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Especialização Fiocruz

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Ministério da Saúde
Fundação Oswaldo Cruz
Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca
Curso de Especialização em Tecnologias Educacionais para a Prática Docente do Ensino de Saúde na Escola
POLO LIMOEIRO DO NORTE – CEARÁ
REFLEXÕES SOBRE EDUCAÇÃO, SAÚDE, PRÁTICA DOCENTE E TECNOLOGIAS
Aluno: Raimundo Jackson Nogueira da Silva
Tutor: Marcio Sacramento
Pombal / PB
2018
O Módulo Introdutório, propusemos um conjunto de questões para provocar algumas reflexões sobre as temáticas do curso: Saúde, Prática docente e tecnologias:
Durante muito tempo, a saúde foi entendida simplesmente como o estado de ausência de doença. Considerada insatisfatória, esta definição de saúde foi substituída por outra, que engloba bem-estar físico, mental e social. Embora mais abrangente, o novo conceito não está livre de dificuldades, sobretudo quando se leva em conta a legitimidade dos movimentos que defendem a ‘saúde para todos’.
Já na comunidade escolar a oportunidade de mudar tais concepções de saúde se torna mais fácil, pois a cada aula ministrada ou mesmo em projetos podemos alertar a todos por meio de tecnologias adaptadas condições e orientações para uma saúde estável mesmo sem apoio de ações públicas que poderiam nos beneficiar. Trazendo os conceitos de Educação em Saúde, Naiddo e Wills (1994) referem que esta é uma aprendizagem sobre saúde, que envolve a capacidade permanente ou disposição para mudança de cada sujeito.
Nesse campo de definições, estabelecer uma definição de saúde para escola não é fácil, porém, o processo educacional é um grande instrumento para inserir informações sobre bem estar social, emocional e físico. É por meio da educação que são trabalhadas diversas campanhas de prevenção e cuidados ao ser humano. 
Sobre a vivência docente em relação à saúde na escola, posso destacar positivamente as ações do Programa Saúde na Escola (PSE), que tem contribuído fortemente na intervenção de práticas educacionais, voltados principalmente ao bem estar social, cuidado da corpo e da mente. Assim, poderemos desenvolver ainda melhores experiências na escola. Refere-se a uma experiência que leva em conta o fato de que os professores produzem em suas práticas uma riqueza de conhecimentos que precisa ser, ao lado com as suas vivências, assumida como ponto de partida de qualquer processo de aperfeiçoamento de seu trabalho e de mudança curricular (CRUZ, 2007).
Ao introduzirmos tecnologias na escola após tira dúvidas do que realmente é e para que sirva podemos utilizar tudo que estiver em nosso alcance como proposta pedagógica deixando as aulas ainda mais atraentes, pois sairá do tradicionalismo. Importante frisar que os conteúdos não podem sofrer perdas mediante inclusão tecnológica e sim deixar os mesmo ainda mais atraentes mediante modificação da metodologia e didática. Deve o professor buscar subsídios para que ela não se transforme em um elemento de segregação social. Para tanto, a transformação deve começar por ele próprio, buscando inteirar-se sobre os novos padrões impostos pela era da cibernética de maneira que ela possa estender-se a qualquer clientela (SAMPAIO, 2001).
REFERÊNCIAS 
CRUZ, G.B. 2007. A prática docente no contexto de sala de aula frente às reformas curriculares. Educar em Revista, 29:191-205. Disponível em < http://www.fen.ufg.br/revista/v11/n1/v11n1a21.htm> . Acesso em 09 de fevereiro de 2018. 
NAIDOO J, WILLS J. Health Promotion – foundations for practice. London: Bailliére Tindall; 1994. 
SAMPAIO, M. N.; LEITE, L. S. Alfabetização Tecnológica do Professor. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.

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