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Músculos do Membro Pélvico Anatomia I Docente: José Tiago Neves Neto Discentes: Débora Martins, Sandy Isabela, Camila Tunes e Tyago Resende Período: 1 Mineiros-GO Miologia Os músculos auxiliam nos movimentos, estabilidade do esqueleto e preenchimento do corpo, uma vez que fazem ligação dos ossos com o sistema nervoso. Em outras palavras, os músculos são tecidos responsáveis pela contração e distensão das células que originam os movimentos. Definições: A origem é o ponto fixo. A inserção é o ponto móvel. A inervação é a condução de impulsos nervosos de um local para outro. M.Psoas menor Definição: Está intimimamente unido ao músculo psoas maior cranialmente e possui um largo e delgado tendão que termina no tubérculo do psoas. Origem: Corpo da 13ª vértebra torácica – cão. Corpo da 16ª - 17ª - 18ª vértebra torácica – equino. Corpo da 12ª - 13ª vértebra torácica – bovino. Inserção: M. Psoas Menor. Inervação: Nn. Lombares. Ação: inclinar o quadril ou flexionar a parte lombar da coluna vertebral. M. iliopsoas Definição: É o músculo mais forte da cintura pélvica, e pode ser dividido em duas partes: Lombar (M. psoas maior); Ilíaca (M. ilíaco); Obs: Exceto nos carnívoros, nos quais as duas partes encontram-se fundidas. M. Psoas maior Definição: É grande e arredondado. Origem: Processos transversos das vértebras lombares no cão e equino. Vértebras lombares e 2 últimas costelas no bovino. Inserção: Trocanter menor do Fêmur. Ação: Flexionar a articulação do Quadril deslocando o membro pélvico cranialmente e girar lateralmente a coxa. Inervação: Nn. Lombar e Femoral. M. ilíaco Definição: É um músculo plano e triangular que está situado na fossa ilíaca e é recoberto parcialmente pelo m. psoas. Origem: fáscia ilíaca, asa do ílio. Inserção: trocânter menor do fêmur. Ação: flexor da articulação coxofemoral, projetar o membro pélvico para frente. Inervação: Nn. lombares, N. genitofemoral, N. femoral. M. Quadrado lombar Definição: É bem desenvolvido e estende-se até às três ou quatro últimas vértebras. Origem: 2 últimas costelas e processos transversos lombares no cão e equino. Quatro últimas vértebras torácicas, última costela e processos transversos lombares no bovino. Inserção: M. Quadrado Lombar e Ílio. Ação: Extensão da parte lombar da coluna vertebral. M. Tensor da fáscia lata Definição: É largo e sua parte muscular quase atinge a patela. Origem: Tuberosidade Coxal e fáscia do M. Glúteo Médio Inserção: Fáscia Lata e bordo cranial da Tíbia Ação: tensão da fáscia lata, flexionar a articulação do Quadril e extensão da articulação do Joelho Inervação: N. Glúteo Cranial M. Glúteo superficial É um músculo isolado nos carnívoros, mas em outras espécies domésticas ele se funde aos músculos vizinhos; No suíno apresenta duas partes: superficial menor e outra maior e profunda; Em ruminantes de pequeno porte é parcialmente fundido com o M. bíceps femoral e no bovino é totalmente fundido, denominando M. gluteobíceps; Definição: Tem apenas uma porção; ele se une ao músculo bíceps da coxa. Origem: Abduzir o membro, flexão da articulação do Quadril e tensão da fáscia glútea. Inserção: 3º trocanter no eqüino e distal trocanter maior nas demais espécies Ação: abduzir o membro, flexão da articulação do quadril e tensão da fáscia glútea Inervação:Nn. Glúteo Caudal nos carnívoros. Nn. Glúteos Cranial e Caudal no eqüino e bovino. M. Glúteo Médio Definição: Ele é coberto, caudalmentem, pelo músculo glúteo superficial. Origem: Tuberosidades Sacral e Coxal, processos transversos da última vértebra Sacral e 1ª vértebra caudal e Ligamento Sacrotuberal. Inserção: trocanter maior do Fêmur Ação: extensão da articulação do quadril e abduzir o membro Inervação: N. Glúteo Caudal nos carnívoros. Nervos Glúteos Cranial e Caudal nas demais espécies. M. Glúteo profundo Definição: É extenso atingindo quase a tuberosidade da coxa. Origem: corpo do Ílio e Espinha Isquiática no cão e eqüino. Tuberosidade Coxal, corpo do Ílio, Espinha Isquiática e Ligamento Sacrotuberal no bovino. Inserção: trocanter maior do fêmur Ação: extensão da articulação do Quadril e leve abdução da coxa. Inervação: N. Glúteo Cranial M. Piriforme Definição: Está fundido ao M. glúteo médio em todas as espécies domésticas, exceto nos carnívoros. Origem: última vértebra sacral e ligamento sacro tuberal Inserção: trocânter maior. Ação: extensor da articulação coxofemoral, projeta o membro para fora e para trás. Inervação: nervo glúteo cranial. M. Bíceps Femoral Definição: Tem uma origem estreita no ligamento sacrotuberal largo e na tuberosidade isquiática. Ele termina ventralmente. Origem: Ligamento Sacrotuberal e Tuberosidade Isquiática Inserção: face caudal do Fêmur Ação: Extensor das articulações do Quadril, do Joelho e Tarsocrural Inervação: N. Isquiático M. Abdutor caudal da perna Definição: É uma faixa longa que se situa profundamente na porção caudal do músculo bíceps. Origem: Ligamento Sacrotuberal Inserção: face craniolateral dos músculos extensores da Tíbia Ação: abdução do membro e flexão do joelho. Inervação: Nervo Isquiático. M. Semitendinoso Definição: É relativamente delgado em virtude de seu comprimento, mas forma o contorno caudal da coxa. Origem: processos transversos das 1ª e 2ª vértebras sacrais e Tuberosidade Isquiática Inserção: Tuberosidade do Calcâneo Ação: estender a articulação do Quadril e Tarsocrural, e flexionar a articulação do Joelho Inervação: N. Isquiático e N. Glúteo Caudal M. Semimembranoso Definição: É bastante muscular e, enquanto surge da tuberosidade isquiática, caudal e medialmente ao músculo semitendinoso, torna-se cranial ao referido músculo ao dobrar medialmente para se inserir. Origem: extensão da articulação do Quadril e flexão da articulação do Joelho Inserção: face medial da epífise distal do fêmur e borda cranial da Tíbia Ação: extensão da articulação do Quadril e flexão da articulação do Joelho Inervação: N. Isquiático e ramos do N. Tibial M. Sartório Definição: No cão esse músculo compõe-se de duas partes: cranial e caudal, e em carnívoros não cobre o triangulo femoral, o que torna favorável para a medição do pulso; Em ruminantes é dividido na origem em duas cabeças devido a passagem dos vasos femorais, e no equino ele se origina com uma cabeça única. Inervação: nervo femoral. Origem: tuberosidade coxal, corpo do ílio ou tendão do M. psoas menor. Inserção: fáscia profunda da perna. Ação: adução e projeção para frente do membro pélvico. Cranial Caudal M. Grácil Definição: um músculo plano e largo que se situa na porção caudal da superfície medial da coxa. Origem: Sínfisie Pélvica Inserção: bordos cranial e medial da Tíbia e Tuberosidade do Calcâneo Ação: adução da coxa, extensão da articulação do Quadril e extensão da articulação do Tarso. Inervação: N. Obturatório M. Pectíneo Definição: é o músculo mais cranial do grupo mais profundo dos músculos mediais da coxa. É relativamente pequeno e fusiforme e surge do tendão pré-púbico. Origem: Pube Inserção: côndilo medial do Fêmur Ação: adução da coxa e flexão da articulação do Quadril M. Adutor Definição: Forma a parte caudal dos músculos médiais profundos da coxa. Origem: Sínfise Pélvica e bordo cranial do Pube Inserção: face caudal e epicôndilo medial do Fêmur Ação: adução e extensão da articulação do Quadril e girar medialmente o Fêmur. Inervação: N. Obturatório No cão há 2 ventres: adutor longo e adutor magno e breve. M. Obturador interno Existe em carnívoros e no equino. Origem: face interna do forame obturado. Inserção: fossa trocantérica. Ação: projetar um membro pélvico para fora Inervação: nervo isquiático. M. Obturador externo Definição: é um músculo em forma de leque, situado ventralmente ao ísquio e profundamente aos adutores e que cobre o forame obturador ventralmente Origem: face externa do forame obturado. Inserção: fossa trocantérica Ação: projetar o membro pélvico para fora. Inervação: nervo obturador. Ruminantes e o suíno apresentam uma parte intrepélvica extra a qual emerge do corpo do ílio, púbis e do ísquio. M. Gêmeos São dois pequenos fascículos musculares que se prolongam desde a espinha isquiática até a fossa trocantérica; No gato, eles permanecem separados e nas outras espécies domésticas eles se fundem para formar um músculo único. Origem: ísquio. Inserção: fossa trocantérica. Ação: projetar o membro pélvico para fora. Inervação: nervo isquiático M. Quadrado Femoral Definição: É um músculo pequeno e estreito, que passa do aspecto ventral da pelve até terminar no lado caudal do corpo do fêmur. Origem: ísquio. Inserção: fossa trocantérica. Ação: projetar o membro pélvico para fora. Inervação: nervo isquiático. M. Vasto Lateral Origem: face lateral do fêmur. Inserção: patela e tuberosidade da tíbia. Ação: extensor da articulação do joelho. Inervação: nervo femoral. M. Vasto Medial . Origem: face medial do fêmur. Inserção: patela e tuberosidade da tíbia. Ação: extensor da articulação do joelho. Inervação: nervo femoral M. Vasto Intermédio Origem: face cranial do fêmur. Inserção: patela e tuberosidade da tíbia. Função: extensor da articulação do joelho. Inervação: nervo femoral. M. Reto femoral Origem: corpo do ílio. Inserção: patela e tuberosidade da tíbia. Função: extensor da articulação do joelho e flexor da articulação coxofemoral. Inervação: nervo femoral. M. Poplíteo Origem: côndilo lateral do fêmur. Inserção: margem medial da tíbia. Ação: flexor da articulação do joelho e retrair o membro para dentro. Inervação: nervo tibial. M. Cremaster Origem: parte do M. Oblíquo Interno do Abdome. Inserção: túnica Vaginal que reveste os testículos. Ação: levantador da túnica vaginal e dos testículos e manutenção da temperatura dos testículos. Inervação: N. Genitofemoral. M. Tibial Cranial Em carnívoros, esse músculo é superficial e forte, coberto apenas pela pele e a fáscia crural. No equino é unido por fibras tendinosas e carnosas com o M. fibular terceiro proximal ao tarso. Inervação: nervo fibular. Origem: côndilo lateral da tíbia . Inserção: osso do tarso e do metatarso. Função: flexor do tarso. É um músculo fraco na face lateral da perna, não está presente no equino, e no cão é o mais forte do grupo de músculos fibulares. Em ruminantes se afunila até se tornar um longo tendão achatado. Origem: fíbula e côndilo lateral da tíbia . Inserção: ossos tarsal I ou metatarsal I. Ação: flexor do tarso e retrai o membro para dentro. Inervação: nervo fibular. M. Fibular Longo M. Fibular curto É presente apenas em carnívoros sendo o músculo mais profundo do grupo de músculos fibulares. Origem: fíbula. Inserção: ossos metatarsal V. Ação: flexor do tarso. Inervação: nervo fibular. M. Fibular terceiro (equino e bovino) No equino é um forte tendão entre os Mm. Extensor Longo dos Dedos e Tibial Cranial. Ausente nos carnívoros. Origem: Côndilo Lateral do Fêmur. Inserção: grande Metatársico. Ação:flexionar a articulação Tarsocrural. inervação: semelhante ao M. Fibular Longo. M. Extensor longo dos dedos Definição: É um músculo bem desenvolvido que se situa na face dorsal da parte distal do tarso e nos principais ossos metatársicos. Origem: Epicôndilo lateral do Fêmur Inserção: Falanges distais Ação: extensão dos dedos e flexão da articulação Tarsocrural Inervação: N. Fibular M. Extensor lateral dos dedos Nos carnívoros entre os Mm. Fibular Longo e Flexor Profundo dos Dedos. Origem: bordo lateral da Tíbia e Fíbula Inserção: tendão do Músculo Extensor Longo dos Dedos M. Extensor longo do 1º dedo É um músculo separado e delicado em carnívoros, ovino e suínos, enquanto em caprinos, bovinos e equinos ele se funde ao músculo craniotibial. Em carnívoros ele se situa sobre a tíbia e é coberto pelo M. fibular longo Origem: fíbula. Inserção: 2º dedo. Ação: extensor do 2º dedo. Inervação: nervo fibular. M. Gastrocnêmio Definição:É um músculo forte e se origina com duas cabeças a partir dos aspectos caudolateral e caudomedial do fêmur. As cabeças terminam em um tendão comum, onde se forma a parte principal do tendão calcâneo comum e se insere no calcâneo. Origem: distal no fêmur. Inserção: tuberosidade calcânea. Ação: extensor do tarso e flexor da articulação do joelho. Inervação: nervo tibial M. Sóleo Pequeno no equino e nos ruminantes Ausente nos carnívoros Definição: É espesso e largo e une-se á proporção lateral do músculo gastrocnêmio. Origem: cabeça da Fíbula Inserção: tendão do M. Gastrocnêmio Ação: Auxiliar o M. Gastrocnêmio Inervação:N. Tibial Definição: Tem uma ventre de considerável tamanho. Sob o M. Gastrocnêmio, é um forte tendão com pequeno ventre. Origem: Fossa Supracondilar do Fêmur Inserção: Tuberosidade do Calcâneo e Falanges Ação: flexionar os dedos e estender a articulação Tarsocrural Inervação: N. Tibial M. Flexor superficial dos dedos M. Flexor profundo dos dedos Possui 3 cabeças: Mm. Flexor longo dos Dedos, Flexor Longo do I Dedo e Tibial Caudal Origem: face caudal do côndilo lateral da Tíbia, face lateral da Fíbula Ação: flexionar os dedos e estender a articulação Tarsocrural Inervação: N. Tibial M. Curtos dos dedos M. interflexores: São dois fascículos de músculos no cão e três no gato, os quais estão posicionados entre os tendões flexores profundo e superficial. M. interósseos e M. lumbricoide: São semelhantes a seus correspondentes no membro torácico. M. quadrado plantar: É mais forte no gato que no cão. Emerge do aspecto lateral do calcâneo e se prolonga até o tendão flexor profundo dos dedos e se irradia no tendão flexor medial dos dedos. Origem: Espinha isquiática e ligamento sacrotuberal. Inserção: processos transversos das primeiras vértebras caudais. Função: mover a cauda lateralmente. Inervação: Nn. Sacrais e caudais. M. Coccígeo M. Levantador do ânus Definição:(Coccígeo Medial): cranial e medial ao M. Coccígeo. É triangular e origina-se da parte caudal do Ílio e Sínfise Pélvica, e insere-se na 7ª vértebra caudal. O M. Levantador do Ânus ao elevar a cauda comprime o Reto ocasionando o movimento característico da defecação. Origem: Ílio e Sínfise Pélvica Inserção: 7ª Vértebra Caudal Ação: contração bilateral: pressão da cauda contra o ânus e órgãos genitais, e contração unilateral: elevação para um dos lados. https://pt.slideshare.net/lr18mx/artrologa-y-miologa-del-miembro-pelviano/18?smtNoRedir=1 https://pt.slideshare.net/lisicamana/musculos-do-co http://www.ebah.com.br/content/ABAAAf4VAAJ/miologia-animal?part=2 GETTY, Robert. SISSON & GROSSMAN: anatomia dos animais domésticos. Rio de Janeiro: Guanaba Koogan, 2008. KONIG, Horst Erich; LIEBICH, Hans-Georg. Anatomia dos Animais Domésticos. Tradução de Régis Pizzato. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. Referências
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