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BOVESPA LOJAS AMERICANAS

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Sumário
Introdução	03
Desenvolvimento	
Passo 1 – Características do Negócio e de Mercado 	06
Passo 2 – Indicadores Financeiros	20
Passo 3 – Método de Custeio 	23
Passo 4 – Técnicas de Análise de Investimentos 	28
Demonstrações Financeiras	33 
Considerações Finais	40
Referências Bibliográficas	42 
INTRODUÇÃO
Este desafio profissional foi proposto para que o aluno desenvolva e estimule a aprendizagem das disciplinas do semestre –Estrutura e Análise das Demonstrações Contábeis, Análise de Investimentos, Contabilidade de Custos, Administração Financeira, Desenvolvimento Econômico –, por meio da interdisciplinaridade entre elas, tendo como proposta de trabalho a construção de uma análise econômico financeira completa de uma das empresas listadas na bolsa de valores brasileira, a BM&FBovespa.
Serão realizados os cálculos correspondentes a cada temática abordada nas disciplinas norteadoras do semestre, bem como um relatório de análise sobre a situação econômico-financeira da empresa selecionada. Além disso, será estimulada a busca por soluções para a empresa por meio de pesquisas sobre métodos de custeio e técnicas de análise de investimentos mais adequados, sob o seu próprio ponto de vista, para atender ao formato da organização.
	A empresa escolhida foi a Lojas Americanas, uma das maiores redes de varejo do país, oferecendo uma enorme variedade de produtos de grandes marcas e serviços de qualidade a um preço justo, aos clientes de todos os estados. Com 87 anos, a Companhia acompanha o ritmo do desenvolvimento global e busca atender os clientes e fornecedores com excelência. 
Considerada, por instituições renomadas como Reputation Institute (Reputation Pulse) e Interbrand (Marcas Brasileiras Mais Valiosas), a Companhia de melhor reputação e mais valiosa do varejo do país, movimenta negócios e gera empregos e renda para 21.166 mil associados. 
Da pequena Niterói de 1929, cidade do Rio de Janeiro, a Lojas Americanas se firmou na capital do estado, onde instalou sua sede, e ganhou o Brasil. Atualmente a Companhia está presente em todo o território nacional com 1.130 lojas, localizadas em 439 municípios, o que corresponde a 980 mil metros quadrados de área de venda, além de quatro centros de distribuição, instalados em Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. 
A Lojas Americanas comercializa até 60 mil itens de aproximadamente dois mil fornecedores de brinquedos, bombonière, lingerie, CDs e DVDs, jogos, higiene e beleza, utilidades domésticas, entre outros. A Companhia tem 13 marcas próprias nas categorias de Higiene e Beleza (Basic+care e Dental Clear), Vestuário (Basic+), Cama, Mesa e Banho (Casual Home e Classic Home), Papelaria (School Basics e Office Basics), Brinquedos (Brink+), Utensílios Domésticos (Casual Home, Classic Home, Home Basics e Strong Tools), Artigos Natalinos (Christmas Traditions), Biscoitos e Chocolates (D´ellice) e Alimentos (Leven). 
Em 2016, inaugurou 93 lojas e reforçou o compromisso de realizar os sonhos de seus clientes e manter o programa de expansão “85 anos em 5 – Somos Mais Brasil”, lançado em 2015. O programa prevê a abertura de 800 novas lojas e dois centros de distribuição no período entre 2015 e 2019. 
As ações da LOJAS AMERICANAS S.A. estão listadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) sob os códigos LAME3 (ordinárias) e LAME4 (preferenciais). 
A Lojas Americanas possui estrutura múltipla e complementar de vendas. Além da rede de lojas físicas a Companhia opera também com a B2W DIGITAL, líder na América Latina que tem como propósito conectar pessoas, negócios, produtos e serviços em uma plataforma digital. 
	A B2W possui as maiores e mais queridas marcas da internet (Americanas.com, Submarino, Shoptime e SouBarato) e uma operação de Marketplace em rápido crescimento. A plataforma construída ao longo dos últimos anos permite que a B2W também ofereça serviços de tecnologia, logística, distribuição, atendimento ao cliente e financiamento ao consumo. 
No seu plano estratégico de 5 anos (2016 a 2020), a B2W vai seguir investindo na plataforma digital construída, rentabilizando todas as suas frentes de negócios, com o objetivo de gerar valor para seus acionistas. 
A expansão da Lojas Americanas seguiu a tendência do mercado no qual o consumidor procura mais conveniência, facilidades e preços justos. Para atender esse perfil de cliente a Lojas Americanas disponibiliza dois formatos de lojas: Tradicional e Express. 
Além dos formatos de loja, a Lojas Americanas conta com a +AQUI em mais de 300 lojas. A +AQUI é a unidade de negócios responsável pela comercialização de produtos e serviços financeiros (cartões de crédito, seguros e cartões pré-pagos) dentro da Lojas Americanas. 
Para 2017, a Lojas Americanas está entusiasmada com as oportunidades que se apresentam com a evolução da +AQUI, acreditando que a ampliação do portfólio de produtos e de serviços financeiros aderentes ao negócio de varejo contribuirá cada vez mais com benefícios, comodidade e conveniência para todos os clientes, permitindo alcançar novos patamares de resultado.
PASSO 1
Uma vez escolhida a empresa, o aluno fará uma pesquisa sobre as características do negócio em que ela opera, bem como as características do mercado no qual está inserida. 
	Nesse ponto, o aluno poderá investigar:
a) A política de relacionamento com clientes, fornecedores, colaboradores e investidores
b) As estratégias utilizadas no negócio
c) Os riscos aos quais a companhia está exposta e como ela realiza a gestão deles
d) Os aspectos ambiental, cultural, econômico e social relacionados ao negócio
e) Demais informações relevantes que o aluno julgar necessárias para relatar na pesquisa quanto às características/formato do negócio
f) Participação na composição do Produto Interno Bruto (PIB) por meio da Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
A POLÍTICADE RELACIONAMENTOS COM CLIENTES, FORNECEDORES, COLABORADORES E INVESTIDORES
	O Grupo Lojas Americanas se compromete com um relacionamento baseado na ética e transparência com todos os públicos. Relações sustentáveis de qualidade somente são construídas com respeito, confiança e transparência e com o cumprimento dos direitos e deveres por todas as partes envolvidas.
	São esperados de todos os associados, a cordialidade no trato, a confiança, o respeito, a conduta digna e honesta, independentemente de qualquer posição hierárquica, cargo ou função.
	O Grupo Lojas Americanas acredita que a diversidade contribui com diferentes visões de mundo e enriquece o trabalho, fazendo com que o atendimento a todos os clientes seja cada vez melhor. Assim, são intoleráveis quaisquer formas de discriminação, incluindo as relacionadas a: etnia, origem, gênero, orientação sexual, crença religiosa, convicção política ou ideológica, condição de sindicalização, classe social, existência de deficiência ou doença não contagiosa por contato social, estado civil, idade.
	Tal princípio ou orientação aplica-se não só ao recrutamento, como também a todas as decisões relativas à formação, promoção, vínculo laboral e condições de trabalho no geral.
	A preservação da saúde e da integridade física dos Associados é uma preocupação constante. Dessa forma, o Grupo Lojas Americanas se compromete com os procedimentos e instruções que regulam e preservam a segurança e a saúde no trabalho, e com o estrito cumprimento das leis e normas relativas à Medicina e Segurança do Trabalho, além de buscar oferecer qualidade de vida e bem-estar social aos Associados.
	A Companhia apoia, respeita e busca promover a proteção dos direitos humanos em todos os âmbitos de sua influência, sendo assim, inaceitável qualquer caso de violação destes direitos, tais como: Formas de trabalho compulsório ou que firam os direitos do trabalhador previstos por lei, Uso de mão de obra infantil, Qualquer forma de abuso ou exploração sexual, conforme definição legal, incluindo de crianças eadolescentes, em todas e quaisquer dependências físicas do Grupo Lojas Americanas, bem como nas de fornecedores e parceiros, condição que constará de todos os contratos mantidos com quaisquer terceiros.
	Manter um ambiente livre de violência ou ameaças é essencial para o desenvolvimento de um excelente ambiente de trabalho. Isto significa que linguagem ou gestos inapropriados ou qualquer tipo de violência não serão tolerados.
 	*Assédio Moral - É inaceitável que qualquer Associado seja exposto a situações humilhantes e constrangedoras, não importando de que forma esteja envolvido. Qualquer conduta negativa que possa caracterizar assédio moral e que desestabilize a relação entre os Associados no ambiente de trabalho será tratada com extremo rigor.
 	*Assédio Sexual - É terminantemente proibida a prática de qualquer forma de assédio sexual. Qualquer comportamento deste tipo, se comprovado, estará sujeito às sanções legais pertinentes.
	Os associados deverão honrar nos respectivos prazos, todos os seus compromissos financeiros, decorrentes de compras pessoais, realizadas em qualquer unidade das empresas do Grupo Lojas Americanas, de forma a preservar sua imagem e não comprometer sua relação com as empresas e sua atividade profissional.
	O Grupo Lojas Americanas está permanentemente empenhado em respeitar a confidencialidade dos dados pessoais dos seus Associados (tais como registros pessoais, fotografias e local de residência). Apenas os dados necessários e/ou obrigatórios por lei são solicitados e retidos. Sua divulgação, quando obrigatória por lei ou determinação de autoridade competente, será feita no estrito limite do que venha a ser requerido.
	O Grupo Lojas Americanas disponibiliza canais de comunicação para que seus clientes manifestem suas opiniões, solicitem esclarecimentos, deem sugestões ou façam suas críticas, havendo também o compromisso de que todas as informações solicitadas sejam atendidas de forma clara e correta e dentro de prazos preestabelecidos.
	O cliente deve obter respostas, ainda que negativas, às suas solicitações, de forma adequada e no prazo esperado.
	No atendimento ao cliente, deverão ser consideradas como premissas básicas: tratar o cliente com empatia e entusiasmo, Ouvir com atenção as dúvidas dos clientes e saná-las de acordo com os procedimentos adotados pelo Grupo Lojas Americanas, Transmitir segurança e credibilidade ao cliente, Não utilizar termos informais, diminutivos ou palavras ofensivas, Não finalizar o contato com o cliente sem que as dúvidas sejam esclarecidas, Não apagar, copiar ou repassar quaisquer dados confidenciais de clientes a que venha a ter acesso.
	O Grupo Lojas Americanas se compromete com a melhoria permanente da qualidade de seus produtos e serviços. Caso necessária, compromete-se a realizar a troca de produto, seguindo, além das diretrizes contidas nas normas legais de proteção e defesa do consumidor, procedimento interno estabelecido e previamente informado ao cliente.
	O Grupo Lojas Americanas dá a todos os seus potenciais fornecedores e prestadores de serviço um tratamento justo e uniforme. Suas decisões pela compra ou contratação de serviço se baseiam em critérios objetivos, tais como preço, qualidade, confiabilidade e honestidade do fornecedor, promovendo, desta forma, uma seleção justa e igualitária.
	É exigido de todo fornecedor e prestador de serviço o cumprimento das leis vigentes nos campos ambiental, fiscal/tributário e trabalhista e o respeito aos acordos firmados no âmbito dos contratos comerciais, mantendo um relacionamento de transparência, credibilidade e ética. O Grupo Lojas Americanas reserva-se o direito de não contratar, de interromper ou cancelar o relacionamento comercial com fornecedores e prestadores de serviço que não atendam a esses critérios.
	O Grupo Lojas Americanas, pela Alta Direção, pela Diretoria e por todos os Associados que tenham acesso a informações privilegiadas e que possam interferir na cotação de mercado de suas ações, compromete-se a manter tais informações no mais absoluto sigilo até o momento de sua publicação oficial, de maneira uniforme a toda a comunidade de investidores e ao mercado em geral, seguindo os procedimentos estabelecidos pelos órgãos reguladores das empresas do Grupo Lojas Americanas de capital aberto.
	Os Princípios de Relacionamento desenvolvidos pelas empresas que compõem o Grupo Lojas Americanas baseiam-se em valores da Cultura Corporativa e respeitam códigos de auto-regulamentação do setor e toda a legislação aplicável, garantindo o alinhamento com preceitos éticos e de respeito ao consumidor, ao cidadão e ao meio ambiente.
	São de responsabilidade de Associados, terceiros e parceiros, a qualidade e confiança nos relacionamentos com todos os públicos de interesse do Grupo Lojas Americanas.
	Sempre prezar pela exatidão no cumprimento das obrigações legais, assim como dos parceiros de negócio, refletindo na reputação e na credibilidade do Grupo Lojas Americanas.
	
AS ESTRATÉGIAS UTILIZADAS NO NEGÓCIO
A atenção das Lojas Americanas para causar estímulos no ponto de venda é evidente. Ao entrar na loja a infinidade de itens disponíveis aos olhos do consumidor é surpreendente. O consumidor é cercado por produtos em todos os cantos. Ainda na entrada encontra-se um display com catálogos que é muito utilizado por quem sai da loja ou passa por ela.
No interior da loja observam-se dezenas de produtos com preços e peça publicitária do fabricante, o que é uma boa estratégia para expor produtos enquanto o consumidor caminha da gôndola até o caixa, de acordo com Blessa (2007).
 	As lojas são divididas em vários setores como: cama, mesa, banho, informática, eletroeletrônicos, cd’s e dvd’s, entre outros. No entanto o interessante é que os setores próximos se relacionam, isto é, em muitos departamentos de produtos femininos o setor seguinte também apresenta itens que agradam mulheres.
Para Blessa (2007) é importante a disposição dos produtos no ponto-de-venda, já que 85% das decisões de compra são tomadas ali. Para causar impacto, motivar e influenciar as decisões de compras dos consumidores, as Lojas Americanas utilizam das ferramentas de Merchandising que criam espaços e visibilidade adequados aos produtos que são separados por departamentos de forma a acelerar sua rotatividade.
A cor predominante é o vermelho que se apresenta em todas as placas indicativas, nas peças publicitárias da marca e em alguns móveis. A logomarca também está bastante presente como nas prateleiras, placas e anúncios.
Para a satisfação do cliente existem vários caixas para efetuar o pagamento das mercadorias, com objetivo de facilitar e agilizar o ato da mesma. São oferecidos benefícios como descontos para clientes que possuem o cartão da loja. Aceitam-se também outras formas de pagamentos como créditos, débitos e à vista.
As Lojas Americanas abusam no uso a propaganda, divulgando ofertas na mídia e a promoção de vendas, quando se utiliza de preços mais baixos ou brindes, principalmente em épocas comemorativas como Páscoa, Natal, Dia das Mães ou outras sazonais.
Em 2016, Lojas Americanas atingiu R$ 21.400,6 milhões de receita líquida consolidada, o equivalente a um crescimento de 3,3% em relação ao ano anterior. Deste total, R$ 11.975,1 milhões se referem ao desempenho da controladora (lojas físicas), que vendeu 7,6% a mais que em 2015. 
	A +AQUI é responsável por oferecer o cartão Lojas Americanas aos milhões de clientes que circulam pelas lojas diariamente. Em 18 meses de operação a promotora emitiu mais de 800 mil cartões de crédito e registrou transações recorrentes em mais de mil Lojas Americanas e milhares de outros estabelecimentos comerciais do país. Em 2016, as compras realizadas com o cartão Lojas Americanas superaram 30% das vendas feitas em cartão de crédito em algumas lojas. Além disso, as vendas realizadas por meio do cartão na Companhia aumentaram mais de 500% em comparação com o ano anterior.
O crescimento da receita bruta no conceito “mesmas lojas” foi de 6,0% no quarto trimestree de 5,6% no ano de 2016. 
Nos últimos 10 anos, a Lojas Americanas cresceu em aproximadamente 173% a sua rede de lojas. 
 	Em 2016, Lojas Americanas inaugurou 93 novas lojas, alcançando 1.127 lojas em 436 municípios de todos os estados brasileiros e Distrito Federal. Além da rede de lojas físicas, a Companhia possui quatro centros de distribuição localizados no Rio de Janeiro/RJ, em São Paulo/SP, em Recife/PE e em Uberlândia/MG.
	Nosso compromisso é atender às necessidades de consumo de nossos clientes, superando expectativas, realizando sonhos e contribuindo para economia de tempo e dinheiro. 
A Lojas Americanas reafirma o compromisso em manter o ritmo de crescimento do negócio previsto no Programa “85 anos em 5 – Somos Mais Brasil” mantendo a habitual disciplina na aprovação de novos pontos com base nos estudos de viabilidade econômica que consideram diversas premissas macroeconômicas e operacionais, dentre elas: crescimento da população, renda per capita, evolução da economia local, capacidade logística, aluguel e retorno esperado. 
O novo plano de expansão prevê a abertura de dois novos centros de distribuição e 800 novas lojas no Brasil entre 2015 e 2019. Para 2017, até fevereiro, foram inauguradas 5 novas lojas e são mais 80 lojas contratadas ou em estágio avançado de negociação. 
Para atingir esse resultado, a Lojas Americanas conta com a capacidade de execução de seus associados, a experiência em negociação e localização de novos pontos, o aperfeiçoamento de seu sistema logístico e um forte programa de recrutamento, treinamento e retenção de talentos.
 	OS RISCOS AOS QUAIS A COMPANHIA ESTÁ EXPOSTA E COMO ELA REALIZA GESTÃO DELES
	O Grupo Lojas Americanas e seus Associados se comprometem a adotar práticas de defesa da concorrência, prevenindo e reprimindo ações que possam atentar contra a ordem econômica, baseada na liberdade de iniciativa e na livre concorrência. O Grupo Lojas Americanas tem como objetivo gerar igualdade de oportunidade nas disputas de mercado.
Fatores de risco financeiro
No curso normal de seus negócios, a Companhia e suas controladas estão expostas a riscos de mercado relacionados a flutuação das taxas de juros e variações cambiais, bem como risco de credito em suas vendas a prazo e risco de liquidez. A Companhia e suas controladas utilizam instrumentos de proteção para minimizar sua exposição a esses riscos, com base em seu monitoramento sob gestão de seus diretores e supervisionada pelo Conselho de Administração.
	Essa gestão determina quais são as estratégias a serem adotadas e a Administração contrata instrumentos de proteção adequados a cada circunstancia e riscos inerentes.
Risco cambial
Esse risco e proveniente das oscilações das taxas de câmbio sobre a carteira de empréstimos em moeda estrangeira e sobre o contas a pagar referente a importação de mercadorias de revenda. A Companhia e suas controladas utilizam-se de swaps tradicionais com o propósito de anular perdas cambiais decorrentes de desvalorizações acentuadas da moeda Real (R$) perante estas captações de recursos em moedas estrangeiras.
Risco de taxa de juros
A Companhia e suas controladas se utilizam de recursos gerados pelas atividades operacionais para gerir as suas operações, bem como para garantir seus investimentos e crescimento. Para complementar sua necessidade de caixa para crescimento, a Companhia e suas controladas obtém em préstimos e financiamentos junto as principais instituições financeiras do País, substancialmente, indexados a variação do CDI (Cerca de 80%). O risco inerente surge da possibilidade de existirem flutuações relevantes no CDI. A política de aplicações financeiras indexadas em CDI mitiga parcialmente este efeito.
Risco de crédito
O risco de credito é administrado corporativamente. O risco de credito decorre de caixa e equivalentes de caixa, instrumentos financeiros derivativos, depósitos em bancos e outras instituições financeiras, bem como de exposições de credito a clientes. Para bancos e outras instituições financeiras, os limites de riscos individuais são determinados com base em classificações internas ou externas de acordo com os limites determinados pelo Conselho de Administração.
 A utilização de limites de crédito é monitorada regularmente. As vendas para clientes do varejo são liquidadas em dinheiro ou por meio dos principais cartões de credito existentes no mercado.
O risco de credito é minimizado em virtude dos recebíveis da Companhia e suas controladas serem essencialmente junto as principais operadoras de cartão de credito que possuem excelentes níveis de classificação de risco. Aproximadamente 52% (42% no Consolidado) das vendas da Companhia são realizadas a vista e o restante através de cartões de credito administrados por terceiros.
Risco de liquidez
A Administração monitora as previsões continuas das exigências de liquidez da Companhia para assegurar que ela tenha caixa suficiente para atender as suas necessidades operacionais. Essa previsão leva em consideração os planos de financiamento da dívida da Companhia, cumprimento de cláusulas, cumprimento das metas internas do quociente do balanço patrimonial e, se aplicável, exigências regulatórias externas ou legais como, por exemplo, restrições de moeda.
A Tesouraria investe o excesso de caixa em contas bancarias com incidência de juros, depósitos aprazo, depósitos de curto prazo e títulos e valores mobiliários, escolhendo instrumentos com vencimentos apropriados ou liquidez suficiente para fornecer margem suficiente, conforme determinado pelas previsões acima mencionadas.
 	OS ASPECTOS AMBIENTAL, CULTURAL, ECONÔMICO E SOLCIAL RELACIONADOS AO NEGÓCIO
GESTÃO SOCIOAMBIENTAL 
Comitê de Sustentabilidade – Companhia Verde 
Em busca de ser cada vez mais rentável, socialmente responsável e ecologicamente consciente, a companhia criou em 2007 o Comitê Companhia Verde. Para dar seguimento ao processo de evolução do tema, em 2010, o comitê foi formalizado em ata pelo Conselho de Administração. No ano de 2012, foi criada a Diretoria de Sustentabilidade, que reporta diretamente à Presidência, com uma equipe dedicada integralmente para o desenvolvimento sustentável da Companhia. Já em 2015, um membro do Conselho de Administração da Companhia passou a fazer parte do comitê Companhia Verde e tem assessorado a diretoria a considerar os impactos econômicos, ambientais e sociais na tomada de decisões.
 	Pelo terceiro ano consecutivo, a Companhia conquistou em 2016 a participação na carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBOVESPA. Dessa forma, fortaleceu para acionistas e investidores o compromisso da Lojas Americanas com o desenvolvimento socioambiental, atrelado ao bom desempenho econômico. Além disso, a Companhia recebeu, pelo terceiro ano consecutivo, o “Selo Verde – Prêmio Chico Mendes” na categoria “Gestão Socioambiental Responsável”. 
Diretrizes de Sustentabilidade
	A Companhia baseia todas as suas ações de comunicação, no que diz respeito às práticas sustentáveis, em dois pilares: a mobilização e a prevenção, e acreditamos que o investimento em sustentabilidade só tem resultado quando as iniciativas e esforços dedicados por uma instituição se tornam acessíveis à sociedade. 
	A Lojas Americanas entende o seu papel social e a responsabilidade de lançar um plano de expansão que, no ciclo entre 2015 e 2019, irá abrir 800 novas lojas em todo o Brasil. A Companhia tem gerado impacto positivo cada vez maior em diversas comunidades, com grande destaque para o desenvolvimento econômico dos locais que recebem novas lojas. Nesse contexto, o crescimento acelerado da Companhia tem exigido a melhoria contínua dos processos de gestão, uma governança cada vez mais robusta e a mobilização dos associados, fornecedores e parceiros para a construção de um modelo sustentável de negócio.
	Para assegurar a transparência, foi criado em 2015 um site para divulgar as informações em relação às iniciativas da área de Sustentabilidade. Os públicos interessados podem ter acesso aoconteúdo pelo site www.companhiaverde.com.br.
Responsabilidade Ambiental
	A sustentabilidade consiste na geração de valor econômico somada à criação de valor para a sociedade e à preservação dos recursos ambientais. A política de sustentabilidade da Companhia possibilita conduzir os negócios por meio de boas práticas socioambientais. Dessa forma, procura entender as demandas e expectativas dos stakeholder sempre priorizando um diálogo ético e transparente. 
Como forma de reafirmar o seu compromisso com as questões socioambientais, desde 2013 a Lojas Americanas é signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU), iniciativa que reúne milhares de empresas ao redor do mundo comprometidas com a adoção de práticas corporativas de respeito aos direitos humanos, principalmente em relação às questões trabalhistas, ao meio ambiente e à ética nos negócios. 
Investimento em projetos sociais
	A Lojas Americanas manteve, em 2016, a agenda de patrocínios a diversos projetos culturais e sociais, pautados no esporte, na educação profissionalizante e na disseminação da cultura brasileira, sempre respeitando a diversidade regional. 
	São eles:
Livro nas Praças: O projeto “Livro nas Praças”, também conhecido como “ônibus-biblioteca”, continuou colhendo os frutos de resultados primorosos em 2016. Em parceria com a Americanas.com, a Lojas Americanas renovou o patrocínio ao projeto. Durante o exercício de 2016, quatorze comunidades foram beneficiadas pelo projeto com a oferta de um acervo variado de obras infantis, infanto-juvenis e para o público adulto, impactando cerca de 20.000 pessoas no ano. 
Projeto Grael: A Lojas Americanas, em parceria com a Americanas.com, patrocinou o Projeto Grael durante o ano de 2016. Com esse patrocínio, as Companhias reforçam o apoio ao esporte e ao estilo de vida saudável, incentivando mais um projeto focado na inclusão, formação e democratização da prática esportiva. Ao longo de 18 anos, o Projeto Grael, criado pelos irmãos e campeões de vela Lars e Torben Grael, já atendeu cerca de 16 mil jovens oferecendo aulas gratuitas de vela, natação e canoa havaiana. Além disso, são oferecidas oficinas de marcenaria, fibra de vidro, eletrônica, carpintaria, mecânica e capotaria. Em 2016, foram atendidos cerca de 400 jovens gratuitamente em cursos de vela e oficinas profissionalizantes no setor náutico.
Bolsa de Valores Socioambientais: A Lojas Americanas decidiu aportar parte do seu investimento social na Bolsa de Valores Socioambientais (BVSA), uma iniciativa do Instituto BM&FBOVESPA. Ao longo de 2016, concluiu a meta de apoiar 10 projetos sociais focados nas diretrizes de educação, educação profissionalizante e geração de renda, em áreas de influência da Lojas Americanas nos estados do Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul e Pará. Ao todo, quase doze mil pessoas foram beneficiadas pelos projetos. 
Galpão Aplauso: Patrocinado pela Lojas Americanas, o projeto Galpão Aplauso oferece cursos profissionalizantes de logística a jovens com idades entre 17 e 29 anos, moradores de bairros de baixa renda da Baixada Fluminense e Zona Oeste do Rio de Janeiro. O projeto, que tem grande potencial de empregabilidade para os jovens, visa formar profissionais para exercer as seguintes funções: auxiliar operacional, operador de empilhadeira, conferente logístico e assistente de qualidade. Ao ingressar no curso do Galpão Aplauso, os alunos passam por uma intensa formação profissionalizante – teórica e prática – e tem a experiência de atuar em um minicentro de distribuição, idealizado especialmente para o curso pela equipe da Lojas Americanas. O projeto, que teve início em janeiro de 2015, já formou 320 alunos.
Projeto Dupla Escola: O Programa de Educação Integral – Dupla Escola, desenvolvido em parceria com a Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro (Seeduc) e o Senac (Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial), é mais uma iniciativa da Companhia voltada para o investimento social. Ao longo dos anos de 2015 e 2016 foi desenvolvido o planejamento para execução do programa que incluiu atividades como definição da grade curricular, cronograma das obras, itens do edital e seleção dos professores, além da efetivação da matrícula dos alunos. Ao todo, 420 estudantes do ensino médio terão formação técnica profissionalizante em logística estudando em período integral entre 2016 e 2018.
 	DEMAIS INFORMAÇÕES RELEVANTES QUE O ALUNO JULGAR NECESSÁRIAS PARA RELATAR NA PESQUISA QUANTO ÀS CARACTERÍSTICAS/FORMATO DO NEGÓCIO 
	As Lojas Americanas, uma das maiores redes de varejo do país, oferecendo uma enorme variedade de produtos de grandes marcas e serviços de qualidade a um preço justo, aos clientes de todos os estados. Com 87 anos, a Companhia acompanha o ritmo do desenvolvimento global e busca atender os clientes e fornecedores com excelência. 
Considerada, por instituições renomadas como Reputation Institute (Reputation Pulse) e Interbrand (Marcas Brasileiras Mais Valiosas), a Companhia de melhor reputação e mais valiosa do varejo do país, movimenta negócios e gera empregos e renda para 21.166 mil associados. 
Da pequena Niterói de 1929, cidade do Rio de Janeiro, a Lojas Americanas se firmou na capital do estado, onde instalou sua sede, e ganhou o Brasil. Atualmente a Companhia está presente em todo o território nacional com 1.130 lojas, localizadas em 439 municípios, o que corresponde a 980 mil metros quadrados de área de venda, além de quatro centros de distribuição, instalados em Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo. 
A Lojas Americanas comercializa até 60 mil itens de aproximadamente dois mil fornecedores de brinquedos, bomboniére, lingerie, CDs e DVDs, jogos, higiene e beleza, utilidades domésticas, entre outros. A Companhia tem 13 marcas próprias nas categorias de Higiene e Beleza (Basic+care e Dental Clear), Vestuário (Basic+), Cama, Mesa e Banho (Casual Home e Classic Home), Papelaria (School Basics e Office Basics), Brinquedos (Brink+), Utensílios Domésticos (Casual Home, Classic Home, Home Basics e Strong Tools), Artigos Natalinos (Christmas Traditions), Biscoitos e Chocolates (D´ellice) e Alimentos (Leven). 
Em 2016, inaugurou 93 lojas e reforçou o compromisso de realizar os sonhos de seus clientes e manter o programa de expansão “85 anos em 5 – Somos Mais Brasil”, lançado em 2015. O programa prevê a abertura de 800 novas lojas e dois centros de distribuição no período entre 2015 e 2019. 
As ações da LOJAS AMERICANAS S.A. estão listadas na Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) sob os códigos LAME3 (ordinárias) e LAME4 (preferenciais). 
A Lojas Americanas possui estrutura múltipla e complementar de vendas. Além da rede de lojas físicas a Companhia opera também com a B2W DIGITAL, líder na América Latina que tem como propósito conectar pessoas, negócios, produtos e serviços em uma plataforma digital. 
A B2W possui as maiores e mais queridas marcas da internet (Americanas.com, Submarino, Shoptime e SouBarato) e uma operação de Marketplace em rápido crescimento. A plataforma construída ao longo dos últimos anos permite que a B2W também ofereça serviços de tecnologia, logística, distribuição, atendimento ao cliente e financiamento ao consumo. 
No seu plano estratégico de 5 anos (2016 a 2020), a B2W vai seguir investindo na plataforma digital construída, rentabilizando todas as suas frentes de negócios, com o objetivo de gerar valor para seus acionistas. 
A Lojas Americanas é a acionista controladora da B2W DIGITAL, com participação de 62,16%. As ações da Companhia são negociadas por meio do código BTOW3 na BM&FBOVESPA, no segmento Novo Mercado, que possui o mais alto índice de Governança Corporativa do Brasil. 
Para mais informações sobre a B2W Digital, acesse www.b2wdigital.com.
A expansão da Lojas Americanas seguiu a tendência do mercado no qual o consumidor procura mais conveniência, facilidades e preços justos. Para atender esse perfil de cliente a Lojas Americanas disponibiliza dois formatos de lojas: Tradicionale Express. 
O modelo Tradicional conta com lojas amplas, uma área de venda média de 1.100 metros quadrados, sortimento de até 60 mil itens e abastecimento diário do estoque. São mais de 45 departamentos, como utilidades domésticas, brinquedos, games, bomboniére, perfumaria, papelaria, eletroeletrônicos, higiene pessoal, vestuário entre outros. 
O modelo Express apresenta um sortimento adequado às características e demandas dos locais e ao perfil do consumidor, que tem à mão produtos de conveniência no bairro onde mora ou perto do trabalho. Este modelo comercializa até 15 mil itens cuidadosamente selecionados, o espaço de vendas conta em média com 400 metros quadrados e a logística é just in time.
Além dos formatos de loja, a Lojas Americanas conta com a +AQUI em mais de 300 lojas. A +AQUI é a unidade de negócios responsável pela comercialização de produtos e serviços financeiros (cartões de crédito, seguros e cartões pré-pagos) dentro da Lojas Americanas. 
Em 2016, a +AQUI, responsável pela gestão e promoção de produtos financeiros e serviços na Lojas Americanas, apresentou rápido crescimento e significativa evolução em seu plano estratégico. 
Com o objetivo de “realizar sonhos e atender as necessidades de consumo das pessoas, disponibilizando crédito, protegendo seu patrimônio e superando as suas expectativas com atendimento de excelência” a +AQUI está presente em 318 Lojas Americanas espalhadas por 140 cidades de 17 estados do país, mais o Distrito Federal. 
O portfólio de produtos oferecidos conta com seguro de garantia estendida, o seguro contra roubo ou furto de dispositivos móveis, assistência técnica para instalação de aparelhos de ar condicionado, cartões de crédito pré-pagos, vales presente, vales presente temáticos, cartões pré-pagos licenciados de conteúdo digital e o cartão de crédito Lojas Americanas. 
A +AQUI disponibiliza mais conveniência para que os clientes desfrutem ao máximo das facilidades oferecidas pelas novas tecnologias. 
O aumento da produtividade e a melhoria dos indicadores da +AQUI, podem ser observados pelo crescimento da eficiência na oferta dos produtos/serviços por promotor, pelo rápido crescimento na participação das vendas da Lojas Americanas e pelo ticket-médio superior ao observado na Companhia.
Para 2017, a Lojas Americanas está entusiasmada com as oportunidades que se apresentam com a evolução da +AQUI, acreditando que a ampliação do portfólio de produtos e de serviços financeiros aderentes ao negócio de varejo contribuirá cada vez mais com benefícios, comodidade e conveniência para todos os clientes, permitindo alcançar novos patamares de resultado.
 	PARTICIPAÇÃO NA COMPOSIÇÃO DO PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) POR MEIO DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA)
 	De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - http://saladeimprensa.ibge.gov.br/noticias.html?view=noticia&id=1&idnoticia=3384&busca=1&t=pib-recua-3-6-2016-fecha-ano-r-trilhoes), o PIB em 2016 totalizou R$ 6.266,9 bilhões. Na DVA (Demonstração do Valor Adicionado) das Lojas Americanas, o valor total da Distribuição do Valor Adicionado foi de R$ 5.281.437 milhões, sendo assim, a participação das Lojas Americanas na composição do PIB foi de 8,43%.
PASSO 2
Tendo as demonstrações financeiras da empresa em mãos, o aluno deverá realizar o cálculo dos indicadores de liquidez, endividamento, rentabilidade e o termômetro de insolvência para o último exercício financeiro divulgado pela empresa.
Uma vez calculados os referidos indicadores, deverá elaborar um breve relatório de análise, em que fará a intepretação desses indicadores, posicionando-se, ao final do relatório, sobre a condição econômico-financeira da empresa analisada, isto é, se ela possui ou não uma boa saúde financeira.
	Segue abaixo os cálculos dos indicadores de endividamento, liquidez, rentabilidade e o termômetro de insolvência:
	De acordo com as informações encontradas nas demonstrações financeiras, e após realizar os cálculos necessários, podemos afirmar que as Lojas Americanas é uma empresa sólida e com condições de pagamento de todas as suas dívidas.
Em 2016, a Lojas Americanas atingiu R$ 21.400,6 milhões de receita líquida consolidada, o equivalente a um crescimento de 3,3% em relação ao ano anterior. Deste total, R$ 11.975,1 milhões se referem ao desempenho da controladora (lojas físicas), que vendeu 7,6% a mais que em 2015. 
A receita bruta no resultado consolidado, alcançou R$ 21,4 bilhões e crescimento do EBITDA de 12,2%. O crescimento da receita bruta no conceito “mesmas lojas” foi de 6,0% no quarto trimestre e de 5,6% no ano de 2016.
A Lojas Americanas controladora investiu o total de R$ 560,9 milhões, com ênfase em expansão, reforma da rede de lojas e atualização tecnológica.
O GMV consolidado alcançou R$ 23,3 bilhões, crescimento de 8,7% em relação aos R$ 21,5 bilhões registrados em 2015.
Por conta do efeito das mudanças tributárias que passaram a vigorar em 2016, a rubrica de impostos e deduções foi impactada, influenciando a comparação com o ano de 2015. 
Em 2016, a linha de impostos sobre receitas aumentou 16,3% na controladora e 18,2% no consolidado quando comparada a 2015. Tal crescimento inviabiliza uma comparação direta dos crescimentos das receitas bruta/líquida e das margens/despesas dos períodos em análise
Na visão consolidada, a margem bruta foi de 29,8% da Receita Líquida (RL), uma evolução de 1,2 p.p. quando comparada com o ano anterior. 
Em 2016, a melhora da margem bruta foi favorecida pela melhoria da eficiência operacional das lojas e pela evolução dos diversos projetos implementados pela Companhia, que ainda estão em fase de maturação, mas que já deixam todos muito otimistas com os resultados alcançados até o momento.
As despesas com vendas, gerais e administrativas na visão consolidada foi de R$ 2.591,3 milhões, o que corresponde a 14,3% da RL.
A despesa financeira líquida da controladora totalizou R$ 338,6 milhões no 4T16, variação de +35,3% em relação aos R$ 250,3 milhões registrados no 4T15. Na visão consolidada, a despesa financeira líquida foi de R$ 653,7 milhões no mesmo período, variação de +29,4% em relação aos R$ 505,3 milhões registrados no 4T15. 
A variação do resultado financeiro da controladora está principalmente relacionada ao investimento na subscrição de 69.789.183 ações (R$ 697,9 milhões) no aumento de capital privado da B2W e à taxa de Certificado de Depósito Interbancário – CDI.
 	Os empréstimos e debêntures consolidados de curto e longo prazo de Lojas Americanas em 31/12/2016 foram de R$ 11.608,5 milhões. Subtraindo a posição de caixa no valor de R$ 6.410,1 milhões (caixa + aplicações financeiras + contas a receber dos cartões de crédito e débito) do total dos empréstimos, encontramos um endividamento líquido de R$ 5.198,4 milhões. 
Na visão consolidada, a dívida líquida foi de 1,9x o EBITDA acumulado dos últimos 12 meses. O prazo médio de vencimento foi de 804 dias em 31/12/2016 (26 meses). 
Na controladora, a dívida líquida foi de 1,6x o EBITDA acumulado dos últimos 12 meses. O prazo médio de vencimento da dívida foi de 820 dias em 31/12/2016 (27 meses). 
O contas a receber de clientes considera os recebíveis de cartão de crédito, líquidos do valor descontado, que possuem liquidez imediata e podem ser considerados como caixa.
O capital de giro líquido na Controladora foi de 28 dias em 31/12/2016. 
Estoques: Ao longo de 2016, a Companhia identificou oportunidades de compras estratégicas que impactaram a rubrica de estoque ao final dos trimestres. O sucesso dos eventos do 4T16 estabilizou a rubrica em 31/12/2016, terminando o ano em patamar próximo ao ano anterior. 
Fornecedores: As antecipações de pagamentos a fornecedores e as oportunidades de compras estratégicas, impactaram o prazo médio da rubrica fornecedor. 
Contas a Receber Bruto: A Companhia monitora constantemente as ofertas de parcelamento e o volume de vendas nos cartões de crédito, buscando um maior balanceamento das condições de pagamento/ parcelamentoofertadas.
Sendo assim, valores como transparência, equidade, responsabilidade, ética, clareza nas prestações de contas e maior fluidez das informações fazem parte das boas práticas de governança da Lojas Americanas. Com base nesses princípios, o Conselho de Administração, a Diretoria e os comitês internos orientam as decisões do negócio.
Negócios esses que estão fazendo com que cada vez mais a Lojas Americanas tenha bons resultados e ótimo desempenho.
PASSO 3
Escolher o método de custeio que será utilizado pela empresa muitas vezes não é uma tarefa fácil. Isso porque cada companhia possui uma série de particularidades que podem justificar a adoção de um método em detrimento de outro. Essa escolha, portanto, deve levar em consideração a análise do método que melhor se encaixa ao formato do negócio.
Sendo assim, diante das informações já levantadas para a empresa, sob os aspectos qualitativo e quantitativo, o aluno deve fazer a leitura do artigo disponível no link <http://www.seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/view/33487/pdf> e discorrer sobre qual método de custeio ele entende que seria o mais adequado para a empresa que escolheu, trazendo argumentos que sustentem a preferência pelo método.
De acordo com todos os métodos de custeio estudados, e após analisar os relatórios da Lojas Americanas, fica claro que os métodos de custeio por si só não trazem benefício às empresas. Eles precisam estar aliados a ferramentas de gestão para que realmente possam melhorar os seus processos produtivos na busca de uma vantagem competitiva.
Portanto, nenhum método, por mais completo e sofisticado que seja, é suficiente para determinar que uma empresa tenha controle dos custos. A informação só é útil quando leva à ação, isto é, a tomada de decisão para corrigir desvios.
A Contabilidade de Custos, que é um segmento da Ciência Contábil, nasceu com a Revolução Industrial no século XVIII, passando por evoluções teóricas ao longo dos anos, tornando-se um dos instrumentos mais utilizados para a gestão empresarial. Ela abrange métodos que procuram identificar e definir os caminhos possíveis para a apuração do custeio dos produtos e serviços finais. Dentre esses métodos, um que vem sendo objeto de estudos para diversos especialistas e pesquisadores da área é o Custeio Baseado em Atividades, também conhecido como Activity Basead Costing ou simplesmente ABC.
Desenvolvido pelos professores Robert Kaplan e Robin Cooper, da Harvard Business School, tem o objetivo principal de aprimorar a alocação dos custos indiretos e despesas indiretas aos produtos e serviços e melhorar a informação para a tomada de decisão.
O ABC foi desenhado para fornecer informações mais acuradas sobre as atividades e o custo dos produtos e processos, ajudando as empresas a maximizar o resultado dos negócios, pois auxilia na tomada de decisão sobre planejamento de produtos, preços, marketing, mix e leva ao melhoramento contínuo das operações.
É uma ferramenta gerencial que auxilia as companhias a cortarem desperdícios, melhorar os serviços, avaliar iniciativas de qualidade e impulsiona para o melhoramento contínuo. 
Permite também que se calcule com mais precisão os custos dos objetos de custos. Limeira (2007) explica que o Activity Based Costing (ABC) é um sistema de custeio baseado na análise das atividades significativas desenvolvidas na empresa, visando eliminar as limitações impostas pelos sistemas tradicionais de custeio, criadas numa época em que a mão-de-obra direta era a parcela mais significativa na estrutura dos custos do produto. 
O sistema de custeio ABC permite melhor visualização dos custos através da análise das atividades realizadas dentro da empresa e suas respectivas relações com os objetos de custos. Nele, os custos tornam-se visíveis e passam a ser alvos de programas para a sua redução e de aperfeiçoamento de processos, auxiliando as organizações a tornarem mais lucrativas e eficientes e com poder de assinalar as causas que levam ao surgimento dos custos. 
O ABC permite aos gerentes uma atuação mais seletiva e eficaz sobre o comportamento dos custos da organização (MAUAD, 2002). De acordo com Nakagawa (1995), o ABC não apura o custo dos produtos e serviços para a elaboração de balanços e demonstrações de resultado, ele é um método de análise de custos, que busca ‘rastrear’ os gastos de uma empresa para analisar e monitorar as diversas rotas de consumo dos recursos diretamente identificáveis com suas atividades mais relevantes, e destas para os produtos e serviços.
No passado, a maioria das organizações usava apenas um direcionador de custos: a quantidade de mão-de-obra. Hoje, com os estudos sobre os custos de uma empresa, percebemos que outras atividades também influenciam. 
Como comenta Horngren (2004), os analistas das empresas de manufatura e de serviços descobriram que as atividades relacionadas à complexidade de desempenhar tarefas afetam os custos mais diretamente do que o uso da mão-de-obra. Surgem então os direcionadores de custos que procuram refletir a causa básica da atividade e seu respectivo custo. 
São fatores que geram e influenciam o nível dos gastos de uma atividade, sendo instrumento de rastreamento e de quantificação dos gastos de atividades e dos bens, serviços e clientes que se deseje custear. 
Como menciona Dekker (2003), o ABC designa custos para atividade e identifica o específico direcionador para esses custos. 
Direcionador de custo, segundo Nakagawa (1995), é uma transação que determina a quantidade de trabalho e não a sua duração e, através dela, o custo de uma atividade, sendo definido também como um evento ou fator causal que influencia o nível de desempenho de atividades e o consumo resultante de recursos. 
Para Martins (2003) o direcionador de custos é “O fator que determina a ocorrência de uma atividade. Como as atividades exigem recursos para serem realizadas, deduz-se que o direcionador é a verdadeira causa dos custos. 
O direcionador de custos será a base utilizada para atribuir os custos das atividades aos produtos”. Maher (2001) menciona ainda que, o ABC baseia-se no conceito de que os produtos consomem atividades e atividades consomem recursos. 
Então para alocar os recursos consumidos às atividades, deve-se considerar a melhor medida que determine a relação entre o gasto e a atividade, ou seja, a causa e o efeito, e em seguida, entre a atividade e o objeto (produtos, serviços, clientes etc).
 A primeira é denominada direcionador de recursos e a segunda direcionador de atividade. Uma vez identificadas as atividades relevantes, devemos alocar a elas parte de cada custo indireto dos departamentos, como por exemplo, aluguel, depreciação, mão-de-obra indireta, através dos direcionadores de recursos. A etapa seguinte será então, custear os produtos. 
Nessa fase, os direcionadores auxiliam tanto no custeio dos objetos quanto na melhoria de processos, sendo necessário à compreensão das atividades envolvidas no processo e dos objetos que serão custeados ou indicadores que se pretende monitorar. 
A escolha dos mais adequados direcionadores de custos é de fundamental importância para o sistema ABC, principalmente dos direcionadores de atividades, que são uma das grandes diferenças entre este sistema de custos e o tradicional. 
A escolha de direcionadores não apropriados pode fazer com que os custos dos produtos sejam incorretos e até mesmo piores que pelo sistema tradicional. 
Assim, distorções nos custos dos produtos podem levar a gerência a tomar decisões erradas provocando um desastre nos negócios (WARREN, REEVE e FESS, 2008).
Quando se fala em alocação das atividades aos objetos de custos através de direcionadores de atividades, têm-se mais um conceito importante para o entendimento do ABC: o objeto de custo. 
Sendo que a primeira etapa para a implementação do ABC é, justamente, a escolha desse objeto de custo. Para se tomar uma decisão, os administradores desejam conhecer o quanto custa algo. Esse “algo” é chamado de objeto de custos, podendo ser definido comoqualquer finalidade para a qual o tomador de decisão deseja uma mensuração de custos.
 Ching (1997) reafirma dizendo que, a finalidade para a qual a informação sobre custos é necessária é conhecida como objeto de custos e cita alguns exemplos como os produtos, clientes, fornecedor e outros. 
Horngren et al (2004) colocam outros exemplos de objetos de custos, como departamentos, territórios, milhas dirigidas, lançamento de impostos enviados, cheques processados. 
Portanto, conhecer o que se deseja custear antes de iniciar a implementação do custeio ABC é essencial, pois ele é o que irá nortear os estudos.
Para melhor entendimento segue as vantagens e desvantagens da aplicação do método de custeio ABC.
Como vantagens podemos ressaltar:
Informações gerenciais relativamente mais fiéis por meio da redução do rateio;
Adequa-se mais facilmente as empresas de serviços, pela dificuldade de definição do que seja custos, gastos e despesas nessas entidades;
Menor necessidade de rateios arbitrários;
Atende aos Princípios Fundamentais de Contabilidade;
Obriga a implantação, permanência e revisão de controles internos;
Proporciona melhor visualização dos fluxos dos processos;
Identifica, de forma mais transparente, onde os itens em estudo estão consumindo mais recursos;
Identifica o custo de cada atividade em relação aos custos totais da entidade;
Pode ser empregado em diversos tipos de empresas;
Pode, ou não, ser um sistema paralelo ao sistema de contabilidade;
Pode fornecer subsídios para gestão econômica, custo de oportunidade e custo de reposição;
Possibilita a eliminação ou redução das atividades que não agregam valor ao produto.
Por outro lado, podemos citar como desvantagem:
Gastos elevados para implantação;
Alto nível de controles internos a serem implantados e avaliados;
Necessidade de revisão constante;
Leva em consideração muitos dados;
Informações de difícil extração;
Dificuldade de envolvimento e comprometimento dos empregados da empresa;
Necessidade de reorganização da empresa antes de sua implantação;
Dificuldade na integração das informações entre departamentos;
Falta de pessoal competente, qualificado e experiente para implantação e acompanhamento;
Necessidade de formulação de procedimentos padrões;
Não é aceito pelo fisco;
Maior preocupação em gerar informações estratégicas do que em usa-las.
O ABC, portando, é um método de custeio que identifica as atividades, rastreando os recursos consumidos por elas e, posteriormente, os valores dessas atividades aos objetos de custos, utilizando-se de direcionadores de custos.
Não é o ABC e nenhum outro método de custeio que vai tornar a empresa competitiva, e sim seus gestores, se tomarem as ações necessárias delineadas pelos relatórios de custos.
PASSO 4
Considerando uma situação hipotética em que a empresa decida expandir suas atividades, seja por meio da produção de um novo produto, seja pela abertura de uma nova unidade empresarial, seja pela ampliação da área de produção, ela deverá realizar uma análise sobre a viabilidade de se implantar ou não esse novo projeto.
 	Diante desse cenário, o aluno fará uma pesquisa sobre as técnicas de análise de investimento existentes, destacando os seguintes pontos:
a) Quais são as técnicas mais utilizadas?
b) Como é realizada a interpretação dos indicadores utilizados nas análises de investimento?
c) Dependendo da natureza do investimento, existem técnicas mais adequadas para atender cada tipo de investimento?
	A análise de investimentos se baseia no emprego de técnicas contábeis e financeiras para identificar qual melhor alocação de investimento entre as diversas alternativas existentes. Ao se processar os dados, equações e cálculos relativos ao ativo, é possível enxergar se existe rentabilidade, de quanto ela pode ser e se o investimento está ou não dando certo.
	Sendo assim, pode-se afirmar que essa análise é indispensável ao se considerar a realização de um investimento, pois ela demonstra ser claramente uma ótima ferramenta de apoio a decisão do investidor. Tendo em vista que todo investimento possui em si um risco envolvido, a análise de investimento contribuirá para minimizá-los, tornando a ação de investir mais lucrativa no longo prazo.
	Para uma pessoa (ou empresa) que deseja fazer um determinado investimento, três questões são essenciais para orientar sua tomada de decisão:
O investimento vai se pagar?
 	O investimento vai aumentar o capital aplicado ou vai diminuí-lo?
 	Esta é a melhor alternativa de investimentos?
Tais respostas são obtidas por meio de um processo chamado Análise de Investimentos. Ele é o estudo que avalia a aplicação de recursos, bem como as condições que o antecederam e seus resultados posteriores, com o objetivo final de proporcionar não só os melhores rendimentos, mas também outros aspectos atraentes, como liquidez e segurança, por exemplo.
As formas de analisar um investimento descritas abaixo referem-se a qualquer tipo de investimento, tais como: compra de empresas, quando uma empresa decide abrir uma nova unidade de negócios, expandir suas atividades e também para investimentos no mercado financeiro.
Os métodos mais comuns de avaliação de projetos de investimento são:
Payback;
Valor Presente Líquido – VPL;
Taxa Interna de Retorno – TIR.
 	Payback  é o método mais básico para se avaliar a viabilidade de um investimento. Ele determina qual é o tempo necessário para se recuperar um investimento inicial. O seu cálculo é simples: para encontrar o período de payback de determinado investimento basta somar os valores dos rendimentos auferidos, período após período, até que a soma dos mesmos se iguale ao valor do investimento inicial.
 	Sua premissa principal é que quanto mais tempo o investidor precisar esperar para recuperar o investimento, menos atrativo ele fica e maior é possibilidade de prejuízo. É um método que fornece a medida de risco do investimento, pois o período de payback será proporcional a liquidez do investimento e, consequentemente, ao seu risco.
 	Logo, se o período de payback for menor que o tempo máximo tolerável de recuperação do capital, o investimento é viável. Se o período de payback for maior que o tempo máximo tolerável de recuperação do capital, o investimento não é recomendável.
 	O payback não é o melhor método para ser usado nas análises, embora ele seja muito popular principalmente entre pessoas com pouca experiência em matemática financeira, devido a sua facilidade de uso.
 	Sua principal desvantagem é não considerar em seu cálculo o valor do dinheiro no tempo, não descontando os valores de fluxo de caixa futuros. Com isso, ele acaba cobrindo apenas o período de tempo máximo aceitável, determinado de forma subjetiva pelo investidor, a partir do momento de entrada de capital até quando os retornos se igualam ao investimento ao ponto de equilíbrio da operação.
 	Outra desvantagem é que o payback ignora todo o retorno estimado para o projeto, não reconhecendo os fluxos de caixa que acontecem depois do período de recuperação do capital, ficando assim incompleto.
 	Podemos utilizar o payback apenas como uma primeira estimativa do investimento, sendo necessárias análises adicionais como VPL ou TIR. A técnica do payback pode ser muito útil se utilizada junto com essas outras duas técnicas.
 	
 	Valor Presente Líquido – VPL é considerado uma técnica de análise mais sofisticada do que o payback, justamente por considerar em seu cálculo o valor do dinheiro no tempo e poder ser aplicada a qualquer tipo de rendimento (convencional e não-convencional). Por meio dele, tanto as entradas como as saídas de capital são transportadas para valores atuais, podendo assim ser comparadas ao investimento inicial.
 	Com ele, os fluxos de retorno do investimento são descontados a uma taxa específica. Esta taxa, chamada de taxa de desconto, se refere ao retorno mínimo que um investimento deve ter para ser considerado atrativo, de forma a cobrir o seu custo de oportunidade. Essa taxa, também conhecidacomo taxa média de atratividade (TMA) se baseia em fatores como objetivo do investimento, natureza do negócio, custo do capital, entre outros fatores.
 	Logo, quando o VPL for maior do que zero, atesta-se que o investimento é viável, pois ele é capaz de remunerar e garantir o capital investido de forma satisfatória. Se ele for igual a zero, o resultado é indiferente, pois prova que o investimento não representará nem lucro e nem prejuízo de capital. Ele não paga um “prêmio de risco” frente ao custo de oportunidade. Porém, quando o VPL for menor que zero, conclui-se que o investimento é inviável, porque os seus rendimentos futuros não serão suficientes para entregar uma rentabilidade acima do custo de oportunidade.
 	Entretanto, o método VPL também possui algumas desvantagens. A principal é por ele trabalhar com termos absolutos (unidades), ao invés de termos relativos (taxas), impossibilitando que ele seja usado para comparar situações em escalas diferentes. Da mesma forma investimentos que envolvam grandes quantias podem apresentar um VPL superior a investimentos menores, mesmo que eles não sejam melhores em termos relativos.
	Taxa Interna de Retorno – TIR é a taxa de desconto que iguala o VPL a zero, fazendo com que todas as entradas de capital igualem todas as aplicações. Sendo assim, ela complementa a análise de VPLe reflete os rendimentos reais proporcionados por um investimento em um determinado período.
 	Com isso o critério utilizado para a aceitação ou não de um investimento passa a ser o seguinte: se a TIR for maior que o taxa de retorno desejada, o investimento é lucrativo. Caso contrário, o investimento é considerado inviável.
 	A TIR possui como maior vantagem possibilitar a comparação de investimentos de diferentes tipos e de levar em conta prazo total e a escala dos mesmos, pois ela tem o caráter relativo, expressando seus resultados percentualmente, e não em valores absolutos, como o VPL.
 	Normalmente a TIR não é calculada de forma manual, pois sua resolução envolve equações polinomiais. Ela não possui uma fórmula exata para ser encontrada de forma direta, mas permite que seu valor seja encontrado pelo método de tentativa e erro, ou pelo uso de softwares e algoritmos computacionais. Até mesmo numa calculadora financeira, como a HP12C, o cálculo é feito por tentativa e erro!
 	Esses são os três métodos de análise de investimentos mais comuns de serem utilizados. Porém, é importante ressaltar que tais análises muitas vezes serão apenas uma parte (geralmente pequena) do processo de tomada de decisões de investimento.
 	Muitas vezes olhar apenas a rentabilidade não é o suficiente. As demandas individuais de cada investidor são amplas e complexas, envolvendo inúmeros outros critérios de análise que podem vir a ser relevantes, que não sejam relativos a própria rentabilidade.
 	O payback, não é um método recomendado, pois os fluxos de caixa após o período de payback são desconsiderados.
 	Já a TIR tem como seu maior problema o fato de supor que os fluxos de caixa são reinvestidos na própria TIR, o que dificilmente ocorrerá na prática.
 	Portanto, dos três métodos citados (payback, VPL e TIR), o mais coerente e que pode ser utilizado na maioria dos casos é o Valor Presente Líquido (VPL).
 	No entanto, isso não significa que o VPL também não possui os seus problemas, como comentado ao longo do texto.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
	Segue abaixo as tabelas de demonstrações financeiras da Lojas Americanas utilizadas para a realização deste trabalho:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com os passos realizados nesse trabalho, pode-se chegar à conclusão de que a Lojas Americanas mantém um bom relacionamento com seus cliente, funcionários, acionistas e fornecedores.
Em 2016, a Lojas Americanas buscou equilíbrio em variáveis comerciais como venda e rentabilidade. Diante do cenário macroeconômico apresentado no país e dos desafios no mercado internacional, aprimoraram os processos em busca de um controle ainda maior das despesas e do fluxo financeiro, resultando em um desempenho sólido. 
A receita bruta da controladora atingiu R$ 12,0 bilhões, expansão de 7,6% quando comparado a 2015. A geração de caixa operacional (EBITDA) totalizou R$ 2,1 bilhões, crescimento de 12,0%. No resultado consolidado, a receita bruta alcançada foi de R$ 21,4 bilhões e crescimento do EBITDA de 12,2%. 
No período, foram inauguradas 93 novas lojas, totalizando 1.127 lojas espalhadas por mais de 430 cidades em todo o país, mantendo a habitual disciplina na aprovação dos novos pontos e retornos financeiros esperados. Ao longo do ano, a Companhia abriu a sua primeira unidade em 37 novas cidades, oferecendo preços competitivos e produtos de qualidade à população local. 
Ao longo do ano seguiram com o desenvolvimento dos projetos de logística e abastecimento das lojas, diversificação do portfólio de marcas próprias, renovação do sortimento de vestuário e evolução dos produtos e serviços financeiros oferecidos. 
A B2W Digital seguiu apresentando significativa evolução no crescimento do GMV, bem como na operação de marketplace, que apresentou um crescimento de 153,4% no ano. Dessa forma, permanecem confiantes no potencial do e-commerce na América Latina. 
A Lojas Americanas ocupou também lugar de destaque na conquista de grandes prêmios no decorrer do ano. Hoje, detém a marca mais valiosa do varejo no Brasil, de acordo com os rankings da Interbrands, BrandZ LATAM e da Isto é Dinheiro, publicados em 2016. Além disso, por meio da B2W Digital, se tornou líder no comércio eletrônico da América Latina, de acordo com a Internet Retailer em 2016. 
Encerrou o ano de 2016 com o time motivado e determinado a atingir novos patamares de resultados. Sempre buscando agradecer aos clientes, associados, fornecedores e acionistas que fizeram parte dessas conquistas, que mostram que estão no caminho correto, buscando realizar sonhos e atender as necessidades de consumo das pessoas, poupando tempo e dinheiro e superando as suas expectativas. 
Pelo estudo realizado, verifica-se que o método de custeio ABC provoca uma análise por seções mais coerente, mostrando detalhes que outros métodos de custos não são capazes. Além disso, dá a gerência mais segurança e confiança na tomada de decisão, uma vez que os dados são menos subjetivos.
Podemos concluir que a Lojas Americanas tem grande destaque no ramo do varejo, que está financeiramente bem sólida e que tem compromisso e comprometimento para com a sociedade, buscando sempre estar à frente trazendo benefícios e condições aos seus clientes.
Para 2017, a Lojas Americanas está entusiasmada com as oportunidades que se apresentam com a evolução da +AQUI, acreditando que a ampliação do portfólio de produtos e de serviços financeiros aderentes ao negócio de varejo contribuirá cada vez mais com benefícios, comodidade e conveniência para todos os clientes, permitindo alcançar novos patamares de resultado, sempre buscando um melhor atendimento das necessidades dos seus clientes.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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BOVESPA: Empresas Listadas. Disponível em: www.bmfbovespa.com.br/pt_br/produtos/listados-a-vista-ederivativos/renda-variavel/empresas-listadas.htm. Acesso em 03/03/2017.
CHING, Hong Youth. Contabilidade Gerencial. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
HANSEN, Don R, MOWEN Maryanne M. Gestão de Custos. 3ª ed. São Paulo, Thomson Learning, 2001
HORNGREN, Charles T.; DATAR, Srikant M.; FOSTER, George. Contabilidade de Custos: uma abordagem gerencial - Vol. 1. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2004.
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 	OS MÉTODOS DE CUSTEIO: VANTAGENS, DESVANTAGENS E SUA APLICABILIDADE NOS DIVERSOS TIPOS DE ORGANIZAÇÕES APRESENTADAS PELA LITERATURA. Disponível em: www.seer.ufrgs.br/index.php/ConTexto/article/view/33487/pdf. Acesso em 02/05/2017.

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