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CURSO –DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL DE PERNAMBUCO Nº 
 
DATA – /04/2016 
 
DISCIPLINA – DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
PROFESSORA – RENATA ABREU 
 
MONITOR – GABRIELA GOUVÊA VALERIANO RAHME 
 
AULA: 02/15 
 
TURNO: ON LINE 
 
 
Ementa: 
 
 Na aula de hoje serão abordados os seguintes pontos: 
 
PONTO 3 – DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
 
(Continuação) 
 
2) Inviolabilidade domiciliar 
3) Inviolabilidade de sigilo 
4) Habeas Corpus 
a) Características 
b) Espécies 
c) Cabimento 
d) Legitimados 
e) Manifestação do MP 
f) Liminar 
g) Decisão e recursos 
h) Novo regime jurídico dos Tratados e Convenções Internacionais de Direitos 
Humanos após a EC 45/2004 e a prisão civil do depositário infiel 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PONTO 3 – DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
 
(Continuação) 
 
 
2) Inviolabilidade domiciliar 
 
ATENÇÃO LER – CONCEITO JURÍDICO AMPLO DO VOCÁBULO CASA - HC 90.379/RJ – Inf. 
STF n° 467 
 
Como regra a busca em veículo é equiparada a busca pessoal não é necessário que se siga o 
regime jurídico de casa, mas há exceção que é quando o veículo é utilizado como morada da 
pessoa efetivamente, por exemplo, moto home (Inf. 505 STJ). 
 
Caminhoneiro está viajando há dias e para no posto de abastecimento para pernoitar neste 
caso o caminhão está servindo de casa para o caminhoneiro. Mas quando o caminhoneiro é 
parado na estrada em blitz o caminhão não está servindo como morada e sim como instrumento 
de trabalho (STJ Resp 1219901). 
 
No caso de casa que o agente da polícia tem certeza que há drogas guardadas (crime 
permanente) o policial pode entrar na casa sem autorização judicial e a qualquer hora. Crime 
permanente é aquele cuja consumação se protrai no tempo, ou seja, enquanto a droga está na 
casa armazenada estamos em situação de flagrância (Inf. STF n° 806 – novembro de 2015). 
 
Receptação também é considerada como crime permanente e por isso é considerado como 
situação de flagrância. 
 
 
3) Inviolabilidade de sigilo 
 
Art. 5°, XII, CR - é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das 
comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei 
estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal; 
 
a) Correspondências (epistolar) 
b) Comunicações telegráficas 
c) Dados 
d) Comunicações telefônicas 
 
 Quando a Constituição fala “salvo no último caso, por ordem judicial para fins de 
investigação criminal e instrução processual penal e na forma da lei” ela traz a relativização ao 
direito fundamental a inviolabilidade de sigilo das comunicações telefônicas. Isso não significa que 
os demais sigilos não podem ser relativizados. 
 
 Quando a Constituição fala em inviolabilidade do sigilo de dados ela quer dizer em 
inviolabilidade do sigilo de comunicação de dados, ou seja, troca de dados em tempo real. 
 
 Delegado cumpre mandado de busca e apreensão em uma casa, com a autorização em 
mãos, o delegado aprendeu um computador e copiou todas as informações que estavam nele. 
Nesse caso o delegado não violou o sigilo de dado, pois dados que estão registrados em 
computador, celular, etc. não são protegidos constitucionalmente (STF RE 418.416). 
 
 No art. 7°, II da Lei 12965/2014 fala em inviolabilidade de sigilo de comunicações privadas 
armazenadas isso são comunicações armazenadas nos provedores da internet. Quando o 
Ministério Público precisa de informações que estão armazenadas nos provedores ele tem que 
pedir a autorização para o juiz. 
 
 
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 Há duas situações que podem ser vivenciadas na inviolabilidade de sigilo de 
comunicações telefônicas, são elas: 
 
1ª – Delegado de polícia civil investiga uma organização criminosa e conseguiu descobrir os 
números dos telefones que os integrantes utilizam e o delegado precisa grampear (interceptação 
telefônica) a conversa telefônica. Na interceptação existem duas pessoas conversando e uma 
terceira escutando sem que as duas pessoas saibam disso. 
 
2ª – Delegado faz investigação de homicídio e descobre quem praticou e o chama para fazer 
algumas perguntas. O suspeito fala que não estava no local e sim em outra cidade no dia do 
crime. O delegado pede informações da conta detalhada pela operadora de telefone da pessoa e 
pede também para forneça a Estação Rádio Base – ERB. 
 
 Somente na situação 1ª tem haver com a inviolabilidade de sigilo das comunicações 
telefônicas. 
 
Interceptação telefônica Quebra de sigilo telefônico 
Interceptação de conversas em tempo real, 
sem o conhecimento dos dois interlocutores. 
Quebra de sigilo de registros telefônicos, ou 
seja, registros de conversas passadas. 
Exemplo, conta detalhada, ERB. 
Art. 5°, XII, CR regulamentada pela Lei 9296/96 Não é cláusula de reserva de jurisdição. CPI 
pode fazer 
Quebra de sigilo de comunicações telefônicas Delegado pode pedir dados cadastrais 
Cláusula de reserva de jurisdição (CPI, 
delegado, MP não podem) 
- Lei de Organizações Criminosas – Lei 12 
890/50 (art. 15) 
- Lei de Lavagem de Dinheiro – Lei 6813 (art. 
17-B) 
- Estatuto do Delegado – Lei 12830/2012 (art. 
2°, §2°) 
 
A diligência de interceptação telefônica só pode ser determinada pelo juiz quando houver 
um inquérito policial, ou um procedimento investigatório criminal ou dentro de uma ação penal. 
 
Dentro de inquérito civil, no processo administrativo disciplinar não pode ter interceptação 
telefônica, mas o que pode acontecer que dentro desses processos a pessoa esteja sendo 
investigada no inquérito policial e com isso a interceptação telefônica esteja sendo requerida no 
inquérito e ser utilizada no processo administrativo, civil, etc. como prova emprestada (Inf. n° 505 
STJ). 
 
A gravação ambiental que é a gravação clandestina realizada por um interlocutor sem o 
conhecimento do outro (STF: RE 583.937). 
 
Havia algumas discussões da Lei Complementar n° 105/2001 no qual essa lei fala da 
quebra de sigilo bancário e essa discussão é sobre a constitucionalidade ou não de alguns 
dispositivos dessa Lei Complementar. 
 
A quebra de sigilo bancário precisa de autorização judicial só que nessa lei há uma 
previsão de que os bancos podem enviar dados bancários dos contribuintes diretamente para 
Receita Federal sem a autorização judicial, mas o STF entendeu que não há problema algum no 
fato de os bancos encaminharem diretamente para a Receita Federal dados bancários dos 
contribuintes, pois isso ao configuraria uma quebra de sigilo bancário e sim uma simples 
transferência das informações (Inf. n° 815, STF – março 2016). 
 
Serendipidade (encontro fortuito de provas) é quando a pessoa foi grampeada e acaba 
descobrindo outras coisas nessa investigação. 
 
 
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4) “Habeas Corpus” 
 
Art. 5°, LXVIII, CR 
 
a) Características 
 
1ª – Ação constitucional de natureza penal. 
 
Não é recurso, pois ele pode ser impetrado sem mesmo que exista uma ação penal, por 
exemplo, HC para trancamento de inquérito policial. 
 
HC é uma ação dotado de autonomia, de cunho mandamental e de natureza criminal ela 
pode substituir a via recursal e pode inclusive ser manejada concomitantemente com o recurso. 
 
2ª – Ação constitucional de natureza gratuita 
 
3ª – Tem prioridade sobre todas outras ações 
 
Essa prioridade se deve ao próprio objeto da ação que é a liberdade de locomoção é a 
proteção ao direito de ir e vi (liberdade ambulatorial). 
 
 
b) Espécies 
 
o Preventivo (salvo-conduto) – Por exemplo, cidade que não tem casa de albergado 
a pessoa pede HC preventivo para que possa cumprir pena em regime domiciliar. 
Por exemplo, investigação pela prática de crime de estelionato (falsificação de 
cheques) e ojuiz manda carta para que a pessoa compareça no instituto de 
criminalista para a colheita de padrões gráficos sob pena de prisão preventiva. 
 
o Repressivo (liberatório) – Por exemplo, a pessoa foi presa (furto simples) e ela tem 
bons antecedentes, residência fixa, tem comprovante de ocupação lícita, etc. A 
prisão foi em flagrante e foi convertida em preventiva e o suspeito está a 02 anos 
esperando o julgamento, ou seja, configurado o excesso de prazo prisional impetra-
se HC repressivo. 
 
A doutrina fala em HC profilático que é objetiva o trancamento de um inquérito policial ou 
de uma ação penal. 
 
 
c) Cabimento 
 
Toda vez que alguém estiver ameaçado ou já violentado em sua liberdade de locomoção o HC 
será cabível. 
 
O CPP no art. 648 traz algumas hipóteses de cabimento do HC, mas é preciso lembrar que 
esse artigo é meramente exemplificativo. 
 
Decisão que autoriza quebra de sigilo bancário e fiscal em procedimento criminal pode ser 
atacado por HC, pois dessa decisão pode advir uma condenação (Inf. n° 447, STF). 
 
o Não cabimento 
 
1) Súmula 693, STF - A pena de multa não pode ser convertida em pena de prisão, então 
a liberdade de locomoção do indivíduo jamais estará ameaçada se a pena de multa for 
à única cominada. 
 
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2) Súmula 695, STF - Não caberá HC quando extinta a pena privativa de liberdade. 
 
3) Súmula 694, STF – perda de patente ou de função pública. 
 
4) Apreensão de veículos 
 
5) Impeachment 
 
6) Inf. 555, STF – provedor de internet bloqueou os sites gratuitos de outro provedor de 
internet. 
 
7) Súmula 692, STF – não cabe HC contra decisão de ministro do STF. 
 
8) Art. 142, §2°, CR – punições disciplinares militares 
- Impugnar o mérito da punição não cabe HC 
- Impugnar a ilegalidade da punição cabe HC 
 
 
d) Legitimados 
 
o Ativos 
 
1° - Impetrante (quem impetra HC) 
2° - Paciente (aquele que em favor de quem o HC foi impetrado) 
 
Obs. 1: Qualquer pessoa pode impetrar HC independente de capacidade civil, de advogado, de 
forma gratuita e pode impetrar HC em favor de si próprio. Não precisa haver uma pertinência 
subjetiva entre o impetrante e o paciente, mas o HC pode deixar de ser conhecido por falta de 
interesse de agir. 
 
Obs. 2: Não é preciso de advogado na fase recursal (STF – HC 63.338). 
 
Obs. 3: Estrangeiro residente ou não no Brasil, regular ou clandestino pode impetrar HC e ele não 
precisa de autorização das autoridades consulares de seu país. 
Restrição: O HC tem que ser impetrado no vernáculo. 
 
Obs. 4: Pessoa jurídica pode impetrar HC, mas em favor de uma pessoa natural, ou seja, pessoa 
jurídica só pode ser impetrante no HC e não paciente. 
 
Obs. 5: Juiz pode conceder HC de ofício. 
 
Obs. 6: A causa de pedir e o pedido do impetrante não vinculam o órgão competente para o 
julgamento, ou seja, se a autoridade judiciária verifica no HC que há outra ilegalidade que não foi 
mencionada pelo impetrante na petição inicial ele pode conceder o HC (art. 654, §2°, CPP). 
 
o Passivo 
 
 O HC pode ser impetrado contra: 
 
1° - Ato de autoridade (autoridade coatora); 
2° - Ato de particular. 
 
Obs.: Não cabe HC ao plenário do STF: a) contra ato de turma do STF (Súmula 606, STF); e b) 
ato monocrático de ministro do STF (HC 105959, 17/02/2016 – decisão não unânime do STF). 
 
 
 
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e) Manifestação do MP 
 
O MP vai se manifestar no HC somente em HC que foram propostos nos tribunais, pois MP 
em primeira instância não manifesta em HC. 
 
 
f) Liminar 
 
Liminar não está prevista em lei utiliza-se a ideia do Mandado de Segurança e pode estar 
prevista no regimento interno dos tribunais e os requisitos são: “fumus boni iuris” e “periculum in 
mora”. 
 
Nos tribunais a liminar é concedida por um ato monocrático do Ministro relator e contra essa 
decisão o recurso cabível é o agravo. 
 
 
g) Decisão e recursos 
 
Decisão pode ser: 
 
1° - Denegatória 
 
2° - Concessiva 
- HC preventivo (salvo-conduto) 
- HC liberatório (alvará de soltura) 
- HC profilático (trancamento) 
 
Obs.: Falava que HC contra ato de turma recursal do juizado especial criminal era de 
competência do STF esse entendimento foi superado (Súmula 690, STF – superada). 
Hoje se entende que contra ato de turma recursal do Juizado Especial Criminal, se for Federal vai 
para o TRF e se for Estadual vai para o TJ (HC 86834). 
 
 
o Recursos: 
 
1° - No juízo de 1° grau: 
 
 Autoridade coatora (delegado de polícia civil) impetra HC no qual será proposto no juízo de 
1° grau. 
 
 A decisão poderá ser concedendo o HC ou denegando o HC e o recurso cabível em 
primeiro grau será o recurso em sentido estrito (art. 581, X, CPP). 
 
 Em relação à decisão concessiva deverá haver o recurso de ofício que é o reexame 
necessário do duplo grau obrigatório (art. 574, I, CPP). 
 
 
2° - HC no TJ ou no TRF (única ou última instância) 
 
Autoridade coatora (juiz de direito) com a possibilidade de ter uma decisão concessiva ou 
denegatória. 
 
Caso a decisão no TJ seja denegatória o recurso cabível será o Recurso Ordinário ao STJ 
(art. 105, II, a, CF). 
 
Se a decisão for concessiva poderá caber, se tiver presente os requisitos, o Recurso 
Especial ao STJ (art. 105, III, CF) ou Recurso Extraordinário no STF (art. 102, III, CF). 
 
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3° - HC nos Tribunais Superiores (STJ, TSE, TST, STM – única instância) 
 
Se a decisão for denegatória o recurso cabível será o Recurso Ordinário ao STF (art. 102, 
II, a, CF). 
 
Se a decisão for concessiva, caso presente os requisitos, poderá caber o Recurso 
Extraordinário ao STF (art. 102, III, CF). 
 
O STF entendia que se tivéssemos um HC, por exemplo, no STJ (Tribunal Superior) e o 
HC foi denegado, ao invés de interpor o Recurso Ordinário ao STF o mesmo admitia que fosse 
interposto outro HC ao mesmo próprio STF. A 1ª turma do STF rompeu com esse entendimento, 
entende que é inadequado o HC substitutivo do Recurso Ordinário (HC 126.734/AgR de 
24/04/2015). 
 
 
h) Novo regime jurídico dos Tratados e Convenções Internacionais de Direitos 
Humanos após a EC 45/2004 e a prisão civil do depositário infiel 
 
A respeito da prisão civil e do depositário infiel tem previsão na Constituição Federal no art. 5°, 
LXVII, no qual pode prender. 
 
O depositário infiel também está expresso no Pacto de San Jose da Costa Rica que é um 
tratado internacional que versa sobre direitos humanos no qual o Brasil é signatário e ele fala que 
não pode prender. 
 
a) Antes da EC 45/2004 
 
Antes da EC 45 todos os tratados e as convenções internacionais no qual o Brasil é signatário 
quando eles entram para o nosso ordenamento jurídico passa por um processo de ratificação pelo 
Congresso Nacional e fazia com quórum de votação de maioria simples que é a regra do art. 47 
da CF e o faz através de Decreto Legislativo que tem força de Lei Ordinária. 
 
Caso houvesse uma discussão sobre o confronto de uma norma Constitucional contra Tratado 
Internacional quem prevalece é a norma constitucional. 
 
b) Depois da EC 45/2004 
 
Foi inserida no art. 5° da CF o parágrafo 3° fala que se os Tratados Internacionais versarem 
sobre direitos humanos e quando passarem pelo processo de ratificação no Congresso Nacional 
eles serão aprovados com quórum de 3/5 votados em dois turnos e em duas casas eles 
equivalerão as Emendas Constitucionais (art. 5°, §3°, CF). 
 
O requisito material é que o Tratado Internacional tem que versar sobre Direitos Humanos e o 
requisito formal que é o processo legislativo mais solene. 
 
Como ficariam os Tratados Internacionais que versam sobre os Direitos Humanos, mas que já 
estavam no nosso ordenamento jurídico antes da edição da EC 45/2004, por exemplo, o Pacto de 
San Jose da Costa.O STF construiu uma tese chamada de “Tese da Supalegalidade” no qual traz um andar 
intermediário na Constituição e das Leis, ou seja, fica acima das Leis e abaixo da Constituição. 
Neste caso a discussão não ficou mais entre uma Lei Ordinária e uma norma Constitucional e sim 
uma norma Constitucional e uma norma supralegal. 
 
 
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Quando trabalha com hermenêutica e direitos humanos temos que aplicar o princípio do “pro 
omine”, ou seja, princípio em favor do homem. Esse princípio fala que tem que escolher a 
interpretação mais favorável ao réu e nesse caso é aquela que decorre da norma supralegal que 
fala que não pode prender. 
 
No Brasil existem algumas leis que regulamentam a prisão civil e do depositário infiel elas 
tinham como pressuposto de validade a própria Constituição só que hoje em dia essas mesmas 
leis que regulamentam a prisão civil estão em desacordo com uma norma supralegal. O STF 
entende que quando uma lei está em desacordo com uma norma supralegal a norma supralegal 
confere a lei uma eficácia paralisante (suspensa). Hoje em dia a prisão do depositário infiel não é 
permitida (Tese da supralegalidade Ministro Gilmar Mendes: STF-RE 466.343 - Tese majoritária e 
não unânime no STF). 
 
Para os demais Tratados Internacionais que não versam sobre Direitos Humanos equivale-se 
a uma Lei Ordinária (tese majoritária). 
 
O Ministro Celso de Melo entende que todos os Tratados Internacionais que versam sobre 
Direitos Humanos, com o requisito forma ou não, equivale a EC e demais Tratados Internacionais 
que não versam sobre Direitos Humanos equivale a Lei Ordinária (tese minoritária). 
 
Caso a Lei desrespeite o Tratado Internacional de Direitos Humanos temos o controle de 
convencionalidade. 
 
Bloco de constitucionalidade são normas constitucionais implícitas e explícitas e Tratados 
Internacionais que versem sobre Direitos Humanos e que forem aprovados em duas casas em 
dois turnos com quórum de 3/5. 
 
O STF editou a Súmula Vinculante n° 25 fala que não é possível a prisão do depositário infiel.

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