Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
NÃO TENHO CONTAS NO MEU NOME, COMO COMPROVAR RESIDÊNCIA? Abrir uma conta no banco, fazer cadastro em uma rede comercial, atualizar seus dados junto ao governo. O comprovante de residência é uma exigência muito comum solicitado por diversas instituições, públicas e privadas. Para tanto, alguns documentos são rotineiramente aceitos, como contas de água, gás, luz ou telefone, cópia do contrato de locação do imóvel, boletos etc. Mas o que fazer quando todas essas contas estão no nome de outra pessoa ou simplesmente não estão disponíveis nesse momento? A primeira alternativa, para o cônjuge que não possui nenhuma conta atrelada ao seu nome, é levar, além da conta de luz, uma cópia da certidão de casamento juntamente com o original. Para o filho, a certidão de nascimento constando o nome do seu progenitor cuja conta está vinculada. No entanto se isso também não for possível, existe um último recurso. A Lei Federal nº 7.115 de 29 de agosto de 1983 estabelece, no seu artigo 1º que “a declaração destinada a fazer prova de vida, residência, pobreza, dependência econômica, homonímia ou bons antecedentes, quando firmada pelo próprio interessado ou por procurador bastante, e sob as penas da Lei, presume-se verdadeira”. Isso significa que uma vez declarada pela pessoa interessada em comprovar sua residência essa afirmativa deve ser presumida como verdadeira. Assim, é possível comprovar residência ao escrever, de próprio punho ou digitado, que reside em determinado endereço. Para que esse documento esteja dentro dos parâmetros legais, é necessário que o interessado: Declare estar ciente da sua responsabilidade civil, administrativa e criminal para o caso da declaração de residência ser falsa. Contenha assinatura Também é importante a menção de documentos que comprovem a identidade do declarante, como RG e CPF. Porém, é preciso utilizar essa saída como último recurso: A declaração firmada pelo próprio interessado confere apenas presunção relativa de veracidade, o que significa que a instituição não está obrigada a aceitar esse documento. É o que decidiu a quarta turma do Superior Tribunal de Justiça no Recurso Especial nº 947933/SC ao declarar que não se pode obrigar às instituições (no caso, a Caixa) a aceitação indiscriminada dessa declaração, ficando a cargo do juízo do gerente da instituição. Nesse caso é recomendável, no ato de apresentação da comprovação de residência, levar alguém que more com você ou mesmo um vizinho (juntamente com o comprovante de residência dele) para aumentar as chances de a instituição aceitar a sua declaração, especialmente em se tratando de instituições financeiras.
Compartilhar