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Viabilidade economica e funcional do abastecimento de água

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Juliana Gisler Dalmolin 
 
 
 
 
 
 
VIABILIDADE ECONÔMICA E FUNCIONAL DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
 
DO BAIRRO SIMON BOLÍVAR EM CONJUNTO COM O SISTEMA VILA 
 
PROGRESSO NO MUNICÍPIO DE SANTANA DO LIVRAMENTO - RS. 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Pesquisa em Abastecimento de Água 
Universidade da Região da Campanha - URCAMP 
Centro de Ciências Exatas e Ambientais 
Curso de Engenharia Civil 
 
 
 
 
 
 
 
 
Orientador: Prof. Me. Eng. Civil Regina Cadore 
Coorientador: Eng. Mecânico Leandro do Espírito Santo Soares 
 
 
 
 
 
Santana do Livramento, RS 
 
2016 
2 
 
RESUMO 
 
VIABILIDADE ECONÔMICA E FUNCIONAL DO ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
DO BAIRRO SIMON BOLÍVAR EM CONJUNTO COM O SISTEMA VILA 
PROGRESSO NO MUNICÍPIO DE SANTANA DO LIVRAMENTO - RS. 
 
AUTORA: Juliana Gisler Dalmolin 
ORIENTADOR: Regina Cera Cadore 
 
A procura por alternativas que visem a redução de gastos com as perdas de água e o 
custo com energia elétrica é uma das grandes preocupações que as empresas de saneamento 
enfrentam, buscando com isso controlar este tipo de desperdício e evitar mais prejuízos. A 
despesa com energia elétrica é o segundo maior custo para essas operadoras, estando atribuído 
aos sistemas de bombeamento o consumo equivalente a 95% do gasto destas empresas com 
energia elétrica. O alto valor gasto com energia elétrica pelas empresas de saneamento 
desperta o interesse em reduzir os custos de recalque e distribuição de água nos sistemas, 
repensando-se a possibilidade da associação de sistemas já existentes, gerando economia 
direta em energia elétrica e diminuindo custos com manutenções. Este estudo tende 
compreender a viabilidade da fusão do sistema do bairro Simon Bolívar em conjunto com o 
sistema da Vila Progresso, no município de Santana do Livramento/RS, visando um sistema 
único, mais eficiente e econômico. O mesmo se faz necessária pelos altos custos que o 
Departamento de Água e Esgotos apresenta com energia elétrica proveniente dos seus 
sistemas de captação e distribuição. O objetivo deste trabalho é atender a demanda de 
consumo de água da população do bairro Simon Bolívar e Vila Progresso; verificar a 
viabilidade de adaptação estrutural e custos para o novo sistema; estabelecer um comparativo 
da situação atual com o estudo proposto e reduzir os gastos do DAE na captação e 
distribuição de água. A metodologia utilizada consistiu na avaliação da capacidade de 
produção de cada poço estudado, através de teste prático de vazão, obtendo-se o volume de 
água produzido por cada sistema; da avaliação de bombeamento de cada poço, através da 
coleta de dados por manômetro digital com memória que verificou o tempo de funcionamento 
das bombas; de avaliação planialtimétrica dos bairros, conferindo as diferentes alturas de 
cotas, para garantir a pressão mínima necessária nos pontos mais altos do bairro Simon 
Bolívar; e avaliação orçamentária do projeto da nova adutora que fará a ligação entre os dois 
sistemas. Com base nos resultados obtidos neste estudo, verificou-se que não existe a 
possibilidade de implementação da ideia inicial, pois, o poço do sistema Vila Progresso 
possui uma capacidade de produção muito baixa para abastecimento de ambos os sistemas, 
mesmo quando considera-se com um reservatório de maior capacidade. Para que o poço 
atualmente utilizado na Vila Progresso pudesse sustentar os dois sistemas o tempo de 
captação deste ultrapassaria as 24 horas diárias. Entretanto, é louvável a ideia de agrupar 
sistemas próximos visando melhor controle e economia. 
 
Palavras-chaves: Abastecimento de Água. Energia Elétrica. Associação de Sistemas. 
 
 
 
 
3 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1: Composição média das DEX. ..................................................................................... 8 
Figura 2: Serviço de Abastecimento de Água nos municípios brasileiros. .............................. 11 
Figura 3: Tipos de Lençol - Captação Subterrânea. ................................................................. 12 
Figura 4: Tipos de Reservatórios. ............................................................................................. 14 
Figura 5: Redes ramificadas. .................................................................................................... 15 
Figura 6: Rede malhada. ........................................................................................................... 15 
Figura 7: Croqui do Sistema Progresso. ................................................................................... 17 
Figura 8: Croqui do Sistema Simon Bolívar. ........................................................................... 17 
Figura 9: Vista do Sistema SBO-01. ........................................................................................ 18 
Figura 10: Vista do Sistema PRO-01. ...................................................................................... 19 
Figura 11: Exemplos de dados de pressão criados durante o bombeamento dos poços dos 
sistemas adquiridos por manômetro digital com memória. ...................................................... 21 
Figura 12: Mapa das Adutoras.................................................................................................. 27 
Figura 13: Traçado da Adutora ................................................................................................. 27 
 
4 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1: Serviço de Abastecimento de Água nos municípios brasileiros. .............................. 10 
Tabela 2: Ligação de Água SBO-01. ........................................................................................ 18 
Tabela 3: Ligação de Água PRO-01. ........................................................................................ 19 
Tabela 4: Teste de Vazão - Sistema Vila Progresso ................................................................. 23 
Tabela 5: Teste de Vazão - Sistema Simon Bolívar ................................................................. 23 
Tabela 6: Horas de bombeamento - Sistema SBO-01 .............................................................. 24 
Tabela 7: Horas de bombeamento - Sistema PRO-01 .............................................................. 25 
Tabela 8: Descrição do Serviço da Obra .................................................................................. 29 
Tabela 9: Contas de Energia Elétrica do Sistema SBO-01 ....................................................... 30 
Tabela 10: Contas de Energia Elétrica do Sistema PRO-01 ..................................................... 31 
Tabela 11: Consumo com tratamento de água nos Sistemas SBO-01 e PRO-01 ..................... 31 
 
C
5 
 
SUMÁRIO 
1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA .................................................................................. 7 
1.1 INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 7 
1.2 JUSTIFICATIVA ................................................................................................................. 7 
1.3 OBJETIVOS ......................................................................................................................... 8 
1.3.1 Objetivo geral ................................................................................................................... 8 
1.3.2 Objetivos específicos ........................................................................................................ 8 
 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .............................................................................................9 
2.1 FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRICA ................................................................................... 9 
2.2 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – S.A.A. .................................................. 9 
2.3 CAPTAÇÃO DE ÁGUA .................................................................................................... 11 
2.4 ADUÇÃO ........................................................................................................................... 12 
2.5 RESERVATÓRIO DE ÁGUA ........................................................................................... 13 
2.6 REDE DE DISTRIBUIÇÃO .............................................................................................. 14 
2.7 DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO – DAE ........................................................ 15 
 
3 APRESENTAÇÃO DOS SISTEMAS E NOVA PROPOSTA ........................................ 17 
3.1 SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA VILA PROGRESSO E SIMON BOLÍVAR .......... 17 
3.2 LIGAÇÕES DE ÁGUA E ESGOTO (LAE) ...................................................................... 18 
3.3 PROPOSTA DO NOVO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA ...................... 19 
 
4 METODOLOGIA ................................................................................................................ 21 
4.1 METODOLOGIA DE PESQUISA .................................................................................... 21 
4.1.1 Avaliação da capacidade de produção de água do poço pro-01 e sbo-01 ................. 21 
4.2 METODOLOGIA DE VIABILIDADE ............................................................................. 22 
4.2.1 Avaliação planialtimétrica ............................................................................................ 22 
4.2.2 Avaliação orçamentária ................................................................................................ 22 
 
5 RESULTADOS .................................................................................................................... 23 
5.1 AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE ÁGUA DO POÇO ................ 23 
5.1.1 Teste de vazão do poço sbo-01 e poço pro-01 .............................................................. 23 
5.1.2 Teste de bombeamento do poço sbo-01 e poço pro-01 ............................................... 24 
5.2 AVALIAÇÃO PLANIALTIMÉTRICA............................................................................. 26 
5.3 AVALIAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ................................................................................... 26 
6 
 
5.3.1 Projeto da adutora ......................................................................................................... 26 
5.3.2 Custos com energia elétrica e tratamento de água ..................................................... 30 
5.3.3 Avaliação final de custos ............................................................................................... 32 
 
6 CONCLUSÃO ...................................................................................................................... 33 
 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 34 
7 
 
1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA 
1.1 INTRODUÇÃO 
Uma das grandes preocupações que as empresas de saneamento enfrentam é com as 
perdas de água e o custo com a energia elétrica. Numerosas são as tentativas de controlar este 
tipo de desperdício e evitar mais prejuízos. 
Segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), 2014, 
os gastos que as companhias de abastecimento de água têm com energia elétrica atingiu um 
montante de R$ 3,47 bilhões no ano de 2014. Sendo este o segundo maior item de custo para 
a maioria destas operadoras. Só as empresas de saneamento do setor público brasileiro 
representam hoje um consumo de energia elétrica de 30,79% no país. O maior gasto deste 
consumo está atribuído aos sistemas de bombeamento, estando este por volta de 95% do gasto 
destas empresas com energia elétrica. 
As empresas de abastecimento de água têm um grande gasto com despesas de 
exploração (DEX), valores estes que abrangem todo o custeio com as despesas correntes ao 
longo do seu trabalho diário para manter o abastecimento de água nas cidades brasileiras. 
Este estudo visa compreender a viabilidade da fusão de dois sistemas já existentes, o 
sistema do bairro Simon Bolívar em conjunto com o sistema da Vila Progresso, no município 
de Santana do Livramento/RS, visando um sistema único, mais eficiente e econômico. 
1.2 JUSTIFICATIVA 
O alto valor gasto com energia elétrica pelas empresas de saneamento desperta o 
interesse em reduzir os custos de recalque e distribuição de água nos sistemas. Neste contexto 
se repensam os sistemas existentes que, por vezes podem ser associados, gerando economia 
direta em energia elétrica e diminuindo custos com manutenções. 
Segundo dados do Diagnóstico dos Serviços de Abastecimento de Água e Esgoto – 
2014 (SNIS) o gasto com energia elétrica chega a 11,2% das despesas de exploração de uma 
prestadora de serviços participante do SNIS em 2014, conforme Figura 1. 
A pesquisa consistirá em um estudo de viabilidade econômica na captação e 
manutenção de alguns sistemas de abastecimento de água na cidade de Santana do 
Livramento. A mesma se faz necessária pelos altos custos que o Departamento de Água e 
Esgotos apresenta com energia elétrica proveniente dos seus sistemas de captação e 
distribuição. Ao analisar a associação entre sistemas próximos, busca-se economizar através 
8 
 
da redução de pontos de captação, do desligamento de sistemas de recalque e preferindo-se a 
utilização de reservatórios elevados, aproveitando a força da gravidade na distribuição de 
água para a população. 
 
Figura 1: Composição média das DEX. 
Fonte: SNIS, 2014. 
1.3 OBJETIVOS 
1.3.1 Objetivo geral 
Analisar a viabilidade econômica e funcional do sistema de captação e manutenção do 
abastecimento de água do bairro Simon Bolívar em conjunto com o sistema de fornecimento 
de água da Vila Progresso, no município de Santana do Livramento – RS. 
1.3.2 Objetivos específicos 
a) Atender a demanda de consumo de água da população do bairro Simon Bolívar e Vila 
Progresso; 
b) Verificar a viabilidade de adaptação estrutural e custos; 
c) Estabelecer um comparativo da situação atual com o estudo proposto; 
d) Reduzir os gastos do Departamento de Água e Esgoto – DAE na captação e 
distribuição de água com o bairro Simon Bolívar. 
9 
 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
2.1 FUNDAMENTAÇÃO HISTÓRICA 
A primeira cidade brasileira, segundo Netto (1984), a ter um sistema de abastecimento 
de água foi o Rio de Janeiro, com seu primeiro poço escavado por Estácio de Sá em 1561. 
Porém a adução para a cidade só ocorreu em 1673. 
Em 1723 foi construído o primeiro aqueduto que captava a água do Rio Carioca, sendo 
denominado de Arcos Novos e hoje conhecido como “Arcos da Lapa”. Inaugurado em 1750, 
a água era distribuída através de chafarizes públicos onde os escravos recolhiam e 
transportavam para as residências. Em 1876 foi implantado o primeiro sistema de 
abastecimento de água encanada na cidade do Rio de Janeiro. 
A chegada do sistema de abastecimento de água no Rio Grande do Sul se deu ainda no 
século 19, na cidade de Porto Alegre, em 1861 e, no município de Santana do Livramento, o 
sistema de abastecimento de água foi inaugurado no ano de 1931. 
2.2 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA – S.A.A. 
Um sistema de abastecimento de água consiste na captação da água da natureza, na 
melhora da sua qualidade e encaminhamento até aglomerados urbanos para que esta possa ser 
utilizada pela população,conforme suas necessidades. É constituído por um conjunto de 
redes, instalações (captação, sistema de bombeamento, reservatório) e serviços que tem por 
finalidade produzir e distribuir água em quantidade e qualidade compatíveis à demanda de uso 
de cada população. 
Existem dois princípios para que o fornecimento de água seja satisfatório: qualidade e 
quantidade. Na quantidade para atender todas as necessidades de consumo e na qualidade para 
acatar as finalidades para o qual é destinada. Segundo Vilas-Boas (2008), o objetivo de um 
sistema de abastecimento de água é funcionar ininterruptamente para fornecer água potável, e 
com isso alcançar as seguintes expectativas: 
a) Aprimorar as condições sanitárias (limpeza pública e doméstica); 
b) Crescimento turístico, industrial e comercial; 
c) Desenvolver as práticas esportivas e de lazer; 
d) Controlar e manter a prevenção de doenças; 
e) Contribuição para o aumento do número de parques, áreas ajardinadas, etc. 
 
10 
 
Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE (2008), o 
Brasil conta com um total de 5.564 municípios, distribuídos nas cinco regiões, e destes 5.531 
contam com serviço de abastecimento de água conforme mostra a Tabela 1 e a Figura 2. 
Grandes Regiões e 
Unidades da 
Federação 
Municípios 
Com serviço de abastecimento 
de água por rede geral de 
distribuição 
Total Total 
 Brasil 5 564 5 531 
 Norte 449 442 
Rondônia 52 48 
Acre 22 22 
Amazonas 62 62 
Roraima 15 15 
Pará 143 140 
Amapá 16 16 
Tocantins 139 139 
 Nordeste 1 793 1 772 
Maranhão 217 215 
Piauí 223 218 
Ceará 184 184 
Rio Grande do Norte 167 167 
Paraíba 223 212 
Pernambuco 185 185 
Alagoas 102 102 
Sergipe 75 75 
Bahia 417 414 
 Sudeste 1 668 1 668 
Minas Gerais 853 853 
Espírito Santo 78 78 
Rio de Janeiro 92 92 
São Paulo 645 645 
 Sul 1 188 1 185 
Paraná 399 399 
Santa Catarina 293 292 
Rio Grande do Sul 496 494 
 Centro-Oeste 466 464 
Mato Grosso do Sul 78 78 
Mato Grosso 141 139 
Goiás 246 246 
Distrito Federal 1 1 
Tabela 1: Serviço de Abastecimento de Água nos municípios brasileiros. 
Fonte: IBGE, 2008. 
11 
 
 
Figura 2: Serviço de Abastecimento de Água nos municípios brasileiros. 
Fonte: IBGE, 2008. 
2.3 CAPTAÇÃO DE ÁGUA 
Captação é a retirada de água de um manancial através de uma estrutura construída e 
destiná-la a um sistema de abastecimento. Existem dois tipos de fontes de abastecimento de 
água que são utilizados para a captação: as superficiais, conhecidas como rios, lagos, etc. e os 
lençóis que representam as subterrâneas. 
Segundo Vilas-Boas (2008), as condições locais, topográficas e hidrológicas 
influenciam no tipo de captação e, no caso de águas subterrâneas, as condições 
hidrogeológicas devem também ser levadas em consideração. 
Todas as etapas subsequentes à captação de água irão depender do constante e bom 
funcionamento que um sistema deve apresentar. Para que isso aconteça é necessária uma 
análise e planejamento que preveja as condições de captação em quantidade suficiente, a 
qualquer época do ano, e que também garanta a qualidade da água captada. 
Segundo Tsutiya (2006), a captação superficial é originária de um curso de água 
natural, existindo também a captação de água do mar e posterior dessalinização, porém esta é 
menos usual pelo seu alto custo de produção. Para uma boa captação superficial certas 
condições deverão ser analisadas: quantidade e qualidade da água, garantia de funcionamento, 
viabilidade econômica das instalações e localização. 
A captação subterrânea é originária de lençóis, podendo ser freático ou cativo (Figura 
3). Designa-se freático por estar assentado sobre uma camada impermeável de subsolo e 
submetido à pressão atmosférica, sua captação é executada por galerias filtrantes, drenos, 
fontes ou poços freáticos. Enquanto que o lençol cativo está confinado entre duas camadas 
impermeáveis de crosta terrestre e submetido a uma pressão maior que a pressão atmosférica 
e sua captação é realizada por meio de poços artesianos. 
 
12 
 
 
Figura 3: Tipos de Lençol - Captação Subterrânea. 
Fonte: Nóbrega Júnior, 2011. 
2.4 ADUÇÃO 
Segundo Vilas-Boas (2008) a adução é o transporte de água do ponto de captação para 
a Estação de Tratamento de Água (ETA) e desta até os reservatórios. Na primeira é feito o 
transporte da água bruta e na segunda à condução de água tratada. 
As canalizações dos sistemas de abastecimento, que encaminham as águas captadas 
para os pontos que antecedem a rede de distribuição, são chamadas de adutoras. Essas 
tubulações são de importância vital para o abastecimento de cidades, pois interligam captação, 
estação de tratamento e reservatórios, mas não distribuem a água aos consumidores. Qualquer 
interrupção que venham a sofrer afetará diretamente o abastecimento da população. As 
adutoras podem ser classificadas em: 
a) Adutora por gravidade: conduz a água de uma cota mais alta para uma cota mais 
baixa; 
b) Adutora por recalque: encaminha a água de um ponto a outro com cota mais elevada 
por estações elevatórias; 
c) Adutora mista: compõem as duas anteriores. 
13 
 
Para um bom dimensionamento de adutoras, determinados pontos devem ser 
conhecidos e analisados, pois seu escoamento deve ter um regime permanente e uniforme. 
São eles: horizonte de projeto (vida útil da obra, evolução da demanda, custo de energia), 
vazão de adução e período de funcionamento. 
Os materiais empregados nas canalizações de aduções são conhecidos como: 
tubulação (canalização construída de tubos), conexões (peças que ligam os tubos e permitem 
mudança de direção, derivação e alteração de diâmetro) e peças especiais (tem finalidades 
específicas tais como, controle de vazão, controle de pressão, etc.). 
2.5 RESERVATÓRIO DE ÁGUA 
Segundo Tsutiya (2006), os reservatórios são construções que servem tanto para 
acumulação como para passagem de água. Devem ser localizados em pontos estratégicos do 
sistema de modo a suprir o que segue: 
a) Garantir a quantidade de água (demanda de equilíbrio); 
b) Regularizar a vazão (variações de consumo); 
c) Garantir altura manométrica; 
d) Manter constantes as condições de pressão; 
e) Atender as demandas de emergência e de combate a incêndio. 
Um reservatório se faz necessário num sistema de abastecimento com a função de 
armazenar água e, com isso, garantir o fornecimento em qualquer situação de funcionamento 
do sistema de captação. Este estando bem dimensionado garante o abastecimento de água 
mesmo nas horas de maior consumo, onde a vazão de captação é menor que a vazão de 
consumo ou em casos de pane do sistema de captação. Os reservatórios (Figura 4) podem ser 
classificados: 
a) Quanto ao terreno: 
 Enterrado: completamente inserido no terreno; 
 Semienterrado ou semiapoiado: uma parte inserida abaixo do nível do terreno e 
outra acima; 
 Apoiado: fundo do reservatório apoiado no terreno; 
 Elevado: apoiado em estrutura de elevação; 
14 
 
 Stand Pipe: reservatório elevado com a estrutura de elevação embutida de 
modo a manter uma continuidade no perímetro da secção transversal da 
edificação. 
b) Quanto à localização no sistema: 
 Montante: antes da rede de distribuição; 
 Jusante: após a rede de distribuição. 
 
Figura 4: Tipos de Reservatórios. 
Fonte: UFCG, Notas de Aula, 2016 - Modificada. 
2.6 REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
Segundo Heller (2010), o conjunto de tubulações e peças acessórias instaladas ao 
longo de logradouros públicos é denominado de rede de distribuição e tem por finalidade 
fornecer água potávelem qualidade e quantidade suficiente que atenda um regime contínuo de 
abastecimento de água com pressão adequada a todos os tipos de consumidores e em 
diferentes localidades. 
A rede de distribuição é a fase final de um sistema público de abastecimento e possui 
difícil acesso para o caso de sua manutenção, pois são enterradas sob as vias públicas. 
Existem dois tipos de condutos na rede: os principais e os secundários. As redes principais, 
também chamadas de troncos ou mestres, são tubulações de maior diâmetro, abastecidas por 
um reservatório ou diretamente da adutora, e são responsáveis por alimentar os condutos 
secundários. Os condutos secundários são tubulações menores que fazem a ligação do 
15 
 
abastecimento de água com os pontos de consumo. Quanto a sua classificação as redes de 
distribuição podem ser: 
a) Rede Ramificada: tubulação tronco que se ramifica para ambos os lados (várias 
derivações). Exemplos: espinha de peixe e grelha (Figura 5). 
 
Figura 5: Redes ramificadas. 
Fonte: Autor. 
 
b) Rede Malhada: tubulação principal que formam anéis (circuitos), pois o escoamento 
acontece por mais de um caminho (Figura 6). 
 
Figura 6: Rede malhada. 
Fonte: Autor. 
2.7 DEPARTAMENTO DE ÁGUA E ESGOTO – DAE 
O Departamento de Água e Esgotos de Santana do Livramento foi criado através do 
Decreto Lei nº 23, de 23 de setembro de 1969. Trata-se de uma Autarquia Municipal, possui 
sede e foro na cidade de Santana do Livramento, no Estado do Rio Grande do Sul. Possui 
personalidade jurídica própria, dispõe de autonomia econômico-financeira e administrativa 
dentro dos limites da lei. 
16 
 
Tem por objetivo principal estudar, projetar e executar, direta ou indiretamente, todos 
os assuntos relacionados ao abastecimento de água potável e a coleta de esgoto sanitário do 
município. 
É também de sua exclusividade operar, manter, conservar e explorar os serviços de 
água potável e esgoto sanitário. Cabe ao DAE lançar, fiscalizar e arrecadar as taxas e tarifas 
referentes aos serviços de abastecimento de água e esgoto sanitário. Administrar seus bens, 
defender os cursos de água e exercer quaisquer outras atividades relacionadas com o sistema 
público de esgoto sanitário e de abastecimento de água. 
17 
 
3 APRESENTAÇÃO DOS SISTEMAS E NOVA PROPOSTA 
3.1 SITUAÇÃO ATUAL DO SISTEMA VILA PROGRESSO E SIMON BOLÍVAR 
O Sistema Vila Progresso (Figura 7), localizado na Rua Victor Vargas nº 10, bairro 
Km 5, possui um poço de captação de água com uma bomba submersa instalada, modelo JVP, 
08 estágios e de 3,5 cv, com capacidade teórica de 6 m³/h em 85 m.c.a.. Essa bomba recalca 
água para um reservatório elevado com capacidade de 25 m³ com acionamento controlado por 
boia eletromagnética e distribuição na rede por gravidade. 
 
Figura 7: Croqui do Sistema Progresso. 
Fonte: Plano Municipal de Saneamento Básico, 2011. 
 
O Sistema Simon Bolívar (Figura 8), localizado na Rua Maria A. Saraiva nº 300, 
bairro Simon Bolívar, possui um poço de captação de água com uma bomba submersa 
instalada, modelo JVP, 9 estágios e de 9 cv, com capacidade teórica de 20 m³/h em 83 m.c.a.. 
Essa bomba recalca água para um reservatório apoiado com capacidade de 300 m³, em nível 
inferior a rede de distribuição e para a distribuição possui uma estação de pressurização da 
rede por uma bomba mancalizada, modelo FAL 50-40-16, montada em um motor elétrico 
Weg de 6 cv, de alta rotação, com capacidade de 16 m³/h em 45 m.c.a.. 
 
Figura 8: Croqui do Sistema Simon Bolívar. 
Fonte: Plano Municipal de Saneamento Básico, 2011. 
18 
 
3.2 LIGAÇÕES DE ÁGUA E ESGOTO (LAE) 
O volume total de água consumido pela população de cada bairro é calculado em 
relação ao número total de ligações de água e esgoto (LAE). Dados obtidos dos arquivos do 
DAE mostram que o bairro Simon Bolívar (Figura 9) tem um total de 381 ligações de água 
(Tabela 2) e a Vila Progresso (Figura 10) tem um total de 314 ligações de água (Tabela 3). 
Entre os dois sistemas, Simon Bolívar (SBO-01) e Vila Progresso (PRO-01), há um 
total de 695 ligações de água, que consomem em média 15 m³/mês por LAE, totalizando um 
consumo de aproximadamente 10.450 m³ de água ao mês. 
RUA LAE 
Maria Aldina Saraiva Juvenal 02 
Aristeu Custódio 33 
José Áureo Brum Dubal 39 
Miguel Angelo M. de Castro 114 
N Simon Bolívar 03 
Nicolau da Silva 61 
Pascoalina Rosadilla 64 
Prazedo Izidro 15 
Simon Bolívar – Rua A 02 
Thiago Bravo Bolívar 33 
Trav. Thiago Bravo Bolívar 01 
Zeferino P. dos Santos 14 
TOTAL 381 
Tabela 2: Ligação de Água SBO-01. 
Fonte: DAE, 2016. 
 
 
Figura 9: Vista do Sistema SBO-01. 
Fonte: Google Earth, acessado em 14/06/2016. 
19 
 
 
RUA LAE 
BR 158 – KM 5 56 
Cel. Alvaro T Delanoy 08 
Claudinor C. Nunes 39 
Dr. Dilermando C. Brisolla 49 
Estrada das Tropas (Heitor Martini) 73 
Gastão Castro Gisler 22 
Generoso Flores 07 
Hugo Costa Duarte 17 
João F. de Mello 01 
João Remedi 05 
Romildo Strapasson 30 
Victor Vargas 07 
TOTAL 314 
Tabela 3: Ligação de Água PRO-01. 
Fonte: DAE, 2016. 
 
 
Figura 10: Vista do Sistema PRO-01. 
Fonte: Google Earth, acessado em 14/06/2016. 
3.3 PROPOSTA DO NOVO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA 
O estudo realizado tem a finalidade de avaliar o desligamento do poço de captação 
(SBO-01) e, se possível, também o sistema de recalque existente no bairro Simon Bolívar, 
visando a redução de custos para o Departamento de Água e Esgoto, com a redução de gastos 
com a captação, o tratamento, a distribuição e a manutenção do sistema. 
20 
 
A proposta principal é avaliar a possibilidade do poço de captação (PRO-01) da Vila 
Progresso, próximo ao bairro Simon Bolívar, abastecer os dois locais, total ou parcialmente 
por gravidade. 
Tal análise busca a ligação entre os dois sistemas através da construção de um novo 
trecho de adutora e colocação de um novo reservatório, com maior capacidade, para abastecer 
as redes já existentes. 
21 
 
4 METODOLOGIA 
Inicialmente, realizou-se estudo de viabilidade, tanto em relação à produção dos poços 
para determinar o volume consumido nos dois bairros, quanto em relação aos custos de 
viabilidade econômica da obra. 
4.1 METODOLOGIA DE PESQUISA 
4.1.1 Avaliação da capacidade de produção de água do poço PRO-01 e SBO-01 
Para a avaliação da capacidade de produção de cada sistema de abastecimento foi feito 
o teste de vazão prático, realizado baseado segundo a NBR 12244/1992 – Construção de poço 
para captação de água subterrânea, que consiste na determinação da vazão explotável do poço. 
Para o cálculo do tempo médio de uso dos poços instalaram-se manômetros de leitura 
de pressão com memória integrada (Figura 11). Este instrumento faz a leitura da pressão na 
tubulação em curtos espaços de tempo pré-determinados e armazena esses dados. Assim, 
determina-se a quantidade de horas que a bomba esteve funcionando no decorrer de vários 
dias. Com a vazão e o tempo de captação de cada poço utilizado, ter-se-á o consumo médio de 
cada sistema. 
 
 
6.2 METODOLOGIA DE VIABILIDADE 
 
Figura 11: Exemplos de dados de pressão criados durante o bombeamento dos poços dos sistemas adquiridos 
por manômetro digital com memória. 
Fonte: Autor, 2016. 
22 
 
4.2 METODOLOGIA DE VIABILIDADE 
4.2.1 Avaliação Planialtimétrica 
Através do estudo planialtimétrico, da leitura de mapas, da avaliação topográfica do 
local é possível verificar a viabilidade em razão das diferenças de cotas das alturas 
geométricas. Esta diferença deverá garantir a pressão mínima necessária nos pontos mais altos 
do bairro Simon Bolívar. 
4.2.2 Avaliação OrçamentáriaCom os dados coletados na avaliação planialtimétrica realizou-se o projeto da adutora 
que fará a ligação entre os dois sistemas, verificando o diâmetro econômico das tubulações e 
demonstrando o quantitativo e orçamento gasto para tal execução. 
Analisado o valor gasto com as contas de energia elétrica dos dois sistemas, no 
período de um ano, fez-se um comparativo entre os custos médios e através desse 
levantamento tem-se uma previsão de economia real para o DAE. E comparando o custo da 
obra com a previsão de economia obter-se-á o tempo de retorno desse investimento. 
23 
 
5 RESULTADOS 
5.1 AVALIAÇÃO DA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DE ÁGUA DO POÇO 
5.1.1 Teste de vazão do poço SBO-01 e poço PRO-01 
Para o teste de vazão utilizou-se um recipiente de 350 litros aferido e dentro dele foi 
lançado a água que provinha diretamente do poço e cronometrando o tempo que este 
reservatório demorou para ser completamente preenchido. Com esses dados determina-se a 
vazão do poço. 
No dia 21 de outubro de 2016, as 10:30 horas, foi realizado teste de vazão prático no 
poço do sistema Vila Progresso. Chegou-se, então, a uma vazão média de 9,58 m³/h, 
conforme mostra a tabela abaixo (Tabela 4). 
Teste de Vazão - Vila Progresso 
Teste 
Volume Tempo Vazão 
(litros) (segundos) (l/seg) (l/h) 
1 350 131,04 2,67 9,62 
2 350 131,08 2,67 9,61 
3 350 133,12 2,63 9,47 
4 350 131,08 2,67 9,61 
 
Média 9,58 
Tabela 4: Teste de Vazão - Sistema Vila Progresso 
Fonte: Autor, 2016. 
 
No dia 08 de novembro de 2016, as 10:30 horas, foi realizado teste de vazão prático no 
poço do sistema Simon Bolívar. Resultando numa vazão média de 23,59 m³/h, conforme 
mostra a tabela abaixo (Tabela 5). 
Teste de Vazão - Simon Bolívar 
Teste 
Volume Tempo Vazão 
(litros) (segundos) (l/seg) (l/h) 
1 350 53,06 6,60 23,75 
2 350 53,34 6,56 23,62 
3 350 53,55 6,54 23,53 
4 350 53,75 6,51 23,44 
 
Média 23,59 
Tabela 5: Teste de Vazão - Sistema Simon Bolívar 
Fonte: Autor, 2016. 
24 
 
5.1.2 Teste de bombeamento do poço SBO-01 e poço PRO-01 
Durante o período de 11 de outubro de 2016 a 08 de novembro de 2016 instalou-se 
manômetro digital com memória em ambos os sistemas para verificar o tempo de 
funcionamento das bombas de cada poço, SBO-01 e PRO-01. 
Considerando apenas os dias inteiros, do 12 de outubro a 08 de novembro de 2016, o sistema 
Simon Bolívar nos mostra que seu funcionamento é de aproximadamente 17 horas e 30 
minutos de bomba ligada e 6 horas e 13 minutos de bomba desligada (Tabela 6). 
Horas de Bombeamento - Sistema Simon Bolívar 
Dia Inteiro Ligada Desligada 
Temperatura Condições 
Máx Min Climáticas 
Quarta 12/10 17:33:00 6:22:00 24° 17° Nublado 
Quinta 13/10 18:14:00 4:42:00 - - - 
Sexta 14/10 16:26:00 7:18:00 29° 17° Parc.Nub. 
Sábado 15/10 16:32:00 7:18:00 24° 19° Chuva 
Domingo 16/10 18:32:00 5:22:00 27° 19° Chuva 
Segunda 17/10 16:24:00 6:16:00 23° 14° Chuva 
Terça 18/10 16:06:00 7:42:00 18° 16° Chuva 
Quarta 19/10 18:20:00 5:24:00 22° 14° Chuva 
Quinta 20/10 18:06:00 5:38:00 20° 11° Nublado 
Sexta 21/10 21:12:00 2:36:00 - - - 
Sábado 22/10 18:14:00 5:36:00 23° 13° Ensolarado 
Domingo 23/10 18:12:00 5:40:00 27° 16° Ensolarado 
Segunda 24/10 18:34:00 5:07:00 27° 18° Nublado 
Terça 25/10 18:24:00 5:26:00 24° 19° Panc.Chuvas leves 
Quarta 26/10 17:58:00 5:52:00 23° 12° Chuva 
Quinta 27/10 17:36:00 6:06:00 18° 7° Nublado 
Sexta 28/10 17:58:00 5:52:00 19° 7° Parc.Nub. 
Sábado 29/10 17:52:00 5:58:00 23° 10° Ensolarado 
Domingo 30/10 17:58:00 5:52:00 27° 14° Ensolarado 
Segunda 31/10 17:06:00 6:44:00 31° 19° Parc.Nub. 
Terça 01/11 13:48:00 9:48:00 25° 11° Chuva 
Quarta 02/11 17:20:00 6:30:00 18° 7° Ensolarado 
Quinta 03/11 16:34:00 7:14:00 23° 11° Ensolarado 
Sexta 04/11 15:44:00 7:56:00 28° 14° Ensolarado 
Sábado 05/11 17:16:00 6:34:00 30° 14° Ensolarado 
Domingo 06/11 17:16:00 6:34:00 32° 18° Ensolarado 
Segunda 07/11 17:26:00 6:24:00 32° 19° Ensolarado 
Terça 08/11 TESTE DE BOMBEAMENTO 
28 Média 17:30:24 6:13:00 
 
Tabela 6: Horas de bombeamento - Sistema SBO-01 
Fonte: Autor, 2016. 
 
25 
 
Para o sistema Vila Progresso, considerando o mesmo período anterior, do 12 de 
outubro a 08 de novembro de 2016, constata-se que seu funcionamento é de aproximadamente 
18 horas e 19 minutos de bomba ligada e 5 horas e 8 minutos de bomba desligada (Tabela 7). 
Horas de Bombeamento - Sistema Vila Progresso 
Dia Inteiro Ligada Desligada 
Temperatura Condições 
Máx Min Climáticas 
Quarta 12/10 19:17:25 4:34:35 24° 17° Nublado 
Quinta 13/10 14:38:00 8:34:25 - - - 
Sexta 14/10 14:44:00 8:31:00 29° 17° Parc.Nub. 
Sábado 15/10 9:48:00 13:30:00 24° 19° Chuva 
Domingo 16/10 11:14:00 12:04:00 27° 19° Chuva 
Segunda 17/10 
DADOS PERDIDOS DURANTE A COLETA Terça 18/10 
Quarta 19/10 
Quinta 20/10 18:36:00 4:48:00 20° 11° Nublado 
Sexta 21/10 TESTE DE BOMBEAMENTO 
Sábado 22/10 21:16:00 2:26:00 23° 13° Ensolarado 
Domingo 23/10 19:22:00 4:14:00 27° 16° Ensolarado 
Segunda 24/10 17:54:00 5:20:00 27° 18° Nublado 
Terça 25/10 18:42:00 4:42:00 24° 19° Panc.Chuvas Leves 
Quarta 26/10 19:00:00 4:28:00 23° 12° Chuva 
Quinta 27/10 18:52:00 4:26:00 18° 7° Nublado 
Sexta 28/10 19:52:00 3:44:00 19° 7° Parc.Nub. 
Sábado 29/10 20:34:00 3:04:00 23° 10° Ensolarado 
Domingo 30/10 22:14:00 1:32:00 27° 14° Ensolarado 
Segunda 31/10 20:32:00 3:06:00 31° 19° Parc.Nub. 
Terça 01/11 16:12:00 6:46:00 25° 11° Chuva 
Quarta 02/11 19:50:00 3:46:00 18° 7° Ensolarado 
Quinta 03/11 20:10:00 3:22:00 23° 11° Ensolarado 
Sexta 04/11 20:10:00 3:18:00 28° 14° Ensolarado 
Sábado 05/11 20:24:00 3:14:00 30° 14° Ensolarado 
Domingo 06/11 21:06:00 2:36:00 32° 18° Ensolarado 
Segunda 07/11 21:14:00 2:28:00 32° 19° Ensolarado 
Terça 08/11 14:10:00 8:58:00 29° 18° Nublado 
28 Média 18:19:39 5:08:50 
 
Tabela 7: Horas de bombeamento - Sistema PRO-01 
Fonte: Autor, 2016. 
 
Analisando os resultados percebe-se que o poço do sistema Vila Progresso produz em 
média apenas 9,58 m³/h e o tempo de funcionamento do poço é de 18 horas e 19 minutos 
tendo ele uma capacidade de produção diária de 175,47 m³/dia. Já o poço do sistema Simon 
Bolívar produz em média 23,59 m³/h e o tempo de funcionamento do poço é de 17 horas e 30 
minutos obtendo uma capacidade de produção diária de 412,83 m³/dia. Com estes resultados 
26 
 
verifica-se que o poço da Vila Progresso não tem condições de abastecer ambos os bairros, 
mesmo que este permaneça em funcionamento pelas 24 horas do dia. Nota-se também que 
estes sistemas estão perto de sua capacidade máxima de produção já que, por norma, indica-se 
um descanso de 2 a 4 horas diárias no bombeamento de cada poço. 
5.2 AVALIAÇÃO PLANIALTIMÉTRICA 
O bairro Simon Bolívar é abastecido de água através do sistema SBO-01, que 
compreende a captação por poço artesiano, reservatório e bombeamento da água para a rede 
de distribuição. Sua captação está localizada na rua Maria Aldina Saraiva, nº 300, estando o 
poço instalado na cota 187 metros de altitude e o reservatório do tipo apoiado com capacidade 
de 300 m³, localizado na rua Miguel A. M. de Castro, nº 282, localizado na mesma cota 
segundo o mapa pesquisado. 
A Vila Progresso é abastecida de água através do sistema PRO-01, que compreende a 
captação por poço artesiano e reservatório que distribui a água por gravidade. A captação da 
Vila Progresso está localizada na rua Vitor Vargas, nº 10, estando o poço instalado na cota 
203 metros de altitude com o reservatório do tipo elevado com capacidade de 25 m³ que está a 
uma altura de 12 metros. 
Segundo os levantamentos topográficos foi verificado que a ligação de água que 
encontra-se na cota maiselevada no bairro Simon Bolívar está na altura de 200 metros. 
Ocasionando uma diferença de altura entre o reservatório da Vila Progresso e este ponto de 
abastecimento de água do bairro Simon Bolívar de 15 metros, 3 metros de diferença entre 
cotas planialtimétrica mais 12 metros da altura da estrutura do reservatório. 
Consegue-se definir com isso que existe a possibilidade de manter uma pressão de 
abastecimento constante e ideal inclusive nas partes mais altas do bairro Simon Bolívar. 
5.3 AVALIAÇÃO ORÇAMENTÁRIA 
5.3.1 Projeto da Adutora 
Em uma análise aos mapas de adutoras e redes de distribuição do bairro Simon Bolívar 
e Vila Progresso (Figura 12), apurou-se que o melhor trecho para traçar a nova adutora, que 
ligará estes bairros, terá início na Rua Heitor Martim na Vila Progresso e irá se conectar com 
a adutora do bairro Simon Bolívar na Rua Maria Aldina Saraiva. 
27 
 
Esta tubulação de aproximadamente 390 metros de comprimento terá início em uma 
tubulação de diâmetro 85mm de PVC na Vila Progresso e conectará a uma tubulação já 
instalada no bairro Simon Bolívar de 110mm de PVC (Figura 13). 
O projeto será executado com uma tubulação de diâmetro de 85mm, tendo por 
componentes 65 tubos de 85mm de PVC PBA marrom, 3 registros de 85mm, 1 luva de 
85mm, 1 redução de 110mm para 85mm. 
Conforme descrição de serviço para o projeto do novo trecho da adutora o total da 
obra é de R$ 81.545,58 (Tabela 8). 
 
Figura 12: Mapa das Adutoras 
Fonte: DAE, 2016. 
 
 
Figura 13: Traçado da Adutora 
Fonte: Autor/Google Earth, 2016. 
28 
 
Serviço 
Código Descrição do Serviço Unidade Quant 
742153/SINAPI 
Modulo tipo: rede de água, com fornecimento e assentamento de 
tubo PVC PBA, p/ rede agua je, DN 75/DE 85 mm compreendendo: 
locação, cadastramento de interferências, escavação e reaterro 
compactado de vala, exceto rocha, até 1,50 m. 
m 390 
Composição de Preço 
Código 
Descrição da 
Composição 
Unid Quant Custo Unit. 
Custo 
Total 
Custo 
Final 
12611/SINAPI 
Tubo PVC PBA, 
classe 20, JE, 
DN 75/DE 85 
mm, Rede Água 
(NBR 5647) 
M 1,1 25,11 27,62 10.772,19 
05811/SINAPI 
Caminhão 
basculante 6 
m3, peso bruto 
total 16.000 kg, 
carga útil 
máxima 13.071 
kg, distância 
entre eixos 4,80 
m, potência 230 
cv inclusive 
caçamba 
metálica - chp 
diurno. 
af_06/2014 
chp 0,0075 130,96 0,98 383,06 
88253/SINAPI 
Auxiliar de 
topógrafo com 
encargos 
complementares 
H 0,008 28,43 0,23 88,70 
88267/SINAPI 
Encanador ou 
bombeiro 
hidráulico com 
encargos 
complementares 
H 0,07 17,69 1,24 482,94 
88316/SINAPI 
Servente com 
encargos 
complementares 
H 0,5296 14,3 7,57 2.953,58 
91277/SINAPI 
Placa vibratória 
reversível com 
motor 4 tempos 
a gasolina, força 
centrífuga de 25 
kn (2500 kgf), 
potência 5,5 cv - 
chp diurno. 
af_08/2015 
Chp 0,0275 6,26 0,17 67,14 
92145/SINAPI 
Caminhonete 
cabine simples 
com motor 1.6 
flex, câmbio 
manual, 
potência 
101/104 cv, 2 
portas - chp 
diurno. 
Chp 0,01 81,56 0,82 318,08 
29 
 
af_11/2015 
05680/SINAPI 
Retroescavadeir
a sobre rodas 
com 
carregadeira, 
tração 4x2, 
potência líq. 79 
hp, caçamba 
carreg. cap. 
mín. 1 m3, 
caçamba retro 
cap. 0,20 m3, 
peso 
operacional mín. 
6.570 kg, 
profundidade 
escavação máx. 
4,37 m - chp 
diurno. 
af_06/2014 
Chp 0,0023 91,59 0,21 82,16 
05631/SINAPI 
Escavadeira 
hidráulica sobre 
esteiras, 
caçamba 0,80 
m3, peso 
operacional 17 t, 
potencia bruta 
111 hp - chp 
diurno. 
af_06/2014 
Chp 0,0134 142,21 1,91 743,19 
73692/SINAPI 
Lastro de areia 
média – Serviço 
H 0,3 12,4 3,72 1.450,80 
73692/SINAPI 
Lastro de areia 
média – Material 
m³ 0,15 61,5 9,23 3.597,75 
83770/SINAPI 
Escoramento de 
valas de 
madeira 
m² 1 114,88 114,88 44.803,20 
73877/2/SINAPI 
Escoramento de 
valas pranchões 
metálicos 
m² 1 37,08 37,08 14.461,20 
73610/SINAPI 
Sinalização de 
trânsito – 
Noturna 
M 1 1,39 1,39 542,10 
73888/2/SINAPI 
Assentamento 
tubo PVC com 
junta elástica 
DN 75 mm 
M 1 2,05 2,05 799,50 
Totais 
Equipamento Material 
Mão-de-
Obra 
Enc. 
Social 
Terceiros Valor Total Valor Final 
5,48 188,81 14,81 0 0 209,09 81.545,58 
Tabela 8: Descrição do Serviço da Obra 
Fonte: Autor, 2016. 
30 
 
5.3.2 Custos com Energia Elétrica e Tratamento de Água 
Para a avaliação dos custos de energia elétrica com a captação e bombeamento de água 
dos sistemas SBO-01 e PRO-01 foram analisados os gastos com as contas de energia elétrica 
no período de um ano (de julho/2015 a agosto/2016) para ambos os casos. Tais consumos 
chegam a um montante de 77.847 kWh/ano para a captação e bombeamento da água do bairro 
Simon Bolívar (Tabela 9) e 17.007 kWh/ano para a captação da água da Vila Progresso 
(Tabela 10). 
Para tal análise foi considerado o valor do kWh atualizado, de R$ 0,456782, 
resultando em R$ 2.963,26 de média mensal para o bairro Simon Bolívar, neste valor está 
incluso captação e bombeamento para o abastecimento da rede, e R$ 647,37 de média mensal 
para a captação do abastecimento de água da Vila Progresso. 
Outros gastos também foram levados em consideração, como o tratamento utilizado 
para melhorar a qualidade da água captada. Os custos mensais com esse tratamento é o 
equivalente a R$ 868,53 para o SBO-01 e de R$ 966,93 para o PRO-01 (Tabela 11). 
O gasto do gerador de cloro no sistema SBO-01 com energia elétrica está incluso nas 
próprias contas de energia elétrica do sistema. Os custos com equipe técnica e combustível 
são consideradas idênticas para ambos os sistemas, pois suas distâncias até o DAE são 
praticamente as mesmas. 
CAPTAÇÃO - SISTEMA SIMON BOLÍVAR 
 
BOMBEAMENTO - SISTEMA SIMON BOLÍVAR 
HISTÓRICO DE CONSUMO 
 
HISTÓRICO DE CONSUMO 
PERÍODO PERÍODO DE CONSUMO 
CONSUMO 
 
PERÍODO PERÍODO DE CONSUMO 
CONSUMO 
(KWh) 
 
(KWh) 
ago/16 21/07/2016 22/08/2016 5.256 
 
ago/16 11/07/2016 11/08/2016 2.819 
jul/16 21/06/2016 21/07/2016 5.051 
 
jul/16 09/06/2016 11/07/2016 2.933 
jun/16 20/05/2016 21/06/2016 5.179 
 
jun/16 11/05/2016 09/06/2016 2.621 
mai/16 20/04/2016 20/05/2016 4.416 
 
mai/16 11/04/2016 11/05/2016 2.164 
abr/16 22/03/2016 20/04/2016 3.793 
 
abr/16 10/03/2016 11/04/2016 2.207 
mar/16 22/02/2016 22/03/2016 4.069 
 
mar/16 11/02/2016 10/03/2016 1.993 
fev/16 21/01/2016 22/02/2016 4.386 
 
fev/16 12/01/2016 11/02/2016 2.054 
jan/16 21/12/2015 21/01/2016 4.002 
 
jan/16 09/12/2015 12/01/2016 2.285 
dez/15 20/11/2015 21/12/2015 3.641 
 
dez/15 10/11/2015 09/12/2015 1.925 
nov/15 21/10/2015 20/11/2015 3.454 
 
nov/15 09/10/2015 10/11/2015 2.134 
out/15 21/09/2015 21/10/2015 3.539 
 
out/15 10/09/2015 09/10/2015 1.882 
set/15 20/08/2015 21/09/2015 4.075 
 
set/15 11/08/2015 10/09/2015 1.969 
Total dos últimos 12 meses 50.861 
 
Total dos últimos 12 meses 26.986 
 
 
Total 77.847 
Média dos últimos 12 meses 4.238 
 
Média dos últimos 12 meses 2.249 
 
Total da Média 6.487 
Tabela 9: Contas de Energia Elétrica do Sistema SBO-01 
Fonte: Autor, DAE 2016. 
31 
 
CAPTAÇÃO - VILA PROGRESSO 
HISTÓRICO DE CONSUMO 
PERÍODO PERÍODO DE CONSUMO 
CONSUMO 
(KWh) 
ago/16 22/07/2016 23/08/2016 1.518 
jul/16 26/06/2016 22/07/2016 1.353 
jun/16 23/05/2016 22/06/2016 1.279 
mai/16 25/04/2016 23/05/2016 1.124 
abr/16 23/03/2016 25/04/2016 1.306 
mar/16 23/02/2016 23/03/2016 1.621 
fev/16 22/01/2016 23/02/2016 1.831 
jan/16 21/12/2015 22/01/2016 1.325 
dez/15 23/11/2015 21/12/2015 1.566 
nov/15 22/10/2015 23/11/2015 1.568 
out/15 22/09/2015 22/10/20151.279 
set/15 21/08/2015 22/09/2015 1.237 
Total dos últimos 12 meses 17.007 
Média dos últimos 12 meses 1.417 
Tabela 10: Contas de Energia Elétrica do Sistema PRO-01 
Fonte: Autor, DAE 2016. 
 
Consumo no tratamento e controle da água 
 
SIMON BOLÍVAR VILA PROGRESSO 
Quantidade Valor (R$) Valor/Ano Quantidade Valor (R$) Valor/Ano 
Insumos para o 
tratamento 
Hipoclorito de sódio 60 litros 125,40 1.504,80 
Sal Grosso 50 kg 27,00 324,00 
Material de Laboratório 
Substrato definido - Colilert 30 und 172,50 2.070,00 30 und 172,50 2.070,00 
Substrato heterotróficas 6 und 175,20 2.102,40 6 und 175,20 2.102,40 
Sacos estéreis 30 und 39,00 468,00 30 und 39,00 468,00 
Reagente DPD -Cloro livre 30 und 22,50 270,00 30 und 22,50 270,00 
Outros 100,00 1.200,00 100,00 1.200,00 
Análises contratadas 
Portaria MS 2914 - 2xano 
3988/ano 332,33 3.988,00 3988/ano 332,33 3.988,00 
Portaria RS 320 - 2xano 
TOTAL 868,53 10.422,40 966,93 11.603,20 
Energia elétrica 
Bomba dosadora 
Gerador de Cloro 
4,5 
Kwh.dia 
Coleta 
Depriciação veículo 
Combustível 
Hora Homem 
Tabela 11: Consumo com tratamento de água nos Sistemas SBO-01 e PRO-01 
Fonte: Autor, DAE 2016. 
 
32 
 
Assim, o custo total que o Departamento de Água e Esgoto tem com o bairro Simon 
Bolívar chega a um montante de R$ 3.831,79 por mês, estes custos são referentes ao gasto 
com as contas de energia elétrica e tratamento da água. 
5.3.3 Avaliação Final de Custos 
Sabendo que os custos com energia elétrica e tratamento são da ordem de R$ 3.831,79 
/mês para o Bairro Simon Bolívar e que o valor estimado para a execução do projeto do novo 
trecho de adutora é de R$ 81.545,58, então, pode-se concluir que o valor investido teria seu 
tempo de retorno em 22 meses. Deve-se frisar que não é levado em conta o aumento de 
consumo de energia elétrica e tratamento de água no sistema Vila Progresso, pois o poço da 
Vila Progresso não tem capacidade de sustentar os dois sistemas mesmo que trabalhasse por 
24 horas/dia. 
33 
 
6 CONCLUSÃO 
Em suma verifica-se que não existe a possibilidade de implementação da ideia inicial, 
pois, o poço do sistema Vila Progresso possui uma capacidade de produção muito baixa para 
abastecimento de ambos os sistemas, mesmo quando considera-se com um reservatório de 
maior capacidade. 
Para que o poço atualmente utilizado na Vila Progresso pudesse sustentar os dois 
sistemas o tempo de captação deste ultrapassaria as 24 horas diárias. Entretanto, é louvável a 
ideia de agrupar sistemas próximos visando melhor controle e economia e deve-se estudar 
várias outras alternativas que tornariam viáveis esse tipo de união de sistemas. 
A construção de um novo poço, com maior capacidade de produção de água na Vila 
Progresso e a inversão da ideia inicial, sendo ao invés da Vila Progresso abastecer o bairro 
Simon Bolívar, este último abastecer ambos, são alternativas a serem melhor estudadas para a 
concretização deste objetivo. 
Economicamente, mesmo que a longo prazo, pode ser viável a agrupação desses dois 
sistemas, mesmo recorrendo a soluções como a construção de um novo poço com maior 
capacidade. Pois a união desses dois sistemas traria economia direta em tratamento, equipe 
técnica e deslocamento nessa situação e a eliminação do bombeamento constante de água para 
a rede de distribuição do bairro Simon Bolívar. 
 
 
34 
 
 REFERÊNCIAS 
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11ª ed. – Porto Alegre, 2002. 
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35 
 
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de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 
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