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CIVIL CASO 11

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DIREITO CIVIL IV – CASO CONCRETO 11
CASO - Selma, proprietária de uma unidade localizado no Condomínio do Edifício Vivendas do Sol, localizado no Recreio dos Bandeirantes, resolveu ocupar parte da área térrea contínua a sua área de serviço; a utilização já perdura por mais de 5 (cinco) anos. A área, que é utilizada por Selma, pertence a área comum do condomínio edilício. Na qualidade de proprietária do imóvel, ela recentemente construiu um muro no local, impedindo que os demais condôminos e os respectivos funcionários do condomínio tenham acesso à área em questão. O síndico do condomínio, a pedido dos demais condôminos, (decisão em Assembleia) ingressa com uma Ação Judicial objetivando a demolição do muro construído. Ao tomar conhecimento do fato Selma, imediatamente, ingressa com uma Ação Judicial para ver reconhecida a usucapião da respectiva área. INDAGA-SE:
A - Diante do caso narrado, a legislação brasileira e/ou a jurisprudência prevê a
possibilidade jurídica de Selma ter a sua pretensão judicial julgada procedente? Explique a sua resposta com a devida fundamentação jurídica.
R = Pelo fato de ocupar parte comum, durante anos, nenhum condomínio tem direito de usucapi-la, não só porque o exercício da posse sobre as partes comuns é praticado simultaneamente por todos os condôminos, como, também, por serem elas inalienáveis. Nenhum condomínio pode embaraçar o uso da coisa comum pelos demais condomínios, não podendo dela desfrutar com exclusividade, conforme arts. 1314 e 1335, II do CC.
B - A legislação brasileira permite que o condômino pode utilizar-se de área comum do Condomínio com exclusividade impedindo o uso dos demais? Há exceções previstas na legislação vigente? Explique as indagações com as respectivas respostas fundamentadas.
R = Diante da regra do art. 1335, II do CC, é direito do condômino usar as partes comuns conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores. Entretanto, se ela viesse a arcar com todas as despesas de manutenção, uma vez que passaria a utilizar a respectiva área de forma exclusiva, caberia a aplicação da regra prevista no art. 1340 do CC.
Questão objetiva 1
(PC GO 2008) Na tutela dos direitos reais, distingue-se a proteção à posse daquela
conferida especificamente ao domínio. Entretanto, admite o ordenamento jurídico
brasileiro a tutela daquela com fundamento neste. Assim, considerando-se a disputa da posse com base no domínio, é CORRETO no direito brasileiro:
a. Não se deve julgar a posse em favor daquele a quem evidentemente não pertencer o
domínio, em razão de dispositivo expresso de lei.
b. Não provado o domínio por qualquer das partes, não há que se aplicar, em caráter
absoluto, o favor do domínio evidente.
c. A ação em que o autor pleiteia a posse fundada no domínio tem natureza possessória
em razão do pedido.
d. O pleito de posse fundado no domínio tem natureza petitória em razão da causa de pedir, além do pedido.
Questão objetiva 2
(TJAL 2008) Silvana, Teresa e Sandra adquiriram uma casa em região praiana com o objetivo de lá se hospedarem em finais de semana, férias e feriados, exceto no período de março a agosto, em que nenhuma das três utilizará a casa. Diante dessa situação, assinale a opção correta.
a. Se ficar acordado que Silvana passará as férias de janeiro na casa, não é preciso
autorização das demais condôminas para que ela empreste a casa a uma amiga naquele
período.
b. Considerando que nenhuma das três utilize a casa no período de março a agosto, se
Teresa resolver alugá-la temporariamente a uma clínica de estética, cujo imóvel esteja em reforma, nada obstará esse comportamento, desde que o lucro obtido seja repartido entre as três condôminas.
c. A situação descrita na situação hipotética é exemplo de elisão do princípio da
exclusividade que se dirige ao domínio, dado o estado de indivisão do bem entre as três
condôminas.
d. Se Silvana possuir o maior quinhão, terá preferência legal na administração do
imóvel.
e. Caso Sandra contraia dívida em proveito do condomínio durante sua estada no imóvel, só ela ficará obrigada ao pagamento diante do terceiro. = ART. 1318, CC

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