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Constituição 1891

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Universidade Candido Mendes
Curso de Direito
Disciplina de História do Direito Brasileiro
Estudo da Constituição Brasileira de 1891
AMANDA MOTTA
MARCO POLO GOMES DE ALMEIDA SANTOS
MARIA VITÓRIA TÓRTORA
VICTOR AZEREDO
VICTOR CUNHA CIOLA
Niterói, RJ
2016
Introdução
O seguinte trabalho tem como objetivo principal o estudo da Constituição Brasileira de 1891, destacando, para tanto, os seus aspectos históricos, pontos positivos e negativos. A constituição é segundo Maluf (2003, pg.196): uma lei básica, um código supremo, espécie de pacto ou contrato entre o povo e o Estado. Nesta Carta Magna, estão presentes os aspectos essenciais da vida estatal, dentre os quais a Forma de Governo, a Forma de Estado, a organização e separação dos Poderes, o Sistema de governo, dentre outros. 
A primeira constituição republicana teve como função principal estabelecer no país os princípios do regime republicano, seguindo o sistema de governo presidencialista. Com algumas características liberais, apresentou grandes avanços se comparada com a Constituição do Brasil Império de 1824. Foi elaborada às pressas, em contexto de turbulência e insegurança pós Imperial. 
Aspectos Históricos
A elaboração da primeira constituição republicana brasileira começou em novembro de 1890, com a instalação da Constituinte na cidade do Rio de Janeiro. Ela foi promulgada em 24 de fevereiro de 1891. Esta constituição vigorou durante toda a República velha e sofreu apenas uma alteração em 1926.
Assim como citado anteriormente, os aspectos históricos que envolvem a passagem do Império para a República foram conturbados. O golpe militar promovido em 15 de novembro de 1889 foi reafirmado com a proclamação civil de integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ao contrário do que aparentou, a proclamação foi consequência de um governo que não mais possuía base de sustentação política e não contou com intensa participação popular. Conforme salientado pelo ministro Aristides Lobo, a proclamação ocorreu às vistas de um povo que assistiu tudo de forma bestializada.
Segundo Rainer Gonçalves Sousa: 
Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura enquanto fatores de mudança socioeconômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensamento positivista, defensor de um governo republicano centralizado
A constituição de 1891 foi fortemente influenciada pela Constituição da República Argentina, Constituição dos Estados Unidos da América. Deu grande autonomia aos municípios e às antigas províncias, que passaram a ser chamadas de ”estados”, com dirigentes denominados “presidentes de estado”. Foi inspirada no modelo federalista estadunidense permitindo que se organizassem de acordo com seus peculiares interesses, desde que não contradissessem a Constituição. Esta constituição teve o grande papel na consagração da existência de apenas três poderes independentes entre si, sendo estes, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário.
O antigo Poder Moderador, símbolo da monarquia, foi abolido. Os membros dos poderes Legislativo e Executivo seriam eleitos pelo voto popular direto, caracterizando-os como representantes dos cidadãos na vida política nacional.
O tipo de governo escolhido para o País foi o presidencialismo, onde o presidente seria eleito por meio de voto direto, onde o mesmo poderia exercer o mandato durante quatro anos, sem direito à reeleição para o mandato imediatamente seguido, sem com tudo haver impedimentos para um mandato posterior. O mesmo valia para o vice-presidente.
Após a promulgação da constituição, a nação brasileira se deparou com uma nova ordem política, um processo eleitoral desorganizado, a extinção do poder Moderador, maior autonomia dos Estados e Municípios e um avanço considerável, a separação da Igreja do Estado.
O novo processo eleitoral foi um dos pontos importantes desta constituição, pois, traz um sistema caótico e de já falido, pois, mesmo acabando com o voto censitário as exigências impostas na nova constituinte não condizia com a realidade da nação brasileira, o eleitor deveria ter idade superior a 21 (vinte e um) anos ser alfabetizado, ou seja, o mendigo, o analfabeto e os religiosos não votavam.
O sistema era tão desarrumado que em alguns estados as eleições para prefeitos ocorriam de uma forma e no estado vizinho era de outra, essa desorganização acontecia devido cada estado ter sua própria lei quanto ao processo eleitoral, claro que respeitando as exigências impostas pela constituição.
Aspectos Positivos e Negativos do texto
Um ponto forte da constituição de 1891 é a sua nitidez pois são 91 artigos e mais 8 disposições transitórias, ou seja, é a carta mais ''enxuta'' da história do Brasil. Não há como se negar que a primeira Constituição trouxe diversos novos conceitos, ideologias, inspirações. Podemos destacar, como aspectos positivos iniciais, o artigo 1º, no qual a forma de governo passa a ser republicana:
“Art 1º - A Nação brasileira adota como forma de Governo, sob o regime representativo, a República Federativa, proclamada a 15 de novembro de 1889, e constitui-se, por união perpétua e indissolúvel das suas antigas Províncias, em Estados Unidos do Brasil. ”
Há o estabelecimento de uma autonomia para os estados, conforme presente no artigo 6º: 
“Art.6º - O Governo federal não poderá intervir em negocios peculiares aos Estados, salvo: (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
I - para repelir invasão estrangeira, ou de um Estado em outro; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
II - para assegurar a integridade nacional e o respeito aos seguintes principios constitucionaes: (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
a) a forma republicana; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
b) o regime representativo; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
c) o governo presidencial; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
d) a independência e harmonia dos Poderes; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
e) a temporariedade das funcções electivas e a responsabilidade dos funcionários; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
f) a autonomia dos municípios; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
g) a capacidade para ser eleitor ou elegível nos termos da Constituição; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
h) um regimen eleitoral que permitta a representação das minorias; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
i) a inamovibilidade e vitaliciedade dos magistrados e a irreductibilidade dos seus vencimentos; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
j) os direitos políticos e individuaes assegurados pela Constituição; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
k) a não reeleição dos Presidentes e Governadores; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
l) a possibilidade de reforma constitucional e a competência do Poder Legislativo para decretal-a; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
III - para garantir o livre exercicio de qualquer dos poderes públicos estaduaes, por solicitação de seus legítimos representantes, e para, independente de solicitação, respeitada a existencia dos mesmos, pôr termo á guerra civil; (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
IV - para assegurar a execução das leis e sentenças federaes e reorganizar as finanças do Estado, cuja incapacidade para a vida autonoma se demonstrar pela cessação de pagamentos de sua dívida fundada, pormais de dous annos. (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 1º Cabe, privativamente, ao Congresso Nacional decretar a intervenção nos Estados para assegurar o respeito aos principios constitucionaes da União (nº II); para decidir da legitimidade de poderes, em caso de duplicata (nº III), e para reorganizar as finanças do Estado insolvente (nº IV) (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 2º Compete, privativamente, ao Presidente da República intervir nos Estados, quando o Congresso decretar a intervenção (§1º); quando o Supremo Tribunal a requisitar (§ 3º); quando qualquer dos Poderes Publicos estadoaes a solicitar (nº III); e, independentemente de provocação, nos demais casos comprehendidos neste artigo. (Incluído pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 3º Compete, privativamente, ao Supremo Tribunal Federal requisitar do Poder Executivo a intervenção nos Estados, a fim de assegurar a execução das sentenças federaes (nº IV)."
Também podemos notar como aspecto positivo a separação dos poderes, como previsto no artigo 15 deste documento Solene:
“Art 15 - São órgãos da soberania nacional o Poder Legislativo, o Executivo e o Judiciário, harmônicos e independentes entre si. ”
Cabe destacar, sobretudo, o artigo 72 desta Carta Magna, que assegurou as garantias e direitos fundamentais, a liberdade de culto, o fim dos privilégios de nascimento, o direito de associação, a liberdade de imprensa, a abolição da pena de galés e a de banimento judicial, a liberdade para que fossem exercidas quaisquer profissões industriais, morais e intelectuais, o princípio do “nullum crimen sine lege”, o direito de ir e vir, a abolição da Religião Católica como oficial. Percebe-se que este artigo, em especial, foi muito inovador em relação à Constituição Pretérita. Destaca-se, como grande inovação, o surgimento do remédio Constitucional “HABEAS CORPUS” (Parágrafo vigésimo segundo). Segue abaixo um estrato deste artigo, cujos parágrafos mais relevantes foram negritados por nós:
“Art.72 - A Constituição assegura a brasileiros e a estrangeiros residentes no paiz a inviolabilidade dos direitos concernentes á liberdade, á segurança individual e á propriedade, nos termos seguintes: (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 1º Ninguem póde ser obrigado a fazer, ou deixar fazer alguma cousa, senão em virtude de lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 2º Todos são iguaes perante a lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
A Republica não admitte privilegios de nascimento, desconhece fóros de nobreza, e extingue as ordens honoríficas existentes e todas as suas prerogativas e regalias, bem como os titulos nobiliarchicos e de conselho. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 3º Todos os individuos e confissões religiosas podem exercer publica e livremente o seu culto, associando-se para esse fim e adquirindo bens, observadas as disposições do direito commum. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 4º A Republica só reconhece o casamento civil, cuja celebração será gratuita. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 5º Os cemiterios terão caracter secular e serão administrados pela autoridade municipal, ficando livre a todos os cultos religiosos a pratica dos respectivos ritos em relação aos seus crentes, desde que não offendam a moral publica e as leis. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 6º Será leigo o ensino ministrado nos estabelecimentos publicos. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 7º Nenhum culto ou igreja gosará de subvenção official, nem terá relações de dependencia ou alliança com o Governo da União, ou o dos Estados. A representação diplomatica do Brasil junto á Santa Sé não implica violação deste principio. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 8º A todos é licito associarem-se e reunirem-se livremente e sem armas, não podendo intervir a policia senão para manter a ordem publica. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 9º É permittido a quem quer que seja representar, mediante petição, aos poderes publicos, denunciar abusos das autoridades e promover a responsabilidade dos culpados. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 10. Em tempo de paz, qualquer pessoa póde entrar no territorio nacional ou delle sahir, com a sua fortuna e seus bens. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 12. Em qualquer assumpto é livre a manifestação do pensamento pela imprensa ou pela tribuna, sem dependencia de censura, respondendo cada um pelos abusos que commetter, nos casos e pela fórma que a lei determinar. Não é permittido o anonymato. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 14. Ninguém poderá ser conservado em prisão sem culpa formada, salvo as excepções especificadas em lei, nem levado a prisão, ou nella detido, si prestar fiança idonea, nos casos em que a lei a admittir. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 15. Ninguem sera sentenciado, senão pela autoridade competente, em virtude de lei anterior e na fórma por ella regulada. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 16. Aos accusados se assegurara na lei a mais plena defesa, com todos os recursos e meios essenciaes a ella, desde a nota de culpa, entregue em 24 horas ao preso e assignada pela autoridade competente, com os nomes do accusador e das testemunhas. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
a estrangeiros. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 20. Fica abolida a pena de galés e a de banimento judicial. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 21. Fica igualmente abolida a pena de morte, reservadas as disposições da legislação militar em tempo de guerra. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 22. Dar-se-ha o habeas-corpus sempre que alguém soffrer ou se achar em imminente perigo de soffrer violencia por meio de prisão ou constrangimento illegal em sua liberdade de locomoção. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 24. É garantido o livre exercicio de qualquer profissão moral, intellectual e industrial. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 25. Os inventos industriaes pertencerão aos seus autores, aos quaes ficará garantido por lei um privilegio temporario ou será concedido pelo Congresso um premio razoavel, quando haja conveniencia de vulgarizar o invento. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
§ 26. Aos autores de obras litterarias e artisticas é garantido o direito exclusivo de reproduzil-as pela imprensa ou por qualquer outro processo mecanico. Os herdeiros dos autores gosarão desse direito pelo tempo que a lei determinar. (Redação dada pela Emenda Constitucional de 3 de setembro de 1926)
Dentre os pontos negativos, o mais relevante, com certeza, foi a concessão do direito a voto, que, apesar de direto e aberto (não mais censitário), era privado a um grupo específico de indivíduos. Segue o exato trecho Constitucional que ilustra tal aspecto:
“Art 70 - São eleitores os cidadãos maiores de 21 anos que se alistarem na forma da lei.
§ 1º - Não podem alistar-se eleitores para as eleições federais ou para as dos Estados:
1º) os mendigos;
2º) os analfabetos;
3º) as praças de pré, excetuados os alunos das escolas militares de ensino superior;
4º) os religiosos de ordens monásticas, companhias, congregações ou comunidades de qualquer denominação, sujeitas a voto de obediência, regra ou estatuto que importe a renúncia da liberdade Individual.
§ 2º - São inelegíveis os cidadãos não alistáveis.”
Considerações Finais
Diante do exposto até aqui,percebe-se que o texto constitucional de 1891 foi de suma importância para a inovação necessária à época da proclamação da República. Buscou-se aumentar as individualidades e liberdades, numa nítida inspiração norte-americana. Destacamos também o surgimento do voto direto e aberto, ainda que com restrições, o nascimento de remédios constitucionais (Como o Habeas Corpus) e a continuação de princípios constitucionais criados na Constituição Pretérita de 1824 (como o princípio da Continuidade Jurídica).
Destaca-se também, a promulgação Democrática deste texto, por meio de uma Assembleia Nacional Constituinte, o que revela inspiração para o surgimento de outros institutos que favorecessem esta índole. Foi um texto de clara direção progressista, compatível com o contexto histórico em que foi escrita.
Referências
MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. 26. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.
SOUSA, Rainer Gonçalves. "Proclamação da República"; Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/historiab/proclamacaodarepublica.htm>. Acesso em 10 de novembro de 2016.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao91.htm, acesso em 10 de novembro de 2016, às 15:20

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