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RESUMO DE CÁLCULO NUMÉRICO PARA P2 Polinômio de LaGrange: L20 L21 L22 O modelo acima é para um polinômio de grau 2; O polinômio de grau 2 depende de 3 pontos tabelados O polinômio de grau 3 depende de 4 pontos tabelados, e assim por diante... Para testar o polinômio, substituir um valor de x da tabela e o resultado deve ser sua respectiva f(x) apresentada na tabela. Polinômio de Newton O polinomio de newton depende de algumas condições para funcionar: Os valores para interpolação devem estar entre 0 e 1; O passo da variável independente deve ser constante; Caso a tabela da variável independente comece em 2, 3, qualquer número, será necessário efetuar uma mudança de variável para variável independente; Para construir o polinômio de Newton: Montar a tabela das diferenças, conforme exemplo abaixo: x f(x) Δf Δ2f Δ3f Δ4f 0 1,221 0,271 0,059 0,015 -0,001 1 1,492 0,330 0,074 0,014 0,008 2 1,822 0,404 0,088 0,022 3 2,226 0,492 0,110 4 2,718 0,602 5 3,320 Nesta tabela acima, acompanhar cada passagem do delta com seu respectivo erro, pois a partir do momento que o erro for MAIOR do que o valor da tabela de diferenças, descartamos tudo que vier após esse ponto. x fx Δf Δ2f Δ3f Δ4f 0 1,221 0,271 0,059 0,015 -0,001 1 1,492 0,330 0,074 0,014 0,008 2 1,822 0,404 0,088 0,022 16E≤0,0080 3 2,226 0,492 0,110 8E≤0,0040 4 2,718 0,602 4E≤0,0020 5 3,320 2E≤0,0010 E≤0,0005 Conforme destacado em vermelho, o erro é igual ao valor da tabela de diferenças, portanto o polinômio de newton será de grau 3 - última coluna válida da tabela de diferenças A fórmula para o polinômio de Newton de grau 3 segue abaixo. Graus maiores ou menores seguem o mesmo padrão. Para a tabela em específico deste exercício, será a segunda equação demonstrada: A partir da segunda equação, desenvolvemos as distributivas e reduzimos os termos semelhantes para chegar no polinômio interpolador de Newton. Integração Numérica Existem dois métodos para o cálculo de integrais numericamente, que são os métodos do Trapézio e de Simpson. Trapézio: Usa dois pontos tabelados; Passo constante; Menor precisão do que Simpson, (usando o mínimo de pontos tabelados); Para tabelas maiores, aplicar o método quantas vezes necessário; "Transformamos" na fórmula da integral em uma f(x), para calcular o valor numérico. Como usar o método - Exemplo: Definição do passo - o passo é definido da seguinte forma: Tabelamos o valor da função a ser integrada, para cada ponto da tabela, usando o passo calculado: x f(x) 1 0,5000 - f(xo) 1,2 0,3254 - f(x1) 1,4 0,2065- f(x2) 222) 1,6 0,1324- f(x3) 1,8 0,0870- f(x4) 2,0 0,0588- f(x5) Na tabela, a fórmula do trapézio será aplicada cinco vezes: T1 - Usando f(xo) e f(x1) T2 - Usando f(x1) e f(x2) T3 - Usando f(x2) e f(x3) T4 - Usando f(x3) e f(x4) T5 - Usando f(x4) e f(x5) A fórmula padrão do trapézio segue abaixo e, em seguida, a aplicação do exemplo: O resultado apresentado deverá ser sempre um número acompanhado do final "+ erro" caso não seja solicitado calcular o erro de truncamento. Simpson: O método de Simpson para integração numérica é, na quantidade mínima de pontos, mais preciso do que o método do trapézio. Este método funciona da seguinte forma: Utiliza três pontos tabelados; Utiliza passo constante, assim como o trapézio; Em tabelas maiores, o processo é aplicado quantas vezes necessário; "Transformamos" na fórmula da integral em uma f(x), para calcular o valor numérico. Como usar o método - Exemplo: Primeiro, calculando o passo: Tabelamos o valor da função a ser integrada, para cada ponto da tabela, usando o passo calculado: x f(x) 1,00 2,0000 - f(xo) 1,25 2,2789 - f(x1) 1,50 2,6082- f(x2) 222) 1,75 2,9793- f(x3) 2,00 3,3863- f(x4) 2,25 3,8246- f(x5) 2,50 4,2907 - f(x6) Na tabela, a fórmula de Simpson será aplicada três vezes: S1 - Usando de f(xo) a f(x2) S2 - Usando de f(x2) a f(x4) S3 - Usando de f(x4) a f(x6) Abaixo, será apresentada a fórmula padrão de Simpson (três pontos tabelados) e, em seguida, a fórmula para o exercício: O resultado apresentado deverá ser sempre um número acompanhado do final "+ erro" caso não seja solicitado calcular o erro de truncamento. Erro de Truncamento O erro de truncamento é calculado a partir de duas fórmulas: uma para o método do trapézio e outra para o método de Simpson. Para o método do trapézio: Ou seja, deveremos derivar duas vezes a função que deve ser integrada e, dentro do intervalo tabelado (com o cálculo do passo), deveremos calcular, para qual valor de x a segunda derivada irá assumir o maior valor. Depois de calculado o valor do erro de truncamento, deveremos SEMPRE arredondar esse valor para cima Para o método de Simpson: Ou seja, deveremos derivar quatro vezes a função que deve ser integrada e, dentro do intervalo tabelado (com o cálculo do passo), deveremos calcular, para qual valor de x a segunda derivada irá assumir o maior valor. Depois de calculado o valor do erro de truncamento, deveremos SEMPRE arredondar esse valor para cima Erro de Arredondamento - Método do Trapézio: O erro de arredondamento é calculado através da seguinte fórmula: Erro de Arredondamento - Método de Simpson: O erro de arredondamento é calculado através da seguinte fórmula: Observação importante: Para ambos os métodos, o erro geral, definido por |Eg| é resultado da soma do erro de truncamento com o erro de arredondamento. Depois de calcular o erro geral, assim como o erro de truncamento, o valor final deverá ser arredondado para cima. Equações Diferenciais Ordinárias - EDO's Método de Euler - Modificado Para calcular uma EDO utilizando o método de Euler - Modificado, devemos seguir os seguintes passos listados abaixo. Vale lembrar que para o cálculo da EDO, algumas condições iniciais precisam ser dadas, como algum valor de y, etc. Montar as fórmulas para o método, deixando em função de x, y e respectivos K's; Calcular f(x + h) e montar a tabela. As fórmulas para o método de Euler-Modificado são: Exemplo: Calcular a EDO . Dados: y(0) = 1, h = 0,2, intervalo [0,1] Montar as fórmulas para o método, deixando em função de x, y e respectivos K's Com as fórmulas montadas, podemos iniciar o cálculo dos valores da tabela: x y k1 k2 0 1 0 0,1 0,2 1,02 0,204 0,31212 0,4 1,0824 0,43296 0,562848 0,6 1,1949696 0,71698176 0,8866674432 0,8 1,37230308864 1,09784247091 1,33387860216 1,0 1,63907880907 Obs: Coforme informado, é necessário uma condição inicial. Neste caso, a condição inicial foi que y(0) = 1 Método de Runge - Kutta de 4º Ordem Este é outro método para o cálculo de EDO's, porém este método utiliza mais fórmulas para efetuar o processo. Os passos a serem seguidos para calcular a EDO são os mesmos utilizados no método de Euler - Modificado Montar as fórmulas para o método, deixando em função de x, y e respectivos K's; Calcular f(x + h) e montar a tabela. As fórmulas para o método de Runge-Kutta de 4º Ordem são: Exemplo: Calcular a EDO . Dados: y(1) = 1 / h = 0,1 / 1 ≤ x ≤ 1,5 Montar as fórmulas para o método, deixando em função de x, y e respectivos K's Com as fórmulas montadas, podemos iniciar o cálculo dos valores da tabela: x y k1 k2 k3 k4 11 2 2,31 2,3426 2,7154 1,1 1,2357 2,7141 3,1496 3,1997 3,7288 1,2 1,5527 3,7265 4,3476 4,4252 5,1876 1,3 1,9937 5,1836 6,0828 6,2042 7,3195 1,4 2,6116 7,3125 8,6340 8,8256 10,4825 1,5 3,4902 Obs: Coforme informado, é necessário uma condição inicial. Neste caso, a condição inicial foi que y(1) = 1 T1�T2�T3�T4�T5 S1���� S2���� S3����
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