Buscar

Projeto Interdisciplinar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 31 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

4 
 
 
8 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
HÉLIO DA SILVA
MARJORIE DE ANDRADE SILVA
 PRISCYLA KARLA TOLEDO DE SOUZA
 
 
 
PROJETO INTERDISCIPLINAR II: 
COTIDIANO E REALIDADE ESCOLAR - MODALIDADES INTENCIONAIS DE EDUCAÇÃO FORMAL E NÃO FORMAL
 
Mogi das Cruzes, SP
Maio/2014
UNIVERSIDADE DE MOGI DAS CRUZES
HÉLIO DA SILVA – RGM 11132100183
MARJORIE DE ANDRADE SILVA - RGM 11131100837
PRISCYLA KARLA TOLEDO DE SOUZA - RGM 11132101965
 
 
 
 
 
PROJETO INTERDISCIPLINAR I: 
COTIDIANO E REALIDADE ESCOLAR - MODALIDADES INTENCIONAIS DE EDUCAÇÃO FORMAL E NÃO FORMAL
Trabalho apresentado ao Prof. Ms. Francisco Carlos Franco com requisito para avaliação da disciplina Projeto Interdisciplinar II do Curso de Pedagogia da Universidade de Mogi das Cruzes.
Mogi das Cruzes, SP/ 2º Período
Maio/2014
		
RESUMO
COTIDIANO E REALIDADE ESCOLAR - MODALIDADES INTENCIONAIS DE EDUCAÇÃO FORMAL E NÃO FORMAL
DISCENTES: Hélio da Silva, Larissa Ohana, Marjorie de Andrade Silva, Priscila Aparecida Aldana da Silva, Priscyla Karla Toledo de Souza
PROFESSOR RESPONSÁVEL: MS. FRANCISCO CARLOS FRANCO
ÁREA DE CONHECIMENTO: Educação 
INTRODUÇÃO: O Projeto visa fundamentar o entendimento das modalidades intencionais de educação formal e não-formal enquanto práticas educativas presentes no mundo contemporâneo. OBJETIVOS: Oferecer subsídios teóricos e científicos para o entendimento das modalidades intencionais de educação formal e não-formal que se dá em diferentes âmbitos e que hoje é tida como eixo político de desenvolvimento humano e das sociedades contemporâneas METODOLOGIA: Para a realização deste projeto, as disciplinas que integram o currículo do segundo período, Didática II, Psicologia da Educação II, Sociologia da Educação II, História da Educação II, Filosofia da Educação I e Educação Básica nas Políticas Públicas I construirão, por meio de discussões vinculadas ao desenvolvimento dos conteúdos programáticos, os fundamentos que subsidiarão o processo de reflexão sobre as modalidade de educação intencional formal e não forma e suas implicações sociais. Destaca-se que a disciplina Didática II é articuladora da discussão teórica e responsável pelas orientações e avaliação do Projeto Interdisciplinar II. ANÁLISE DOS DADOS: Todo o processo de análise ocorrerá em grupos de, no máximo, 4 alunos. Destaca-se que 2 alunos deverão trazer dados de uma instituição de educação formal e 2 de uma instituição de educação não-formal. Serão elaborados dois quadros de análise referentes à Entrevista e à Análise Documental. (Quadro síntese para análise). Posteriormente, orientados pelo roteiro, a seguir, que tem como objetivo favorecer o diálogo entre os dados coletados e as leituras realizadas em sala de aula os alunos escreverão um texto que será um primeiro esboço acadêmico de análise de dados. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Com a análise feita dos dados coletados e com o referencial dos textos de cada disciplina foi possível perceber as características das modalidades de educação formal e não-formal, mas também vimos que em cada uma delas existe um elo em comum entre o conteúdo a ser transmitido e o público que irá recebê-lo, que é o educador.
INTRODUÇÃO
 	Neste Projeto Interdisciplinar II Cotidiano e Realidade Escolar: modalidades intencionais de educação formal e não-formal temos por objetivo verificar as diferenças e semelhanças de ambos os espaços.
A Educação, quando é intencional, pode ser considerada formal ou não-formal, cada uma delas possui suas características, peculiaridades e um cotidiano próprio.
Este Projeto objetiva, através de entrevistas, análise documental e os textos de referência identificar as diferenças e
Semelhanças entre estas duas modalidades de educação, pontuando suas principais características, demonstrando a relevância delas para a sociedade atual e observando em qual sentido uma pode complementar ou não a outra.
Para isso, foi realizada uma coleta de dados através de entrevistas com educadores de ambientes formais e não-formais e também foi feita a análise dos documentos de fundação e coordenação destes mesmos ambientes.
Nestes momentos de coleta de dados já foi possível notar diferenças marcantes entre estas duas modalidades e até mesmo entre um espaço formal e outro. Pudemos notar uma grande dificuldade em encontrar um espaço formal disposto a conceder uma entrevista e de um educador deste espaço também colaborar com este projeto, ao contrário das instituições não-formais que mesmo quando não possuíam nenhum documento para análise ainda sim colaboravam com as informações que existiam.
Também nas entrevistas com os educadores dos espaços formais é possível notar as características da ideologia capitalista e neoliberal em seus discursos quando afirmam terem escolhido esta profissão por não terem outra oportunidade de estudo, e mesmo agora, atuantes nesta área a degradam com comentários indevidos.
Em seguida os dados coletados foram colocados nos quadros de análise e com base nos textos das disciplinas de Didática II, Filosofia da Educação II, Psicologia da Educação II, História da Educação II, Sociologia da Educação II e Educação Básica nas Políticas Públicas I foi feita uma análise relacionando os dados coletados com os textos, a seguir veremos estas análises.
METODOLOGIA
Trata-se de uma pesquisa qualitativa dos dados coletados por meio de entrevista e questionários que tem como característica a busca por objetivo de verificar as diferenças e semelhanças de ambos os espaços.
Utilizamos textos dos autores como referência para a pesquisa e analisamos, de modo aprofundado, todos os dados coletados.
Para a realização deste Projeto tivemos que seguir algumas etapas:
Primeira etapa do projeto foi a visita às escolas, espaço intencional formal, e às ONGS, espaço não formal, para coletar dados e conhecer as diferentes áreas de conhecimento e maneiras de ensino.
Na segunda etapa foi realizada a leitura dos textos apresentados como base pelas disciplinas de Didática II, Filosofia da Educação II, História da Educação II, Psicologia da Educação II e Sociologia da Educação II.
A terceira etapa foi elaborar e montar o projeto escrito, que após estar pronto será entregue ao Professor de Didática II, articulador e orientador do Projeto Interdisciplinar. 
 
ANALISE DE DADOS 
Eixos de contribuição das disciplinas:
A. Contribuições da disciplina Didática II
Pensar a educação envolve algo muito mais amplo do que pensar somente em escolas. A escola possui um papel central na formação dos estudantes que por ela passam, principalmente no que diz respeito ao acesso aos conhecimentos historicamente sistematizados pela sociedade. As especificidades da educação são muitas, entre elas a educação não-formal, que vem ocupando um espaço que merece atenção, tanto no cenário nacional quanto no internacional.
	Um dos grandes desafios da educação não formal tem sido defini-la, caracterizando-a pelo que ela é. Usualmente ela é definida pela negatividade – pelo que ele não é (GHON, 2010 P.22).
A educação não formal é a educação que ocorre fora do sistema formal de ensino, sendo complementar a este. É um processo organizado, mas geralmente os resultados da aprendizagem não são avaliados formalmente, embora o seu valor possa ser apreciado por avaliações externas e ter o mesmo grau de credibilidade que o ensino formal. A educação não formal é voluntária, não hierárquica, e baseia-se na motivação intrínseca dos formandos, que voluntariamente procuram a aprendizagem. Toma em consideração as necessidades pessoais dos formandos e adequa-se a essas necessidades para responder às suas aspirações. Este tipo de ensino tem maior flexibilidade do que o ensino formal. É também referido como aprendizagem ao longo da vida, no caso dos adultos. Não conhecemos hoje em dia uma definição única ou consensual de “educação não formal” ou de “aprendizagem não formal”. Estes termos são ainda objetos de interpretações diferentesde acordo com as diferentes culturas, tradições nacionais ou contextos político-educativos de cada país ou região.
Nas últimas décadas, “Educação Não-Formal" tornou-se a noção sumária para aquilo que, no passado, se designava por "educação fora da escola". Hoje, de fato, a educação não formal se distingue da educação formal (ou ensino tradicional) em termos de estrutura, da forma como é organizada e do tipo de reconhecimento e qualificações que este tipo de aprendizagem confere. No entanto, a educação não formal é vista como complementar – e não contraditória ou alternativa – ao sistema de educação formal e deve, pois, ser desenvolvida em articulação permanente quer com a educação formal, quer com a educação informal.
A educação não formal é aquela que ocorre no mundo, através da interação com o cotidiano, nos momentos em que interagimos com as pessoas e o mundo que nos cercam neste modelo o aprendizado se dá através de ações coletivas cotidianas, pois tem como objetivo preparar o ser humano para a civilidade. Em cada um destes processos existe um agente do processo de construção do saber que também chamamos de educador e também um local onde ocorre processo de ensino/aprendizagem. na educação não formal ocorre de forma intencional, pois há no sujeito o interesse em aprender, em trocar conhecimento mesmo que de uma forma despadronizada.
Devido a pouca compreensão acerca do significado da educação não formal ocorre entre os professores a falta de alguns conhecimentos para que ela seja considerada e trabalhada na escola, como por exemplo: definição mais clara das funções e definições do que seja de fato educação não formal. A educação deve ser promotora de mecanismos de inclusão social, esta inclusão deve ser pensada como mecanismo que promove o acesso ao direito de cidadania, como; o respeito ao próximo, civilidade e tolerância. 
Podemos observar que uma das escolas entrevistas já está trabalhando com projetos para a inclusão de atividades extra, em períodos diferenciados.
De acordo com o texto essa cidadania deve ser refletida pode ser estruturas colegiadas e nos movimentos sociais existentes na escola, como; os conselhos de pais, de forma que se possa construir e desenvolver, coletivamente valores comuns a todos os grupos, tendo como base o princípio de igualdade e universalidade, para que todos tenham vez e voz. Dessa forma a sociedade civil poderá estar presente de forma ativa nas principais decisões da escola, dessa forma a gestão poderá ser de fato considerada democrática.
Apesar de tudo o que foi exposto acima é comum encontramos nas escolas, estruturas colegiadas como; o conselho escolar, em que seus objetivos principais não são atingidos, pois em nada contribuem para a descentralização do poder como a democratização da tomada de decisões pelo núcleo gestor, pois os participantes advindos da comunidade e até mesmo da própria escola, como é o caso dos funcionários, estão presentes porque são chamados a fazer parte, porém não participam de forma direta das decisões que são colocadas na pauta das reuniões, pois muitas vezes não tem tempo e não estão preparados para tal e assim ajudar nas tomadas das decisões. Os coordenadores pedagógicos, enquanto membros do núcleo gestor precisam juntamente com o diretor, criar oportunidades para que tanto os pais como pessoas da comunidade possam participar de ações desenvolvidas na escola e que assim as informações e saberes possam ser repassados em forma de troca, em que um aprende com o outro, para que os valores de respeito ao próximo, civilidade e tolerância seja de fato desenvolvidos no ambiente escolar. Estes organismos podem organizar cursos e outras formas de ensinar em que é ministrado um ensino, não conducente a um grau ou diploma, focado nas necessidades educativas do momento.
Com a visita nas instituições não formais podemos notar cinco características que são particularmente associadas com a educação não formal: 
1) adapta-se bem aos diferentes tipos de educação para grupos desfavorecidos;
 2) pode facilmente abranger diferentes tipos de pessoas;
 3) pode focar-se em diferentes tipos de objetivos;
 4) a sua organização e métodos são flexíveis;
 5) não constituem necessariamente um encargo para o Estado
 	Notemos também que os resultados da aprendizagem individual não são julgados. Isso não significa, no entanto, que não haja avaliação. Ela é regra geral, inerente ao próprio processo de desenvolvimento e integrada no programa de atividades. Assume vários formatos e é participada por todos: formadores e formandos no sentido de aferir progresso ou reconhecer necessidades suplementares.
Na educação não formal a cidadania é o objetivo principal, e ela é pensada em termos de coletivo. Organizam-se processos de acesso à escrita e à leitura - por meio de métodos de alfabetização - para coletivos específicos, a saber: grupos de trabalhadores, grupos de jovens, adultos etc. Ou organizam-se processos de reciclagem ou formação, segundo determinada às demandas sociais.
A educação não formal designa um processo com alguns campos ou dimensões, que correspondem a suas áreas de abrangência. O primeiro envolve a aprendizagem política dos direitos dos indivíduos enquanto cidadãos isto é, o processo que gera a conscientização dos indivíduos para a compreensão de seus interesses e do meio social e da natureza que o cerca, por meio da participação em atividades grupais. Participar de um Conselho de Escola poderá desenvolver essa aprendizagem o segundo, a capacitação dos indivíduos para o trabalho, por meio da aprendizagem de habilidades e/ou desenvolvimento de potencialidades. O terceiro, a aprendizagem e exercício de práticas que capacitam os indivíduos a se organizarem com objetivos comunitários, voltadas para a solução de problemas coletivos cotidianos. O quarto, é a aprendizagem dos conteúdos da escolarização formal, escolar, em formas e espaços diferenciados. Aqui o ato de ensinar se realiza de forma mais espontânea, e as forças sociais organizadas de uma comunidade têm o poder de interferir na delimitação do conteúdo didático ministrado bem como estabelecer as finalidades a que se destinam àquelas práticas. O quinto é a educação desenvolvida na mídia e pela mídia, em especial a eletrônica. Os educadores não têm dado muita atenção a esta modalidade. Finalmente, deve-se registrar ainda o campo da educação para a vida ou para a arte de bem viver. Em tempos de globalização, devemos traduzir isto em: como viver ou conviver com o stress. A difusão dos cursos de autoconhecimento, das filosofias e técnicas orientais de relaxamento, meditação, alongamentos etc. deixaram de ser vistas como esotéricas ou fugas da realidade. Tornaram-se estratégias de resistência, caminhos de sabedoria. É também um grande campo da educação não formal. A Educação transmitida pelos pais na família, no convívio com amigos, clubes, teatros, leitura de jornais, livros, revistas etc. são considerados como temas da educação informal. O que diferencia a educação não formal da informal é que na primeira existe intencionalidade de dados sujeitos, em criar ou buscar determinadas qualidades e/ou objetivos.
Portanto a educação informal decorre de processos espontâneos ou naturais, ainda que seja carregada de valores e representações, como é o caso da educação familiar. Mas o termo informal não abrange as possibilidades da educação não-formal que estamos destacando neste texto, ou seja, as ações e práticas coletivas organizadas em movimentos, organizações e associações sociais. portanto se define a educação não-formal por uma ausência, em comparação ao que há na escola (algo que seria não intencional, não planejado, não estruturado), tomando como único paradigma a educação formal.
B. Contribuições da disciplina Educação Básica das Políticas Públicas II
Nos últimos 20 anos a Educação vem sofrendo várias mudanças em muitos países do mundo, principalmente nos europeus e americanos. Tais mudanças vêm de encontro à recomposição e reestruturação do sistema capitalista mundial. Traçosestes que afetam a educação em vários sentidos, refletindo na necessidade de reformas nos sistemas educacionais e acrescentando novas formas de educação baseadas nos indivíduos e suas relações sociais, tornando-se uma meta e uma tendência mundial, que surge em decorrência das necessidades e exigências geradas pelas reorganizações produtivas das instituições capitalistas.
Surge então um novo tipo de educando com necessidades especificas de formação que precisam ser supridas com novos horários e flexibilidades de acordo com a sua realidade.
Formas de Educação diferenciadas, visando suprir a necessidade de formação específica, técnica, profissionalizante e também de sujeito atuante na sociedade, não bastando apenas ao professor desenvolver saberes e competências. Para obter êxito é preciso ir além. Para tanto o professor atual, deve estar sempre atualizado de toda transformação do sistema educacional, e das necessidades de atuação em cada ambiente seja o da Educação Formal quanto da Educação não Formal, educação essa que se diferencia em alguns aspectos, e que demandam estratégias diferenciadas.
A Educação não é certamente a alavanca de transformação social. Porém, se ela não pode fazer sozinha a transformação, essa transformação não se consolidará sem ela” (Gadotti, 2003).
A diferença entre a Educação formal e a Educação não formal é a estrutura, como é organizada, o tipo de reconhecimento e as qualificações que este tipo de aprendizagem oferece. 
Na Educação formal o espaço físico é representado principalmente nas escolas e universidades, ambientes normatizados com regras e padrões comportamentais definidos previamente, no entanto o que vai definir se um determinado ambiente é de Educação formal será a sua estrutura, pois ela depende de uma diretriz educacional centralizada como o currículo, com estruturas hierárquicas e burocráticas determinadas em nível nacional. Os objetivos da Educação formal são claros e específicos. O ensino e a aprendizagem são de conteúdos historicamente sistematizados, normatizados por leis esperando que haja uma aprendizagem efetiva dentre os quais formar o indivíduo como um cidadão ativo, desenvolver habilidades e competências várias, desenvolver a criatividade, percepção, motricidade etc.; nela o agente educador é o professor. A Educação formal segue um sistema hierarquicamente estruturado, dividindo-se por idade ou classe de conhecimento, capacitando o indivíduo a seguir para graus mais avançados. Em determinados níveis a Educação formal é obrigatória, como por exemplo, o Ensino Fundamental I e II.
A Educação não formal ocorre fora do sistema formal de ensino, e geralmente em locais informais ou territórios que acompanham as trajetórias de vida dos grupos e indivíduos que se deseja alcançar. É organizada e sistemática, e segundo Gadotti,2003 “é mais difusa, menos hierárquica e menos burocrática”, não precisa necessariamente seguir um sistema hierárquico de progressão. A participação dos indivíduos é optativa, mas às vezes faz-se por necessária devido às circunstancias de vivência de cada indivíduo. 
Capacitando o indivíduo a se tornar cidadão no mundo e do mundo formando-o para a vida e suas adversidades, capacitando-o também para entrar no mercado de trabalho, é voltada mais ao trabalho social, cultura e resgata a valorização do indivíduo em si mesmo, e o agente educador é aquele com quem se integra. A Educação não formal não substitui, mas pode complementá-la.
Com base nos dados coletados, podemos observar que as ONGS visitadas pelo grupo têm como objetivo de formar crianças e adolescentes para a sociedade e para a escola, incentivando seus alunos a estarem sempre se aprimorando, adquirindo novos conhecimentos, para que possam ter um futuro almejante. Na primeira ONG visitada, nos foi apresentada as atividades desenvolvidas em oficinas de artes, rodas de conversa, danças, trabalhos em grupos. Já na segunda ONG, denominada Jovens do Amanhã, são desenvolvidas atividades físicas como artes marciais, lazer recreação etc.
Destaca que os alunos são cobrados para terem boas notas para participarem das atividades nas instituições, incentivando a criança a estudar e a desenvolver uma atividade não-formal.
É possível identificar que é direito da criança aprender com sua própria formação, construindo e reconstruindo seu conhecimento a partir do que faz.
Brincar é um dever para a criança. Não é só um direito. Um dever para tornar-se um adulto completo. É a extensão do direito de aprender. Porque a criança aprende brincando. Ela brinca para construir os seus conhecimentos. O primeiro direito da criança é o direito de uma identidade própria. Brincar é coisa séria para uma criança. (GADOTTI, 2005, P.7).
Na escola E.M Profº Jacks Gribero, são feitas Oficinas Culturais, Oficinas Esportivas, Recreação, que oferecem Artes Visuais, teatro, música, dança, handebol, karatê, judô, futsal, oficinas intelectuais, oficinas do saber, leitura, informática, inglês e xadrez, que tem como diferenciais. Como diz Gadotti (2005), é importante que a criança aprenda brincando, pois é um direito dela se desenvolver. Já na ONG Jovens do Amanhã, as atividades com bola, cordas, colchões, musicais, e artes marciais. Sendo assim, fica claro que temos que oferecer serviços e brincadeiras, nesta sociedade criada somente para adulto. É o direito da criança ter uma orientação, uma educação de qualidade, sendo os professores mediadores e formadores da educação da criança, visto que são os profissionais quem tem capacitação para transmitir o conhecimento.
Gadotti (2005) defende que a educação tem com base 4 elementos que estão relacionados aos direitos da educação. O primeiro é a historicidade, que consiste em conhecer o contexto histórico, onde é preciso da historicidade, que concreta ao sujeito do direito à educação. O segundo é superar a noção de serviço, o foco não é o do direito à educação. O segundo é superar a noção de serviço, o foco não é o do direito à educação, mas a rentabilidade do serviço. O terceiro é não reduzir o direito a educação apenas na escola, sendo o direito de ter acesso a oportunidade iguais para todos e todas em condições formais e não-formais. E a quarta, é um direito que tem um sujeito, se as crianças têm direito a uma educação de qualidade, os professores têm direito de terem as condições necessárias para oferecer uma educação de qualidade, uma vez que:
Para que a educação seja válida, ela precisa “problematizar” (Paulo Freire) o presente e o futuro: a educação precisa problematizar a sociedade, não precisa “resistir” a ela. Daí que o direito à educação deve possuir pelo menos 4 elementos. (GADOTTI, 2005, P.16).
Ao analisarmos os dados coletados, podemos perceber que em uma das escolas formal teve como aspecto positivo o número reduzido de alunos em sala de aula, com grande variedade de materiais pedagógicos, multimídia, sala de informática, e como aspectos negativos o pouco tempo na Unidade Escolar para os educadores realizarem o planejamento, a correção de atividades e avaliações, entre outras atividades.
C. Contribuições da disciplina Filosofia da Educação II
A filosofia pode contribuir para que a educação seja pensada, analisada e refletida, saindo assim do ativismo, ou seja, do fazer pelo fazer, sem respaldo que norteie o porquê e o para quê destina-se esse fazer.
Qualquer método ou técnica encontra seus fundamentos numa psicologia educacional, o que, por sua vez, encontra seus fundamentos numa filosofia da educação. O culto indiscriminado da técnica somente terá fim quando os professores se lembrarem dessa ligação, ou pelo menos, começarem a refletir sobre certas coisas que, para eles, supostamente são reservadas só para iniciados ou privilegiados.
A educação é considerada o único instrumento apropriado para a construção de uma sociedade laica e justa, gerenciada por um aparelho estatal que se inaugura a partir de um projeto político iluministicamente concebido e juridicamente implementado. Toda teoria pedagógica tem seus fundamentos baseados num sistemafilosófico. É a filosofia que, expressando uma concepção de homem e de mundo, dá sentido à Pedagogia, definindo seus objetivos e determinando os métodos da ação educativa. Nesse sentido, não existe educação neutra. Ao trabalhar na área de educação, é sempre necessário tomar partido, assumir posições. E toda escolha de uma concepção de educação é, fundamentalmente, o reflexo da escolha de uma filosofia de vida (Haydt, 1997, p. 23).
O homem decide ser um educador, traça alguns objetivos, ou seja, ele precisa ter em mente aonde ele quer chegar e porque escolheu essa profissão. São os objetivos da formação do educador que o leva a realizar sua profissão com seriedade, sendo que alcançar o seu objetivo é a maior gratificação que o educador terá na sua vida posicional.
A formação e a conquista intelectuais são de fundamental importância tanto na política quanto na elaboração de um modo de pensar autônomo que se produz por meio da teorização de suas práticas e lutas (que antes o saber instituído, se constituem em não saber), bem como por meio da apropriação da herança cultural (ou saber dos dominantes), reelaborada de acordo com o seu projeto político e revolucionário. (SCHLESENER, 2004, p70).
Falar do papel de educadores e educadoras na sociedade atual demanda entender como esse foi se constituindo através do caminhar da educação brasileira. Segundo Gadotti (1998), os cursos de formação de professores, mais especificamente o curso de pedagogia, é regulamentado no Brasil em 1969 no período da ditadura militar, fato este que remete a pensar em um educador passivo, apolítico, técnico sem preocupações sociopolíticas, com um agir totalmente desvinculado da realidade na qual se inseria. Dessa forma, oferece habilitações para supervisão, orientação, administração, inspeção e planejamento com conotações totalmente tecnicista, apoiada no treinamento desses profissionais para atuarem nas escolas com toda a objetividade possível.
Sendo que grande parte dos educadores e educadoras que se encontram em sala de aula atualmente passou por todo esse sistema repressivo da ditadura militar e foram alunos de professores e professoras que trabalhavam sobre a égide desse momento histórico, necessitam sempre refletir, questionar e rever sua prática pedagógica para não cair em um ciclo vicioso de reprodução dessa ação castradora. 
Para Gadotti (1998, p. 71) o profissional da educação precisa ser desrespeitoso para questionar a realidade que a ele se apresenta para então promover mudanças sociais. Explicando melhor, apoia-se nas palavras do autor: 
Desrespeitar, no enfoque de Gadotti, pode ser entendido como questionar. Educadores e educadoras precisam constantemente repensar e revisitar suas crenças mais intrínsecas sobre a representação que têm de educação, pois, de acordo com Paulo Freire, que já proclamava desde os anos 60, e de acordo com Gadotti (1998, p.72), a educação não é neutra. Ou se educa para o silêncio, para a submissão, ou com o intuito de dar a palavra, de não deixar calar as angústias e a necessidade daqueles que estão sob a responsabilidade, mesmo que temporária, de educadores e educadoras nos âmbitos escolares. Sendo assim, métodos e técnicas precisam ser secundarizados na discussão sobre a educação, o que se deve atentar prioritariamente é sobre a vinculação entre o ato educativo, o ato político e o ato produtivo.
Nesse prisma, professores e professoras têm um papel sobretudo político e precisam problematizar a educação, buscando o porquê e o para quê do ato educativo; mais que isso, sua tarefa é a de quem incomoda, de quem evidencia e trabalha o conflito, não o conflito pelo conflito, mas o conflito para sua superação dialética.
Sendo assim, o papel dos profissionais da educação necessita ser repensado. Esses não podem mais agir de forma neutra nessa sociedade do conflito, não pode ser ausente apoiando-se apenas nos conteúdos, métodos e técnicas; não pode mais ser omisso, pois os alunos pedem uma posição desses profissionais sobre os problemas sociais, não com o intuito de inculcação ideológica de suas crenças, mas como alguém que tem opinião formada sobre os assuntos mais emergentes e que está disposto ao diálogo, ao conflito, à problematização do seu saber.
Atualmente não se pode mais apoiar-se em teses que apregoam que a educação não pode mudar enquanto não houver mudanças estruturais no sistema. Faz-se necessário acreditar, como Gadotti, que, apesar da educação não poder sozinha transformar a sociedade em questão, nenhuma mudança estrutural pode acontecer sem a sua contribuição. A transformação social, que muitos almejam para uma sociedade mais justa, com menos desigualdades, onde todos tenham voz e vez, só será possível a partir do momento que se evidenciem os conflitos, não tentando escondê-los ou minimizá-los, mas que os tragam à tona, para que assim a educação não contribua como mecanismo de opressão, buscando a superação e não a manutenção do status.
Sendo assim, precisa-se refletir sobre a urgência de criar-se um ambiente que dê conta dessas transformações sociais, pois é nessa sociedade que alunos e alunas vão interagir, e, quem sabe, como idealizava Paulo Freire, provocar transformações que levem a um bem viver coletivo. A respeito dessa transformação que urge, Gadotti (1998, p. 81) nos diz:
O homem faz a sua história intervindo em dois níveis: sobre a natureza e sobre a sociedade. O homem intervém na natureza e sobre a sociedade, descobrindo e utilizando suas leis, para dominá-la e colocá-la a seu serviço, desejando viver bem com ela. Dessa forma ele transforma o meio natural em meio cultural, isto é, útil a seu bem-estar. Da mesma forma ele intervém sobre a sociedade de homens, na direção de um horizonte mais humano. Nesse processo ele humaniza a natureza e humaniza a vida dos homens em sociedade. O ato Pedagógico insere-se nessa segunda tipologia. É uma ação do homem sobre o homem, para juntos construírem uma sociedade com melhores chances de todos os homens serem mais felizes.
A divergência, enquanto ato pedagógico, por sua vez contribui para que educadores e educadoras entendam que vivem em uma sociedade plural e multifacetada; sendo assim, necessitam expor a seus alunos as várias possibilidades de encarar um mesmo conflito, abrindo um leque de atitudes possíveis na resolução desses conflitos.
A desobediência, como a contradição e a divergência, também é vista por Gadotti como um ato pedagógico transformador, pois é por meio dela que acontece o progresso humano. Ao ser capaz de dizer não às imposições do sistema, educandos e educandas reafirmam o seu eu. Essa desobediência pode ser individual ou coletiva, sendo a segunda entendida como desobediência civil. Professores e professoras precisam instrumentalizar seus alunos e alunas para que entendam que podem provocar mudanças substanciais a partir do momento que forem desobedientes no sentido de não aceitar as mazelas do sistema, desenvolvendo uma consciência crítica.
Gadotti (1998, p. 83), assim como Paulo Freire, acreditam numa pedagogia transformadora que seja capaz de mudar comportamentos. Entendem que existem quatro categorias, entre outras, que posam contribuir para que a educação promova transformações substanciais: contradição, divergência, desobediência e desrespeito.
Nessa perspectiva, assim como Paulo Freire, Gadotti (1998, p. 85) defende que a educação não pode negar a sociedade que está inserida e a luta de classes que há nessa sociedade, pois o avanço das lutas sociais modifica a fisionomia das lutas pedagógicas. Sendo assim, Gadotti defende que a educação formal e não formal pode promover nos estudantes uma consciência social e política, porém não política partidária, visando à melhoria da qualidade de ensino, à melhoria das relações interpessoais que se travam na escola, à melhoria da organização do trabalho que se desenvolve na escola, dentre outros fatores que só um estudante politizado pode reivindicar. 
Para Gadotti (1998, p. 85):
Estudante politizado é aquele que atua politicamente dentro e fora da escola.É um estudante que tem motivação pela qualidade, pela relevância social e teórica do que é ensinado. Passa a exigir do professor, tem interesse pelas relações humanas estabelecidas no interior da escola, discute a gestão da escola, o currículo, enfim, o projeto político-pedagógico da escola.
Se algum profissional da educação ainda tem dúvida da necessidade de promover mudanças sociais é só olhar em torno de si mesmo e observar as mazelas que a sociedade atual vem criando: a fome, a miséria, as injustiças sociais, o desrespeito aos mais básicos direitos humanos. Gadotti (1998, p. 87) mostra que: Educar nessa sociedade é tarefa de partido, isto é, não educa para a mudança aquele que ignora o momento em que vive, aquele que pensa estar alheio ao conflito que o cerca. É tarefa de partido porque não é possível ao educador permanecer neutro. Ou educa a favor dos privilégios ou contra eles, ou a favor das classes dominadas ou contra elas. 
Concluindo, comunga-se com as palavras de Gadotti (1998, p. 90) que alia ao papel social de professores e professoras esperança em um futuro melhor para a educação brasileira: Ao novo educador compete refazer a educação, fazer uma junção da educação formal com a não formal e reinventá-la, criar as condições objetivas para que uma educação realmente democrática seja possível, criar uma alternativa pedagógica que favoreça o aparecimento de um novo tipo de pessoas, solidárias, preocupadas em superar o individualismo criado pela exploração do trabalho.
D. Contribuições da disciplina Psicologia da Educação II
Na disciplina Psicologia da Educação II, o documentário Borboletas de Zagorsk é produzido pela BBC em 1992 que trata do trabalho desenvolvido em uma escola russa com crianças cegas e surdas, inspirado nos estudos de Lev Vygotsky, a obra é feita na cidade de Zagorsk, a 80 km de Moscou. 
			Os estudos sobre a defectologia, presentes na teoria de Vygotsky enfatizam que as pessoas com deficiência, através de mecanismos compensatórios, passam utilizar seus sentidos normais para substituir seus sentidos perdidos. 
			Neste sentido, o documentário reforça a importância da mediação do educador, e a crença de que todas as pessoas, independentemente da idade e da condição física ou intelectual, são capazes de aprender mesmo aquelas mais prejudicadas. Esse é um desafio para o educador que terá de planejar aulas de acordo com as necessidades de cada um, pois no documentário algumas crianças enxergam um pouco e nada escutam, e outras só enxergam sombras e só ouviam sons suaves.
			Nos estabelecimentos não formais percebemos que as pessoas que ali se encontram desempenhando papéis de educadores têm como objetivo promover desenvolvimento humano em comunidades socialmente excluídas por meio da educação e assistência social, buscando a formação de cidadãos criativos, críticos e transformadores de sua realidade social. E o documentário Borboletas de Zagorsk nos mostra o esforço dos educadores para recuperar a dignidade, dessas crianças que são cegas e surdas, muitas vezes excluídas do meio social, que em um primeiro momento se encontram a beira da loucura por não conseguirem se comunicar com as pessoas a sua volta.
			As crianças cegas tinham aulas, onde aprendiam a se movimentar com a ajuda de um bastão, através das vibrações sem a ajuda de um guia. Todas as crianças falavam a linguagem manual, pois nesta escola para cegos e surdos, acreditava-se que comunicação é poder. 
			A assembleia matinal no documentário que se realizava todas as manhãs era uma grande forma de comunicação em diferentes níveis e em diversas formas, na qual cada palavra falada alcançava cada criança, as que enxergavam um pouco eram utilizadas a linguagem manual, e as que não enxergavam praticamente nada, algumas pegavam o que estava sendo dito pela caixa de voz. Nas imagens, percebemos como os alunos se envolvem nesta atividade e qual a importância deste momento para o dia de todos eles. São nas assembleias que os alunos são convidados a “bater papo” entre si e com os professores. São momentos de descontração e de interação, tendo como objetivo maior de fazer com que se comuniquem, isto fica bastante evidente. 
			Nas instituições não formais normalmente as pessoas que fazem o papel de educadores não tem uma formação superior assim como as visitadas, em que um tem ensino superior incompleto em Pedagogia (cursando), e 15 anos na área da educação infantil, e o da outra instituição não formal tem formação em administrador de empresas e trabalhou a vida toda na indústria, e no documentário Borboletas de Zagorsk os educadores são formados e utilizam métodos muitas vezes sistematizados para auxiliar no tratamento das crianças. 
			Com isso tudo vemos as dificuldades que essas crianças tinham antes de serem beneficiadas com essas aulas e tratamentos, dadas nessa escola na cidade de Zagorsk, pois muitas crianças chegavam com medo, desacreditadas da vida, e depois descobriam que podiam se comunicar com os demais de diversas formas. 
			Através disso concluímos que o trabalho realizado pelos professores dessa escola russa, é algo extraordinário não só estão resgatando cegos e surdos do isolamento, mas estão equipando eles para a sobrevivência no mundo exterior. Assim como as pessoas que fazem o papel de educadores nas instituições não formais, ajudam pessoas que estão desacreditadas da vida, passando necessidades, sem ter a quem recorrer, até que alguém estende a mão e o ajuda. Onde o educador em ambos os locais como nessa escola russa, ou na instituição não formal tem o papel de mediador, pois através de trabalhos realizados com essas crianças, jovens ou adultos eles vão descobrir um novo sentido da vida. 
E. Contribuições da disciplina Sociologia da Educação II
Sabemos que hoje a educação é abordada de forma ampla, propiciando ao estudante variadas formas de ensino-aprendizagem, não se aprende somente dentro da escola, mas também fora dela das mais variadas maneiras, métodos alternativos, através das práticas sociais, etc. ONG’s, entidades como Sesc, Itaú Cultural, Programas Educativos e outros passam a utilizá-la no campo da atuação junto a comunidades variadas, principalmente associadas à promoção da Cidadania, inclusão social, etc.	
Hoje nos dias atuais temos Grande Associações, ONG’s que desenvolvem trabalhos sérios, responsáveis e de grande proporção nos espaços de educação não formal e que contribui com a autoestima e confiança dos indivíduos que tem a oportunidades de frequentá-las, assim sendo os trechos citados na obra de Maria da Glória Gohn, acentua e contribui muito para que o trabalho educativo não formal seja valorizado e cada vez mais solidificado. 
A educação não formal é uma área de atuação ainda em construção, pois existem lacunas para ser implantadas, tais como formação especifica de educadora a partir da atividades realizar, a falta de instrumentos metodológicos de avaliação entre outras. É necessário que seja mais planejada para que possa ter bons resultados no futuro, pois:
Na educação não formal, as metodologias operadas no processo de aprendizagem parte da cultura dos indivíduos e dos grupos. O método nasce a partir de problematização da vida cotidiana: os conteúdos emergem a partir dos temas que se colocam como necessidades, carências, desafios, obstáculos ou ações empreendedoras a serem realizadas; os conteúdos mão são dados a priori. São construídos no processo (GOHN, 2006, p.31 e 32.).
Foram visitadas duas instituições não formais, existem formas de avaliações diferenciadas, na primeira instituição existe um questionário para avaliar o desempenho dos alunos e a segunda instituição a avaliação é feita por observação e torneios que tem como objetivo transformar as crianças em futuros professores, lideres.
		Em virtude do que foi mencionado, a educação não formal é um a prática realizada em momentos de discussão, reflexão, onde pessoas se reúnem para debater sobre determinado assunto, e por sua vez acaba tendo a finalidade de adquirir novos conhecimentos.Com relação a escola formal, é um meio de transmitir a educação não formal de âmbito de que em pequenos conselhos são transmitidos conhecimentos que a comunidades não tinha acesso. Na nossa pesquisa, as duas escolas formais pesquisadas relatam que o Projeto Políticos Pedagógico foi elaborado com a participação da comunidade, isso demonstra que ocorre uma educação não formal, sendo que, muitos pais não eram cientes dos detalhes que existiam na escola, e depois da elaboração desses documentos passaram a ter conhecimento.
F. Contribuições da disciplina História da Educação II
- Discuta as concepções de cidadania ao longo da História, tendo como premissa de que o direito ao acesso à educação é entendido, muitas vezes, como um privilégio do cidadão. 
- Ao analisar a justificativa da fundação/abertura das instituições relacione com a questão da cidadania e dos movimentos sociais. 
G. Fechamento
- Analise comparativamente os dados coletados de educação formal e não-formal e aponte no mínimo quatro semelhanças e quatro diferenças. Explique-as e fundamente a discussão com base nos textos lidos.
Considerações Finais
 Reflexões finais sobre o profissional da educação na sociedade atual (grupo)
 Contribuições do trabalho para a formação (individual)
Apêndice
Material individual dos alunos
Análise documental
Entrevista
Referências
______________________________
GADOTTI, M. A questão da Educação formal e não formal. In http:// www.paulofreire.org.br / artigos Gadotti/ artigos/ português/ Educação de jovens e adultos – EJA/ Educação formal e não formal- 2005. Último acesso em 05/08/2007
GOHN. M. da G. Educação não formal, participação da sociedade civil e estruturas colegiadas nas escolas. In Revista Ensaio: avaliação e Políticas Públicas em Educação. Rio de Janeiro, vol.14, n.50, p. 27-38, jan./mar. 2006.
GOHN. M. da G. Movimentos sociais, cidadania e educação. São Paulo: Cortez
GADOTTI M.A Educação e Poder Introdução a Pedagogia do Conflito 9º Edição – São Paulo Editora Cortez: Autores Associados 1989.
SIMON, O. R. M. PARK (org.). Educação não-formal: cenários da criação. Campinas, SP: Editora da Unicamp/ Centro de Memória, 2001.

Continue navegando