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Sistema nervoso Profª Esp. Ludmila Morais Calixto PARTE II NERVOS CRANIANOS Nervos cranianos: são em números de 12 pares de nervos, saem do encéfalo, e se classificam em quanto as suas funções em: nervos sensitivos – condutores de impressão sensitiva ao cérebro; nervos motores – são condutores da ordem do movimento, comandado pelo cérebro à periferia do corpo; nervos mistos – são compostos por fibras sensitivas e motoras. NervoCraniano Emergência Principal função I. Olfatório Telencéfalo Sentido especial (Olfação) II. Óptico Diencéfalo Sentido especial (Visão) III. Óculo-motor Mesencéfalo Motricidade somática IV. Troclear Mesencéfalo Motricidadesomática V. Trigêmeo Ponte Sensibilidade e motricidade somáticas VI. Abducente Bulbo/ponte Motricidade somática VII. Facial Bulbo/ponte Motricidade somática e sentido especial (Gustação) VIII. Acústico-vestibular Bulbo Sentido especial (Audição/Equilíbrio) IX. Glossofaríngeo Bulbo Sensibilidade e motricidade somáticas X. Vago Bulbo Sensibilidade visceral e motricidade visceral XI. Acessório Bulbo e medula Motricidade somática XII. Hipoglosso Bulbo Motricidadesomática NERVOS CRANIANOS Dos 12 pares de nervos cranianos, 10 fazem conexão com o tronco encefálico. ATENÇÃO! Núcleo = É um aglomerado de corpos celulares de neurônios no Sistema Nervoso Central (SNC) . Gânglio = É um aglomerado de corpos celulares de neurônios no Sistema Nervoso Periférico (SNP) . MEDULA ESPINAL MEDULA ESPINAL A MEDULA é dividida em 4 regiões topográficas. O seu comprimento total é menor do que canal vertebral, mas os nervos espinhais guardam correlação topográfica com os respectivas vértebras. ~45cm Achatada no sentido Antero-Posterior 2 Intumescências Cervical - Plexo Braquial Lombar - Plexo Lombossacral MEDULA ESPINAL Cranialmente a medula limita-se com o bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno do osso occipital. O limite caudal da medula tem importância clinica e no adulto situa-se geralmente em L2. A medula termina afinando-se para formar um cone, o cone medular, que continua com um delgado filamento meníngeo, o filamento terminal. Forma e Estrutura da Medula Apresenta duas dilatações denominadas de: intumescência cervical e intumescência lombar. A intumescência cervical estende-se dos segmentos C4 até T1 da medula espinhal e a intumescência lombar (lombossacral) estende-se dos segmentos de T11 até L1 da medula espinhal. A formação destas intumescências se deve pela maior quantidade de neurônios e, portanto, de fibras nervosas que entram ou saem destas áreas. A um nível abaixo da segunda vértebra lombar encontramos apenas as meninges e as raízes nervosas dos últimos nervos espinhais, que dispostas em torno do cone medular e filamento terminal, constituem, em conjunto, a chamada cauda equina. Organização da Medula Espinhal Na medula, a substância cinzenta localiza-se por dentro da branca e apresenta a forma de uma borboleta, ou de um “H”. Substância cinza COLUNA ou CORNO POSTERIOR: Onde chegam os neurônios SENSITIVOS. COLUNA ou CORNO LATERAL: Onde origina-se os neurônios do SNA. COLUNA ou CORNO ANTERIOR: Onde origina-se os neurônios MOTORES. Substância Branca Funículo Posterior: situado entre o sulco lateral posterior e o sulco mediano posterior, este ultimo ligado a substancia cinzenta pelo septo mediano posterior. Funículo Lateral: situado entre os sulcos lateral anterior e o lateral posterior. Funículo Anterior: situado entre a fissura mediana anterior e o sulco lateral anterior. NERVOS ESPINAIS Nervos espinhais: União de uma raíz ventral (motora) e dorsal (sensorial). O tronco do nervo espinhal é funcionalmente misto e deixa o canal vertebral pelo forame intervertebral. Ramo dorsal : inerva a pele e músculos da região dorsal do tronco e região occipital da cabeça. Ramo ventral: inerva a pele, musculatura, ossos e vasos dos membros e região antero-lateral do pescoço e tronco. SISTEMA NERVOSO CENTRAL Encéfalo Medula SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO Nervos espinhais e cranianos Gânglios Sensitivos Sistema Nervoso Autônomo Receptores Sensoriais Plexo Entérico O Sistema Nervoso é dividido anatomicamente em: O tecido nervoso é formado basicamente de dois tipos de células: Neurônios Gliócitos PLEXOS Formação anatômica onde as fibras dos ramos ventrais se entrelaçam sem perder a funcionalidade individual das suas fibras. HÁ 4 PLEXOS NERVOSOS CERVICAL BRAQUIAL LOMBAR SACRAL nervos espinhais Existem 31 pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31 segmentos medulares assim distribuídos: 8 cervicais 12 torácicos 5 lombares 5 sacrais 1 coccígeo Encontramos 8 pares de nervos cervicais e apenas 7 vértebras cervicais porque o primeiro par de nervos espinhais sai entre o occipital e C1. Nervos Espinhais ou Raquidianos (31 pares) Dermátomo O dermátomo é identificado pelo nome da raiz que o inerva. Está relacionado com sensibilidade com regiões da pele. É considerado o território cutâneo de inervação sensorial da pele por uma única raiz dorsal Divisão Funcional do SN SOMÁTICO – Estímulos Externo Divisão Funcional do SN VÍSCERAL – Estímulos internos COMPONENTES FUNCIONAIS DE UM NERVO ESPINHAL Fibras sensitivas somáticas gerais Pele, músculos, tendões e articulação Fibras motoras somáticas Músculos estriados esqueléticos Fibras sensitivas viscerais Fibras motoras viscerais Músculos lisos, cardíaco e glândulas Sistema nervoso autônomo referencias Sobotta: atlas de anatomia humana: cabeça, Pescoço e Neuroanatomia- volume 3 / coordenado por F. Paulsen e J. Waschke; traduzido por Marcelo Sampaio Narciso; sob a supervisão de Adilson Dias Salles. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. Moore, Keith L. Anatomia Orientada para a Clínica. Rio de Janeiro – Guanabara Koogan, 2007. Netter, Frak H. Atlas de anatomia humana. – ed. – Rio de Janeiro : Elsevier, 2014.
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