). As obras referidas serão executadas após as providências judiciais. Capítulo II DO LICENCIAMENTO DA CONSTRUÇÃO E EDIFÍCIOS PÚBLICOS Art. 82 - De acordo com o que estabelece a Lei Federal nº 125, de 3 de dezembro de 1935, a construção de edifícios públicos não poderá ser feita sem licença da Prefeitura e deverá ser 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 18/50 executada com obediência às determinações da citada Lei e demais posturas e deliberações municipais. § 1º - O pedido de licença será feito por meio de ofício dirigido ao Prefeito, pela repartição interessada, devendo esse ofício ser acompanhado de 3 (três) vias do projeto da obra a se realizar. § 2º - Os projetos deverão ser assinados por profissionais legalmente aptos, sendo a assinatura, seguida da indicação do cargo e o número da carteira profissional respectivos, quando se trata de funcionário que deva, por força do seu cargo executar a obra. No caso de não ser funcionário, o profissional que assinar o projeto deverá estar legalmente licenciado na Prefeitura, devendo ser a assinatura seguida da indicação dos respectivos títulos e categoria de acordo com o que este Código determina, sendo indispensável, entretanto, neste último caso, que o projeto seja vidando por um profissional funcionário. § 3º - A licença será gratuita e independente do pagamento de qualquer contribuição. § 4º - Duas vias do projeto aprovado serão enviadas à autoridade que tiver solicitado a licença, com ofício da Prefeitura. § 5º - Uma via do projeto será conservada na Prefeitura junto ao processo, para fins de fiscalização e convenientemente arquivada depois de concluídas as obras. § 6º - Os contratantes ou executores das obras estão sujeitos ao pagamento das licenças relativas ao exercício da respectiva profissão a não ser que se trate de funcionários que devam executar as obras em consequência de seu cargo. TÍTULO VIII CONDIÇÕES GERAIS DAS EDIFICAÇÕES Capítulo II DA ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO Art. 83 - Todo compartimento, seja qual for o seu destino, deverá ser em plano vertical, abertura para o exterior, satisfazendo as prescrições deste Código. § 1º - As aberturas a que se refere este artigo, deverão ser dotadas de dispositivos próprios - persianas ou similares - que permitam a circulação do ar. § 2º - As disposições deste artigo só não se aplicam nos casos expressamente previstos neste Código. Art. 84 - O total da superfície das aberturas para o exterior, em cada compartimento, não poderá ser inferior a: a) Um quinto (1/5) da superfície do piso nos dormitórios; b) Um sexto (1/6) da superfície do piso, nas salas de estar, nos refeitórios, escritórios, bibliotecas, cozinhas, copas, banheiros, W.C., etc; c) Um oitavo (1/8) da superfície do piso, nos armazéns, lojas e sobrelojas. § 1º - Essas relações serão de um quarto (1/4), um quinto (1/5), e um sexto (1/6), respectivamente, quando os vãos se abrirem para as áreas cobertas, pórticos, alpendres ou marquises e não houver parede oposta à superfície destes vãos, a menos de um metro e cinquenta (1,50m) do limite da 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 19/50 cobertura da área da varanda, do pórtico, do alpendree marquises cujas coberturas não excedam a um metro (1,00m) de largura, desde que não exista parede nas condições indicadas. § 2º - Os vãos que se acharem sob alpendres, pórticos ou varandas de largura superior a três (3) metros, são considerados de valor nulo para efeito de iluminação. § 3º - Em caso algum a abertura destinada a ventilar qualquer compartimento poderá ser inferior a trinta (30) decímetros quadrados (0,30m²). Art. 85 - Em cada compartimento, uma das aberturas, pelo menos terá sua verga distanciada do teto, no máximo um sexto (1/6) do pé-direito, salvo o caso de compartimentos situados no sótão, quando as vergas distarão do teto de vinte (20) centímetros. Parágrafo Único - Quando houver bandeiras, serão elas basculantes, não podendo entretanto ser dotados de bandeiras os vãos de compartimentos situados no sótão. Art. 86 - As escadas serão iluminadas em cada pavimento por janelas, ou vitrais, rasgados o mais alto possível. Parágrafo Único - Essas janelas ou vitrais poderão ser parcialmente fixos. Capítulo II DOS COMPARTIMENTOS SECÇÃO I DA CLASSIFICAÇÃO Art. 87 - Para os efeitos deste Código, os compartimentos são classificados em: a) Compartimento de permanência prolongada; b) Compartimento de permanência transitória; c) Compartimento de utilização especial. § 1º - São considerados compartimentos de permanência prolongada: dormitórios, refeitórios, salas de estar, de visita, de música, de jogos, de costuras, salas e gabinetes de trabalho, escritórios, consultórios, estúdios, lojas, armazéns e similares. § 2º - São considerados compartimentos de permanência transitória: vestíbulos, salas de entrada, salas de espera, corredores, caixas de escada, rouparias, cozinhas, copas, dispensadas, gabinetes sanitárias, banheiros, arquivos, depósitos e similares. § 3º - São considerados compartimentos de utilização especial àqueles que por seu destino, dispensam aberturas para o exterior: câmaras escuras, frigoríficos, adegas, armários e outras de natureza especial. SECÇÃO II DAS CONDIÇÕES DOS COMPARTIMENTOS Art. 88 - Os compartimentos de permanência prolongada deverão satisfazer as seguintes condições: a) Ter o pé direito mínimo de 3 (três) metros em edificação até (dois) pavimentos; 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 20/50 b) Em edifício de mais de 2 (dois) pavimentos será tolerado pé direito mínimo de 2,80m (dois metros e oitenta centímetros) a partir do 3º (terceiro) pavimento inclusive; c) Ter o piso a área mínima de 8 (oito) metros quadrados (8,00m²); d) Apresentar forma tal que se possa traçar, no seu piso, um círculo de raio de um metro (1,00m) no mínimo. § 1º - Nas casas de habitações particulares, em cada pavimento constituído por mais de 3 (três) compartimentos, inclusive o da instalação sanitária, deverá haver em deles pelo menos, em área mínima de doze metros quadrados (12,00m²). Quando em um mesmo pavimento houver mais de uma habitação independente a exigência se fará para cada habitação. § 2º - A cada grupo de 2 (dois) dormitórios de uma mesma habitação, poderá corresponder mais um com a área mínima de 6 (seis) metros quadrados (6,00m²). Art. 89 - Nos compartimentos de permanência transitória será tolerado o pé direito mínimo de dois metros e sessenta centímetros (2,60m), salvo para as salas de espera cujo pé direito será de no mínimo três metros (3,00m) e salvo indicação em contrário no presente Código. Parágrafo Único - Quando tais compartimentos não tiverem acesso direto ao exterior, poderá ser dispensada a abertura em vãos para o exterior, desde que exista comunicação permanente, por abertura, sem esquadrias de fechamento, com outro compartimento convenientemente ventilado e iluminado. Art. 90 - Os corredores deverão satisfazer as seguintes condições: a) Ter pé direito mínimo de dois metros e quarenta centímetros (2,40m); b) Nas habitações particulares terão largura mínima de noventa centímetros (0,90m) quando seu comprimento for inferior a três metros (3,00m), terão largura mínima de um (1,00m), quando tiverem comprimento até cinco metros (5,00m) e terão largura mínima de um metro e vinte centímetros (1,20m), quando tiverem comprimento maior; c) Nas habitações coletivas, os corredores de uso comum e de comprimento até cinco metros (5,00m) terão largura mínima de um metro e vinte centímetros (1,20m), os corredores, cujo comprimento for superior a cinco metros (5,00m) terão largura mínima de um metro e cinquenta centímetros (1,50m) e ventilação assegurada. Art. 91 - As cozinhas deverão satisfazer as seguintes condições: a) Não ter comunicação direta com dormitórios e instalações sanitárias; b) A menor dimensão não poderá ser inferior a dois metros (2,00m); c) A área mínima de sete metros quadrados (7,00m²); d) O piso será de material liso, resistente e impermeável; e) As paredes serão, até um metro e cinquenta centímetros (1,50m) de altura, impermeabilizados com material liso, resistente e impermeável; Art. 92 - Os fogões e fornos devem distar das paredes externas pelo menos vinte centímetros (0,20m) podendo esse espaço ser cheio com material incombustível. Parágrafo Único - Da mesma forma, os fogões e fornos devem ficar afastados das paredes divisórias de pelo menos, sessenta centímetros (0,60m). Art. 93 - As chaminés satisfarão as seguintes condições: a) Deverão ter a altura suficiente para que a fumaça não incomode ou prejudique os prédios vizinhos; b) Quando metálicas deverão ficar isoladas, de pelo menos, de cinquenta centímetros (0,50m) de quaisquer peças de madeira do edifício; 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 21/50 c) Não terem outras aberturas, nas paredes laterais, senão a porta de limpeza munida de uma tampa de ferro, hermética, afastada, de pelo menos, um metro (1,00m) de qualquer peça de material combustível. Art. 94 - Os compartimentos destinados a WW. CC. ou mictórios deverão satisfazer as seguintes condições: a) Ter pé direito mínimo de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m); b) Ter o piso revestido de material liso, resistente e impermeável, só se tolerando o simples cimentado na zona rural; c) Ter as paredes revestidas até um metro e cinquenta centímetros (1,50m) de altura com material liso, resistente e impermeável, tolerando-se todavia o revestimento com argamassa de cimento ou escaiola na Zona Rural; d) Ter dimensões mínimas de um metro por oitenta centímetros (1,00 x 0,80m); e) Não ter comunicação direta com as cozinhas e salas de refeições. § 1º - As instalações de mictórios e XX.CC. de estabelecimentos comerciais, acessíveis ou não, ao público, deverão ser mantidos permanentemente em estado de limpeza. § 2º - Além do que determina o § 1º, as instalações de mictórios e WW.CC. dos estabelecimentos comerciais de gêneros alimentícios ou e comestíveis, mercearias, padarias, confeitarias, cafés, botequins, sorveteria, etc., deverão ter todas as aberturas protegidas com tela a prova de insetos e as esquadrias e portas de acesso, dotadas de mola capaz de impedir que possam essas portas serem mantidas abertas. Art. 95 - Será permitida a instalação de vários WW.CC. ou mictórios em um mesmo compartimento satisfazendo as seguintes condições: a) ter o pé direito mínimo de dois metros e sessenta centímetros 2,60m); b) dispor de abertura para o exterior que tenham área total correspondente, no mínimo a um sexto (1/6) da área do piso; c) as paredes divisórias internas terão um afastamento de cinquenta centímetros (0,50m) do forro, no mínimo; d) ter na passagem de acesso aos WW.CC. ou mictórios, a largura mínima de oitenta centímetros (0,80m); e) ser de um metros por oitenta centímetros (1,00x 0,80) no mínimo, a área destinada a cada W.C.. Art. 96 - Os compartimentos destinados a banheiro deverão satisfazer as seguintes condições: a) ter pé direito mínimo de dois metros e sessenta centímetros (2,60m); b) ter piso revestido de material liso, resistente e impermeável, só se tolerando o simples cimentado na zona rural; c) ter as paredes revestidas até um metro e cinquenta centímetros (1,50m) de altura no mínimo, com material liso, resistente e impermeável, tolerando-se todavia o revestimento com argamassa de cimento na zona rural. Art. 97 - Nos compartimentos destinados a instalação sanitária e banheiro, será tolerada a ventilação por meio de chaminés ou poços. Art. 98 - Em compartimento destinado a instalação sanitária para uso exclusivo de um ou dois dormitórios, será tolerada a ausência de abertura direta para o exterior desde que seja assegurada a sua ventilação por meio de comunicação com o exterior, estabelecida por essa que deverá satisfazer as seguintes condições: a) ter altura mínima de vinte centímetros (0,20m); b) ter a secção mínima de doze decímetros quadrados (0,12m²); 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 22/50 c) ter extensão máxima de cinco (5) metros. SECÇÃO II DAS ESCADAS Art. 99 - As escadas terão largura mínima livre de oitenta centímetros (0,80m) e oferecendo passagem com altura livre não inferior a dois metros (2,00m). Parágrafo Único - Nos edifícios de apartamentos e nos destinados a hotéis e escritórios, a largura mínima das escadas, salvo as de serviço, será de um metro e vinte centímetros (1,20m). Art. 100 - As dimensões dos degraus serão medidas sobre a linha do piso como tal considerada a que corre paralelamente ao bordo inferior da escada a uma distância deste, igual a metade da largura da mesma, porém não superior a sessenta centímetros (0,60m). Os degraus obedecerão os seguintes limites: a) altura máxima 0,19m (dezenove centímetros); b) largura mínima: 0,25m (vinte e cinco centímetros). § 1º - Será obrigatória a largura mínima de 0,07m (sete centímetros), junto ao bordo inferior, nos trechos, em leque das escadas de que trata o parágrafo único do artigo anterior. § 2º - Ficam dispensadas das exigências deste artigo e das exigências dos artigos 99 e 102, as escadas tipo marinheiro e caracol, admitidas para acesso a jiraus, torres, adegas e para outros casos especiais. Art. 101 - Sempre que o número de degraus consecutivos exceder de dezenove (19) será obrigatória a instalação de patamar com a largura mínima de oitenta centímetros (0,80m). Art. 102 - As escadas deverão ser construídas de material incombustível: a) nos edifícios de 3 (três) ou mais pavimentos; b) nos edifícios cujo andar térreo for destinado a fins comerciais ou industriais. Art. 103 - Deverão ser, obrigatoriamente, servidores de elevadores de passageiros, os edifícios que apresentem piso de pavimento a uma distância vertical maior que doze metros (12,00m), contada a partir do piso do pavimento térreo. Parágrafo Único - Não será considerado o último pavimento quando for o uso privativo do penúltimo ou quando destinado exclusivamente a serviço do zelador e desde que não seja de uso público. Art. 104 - Os elevadores não constituirão, em caso algum, o meio exclusivo de acesso aos pavimentos superiores do edifício. Art. 105 - A construção de prédios deverá ser feita de forma a garantir a instalação de elevadores, de conformidade com as normas em vigor da A.B.N.T. (Associação Brasileira de Normas Técnicas). (Vid Capítulo IV EDIFICAÇÕES DE MADEIRA Art. 106 - As edificações de madeira deverão satisfazer ao seguinte: 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 23/50 a) número máximo de pavimentos: dois; b) altura máxima: 10 (dez) metros); c) repousarão sobre baldrame de alvenaria com a altura mínima de 0,50m (cinquenta centímetros); d) afastamento mínimo de dois metros de qualquer ponto das divisas do lote e de 4 (quatro) metros de qualquer outra edificação de madeira; e) as paredes que separam entre si habitações grupadas deverão ser de material incombustível em toda a sua extensão e altura, até 0,30m (trinta centímetros) acima do telhado; f) as paredes das instalações sanitárias e cozinhas deverão ser alvenaria de tijolos ou material incombustível. I - Excetuam-se: a) As pequenas edificações de um só pavimento não destinadas a habitação noturna e com área coberta não superior a 12 (doze) metros quadrados; b) Barracões para depósitos de materiais de construção os quais poderão ser licenciados em caráter precário e por tempo determinado. II - Não serão permitidas edificações de madeira nas zonas previstas neste Código. (Revogado pela Lei nº 1283/1973) Art. 107 - Os barracões de madeira, dependências de instalações industriais deverão observar o afastamento mínimo de dois metros de qualquer ponto das divisas do lote ou de qualquer edificação. Art. 108 - Dentro de um perímetro estabelecido em Lei especial e naquelas ruas que forem atingidas pelo calçamento, será proibida a construção de casas de madeira. (Revogado pela Lei nº 1283/1973) Capítulo V REPRESAS E COMPORTAS Art. 109 - Dependerá sempre de autorização da Prefeitura, a construção de represas, tanques, comportas ou quaisquer dispositivos que venham a intervir com o livre escoamento das águas pluviais e fluviais. Capítulo VI DOS PAVIMENTOS, LOJAS E SOBRELOJAS, GIRAUS, SÓTÃOS E GARAGENS SECÇÃO I DOS PAVIMENTOS Art. 110 - Quando os pavimentos de um edifício constituírem uma única habitação, deverão comunicar- se internamente por uma escada. Art. 111 - Casa pavimento destinado à habitação, diurna ou noturna, deverá dispor no mínimo de um W.C. além dos compartimentos deles situados, excetuados os casos de sótãos com dormitórios secundários. Art. 112 - Em edifícios destinados a usos comerciais, escritórios, consultórios e similares, é obrigatória a existência de W.C. em cada cinquenta metros quadrados (50,00m²) em separado para cada sexo. 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 24/50 SECÇÃO II DAS LOJAS Art. 113 - As lojas deverão satisfazer as seguintes condições: a) Profundidade máxima igual a duas e meia vezes (2,5) do pé direito quando iluminadas apenas pela porta da frente; para que tenham, maior profundidade é necessário que possuam vãos amplos na parte dos fundos ou mais laterais; b) Terão pelo menos um W.C. e um lavatório convenientemente instalados; c) Terão e pé direito mínimo de quatro metros (4,00m); d) Não deverão ter comunicação direta com as instalações sanitárias ou os compartimentos de uso noturno. Parágrafo Único - A natureza do revestimento do piso e das paredes dependerá do gênero de comércio a que forem destinadas as lojas. SECÇÃO I DAS SOBRELOJAS Art. 114 - As sobrelojas só serão permitidas quando, da sua construção não resultar prejuízo para o pé direito mínimo regulamentar da loja, deverão satisfazer as seguintes condições: a) Ter o pé direito mínimo de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m), tanto a sobreloja quanto o pavimento sob a mesma; b) Não tenha área superior a setenta e cinco por cento (75%) da área da loja; c) Não prejudique os índices de ventilação e iluminação previstos neste Código; d) Se comuniquem com as lojas por meio de escadas internas fixas; e) Só se destinam a permanência diurna. SECÇÃO IV DOS GIRAUS Art. 115 - A construção de giraus destinados a pequenos escritórios, depósitos, localização de orquestra, dispositivos elevados de fábrica, etc. serápermitida desde que as condições de iluminação do espaço aproveitado sejam satisfatórias e não sejam prejudicadas as dos compartimentos em que se fizer essa construção. Parágrafo Único - Não é permitida a construção de giraus nas casas de habitação particular nem nos compartimentos dormitórios de casas de habitação coletiva. Art. 116 - Os giraus deverão satisfazer as seguintes condições: I - De modo geral: a) Ter a altura mínima de dois metros (2,00m) para uma área até oito metros quadrados; b) Ter a altura mínima de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) para área superior a oito metros quadrados; c) Ter a área máxima igual a um quinto (1/5) da área do compartimento em que forem construídos, salvo se constituírem passadiços, de largura máxima de um metro (1,00m) ao longo de estantes ou 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 25/50 armações dispostas junto às paredes; d) Ser situadas junto às paredes de fundo ou laterais, se os compartimentos em que forem construídos darem para a via pública, como lojas, etc. e) Não ter divisões nem fechamento por paredes de qualquer espécie. Art. 117 - Quando destinados a permanência de pessoas, isto é, escritórios, orquestras, dispositivos de fábricas, etc., devem ter: a) Pé direito mínimo de dois metros (2,00m); b) Guarda corpo; c) Escada de acessos fixa com corrimão. Art. 118 - Quando colocado em lugar frequentado pelo público, a escada de acesso, referida no artigo anterior, será disposta de modo a não prejudicar a circulação no compartimento. Art. 119 - Quando destinados a depósitos, podem ter: a) Pé direito mínimo de um metro e noventa centímetros (1,90m); b) Escada de acesso móvel. Parágrafo Único - Em caso de necessidade, será exigida a abertura de vãos que iluminem e ventilem o espaço tornado aproveitável para a construção do girau. SEÇÃO V DOS SÓTÃOS Art. 120 - Nos sótãos os compartimentos que tiverem pé direito de dois metros e cinquenta centímetros (2,50m) e na parte mais baixa um metros e cinquenta centímetros (1,50m) e satisfizerem as demais exigências deste Código quanto a área de ventilação e iluminação e além disso forem forrados, poderão ser utilizados para habitação diurna e noturna. SECÇÃO VI DAS GARAGENS Art. 121 - Os compartimentos destinados a garagem particular deverão satisfazer as seguintes condições: a) Área mínima de quinze metros quadrados (15,00m²); b) Lado menor com o mínimo de dois metros (2,00m); c) Pé direito mínimo de dois metros (2,00m); d) Piso revestido de material liso e impermeável, que permita o fácil escoamento das águas; Capítulo VII DOS PASSEIOS Art. 122 - Os proprietários de terrenos dentro das zonas urbanas e suburbanas, em ruas onde houve meios fios, são obrigados a construir e reconstruir o passeio em frente aos mesmos terrenos. § 1º - O material a empregar na construção e reconstrução de passeios, ficará a juízo da Diretoria 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 26/50 de Obras Públicas, que estabelecerá também um tipo uniforme de passeios. (Revogado pela Lei Complementar nº 202/2006) § 2º - Os passeios terão a largura determinada pela Prefeitura de acordo com as conveniências locais. (Revogado pela Lei Complementar nº 202/2006) § 3º - Quando a Prefeitura, por conveniência pública, aumentar a largura ou alterar o nivelamento dos passeios pavimentados existentes há mais de 5 (cinco) anos, correrá por conta do proprietário a respectiva despesa. (Revogado pela Lei Complementar nº 202/2006) Art. 123 - Para os efeitos do artigo anterior e seus parágrafos, cumpre aos proprietários, se bem que obrigados a constituírem os passeios, a requerem a Prefeitura, como documento de aviso do início das obras, sendo tudo independente de alvará. Parágrafo Único - A falta de requerimento importará na perda do direito da vantagem de que trata o artigo anterior, § 3º. (Revogado pela Lei Complementar nº 202/2006) Art. 124 - O chanframento e rebaixamento de guias ou meio fio, destinado a entrada de veículos, depende de licença especial e pagamento de taxas. (Revogado pela Lei Complementar nº 202/2006) Art. 125 - A obrigação de construir, reconstruir e consertar passeios, decorre do simples assentamento das guias ou mau estado de conservação dos passeios, independente de qualquer inclinação pessoal do proprietário. § 1º - Em ocasião oportuna, a Prefeitura publicará edital, fixando o prazo de tolerância para a execução do serviço e responsabilizando desde logo o proprietário pela multa acaso devida em consequência do não cumprimento da obrigação, dentro do prazo marcado, de conformidade com o disposto nas parágrafos seguintes. § 2º - O prazo a que se refere o parágrafo anterior, será fixado entre 15 (quinze) e 60 (sessenta) dias contados da data da publicação do edital só se admitindo prorrogação, quando tendo ocorrido motivo de ordem relevante, a juízo da Prefeitura, houver o interessado requerido dentro do prazo fixado no aviso ou edital. § 3º - A multa a que se refere o § 1º, considera-se devida pelo simples fato da inexecução do serviço dentro do prazo e será arbitrada em função do vulto do serviço e da importância da via pública. (Revogado pela Lei Complementar nº 202/2006) TÍTULO IX DA ESTÉTICA DOS EDIFÍCIOS Capítulo I DAS FACHADAS Art. 126 - Todos os projetos para construção, reconstrução, acréscimo e reforma de edificações, estão sujeitas a censura estética da Prefeitura. Art. 127 - As fachadas secundárias, visíveis dos logradouros, devem harmonizar-se no estilo com a fachada principal. Art. 128 - Compartimentos de chegada de escada, casas de máquinas, de elevadores, reservatórios ou qualquer outro corpo acessório, aparecendo acima das coberturas, terraços ou telhados, devem ficar incorporados à massa arquitetônica do edifício, formando motivos que poderão ser tratados como torres ou pavimentos parciais, recuados ou não do alinhamento. Art. 129 - As fachadas que se caracterizam por um único motivo arquitetônico, não poderão receber pinturas diferentes ou qualquer tratamento que perturbe a harmonia do conjunto. 15/01/2018 Código de Obras de Joinville - SC https://leismunicipais.com.br/codigo-de-obras-joinville-sc 27/50 Art. 130 - É expressamente proibida a pintura berrante nas fachadas, que deponham contra a estética. Art. 131 - É obrigatória a construção do platibandas, nas edificações que ficarem no alinhamento das vias públicas, sendo permitido beiral com calha embutida. Art. 132 - Para a determinação das saliências, sobre o alinhamento de qualquer elemento permanente das edificações, compreendidas construções em balanço e decorações, ficará a fachada divida em duas partes, por linha horizontal, passando a quatro metros (4,00m) acima do ponto mais alto passeio. Art. 133 - Na faixa inferior, o plano limite de saliência passará a 0,20m (vinte centímetros) do alinhamento. § 1º - As saliências formando socos poderão se estender ao longo da fachada. § 2º - Os ornatos esculturais e os motivos arquitetônicos poderão ter saliências máximas de 0,40m, se colocadas acima de 2,50m do ponto mais alto do passeio. Art. 134 - Na faixa superior nenhuma saliência poderá ultrapassar um plano paralelo à fachada e dela distante 1,20m, medindo a partir do alinhamento exigido para construção. I - Nessa faixa superior, são permitidas construções em balanço formando recinto fechado. - Os balcões compreendidos entre os corpos salientes e que ocupam toda a extensão entre os mesmos, são considerados como formando recinto fechado. Capítulo II DAS MARQUISES E MARQUISETAS
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