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Introdução ao Sistema Nervoso

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Introdução ao Sistema Nervoso (07/08/2018)
O sistema nervoso é responsável pelo ajuste do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do próprio corpo e elaborar respostas que adaptem a essas condições.
É a parte do organismo que transmite sinais entre as nossas diferentes partes do organismo e coordena suas ações voluntárias e involuntárias. É formado por um conjunto de órgãos que possuem a função de captar as mensagens, estímulos do ambiente, interpreta-los e arquiva-los ou elaborar respostas, as quais podem ser dadas na forma de movimentos ou sensações. 
É formado basicamente por dois tipos celulares: 
Neurônios: é a sua unidade fundamental, com a função básica de receber, processar e enviar informações. São células altamente excitáveis que se comunicam entre si ou com células efetuadoras (células musculares e secretoras), usando basicamente uma linguagem elétrica, qual seja, modificações do potencial de membrana. A membrana celular separa dois ambientes que apresentam composições iônicas próprias: o meio intracelular (citoplasma), onde predominam íons orgânicos com cargas negativas e potássio (K+); e o meio extracelular, onde predominam sódio (Na+) e cloro (Cl). As cargas elétricas dentro e fora da célula são responsáveis pelo estabelecimento dc um potencial elétrico de membrana. Na maioria dos neurônios, o potencial de membrana em repouso está cm torno de -60 a -70mV, com excesso de cargas negativas dentro da célula. Movimento de íons através da membrana permitem alterações deste potencial. Como se sabe, íons só atravessam a membrana através de canais iônicos, segundo o gradiente de concentração. Os canais iônicos são formados por proteína e caracterizam-se pela seletividade e, alguns deles, pela capacidade de fechar-se e abrir-se
Células da Glia: compreende células que ocupam os espaços entre os neurônios, com funções de sustentação, revestimento ou isolamento, modulação da atividade neuronal e defesa. Astrócitos, células ependimárias, células de Schwann, micróglia, oligodendrócitos
** Neurônios jamais serão substituídos, já as células da glia conservam a capacidade de mitose após completa diferenciação
Potencial de ação: DENDRITO CORPO CELULAR AXÔNIO PORÇÃO TERMINAL TRANSMITIDO A OUTRO NEURÔNIO
Nodo de Ranvier: possibilita que o PA seja transmitido de forma mais rápida (saltitante)
Tipos de dos Neurônios
1) Quanto á Morfologia:
Unipolar: corpo celular + axônio. Ex: retina
Bipolar: 1 dendrito + 1 axônio
Pseudounipolar: próximos ao corpo celular – prolongamento único mas este se divide em 2
Multipolar: 2 ou mais prolongamentos
Oligodendrócitos
Célula pertencente as células da glia, que produz a bainha de mielina no Sistema Nervoso Central
Células de Schwann
Produz a bainha de mielina no Sistema Nervoso Periférico
Astrócito
Nutrição e proteção pela formação da barreira hematoencefálica
Micróglias
Realizam Fagocitose e retiram os neurônios degenerados do SNC e todos os corpos estranhos
Células Ependimárias
Revestem as paredes dos ventrículos cerebrais e o canal da medula espinal. Junto com o tecido conjuntivo, ricamente vascularizado, formam os plexos corióideos que secreta o LCR (líquido cefalorraquidiano)
2) Quanto a posição: 
Sensoriais (Aferente SNP): recebem estímulos sensoriais do meio. 
Interneurônios ou associativos (SNC): conexões com outros neurônios, formando circuitos
Motores (Eferente SNC): controlam órgãos efetores – glândulas exócrinas, endócrinas e fibras musculares. Enerva musculatura esquelética estriada lisa
Organização Anatômica do Sistema Nervoso
Sistema Nervoso Central (SNC): todo sistema nervoso protegido por ossos
Encéfalo:
- Cérebro: dividido em lobos, que recebem o nome do osso que está em contato com ele:
Telencéfalo: conhecimento, memória;
Diencéfalo: Tálamo: conduz as informações recebidas
 Hipotálamo: equilíbrio corpóreo, SNA, hipófise
- Tronco Encefálico: a comunicação entre o cérebro e a medula espinal. Onde ocorre a regulação da pressão arterial:
Mesencéfalo: responsável pela postura inconsciente, pelo tônus muscular;
Ponte: comunica toda atividade motora que vai do cérebro para o cerebelo;
Bulbo ou medula Oblonga: responsável pelo centro respiratório e ritmo cardíaco;
- Cerebelo: tem função motora, é responsável por manter o tônus muscular basal. Responsável pelo desenvolvimento motor em músicos e cirurgiões, por exemplo;
Hipotálamo
Tálamo
Medula Espinal:
Sistema Nervoso Periférico (SNP): todo sistema nervoso NÃO protegido por ossos
** Nervos são conjuntos de axônios
Nervos Cranianos (12 pares)
Nervos Raquidianos (31 pares)
Gânglios Nervosos: acúmulo de corpos celulares de neurônios fora do SNC
 
 O gânglio pode estar localizado próximo ou longe do SNC
Receptores Nervosos: são terminações nervosas especializadas em receber alterações ambientais
Livres: são os mais frequentes, não possuem cápsula
Encapsulados: são revestidos por tecido conjuntivo
Terminações Nervosas: captam estímulos do meio interno ou externo e os levam para o SNC
Estrutura do Nervo
CONJUNTO DE AXÔNIOS CONJUNTO DE FASCÍCULOS NERVO
Classificação dos Nervos
Quanto ao tipo de Neurônio:
Sensitivos ou aferentes: contém apenas neurônios sensitivos
Motores ou eferentes: contém apenas neurônios motores
Mistos: contém neurônios sensitivos e motores
Quanto à posição anatômica:
Cranianos: ligados ao encéfalo (12 pares)
Raquidianos ou espinhais: ligados à medula (31 pares)
Divisão do SNP
Sistema Nervoso Voluntário (Somático): ações conscientes como andar, falar, pensar, movimentar um braço etc:
Aferente: sensitiva receptores
Eferente: motora musculatura esquelética (eu comando)
Sistema Nervoso Autônomo (Visceral): ações inconscientes como controle da digestão, batimentos cardíacos, movimento das vísceras etc:
Aferente: visceroreceptores
Eferente: musculatura cardíaca, musculatura lisa e glândulas
Simpática: adrenalina
Parassimpática: acetilcolina 
** NA MAIORIA DOS CASOS SÃO ANTAGÔNICOS
Vias Sensitivas e o Córtex Sensitivo (14/02/2018)
Em cada uma das vias aferentes deverão ser estudados os seguintes elementos:
O receptor: é sempre uma terminação nervosa sensível ao estímulo que caracteriza a via. Assim, tradicionalmente admite-se a especificidade dc receptor, ou seja, a existência de receptores especializados para cada uma das modalidades dc sensibilidade. A conexão deste receptor, por meio de fibras específicas, com uma área específica do córtex, permite o reconhecimento das diferentes formas de sensibilidade (discriminação sensorial);
** Processo de maturação natural desde quando nascemos estratégias do mercado: andador
Trajeto periférico: neurônio que vai se juntar a vários outros neurônios de mesmo aspecto e formar um nervo, seguirão até a um receptor específico do SNC (como medula espinal ou córtex). Formado, na maioria das vezes, por um neurônio pseudounipolar, em que o corpo deste está no meio do trajeto, o conjunto dos corpos é conhecido por gânglios. Os gânglios estarão muito próximos da coluna vertebral. A extremidade periférica do neurônio é geralmente muito longa, enquanto que a central curta (gânglios) compreende um nervo espinhal ou craniano e um gânglio sensitivo anexo a este nervo. Dc um modo geral, nos nervos que possuem fibras com funções diferentes, elas se misturam aparentemente ao acaso;
O trajeto central: no seu trajeto pelo sistema nervoso central, as libras que constituem as vias aferentes sc agrupam em feixes (tractos, fascículos, lemniscos) de acordo com suas funções. O trajeto central das vias aferentes compreende ainda núcleos relês, onde sc localizam os neurônios dc associação (II, III ou IV) da via considerada;
A área de projeção cortical: significa a área do córtex que está recebendo uma informação de algum local da periferia, ou área que tem um neurônio que vai enviar paraperiferia alguma informação. Está no córtex cerebral ou no córtex cerebelar; no primeiro caso, a via nos permite distinguir os diversos tipos de sensibilidade - é consciente; no segundo caso, ou seja, quando a via termina no córtex cerebelar, o impulso não determina qualquer manifestação sensorial c é utilizado pelo cerebelo para realização dc sua função primordial dc integração motora - a via é inconsciente.
** Existem 2 áreas: uma para receber e outra para enviar, além de áreas associativas
As grandes vias aferentes podem, pois, ser consideradas como cadeias neuronais, unindo os receptores ao córtex. No caso das vias inconscientes, esta cadeia é constituída apenas por dois neurônios (I, II). Já nas vias conscientes, estes
neurônios são geralmente três, sobre os quais podem ser estabelecidos os seguintes princípios gerais:
Neurônio I: localiza-se geralmente fora do sistema nervoso central cm um gânglio sensitivo (ou na retina e mucosa olfatória, no caso das vias óptica e olfatória). É um neurônio sensitivo, em geral pseudo-unipolar, cujo endraxônio se bifurca em "T", dando um prolongamento periférico c outro central. O prolongamento periférico liga-se ao receptor, enquanto o prolongamento central penetra no sistema nervoso central pela raiz dorsal dos nervos espinhais ou por um nervo craniano (pseudounipolar: característicos da periferia);
Neurônio II: a maioria não são pseudounipolares. localiza-se na coluna posterior da medula ou em núcleos de nervos cranianos do tronco encefálico (fazem exceção as vias óptica e olfatória). Origina axônios que geralmente cruzam o plano mediano logo após sua origem e entram na formação de um tracto ou lemnisco;
Neurônio III: a maioria não são pseudounipolares. Localiza-se no tálamo e origina um axônio que chega ao córtex por uma radiação talâmica (faz exceção a via olfatória). 
Algumas vezes um neurônio IV 
No estudo das grandes vias aferentes levaremos sempre em conta a posição e o trajeto dos axônios destes três neurônios.
** No SNC o conjunto de corpos de neurônios é chamado de núcleo (no SNP é chamado glânglios)
Objetivos: 
Áreas corticais: vias visuais, vias auditivas, vias do equilíbrio, vias olfativas, vias gustativas, vias dolorosas, vias somestésicas
Morfologia das Vias Aferentes
Receptores: terminações nervosas, discos de merkel, corpúsculos de Meissner, corpúsculo de Pacini, receptores de Folículo Piloso
Receptores de dor = nociceptores 
Amplamente espalhados pelo corpo, EXCETO no sistema nervoso (porque é revestido pela dura-máter, que possui terminações nervosas livres)
Terminações livres: térmicos, mecânicos e químicos
** Quanto mais superficial, maior a sensibilidade, maior o número de terminações nervosas livres
** SN não é provido de terminações nervosas livres, por isso ele não dói. O SN é envolvido pela dura-máter que possui muitas terminações nervosas livres, o que justifica a dor de cabeça, que é caracterizada pela compressão da dura-máter
Calibre dos Axônios:
** Observar a presença/ausência da Bainha de Mielina. Nos que possuem bainha de mielina a transmissão é mais rápida, na ausência da bainha de mielina a transmissão é lenta
Dor rápida e Lenta
Vias de Condução da dor:
A dor segue por 2 vias:
Neoespinotalâmica: alta intensidade e curta duração. Constituída por tracto espino-talâmico lateral
Paleoespinotalâmica: baixa intensidade e longa duração. Constituída por tracto espino-reticular e por fibras retieulo-talâmicas (via espino-retículo-talâmicas)
Divisões da Medula
Axônios dos neurônios
(presença de bainha de mielina
e das células gliais)
Corpos dos neurônios 
 
Vem um neurônio da extremidade periférica, pelo sulco lateral posterior e segue até 
a medula faz sinapse com o segundo neurônio que precisa estar na estrutura cinzenta 
da medula (H medular), esse H medular é formado por 4 cornos (2 anteriores e 2 
posteriores), o sinal entra pelo corno posterior se comunica com o segundo neu-
rônio, que pelo axônio se comunica com a substância branca pelo lado oposto, por 
um aglomerado de neurônios, sai pelo sulco lateral anterior (por onde os neurônios 
motores deixarão a medula) e envia esse sinal para parte superior (córtex, por ex.)
** Quando está subindo pela medula, não é mais nervo, mais sim trato, que também 
é um aglomerado de axônios, envoltos por células da glia, organizados de forma dife-
rente de um nervo Fascículo Trato
** O nome do trato vai dizer de onde está saindo e para onde vai
** Trato: aglomerado de fibras
** Os neurônios que levam dor leve estão agrupados em uma lâmina, os que levam dor intensa estão em outra lâmina
Sulco intermédio separa dois elementos anatômicos chamados fascículos, que são organizações de vários axônios juntos, chamados fascículo grácio e fascículo cuneiforme
Funículo posterior: sulco lateral posterior do lado direito sulco lateral posterior do lado esquerdo (dentro do funículo posterior estão 4 fascículos)
Funículo anterior: sulco lateral anterior do lado direito sulco lateral anterior do lado esquerdo (dentro do funículo anterior existem tratos)
Funículo lateral: sulco lateral anterior direito sulco lateral anterior esquerdo funículo lateral esquerdo
(possui tratos) sulco lateral posterior direito sulco lateral posterior esquerdo funículo lateral direito
Parte sensorial: possui gânglios (neurônio pseudounipolar)
Parte motora: NÃO possui gânglios (neurônio multipolar)
NO CORNO POSTERIOR SE ENCONTRA CORPOS DE NEURÔNIOS SENSORIAIS DO SEGUNDO NEURÔNIO (PERIFÉRICO), JÁ NO CORNO ANTERIOR SE ENCONTRA CORPOS DE NEURÔNIOS MOTORES
Vias Aferentes que penetram o SNC por nervos raquidianos
Vias Dolorosas Via Neoespino-Talâmica
Vias de Temperatura Via Paleoespino-Talâmica
Via Neoespino-Talâmica (permite a percepção de intensidade e local da dor)
Talâmo = núcleo telê
Comissura branca anterior: é um conjunto de fibras que conectam os dois hemisférios cerebrais através da linha média. (comissura: união entre fibras que se cruzam)
Neurônios I: localizam-se nos gânglios espinhais situados nas raízes dorsais. O prolongamento periférico de cada um destes neurônios liga-se aos receptores através dos nervos espinhais. O prolongamento central penetra na medula pela divisão lateral da raiz dorsal, bifurcasse em um ramo descendente curto e um ramo ascendente longo (que forma o fascículo dorsolateral), terminando ambos na coluna posterior, onde fazem sinapse com os neurônios II. Há evidência de que o neurotransmissor liberado nesta sinapse é um neuropeptídio, a substância P. 
Neurônios II: estão localizados na coluna posterior, principalmente na lâmina I de Rexed. Seus axônios cruzam o plano mediano, pela comissura branca, ganham o funículo lateral do lado oposto, inflectem-se cranialmente para constituir o tracto espino-talâmico lateral. Ao nível da ponte, as fibras desse tracto se unem com as do espino-talâmico anterior para constituir o lemnisco espinhal, que termina no tálamo fazendo sinapse com os neurônios III. 
Neurônios III: localizam-se no tálamo, principalmente no núcleo ventral póstero-lateral. Seus axônios formam radiações talâmicas que, pela cápsula interna e coroa radiada, chegam a área somestésica do córtex cerebral situada no giro pós-central (áreas 3,2 e 1 de Brodmann)*. 
Através dessa via chegam ao córtex cerebral impulsos originados em receptores térmicos e dolorosos situados no tronco e nos membros do lado oposto. A via é somatotópica, ou seja, a representação das diferentes partes do corpo pode ser identificada em seus núcleos e tractos assim como na área de projeção cortical. Há evidência de que a via neoespino-talâmica é responsável apenas pela sensação de dor aguda e bem localizada na superfície do corpo, correspondendo à chamada dor em pontada.
* Sabe-se que algumas radiações talâmicas de temperatura e dor terminam na área somestésicaII, pequena região situada abaixo da área somestésica I, na borda inferior do giro póscentral, onde a representação das partes do corpo é bilateral.
Projeção cortical: na área somestésica do córtex cerebral onde se encontra com o neurônio de associação que está no giro pós-central do lobo parietal.
Mesencéfalo
Ponte
União dos dois tratos (trato espino-
talâmico lateral com o anterior)
Comissura branca anterior
Área de projeção
Giro pós-central
Via Paleoespino-Talâmica (é possível perceber a dor em queimação, porém, não se sabe diferenciar a origem especificamente)
É constituída de uma cadeia de neurônios em número maior que os da via neoespino-talâmica:
Neurônios I: localizam-se nos gânglios espinhais, penetram na medula do mesmo modo que os da via estudada anteriormente. 
Neurônios II: situam-se na coluna posterior, principalmente na lâmina V de Rexed. Seus axônios dirigem-se ao funículo lateral do mesmo lado e do lado oposto, inflectem-se cranialmente para constituir o tracto espino-reticular. Este sobe na medula junto ao trato espinotalâmico lateral e termina fazendo sinapse com os neurônios III em vários níveis da formação reticular. 
Neurônios III: os neurônios III localizam-se na formação reticular e dão origem às fibras reticulo-talâmicas que terminam nos núcleos intralaminares do tálamo (neurônios IV). Entretanto, o mais provável é que o número de neurônios reticulares envolvidos nessa via seja maior e que os impulsos nervosos cheguem aos núcleos intralaminares do tálamo após várias sinapses na formação reticular. Os núcleos, intralaminares, projetam-se para territórios muito amplos do córtex cerebral. É provável, entretanto, que essas projeções estejam mais relacionadas com a ativação cortical do que com a sensação de dor, uma vez que estas se tornam conscientes já em nível talâmico. 
Ao contrário da via neoespino-talâmica, a via paleoespino-talâmica não tem organização somatotópica. Assim, ela é responsável por um tipo de dor pouco localizada, dor profunda do tipo crônico, correspondendo à chamada dor em queimação, ao contrário da via neoespino-talâmica, que veicula dores localizadas do tipo dor em pontada. Nas cordotomias anterolaterais (cirurgias usadas para tratamento da dor), os dois tipos de dor são abolidos, pois são seceionadas tanto as fibras espino-talâmicas como as espino-reticularcs. Entretanto, para abolição das dores profundas de origem visceral, são necessárias cordotomias bilaterais visando lesar também as fibras paleoespino-talâmicas homolaterais. Lesões dos núcleos talâmicos em pacientes com dores intratáveis decorrentes de câncer comprovam a dualidade funcional das vias da dor. Assim, a lesão do núcleo ventral póstero-lateral (via neoespino- talâmica) resulta em perda da dor superficial em pontada, mas deixa intacta a dor crônica profunda. Esta é abolida com lesão dos núcleos intralaminares, o que, entretanto, não afeta a dor superficial.
Dor em queimação
Parte dos neurônios se cruzam e parte não se cruzam
Formação Reticular: é um agrupamento de corpos de neurônios que estão localizados no tronco encefálico
 
Cápsula Interna
Função: transitar uma informação, através de neurônios, passando do tronco encefálico para o córtex, forma-se a coroa radiata (formação de vários axônios, sendo distribuídos por todo o córtex, buscando áreas associativas). Se for da sensibilidade, para que interprete que tipo de sensibilidade é, se for motora que consiga lapidar o movimento, dosagem certa de força, concentração. 
 
Telencéfalo
 
Protocepção inconsciente que não passa pelo encéfalo: andar de olhos fechados
Telencéfalo: percepção consciente 
Corpo caloso: serve para estabelecer uma comunicação (comissura) entre os hemisférios. É a maior comissura do sistema nervoso. Formado por substância branca.
Tronco do corpo caloso 
Joelho do corpo calose
Esplênio do corpo caloso
Rostro do corpo caloso
Giros:
Dois giros no sentido longitudinal
Sulcos:
Sulco central (localizado nos dois giros longitudinais)
Sulco Lateral
Sulco Parietoccipital
 
Cada região (lobo) é responsável por funções específicas. De acordo com a perda do paciente já se sabe qual área foi comprometida
A: Via Neoespinotalâmica neurônio pseudounipolar corno posterior direito corpo 2º neurônio funículo lateral esquerdo trato espinotalâmico lateral tronco encefálico lemnisco medial sinapse com o corpo do neurônio 3 cápsula interna córtex corona radiata tálamo 
B: Via Paleoespinotalâmica (parte dos neurônios se cruzam, parte não cruzam) neurônio pseudounipolar corno posterior direito corpo 2º neurônio funículo lateral esquerdo trato espinotalâmico lateral tronco encefálico lemnisco medial sinapse com o corpo do neurônio 3 Substância reticular (percepção de dor) tálamo córtex

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