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NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
Página 1 
 
 
 
 
Equipe Professor Rômulo Passos | 2015 
 
CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM 
P/ CONCURSO - 2015 
AULA N° 13 – (CME). MÉTODOS DE 
ESTERILIZAÇÃO E DESINFECÇÃO, LIMPEZA. 
 
sandra luiza - 565.067.591-00
 
 
 
 
 
 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
Página 2 
 
Olá, Amigo (a)! 
Daremos início a mais uma aula do Curso Completo de Enfermagem para 
Concurso/2015. 
Nesta aula, exploraremos as questões cobradas em concursos anteriores referentes ao 
tema Central de Material e Esterilização (CME). Esterilização e Desinfecção, Limpeza. 
Lembrando que as nossas aulas são elaboradas com materiais atualizados e de fácil 
entendimento, nos atentamos em está abordando a teoria relacionada com a maneira como os 
assuntos são abordados pelos concursos de Enfermagem. 
Desejamos uma ótima aula e muita disciplina . 
 
 
Profº Rômulo Passos 
Profª Raiane Bezerra 
Profª Polyanne Aparecida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
sandra luiza - 565.067.591-00
 
 
 
 
 
 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
Página 3 
1. Central de Material e Esterilização – CME 
A Central de Material e Esterilização é a unidade funcional destinada ao 
processamento de produtos para a saúde dos serviços de saúde. 
Ou seja, 
 
 
 
 
 
 
 
Segundo a ANVISA uma Central de material de esterilização deve possuir uma cadeia 
de gestão. 
Na figura abaixo observamos a estrutura proposta pela ANVISA no que diz respeito à 
dimensão do serviço dentro de uma CME: 
CME é uma Unidade de apoio técnico a todas as unidades assistências 
Recepção e 
Processamento 
 
 
Limpeza Estocagem 
Distribuição Esterilização 
Desinfecção 
Guarda 
sandra luiza - 565.067.591-00
 
 
 
 
 
 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
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De acordo com a Resolução de Diretoria Colegiada - RDC 50/2002, o CME é composto 
de: 
- área de lavagem e descontaminação; 
- área de preparo de materiais; 
- área de esterilização; 
- área de armazenamento e distribuição de materiais e roupas esterilizados. 
A área física do CME deve permitir o estabelecimento de um fluxo contínuo e 
unidirecional do artigo médico hospitalar, evitando o cruzamento de artigos sujos com os 
limpos e esterilizados, como também evitar que o trabalhador escalado para a área 
contaminada transite pelas áreas limpas e vice-versa (SOBECC,2009). 
Segundo a RDC nº15/20121, que dispõe sobre os requisitos de boas práticas para o 
processamento de produtos para a saúde a Central de Material e Esterilização, passa a existir 
duas classificações da CME, confome definições abaixo: 
 
1
 ANVISA. RESOLUÇÃO - RDC No- 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012. 
sandra luiza - 565.067.591-00
 
 
 
 
 
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Página 5 
 
 
Mas, o que são produtos para a saúde de conformação complexa e não complexa? 
 
 
 
 
 
A Anvisa normatiza a infraestrutura das CME, de acordo com a classe: CME Classe I e 
CME Classe II. 
 
 
 
 
 
 
• é aquela que realiza o processamento de produtos para 
a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de 
CONFORMAÇÃO NÃO COMPLEXA passíveis de 
processamento. 
CME 
Classe I 
• é aquela que realiza o processamento de produtos para 
a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de 
CONFORMAÇÃO COMPLEXA e NÃO COMPLEXA passíveis 
de processamento. 
CME 
Classe II 
Produtos para a saúde 
de conformação complexa 
•Produtos para saúde que 
possuam lúmem inferior a cinco 
milímetros ou com fundo cego, 
espaços internos inacessíveis 
para a fricção direta, 
reentrâncias ou válvulas. 
Produtos para a saúde de 
conformação não complexa 
•Produtos para saúde cujas 
superfícies internas e externas 
podem ser atingidas por 
escovação durante o processo 
de limpeza e tenham diâmetros 
superiores a cinco milímetros 
nas estruturas tubulares. 
FIQUE LIGADO  a única diferença da Classe I para a Classe II é que na Classe II ele 
também processa artigos de conformação complexa!! 
 
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O CME Classe I deve possuir, minimamente, os seguintes ambientes: 
 
O dimensionamento das áreas do CME Classe I deve ser efetuado em função da 
demanda e dos métodos de processamento utilizados. 
O CME Classe I deve possuir, no mínimo, barreira técnica entre o setor sujo e os 
setores limpos. 
Para esclarecer melhor: 
Barreira técnica: conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de 
saúde visando à prevenção de contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o 
ambiente limpo, na ausência de barreiras físicas; 
 
 O CME Classe II e a empresa processadora2 devem possuir, minimamente, os 
seguintes ambientes: 
 
 
A empresa processadora não poderá utilizar a desinfecção 
química líquida por imersão como processo de desinfecção. 
 
 Para o CME Classe II e empresa processadora, é obrigatória a separação física da área 
de recepção e limpeza dos produtos para saúde das demais áreas. 
A área para recepção dos produtos para saúde do CME Classe II deve estar 
localizada dentro da sala de recepção e limpeza. 
 
2
 Empresa especializada para processamento de materiais médico-hospitalares. 
I - ÁREA de recepção e 
limpeza (setor sujo); 
II - ÁREA de preparo e 
esterilização (setor limpo); 
III - SALA de desinfecção 
química, quando aplicável 
(setor limpo); 
IV - ÁREA DE 
MONITORAMENTO do 
processo de esterilização (setor 
limpo); e 
 
V - ÁREA DE 
ARMAZENAMENTO e 
distribuição de materiais 
esterilizados (setor limpo). 
 
I - ÁREA de recepção e 
limpeza (setor sujo); 
II - ÁREA de preparo e 
esterilização (setor limpo); 
III - SALA de desinfecção 
química, quando aplicável 
(setor limpo); 
IV - ÁREA DE 
MONITORAMENTO do 
processo de esterilização (setor 
limpo); e 
 
V - ÁREA DE 
ARMAZENAMENTO e 
distribuição de materiais 
esterilizados (setor limpo). 
 
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No CME Classe II, que recebe para processamento instrumental cirúrgico e produtos 
consignados, deve existir uma área exclusiva, dimensionada de acordo com o volume de 
trabalho desenvolvido, para recepção, conferência e devolução destes. 
Os equipamentos destinados à limpeza automatizada devem ser instalados em área que 
não obstrua a circulação da sala de recepção e limpeza, obedecendo às especificações técnicas 
do fabricante. 
O sistema de climatização da área de limpeza do CME Classe II e da empresa 
processadora deve atender além do disposto nas normatizações pertinentes, os seguintes itens: 
I - Manter temperatura ambiente entre 18º e 22º C; 
II - Garantir vazão mínima de ar total de 18,00 m
3
/h/m
2
; 
III - Manter um diferencial de pressão negativo entre os ambientes adjacentes, com 
pressão diferencial mínima de 2,5 Pa; e 
IV - Prover exaustão forçadade todo ar da sala com descarga para o exterior da 
edificação. 
 A Sala de Preparo e Esterilização do CME Classe II e da empresa processadora deve 
dispor de: 
I - Equipamento para transporte com rodízio, em quantitativo de acordo com o volume 
de trabalho; 
II - Secadora de produtos para saúde e pistolas de ar comprimido medicinal, gás inerte 
ou ar filtrado, seco e isento de óleo; 
III - Seladoras de embalagens; e 
IV - Estações de trabalho e cadeiras ou bancos ergonômicos com altura regulável. 
O Sistema de Climatização da Sala de Preparo e Esterilização do CME Classe II e 
da empresa processadora deve atender além do disposto nas normatizações pertinentes, os 
seguintes itens: 
I - Manter temperatura ambiente entre 20 e 24º C; 
II - Garantir vazão mínima de ar total de 18,00 m
3
/h/m
2
; 
III - Manter um diferencial de pressão positivo entre os ambientes adjacentes, com 
pressão diferencial mínima de 2,5 Pa. 
As leitoras de indicadores biológicos e as seladoras térmicas devem ser 
calibradas, no mínimo, anualmente. 
 
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 A Sala de Desinfecção Química deve conter bancada com uma cuba para limpeza e 
uma cuba para enxágue com profundidade e dimensionamento que permitam a imersão 
completa do produto ou equipamento, mantendo distanciamento mínimo entre as cubas de 
forma a não permitir a transferência acidental de líquidos. 
O Sistema de Climatização da Sala de Desinfecção Química deve atender além do 
disposto nas normatizações pertinentes, os seguintes itens: 
I - Garantir vazão mínima de ar total de 18,00 m3/h/m2; 
II - Manter um diferencial de pressão negativo entre os ambientes adjacentes, com 
pressão diferencial mínima de 2,5 Pa; e 
III - Prover exaustão forçada de todo ar da sala com descarga para o exterior da 
edificação. 
 O ar de reposição pode ser proveniente dos ambientes vizinhos, exceto da área suja. 
A Sala de Armazenamento e Distribuição deve possuir: 
I - Equipamento de transporte com rodízio; 
II - Escadas, se necessário; e 
III - Prateleiras ou cestos aramados. 
O armazenamento de produtos para saúde deve ser centralizado em local exclusivo e 
de acesso restrito, não podendo ocorrer em área de circulação, mesmo que temporariamente. 
As prateleiras devem ser constituídas de material não poroso, resistente à limpeza úmida 
e ao uso de produtos saneantes. 
A RDC 307/2002
3
 aborda os requisitos mínimos para funcionamento das CME, entre 
eles é relevante citar que: a CME deve existir quando houver centro cirúrgico, centro 
obstétrico e/ou ambulatorial, hemodinâmica, emergência de alta complexidade e 
urgência. 
 
 
 
 
 
 
3
 ANVISA. Resolução - RDC Nº 307/2002. 
ATENÇÃO  A unidade pode se localizar fora do Estabelecimento de 
Assistência à Saúde. 
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De acordo com essa RDC, a CME deve ser composta pelas seguintes áreas: 
 Sala composta de área para recepção, descontaminação e separação de 
materiais; 
 Área para lavagem de materiais; 
 Sala composta para recepção de roupa limpa; 
 Área para preparo de materiais e roupa limpa; 
 Área para esterilização química líquida; 
 Sub-unidade para esterilização química gasosa - área de comando - salade 
esterilização - sala ou área de depósito de recipientes de ETO - sala de aeração 
- área de tratamento do gás; 
 Sala de armazenagem e distribuição de materiais e roupas esterilizadas; 
 Área para armazenagem e distribuição de material esterilizado e materiais 
descartáveis; 
A CME simplificada só pode existir como apoio técnico a procedimentos que não 
exijam ambiente cirúrgico para sua realização. Neste caso, pode-se dispensar a toda a CME, 
inclusive os ambientes de apoio, em favor dessa. Será composta por sala de lavagem e 
descontaminação e sala de esterilização e estocagem de material esterilizado. 
 
Passemos para a resolução de algumas questões sobre o tema: 
1. (UFSM-RS/2013) Considerando a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 15/2012 - 
ANVISA, assinale a alternativa correta quanto a Central de Material e Esterilização. 
a) Deve ser composta de área comum para separação de materiais, recepção e lavagem e 
descontaminação. 
b) Quando pertencente a estabelecimentos de saúde que não realizam atividades cirúrgicas, 
necessita de área de tratamento de gás. 
c) Na área de descontaminação, não há necessidade de barreira física como nas demais áreas. 
d) Na área de estocagem, o acesso deve ser ilimitado. 
e) Pode ficar localizada fora do estabelecimento de assistência à saúde. 
 COMENTÁRIOS: 
Vamos análisar os itens da questão: 
a) A composição da CME é a seguinte: área de recepção e limpeza (setor sujo), área de 
prepraro e esterilização (setor limpo), sala de desinfecção química, quando aplicável (setor 
limpo), área de monitoramento do processo de esterilização e área de armazenamento e 
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Página 10 
distribuição de materiais esterilizados (setor limpo). O item encontra-se incorreto, uma vez 
que a CME deve ser composta de áreas diferentes para separação de materiais, recepção e 
lavagem e descontaminação. 
b) O item encontra-se incorreto. Na RDC 307/02 vem expresso que nas CME 
simplificadas o setor de tratamento de gás é dispensado. 
c) O item está claramente incorreto, pois deve existir, no mínimo, barreira técnica entre 
o setor sujo e os setores limpos. 
d) Como vimos anteriormente, o armazenamento de produtos para saúde deve ser 
centralizado em local exclusivo e de acesso restrito, não podendo ocorrer em área de 
circulação, mesmo que temporariamente. Logo, item errado. 
e) De acordo com a RDC 307/02, as unidades de CME podem estar localizadas fora 
dos Estabelecimentos de Atenção à Saúde (EAS). Portanto, item correto. 
O gabarito desta questão, portanto, é a letra E. 
 
2. (AL-MT/FGV/2013) De acordo com as normas de boas práticas da ANVISA para o 
processamento de produtos para a saúde, assinale a afirmativa correta. 
a) O CME Classe II é aquele que realiza o processamento de produtos para a saúde não-
críticos, semicríticos e críticos de conformação não complexa, passíveis de processamento. 
b) Os produtos para a saúde classíficados como críticos devem ser submetidos, no mínimo, 
ao processo de desinfecção de alto nível, após a limpeza. 
c) As leitoras de indicadores biológicos e as seladoras térmicas devem ser calibradas, no 
mínimo, duas vezes ao ano. 
d) Os produtos para saúde utilizados na assistência ventilatória e inaloterapia, poderão ser 
submetidos à desinfecção com a utilização de saneantes a base de aldeídos. 
e) Os produtos para saúde classificados como semicriticos são aqueles que entram em 
contato com pele não íntegra ou mucosas íntegras colonizadas. 
COMENTÁRIOS: 
Segundo a RDC nº15/20124, que dispõe sobre os requisitos de boas práticas para o 
processamento de produtos para a saúde a Central de Material e Esterilização, passa a existir 
duas classificações da CME, confome definições abaixo: 
 
4
 ANVISA. RESOLUÇÃO - RDC No- 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012. 
sandra luiza - 565.067.591-00
 
 
 
 
 
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Agora, vamos compreender a diferença entre artigos não críticos, críticos e 
semicríticos. 
 
Vamos aos itens da questão: 
a) Como vimos, a CME II realiza processamento de artigos de conformação 
complexa e não complexa. Dessa forma, o item encontra-se errado. 
b) Os produtos para a saúde classíficados como críticos devem ser submetidos ao 
processo de esterilização. Item errado. 
c) As leitoras de indicadores biológicos e as seladoras térmicas devem ser calibradas, 
no mínimo, anualmente, e não duas vezes ao ano como dizia a questão. Item errado. 
• é aquela que realiza o processamento de produtos 
para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de 
CONFORMAÇÃO NÃO COMPLEXA passíveis de 
processamento. 
CME 
Classe I 
• é aquela que realiza o processamento de produtos 
para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de 
CONFORMAÇÃO COMPLEXA e NÃO COMPLEXA 
passíveis de processamento. 
CME 
Classe II 
•Aquele utilizado em procedimentos de alto risco para desenvolvimento 
de infecções ou que penetra tecidos ou órgãos; 
•Requer esterilização para uso; 
•Exemplos: instrumental cirúrgico, agulhas hipodérmicas, cateteres 
vasculares, pinças de biópsia. 
Artigo 
Crítico 
•Aquele que entra em contato com a pele não íntegra ou com mucosa; 
•Requer desinfecção de alto nível ou esterilização para uso; 
•Exemplos: equipamentos de terapia respiratória e de anestesia, 
endoscopia. 
Artigo 
semicrítico 
• Utilizado em procedimentos com baixíssimo risco de desenvolvimento 
de infecções associadas ou que entra em contato apenas com pele 
íntegra; 
•Requer limpeza apenas ou desinfecção de baixo ou médio nível, 
dependendo do risco de transmissão secundária de microrganismos de 
importância epidemiológica; 
•Exemplos: roupas de cama e banho e mobiliário de paciente, paredes e 
pisos, termômetro axilar, diafragma de estetoscópio, aparelhos de 
pressão. 
Artigo não 
crítico 
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Página 12 
d) Produtos para saúde utilizados na assistência ventilatória e inaloterapia, não 
poderão ser submetidos à desinfecção por métodos de imersão química líquida com a 
utilização de saneantes a base de aldeídos. Portanto, item errado. 
e) Os produtos para saúde classificados como semicriticos são aqueles que entram em 
contato com pele não íntegra ou mucosas íntegras colonizadas. Item corretíssimo. 
O gabarito da questão, portanto, é a letra E. 
 
3. (Prefeitura de Duque de Caxias-RJ/IDECAN/2014) De acordo com a Resolução RDC 
nº 15/2012 – ANVISA, o CME (Centro de Material e Esterilização) que realiza o 
processamento de produtos para a saúde não críticos, semicríticos e críticos de conformação 
não complexa, passíveis de processamento, é o 
a) primário 
b) da classe I 
c) da classe II 
d) secundário. 
e) de nível básico. 
COMENTÁRIOS: 
Segundo a RDC nº15/20125, que dispõe sobre os requisitos de boas práticas para o 
processamento de produtos para a saúde a Central de Material e Esterilização, passa a existir 
duas classificações da CME, confome definições abaixo: 
 
Visto isto, concluímos que o gabarito é a letra B. 
 
 
 
5
 ANVISA. RESOLUÇÃO - RDC No- 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012. 
• é aquela que realiza o processamento de produtos 
para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de 
CONFORMAÇÃO NÃO COMPLEXA passíveis de 
processamento. 
CME 
Classe I 
• é aquela que realiza o processamento de produtos 
para a saúde não-críticos, semicríticos e críticos de 
CONFORMAÇÃO COMPLEXA e NÃO COMPLEXA 
passíveis de processamento. 
CME 
Classe II 
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O Art.4 da RDC 15 de 2012 é um assunto muito cobrado em prova, em algumas 
situações a resposta é a própria definição na íntegra. Então vou colocar logo abaixo uma 
tabela com todas as 29 definições existentes nesse artigo. Fique Ligado!! 
 
RDC Nº 15, DE 15 DE MARÇO DE 2012 
Definições do Art.4 
 
I- barreira técnica 
conjunto de medidas comportamentais dos 
profissionais de saúde visando à prevenção de 
contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o 
ambiente limpo, na ausência de barreiras físicas; 
 
 
 
II- carga de maior desafio 
carga utilizada na qualificação de desempenho dos 
equipamentos, cujo desafio represente o pior cenário 
na rotina do serviço; 
III- centro de material e esterilização - 
CME 
unidade funcional destinada ao processamento de 
produtos para saúde dos serviços de saúde; 
IV - centro de material e esterilização de 
funcionamento centralizado 
 
unidade de processamento de produtos para saúde que 
atende a mais de um serviço de saúde do mesmo 
gestor; 
IV - centro de material e esterilização de 
funcionamento centralizado 
 
unidade de processamento de produtos para saúde que 
atende a mais de um serviço de saúde do mesmo 
gestor; 
V - consultório individualizado 
 
serviço de atendimento individualizado 
funcionalmente independente de um serviço de saúde; 
VI - controle de qualidade do 
processamento dos produtos para saúde 
 
avaliação sistemática e documentada da estrutura e do 
processo de trabalho e avaliação dos resultados de 
todas as etapas do processamento de produtos para 
saúde; 
VI - controle de qualidade do 
processamento dos produtos para saúde 
 
avaliação sistemática e documentada da estrutura e do 
processo de trabalho e avaliação dos resultados de 
todas as etapas do processamento de produtos para 
saúde; 
VII - data limite de uso do produto 
esterilizado 
 
prazo estabelecido em cada instituição, baseado em um 
plano de avaliação da integridade das embalagens, 
fundamentado na resistência das embalagens, eventos 
relacionados ao seu manuseio (estocagem em gavetas, 
empilhamento de pacotes, dobras das embalagens), 
condições de umidade e temperatura, segurança da 
selagem e rotatividade do estoque armazenado; 
 
VIII - desinfecção de alto nível 
 
processo físico ou químico que destrói a maioria dos 
microrganismos de artigos semicríticos, inclusive 
micobactérias e fungos, exceto um número elevado de 
esporos bacterianos; 
 
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IX - desinfecção de nível intermediário 
 
processo físico ou químico que destrói microrganismos 
patogênicos na forma vegetativa, micobactérias, a 
maioria dos vírus e dos fungos, de objetos inanimados 
e superfícies; 
X - detergentes 
 
produto destinado a limpeza de artigos e superfícies 
por meio da diminuição da tensão superficial, 
composto por grupo de substâncias sintéticas, 
orgânicas, líquidas ou pós solúveis em água que 
contêm agentes umectantes e emulsificantes que 
suspendem a sujidade e evitam a formação de 
compostos insolúveis ou espuma no instrumento ou na 
superfície; 
 
XI - embalagem para esterilização de 
produtos para saúde 
 
 
invólucro que permite a entrada e saída do ar e do 
agente esterilizante e impede a entrada de 
microorganismos: 
XII - lavadora ultrassônica 
 
equipamento automatizado de limpeza que utiliza o 
princípio da cavitação, em que ondas de energia 
acústica propagadas em solução aquosa rompem os 
elos que fixam a partícula de sujidade à superfíciedo 
produto; 
XIII - limpeza 
 
remoção de sujidades orgânicas e inorgânicas, redução 
da carga microbiana presente nos produtos para saúde, 
utilizando água, detergentes, produtos e acessórios de 
limpeza, por meio de ação mecânica (manual ou 
automatizada), atuando em superfícies internas (lúmen) 
e externas, de forma a tornar o produto seguro para 
manuseio e preparado para desinfecção ou 
esterilização; 
XIV - pré-limpeza remoção da sujidade visível presente nos produtos para 
saúde; 
XV - produtos para saúde críticos 
 
 
são produtos para a saúde utilizados em procedimentos 
invasivos com penetração de pele e mucosas 
adjacentes, tecidos subepteliais, e sistema vascular, 
incluindo também todos os produtos para saúde que 
estejam diretamente conectados com esses sistemas; 
XVI - produtos para saúde semi-críticos 
 
produtos que entram em contato com pele não íntegra 
ou mucosas íntegras colonizadas; 
XVII - produtos para saúde não-críticos 
 
produtos que entram em contato com pele íntegra ou 
não entram em contato com o paciente; 
XVIII - produtos para saúde passíveis de 
processamento 
 
produto para saúde fabricado a partir de matérias 
primas e conformação estrutural, que permitem 
repetidos processos de limpeza, preparo e desinfecção 
ou esterilização, até que percam a sua eficácia e 
funcionalidade; 
XIX - produto para saúde crítico de 
conformação complexa 
 
produtos para saúde que possuam lúmem inferior a 
cinco milímetros ou com fundo cego, espaços internos 
inacessíveis para a fricção direta, reentrâncias ou 
válvulas; 
 
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XX - produto para saúde de conformação 
não complexa 
 
produtos para saúde cujas superfícies internas e 
externas podem ser atingidas por escovação durante o 
processo de limpeza e tenham diâmetros superiores a 
cinco milímetros nas estruturas tubulares; 
XXI - processamento de produto para 
saúde 
 
conjunto de ações relacionadas à pré-limpeza, 
recepção, limpeza, secagem, avaliação da integridade e 
da funcionalidade, preparo, desinfecção ou 
esterilização, armazenamento e distribuição para as 
unidades consumidoras; 
XXII - qualificação da instalação 
 
evidência documentada, fornecida pelo fabricante ou 
distribuidor, de que o equipamento foi entregue e 
instalado de acordo com as suas especificações; 
XXIII - qualificação de operação 
 
evidência documentada, fornecida pelo fabricante ou 
distribuidor, de que o equipamento, após a qualificação 
da instalação, opera dentro dos parâmetros originais de 
fabricação; 
XXIV - qualificação de desempenho 
 
evidência documentada de que o equipamento, após as 
qualificações de instalação e operação, apresenta 
desempenho consistente por no mínimo 03 ciclos 
sucessivos do processo, com parâmetros idênticos, 
utilizando-se pelo menos a carga de maior desafio, 
determinada pelo serviço de saúde; 
 
XXV - rastreabilidade 
 
capacidade de traçar o histórico do processamento do 
produto para saúde e da sua utilização por meio de 
informações previamente registradas; 
XXVI - resíduos de serviços de saúde 
 
 
 
são todos aqueles resultantes de atividades exercidas 
nos serviços de saúde, públicos ou privados, que por 
suas características, necessitam de processos 
diferenciados em seu manejo, exigindo ou não 
tratamento prévio à sua disposição final; 
 
 
XXVII - representante legal 
 
pessoa física investida de poderes legais para praticar 
atos em nome da pessoa jurídica; 
XXVIII - responsável técnico – RT 
 
profissional de nível superior legalmente habilitado, 
que assume perante a vigilância sanitária a 
responsabilidade técnica pelo serviço de saúde ou pela 
empresa processadora, conforme legislação vigente; 
XXIX - unidades satélites 
 
são unidades dos serviços de saúde que realizam uma 
ou mais etapas do processamento de produtos para 
saúde, localizadas fora da estrutura física do CME e 
subordinadas a este em relação aos procedimentos 
operacionais. 
 
 
 
 
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 Vejamos algumas questões sobre o assunto: 
4. (HU-UFGD/EBSERH/Instituto AOCP/2014) No Centro de Material e 
Esterilização, o conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de saúde 
visando à prevenção de contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o ambiente 
limpo, na ausência de barreiras físicas, é chamado de 
a) barreira técnica. 
b) procedimento operacional. 
c) área semi-crítica. 
d) comportamento crítico. 
e) padrão de área 
COMENTÁRIOS: 
Na RDC 15 de 2012, no Art. 4º para efeito deste Regulamento Técnico são 
adotadas as seguintes definições: 
I - barreira técnica: conjunto de medidas comportamentais dos profissionais de saúde 
visando à prevenção de contaminação cruzada entre o ambiente sujo e o ambiente 
limpo, na ausência de barreiras físicas; 
Portanto, gabarito letra A. 
 
5. (Conjunto Hospitalar Sorocaba-CHS/CETRO/2014) Em relação aos 
conhecimentos de enfermagem na Central de Material e Esterilização (CME) e a RDC 
nº 15/2012, analise as assertivas abaixo. 
I. Na sala de desinfecção química, o enxágue dos materiais deve ser realizado com 
água que atenda aos padrões de potabilidade definidos em normatização específica. 
II. O CME deve realizar a monitorização dos parâmetros indicadores de efetividade 
dos desinfetantes para artigo semicrítico, como concentração, pH ou outros, no mínimo 
uma vez por semana. 
III. É proibido o uso de autoclave gravitacional de capacidade superior a 100 litros. 
IV. É permitido alteração dos parâmetros estabelecidos na qualificação de operação e 
de desempenho de qualquer ciclo dos equipamentos de esterilização sob supervisão 
técnica. 
V. O monitoramento do processo de esterilização com indicadores físicos deve ser 
registrado a cada ciclo de esterilização. 
É correto o que se afirma em 
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a) II e IV, apenas. 
b) I, III e V, apenas. 
c) II, IV e V, apenas. 
d) I e V, apenas. 
e) II e V, apenas. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos analisar cada item para chegarmos à assertiva CORRETA: 
Item I. Correto. Verifique que o artigo da RDC nº 15 está na íntegra: Art. 87 Na 
sala de desinfecção química o enxágue dos produtos para saúde deve ser realizado com 
água que atenda aos padrões de potabilidade definidos em normatização específica. 
Item II. Incorreto. O Art 90 da RDC nº 15 diz: O CME deve realizar a 
monitorização dos parâmetros indicadores de efetividade dos desinfetantes para artigo 
semicrítico, como concentração, pH ou outros, no mínimo 1 vez ao dia, antes do inicio 
das atividades. 
Item III. Correto. Art. 91 na íntegra é: É proibido o uso de autoclave 
gravitacional de capacidade superior a 100 litros. CORRETO 
Item IV. Incorreto. Segundo o Art. 94 Não é permitido à alteração dos 
parâmetros estabelecidos na qualificação de operação e de desempenho de qualquer 
ciclo dos equipamentos de esterilização. Verifique a norma não especifica se pode com 
a supervisão técnica, e veta a permissão. 
Item V. Correto. Isso mesmo! Olha o Art. 97: O monitoramento do processo de 
esterilização com indicadores físicos deve ser registrado a cada ciclo de esterilização. 
Portanto, gabaritoletra B. 
Essa questão era a própria documentação da norma. Portanto indico que após a 
realização dessa aula leiam novamente toda a norma para que fixe ainda mais o 
conteúdo. 
 
 
 
 
 
 
 
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Recursos Humanos e Materiais 
Vamos ver na íntegra a Seção II da RDC n° 15 de 2012 com os seus devidos artigos. 
São apenas 3 artigos. Por isso leia com atenção: 
Art. 27 Todas as etapas do processamento de produtos para saúde devem ser realizadas 
por profissionais para os quais estas atividades estejam regulamentadas pelos seus conselhos 
de classe. 
Art. 28 O CME e a empresa processadora devem possuir um Profissional Responsável 
de nível superior, para a coordenação de todas as atividades relacionadas ao processamento de 
produtos para a saúde, de acordo com competências profissionais definidas em legislação 
especifica. 
Parágrafo único. O responsável pelo CME Classe II deve atuar exclusivamente nesta 
unidade durante sua jornada de trabalho. 
Art. 29 Os profissionais da CME e da empresa processadora devem receber 
capacitação específica e periódica nos seguintes temas: 
I - classificação de produtos para saúde; 
II - conceitos básicos de microbiologia; 
III - transporte dos produtos contaminados; 
IV - processo de limpeza, desinfecção, preparo, inspeção, acondicionamento, 
embalagens, esterilização, funcionamento dos equipamentos existentes; 
V - monitoramento de processos por indicadores químicos, biológicos e físicos; 
VI - rastreabilidade, armazenamento e distribuição dos produtos para saúde; 
VII - manutenção da esterilidade do produto. 
A Resolução do COFEN nº 293/04 fixa e estabelece parâmetros para o 
Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem nas Unidades Assistenciais das 
Instituições de Saúde e Assemelhados e para o dimensionamento de pessoal de Enfermagem 
(Enfermeiros,Técnicos e Auxiliares ) e em uma Central de Material, deve se considerar os 
serviços: Expurgo, Preparo, Esterilização, Distribuição e Arsenal. 
 
 
 
 
 
 
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Classificação dos artigos médico-hospitalares 
 
Vamos retomar o assunto sobre classificação dos artigos médicos hospitalares. 
Esta classificação é realizada conforme o grau de contato do artigo com o organismo 
humano e indicados métodos com capacidade progressiva de descontaminação e 
processamento a fim de que sua utilização seja realizada com segurança. 
De acordo com a definição clássica de Spaulding os artigos médico- hospitalares 
didaticamente podem ser classificados em: 
 
 
Vejamos como esse tema é cobrado nas provas de concurso: 
6. (HUPES-UFBA/EBSERH/IADES/2014) De acordo com o grau de risco de 
aquisição de infecções, os artigos hospitalares são classificados em críticos, 
semicríticos e não críticos. A esse respeito, assinale a alternativa que indica artigos 
críticos. 
a) Inaladores e termômetros. 
b) Máscaras de ambu e PVC. 
c) Cânula endotraqueal e comadres. 
d) Endoscópio do trato digestivo e artroscópio. 
•Aquele utilizado em procedimentos de alto risco para desenvolvimento 
de infecções ou que penetra tecidos ou órgãos; 
•Requer esterilização para uso; 
•Exemplos: instrumental cirúrgico, agulhas hipodérmicas, cateteres 
vasculares, pinças de biópsia. 
Artigo 
Crítico 
•Aquele que entra em contato com a pele não íntegra ou com mucosa; 
•Requer desinfecção de alto nível ou esterilização para uso; 
•Exemplos: equipamentos de terapia respiratória e de anestesia, 
endoscopia. 
Artigo 
semicrítico 
• Utilizado em procedimentos com baixíssimo risco de desenvolvimento 
de infecções associadas ou que entra em contato apenas com pele 
íntegra; 
•Requer limpeza apenas ou desinfecção de baixo ou médio nível, 
dependendo do risco de transmissão secundária de microrganismos de 
importância epidemiológica; 
•Exemplos: roupas de cama e banho e mobiliário de paciente, paredes e 
pisos, termômetro axilar, diafragma de estetoscópio, aparelhos de 
pressão. 
Artigo não 
crítico 
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e) Instrumental cirúrgico e tubos de látex. 
COMENTÁRIO: 
Vamos ver alguns exemplos, assim na hora da prova você irá lembrar as imagens 
de cada classificação: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portanto, segundo a classificação de Spaulding os artigos críticos são 
instrumental cirúrgico e tubos de látex. O gabarito é a letra E. 
 
7. (HUAC-UFCG/COMPROV/2014) Sobre os requisitos de boas práticas para o 
processamento de produtos para saúde, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) Produtos para saúde classificados como semicríticos devem ser submetidos, no 
mínimo, ao processo de desinfecção de alto nível, após a limpeza 
b) São considerados produtos para saúde semicríticos: produtos que entram em contato 
com pele não íntegra ou mucosas íntegras colonizadas 
 
 
ARTIGOS CRÍTICOS 
ARTIGOS SEMI CRÍTICOS 
ARTIGOS NÃO CRÍTICOS 
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c) O monitoramento do processo de esterilização com indicadores físicos deve ser 
registrado a cada ciclo de esterilização 
d) Produtos para saúde utilizados na assistência ventilatória e inaloterapia, poderão ser 
submetidos à desinfecção por métodos de imersão química líquida com a utilização de 
saneantes a base de aldeídos 
e) As leitoras de indicadores biológicos e as seladoras térmicas devem ser calibradas, 
no mínimo, anualmente 
COMENTÁRIOS: 
 Itens A e B. Corretos. Segundo a ANVISA, Artigo semi-crítico é aquele que 
entra em contato com a pele não íntegra ou com mucosa. Requer desinfecção de alto 
nível ou esterilização para uso. Exemplos: equipamentos de terapia respiratória e de 
anestesia, endoscopia. 
 Item C. Correto. Isso mesmo, é o artigo da RDC na íntegra. 
Item D. Incorreto. Fique atento a esse item porque essa foi uma inovação da 
RDC n° 15 de 2012. Art. 13 Parágrafo único. Produtos para saúde utilizados na 
assistência ventilatória e inaloterapia, NÃO poderão ser submetidos à desinfecção por 
métodos de imersão química líquida com a utilização de saneantes à base de aldeídos. 
 Item E. Correto. As leitoras de indicadores biológicos e as seladoras térmicas 
devem ser calibradas, no mínimo, anualmente. 
 
Nesses termos, gabarito letra D. 
 
Processamento do material 
O fluxo no CME deve ser prático e contínuo, por isso a equipe e o material deverão 
seguir um fluxograma unidirecional, ou seja, a direção é de uma região contaminada 
para uma limpa. A estrutura física dos Estabelecimentos de Assistência à Saúde e as 
legislações sanitárias são questões de extrema importância e podem ser designadas como 
elementos essenciais para a dinâmica de funcionamento do CME, pois uma planta física 
adequada proporcionará um fluxo unilateral, que é exigido pelas leis sanitárias. 
Esse item pode ser cobrado em prova utilizando outra frequência, 
por isso lembre-se que é ANUALMENTE! 
 
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 Passemos paraa resolução de uma questão sobre este assunto: 
8. (HU-UFMS/ EBSERH/Instituto AOCP/2014) No que se refere ao fluxo do 
material no interior da Central de Material Esterilização (CME), assinale a alternativa 
que corresponda à sequência correta recomendada. 
a) Acondicionamento – Limpeza – Seleção – Esterilização – Distribuição. 
b) Limpeza – Seleção – Esterilização – Acondicionamento – Distribuição. 
c) Seleção – Acondicionamento – Limpeza – Esterilização – Distribuição. 
d) Limpeza – Seleção – Acondicionamento – Esterilização – Distribuição. 
e) Seleção – Limpeza – Acondicionamento – Esterilização – Distribuição. 
COMENTÁRIO: 
Segundo a figura acima que representa a orientação da SOBECC de 2009. 
Teremos o seguinte fluxo: 
 Recepção (Seleção entre artigos sujos, roupas ou artigos limpos0  Limpeza e 
secagem dos artigos sujos  Acondicionamento  Esterilização  Distribuição 
Essa foi fácil. Gabarito letra E! 
 
 
 
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Inspeção, Preparo e Acondicionamento dos produtos para saúde. 
Os materiais enviados para processamento na Central de Materiais e Esterilização 
(CME) da instituição devem ser passíveis de limpeza e desinfecção ou esterilização. È 
imprescindível que seja feita uma avaliação dessas condições para proceder ao processamento 
do artigo. Artigos que possuam em suas características componentes que não possam ser 
submetidos às etapas do reprocessamento devem ser recusados pelo setor. Exemplos desses 
artigos: 
• Artigos com componentes em madeira (ex. instrumentais cirúrgicos, espátulas, 
palitos entre outros); 
• Artigos que não possuam registro no Ministério da Saúde na classe de artigo médico 
hospitalar (ex. luvas cortadas, pedaços de plástico, tampas diversas). 
Veja abaixo os artigos da RDC n° 15, e as orientações sobre esse processo de inspeção, 
preparo e acondicionamento dos produtos: 
Art. 76 A limpeza dos produtos para saúde, seja manual ou automatizada, deve ser 
avaliada por meio da inspeção visual, com o auxílio de lentes intensificadoras de imagem, de 
no mínimo oito vezes de aumento, complementada, quando indicado, por testes químicos 
disponíveis no mercado. 
Art. 77 O CME e a empresa processadora devem utilizar embalagens que garantam a 
manutenção da esterilidade do conteúdo, bem como a sua transferência sob técnica asséptica. 
Art. 78 As embalagens utilizadas para a esterilização de produtos para saúde devem 
estar regularizadas junto à Anvisa, para uso especifico em esterilização. 
Art. 79 Não é permitido o uso de embalagens de papel kraft, papel toalha, papel 
manilha, papel jornal e lâminas de alumínio, assim como as embalagens tipo envelope de 
plástico transparente não destinadas ao uso em equipamentos de esterilização. 
Art. 80 A selagem de embalagens tipo envelope deve ser feita por termoseladora ou 
conforme orientação do fabricante. 
Art. 81 Não é permitido o uso de caixas metálicas sem furos para esterilização de 
produtos para saúde. 
Art. 82 O CME que utiliza embalagem de tecido de algodão, deve possuir um plano 
contendo critérios de aquisição e substituição do arsenal de embalagem de tecido mantendo os 
registros desta movimentação. 
 
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Parágrafo único. Não é permitido o uso de embalagens de tecido de algodão reparadas 
com remendos ou cerzidas e sempre que for evidenciada a presença de perfurações, rasgos, 
desgaste do tecido ou comprometimento da função de barreira, a embalagem deve ter sua 
utilização suspensa. 
Art. 83 É obrigatória a identificação nas embalagens dos produtos para saúde 
submetidos à esterilização por meio de rótulos ou etiquetas. 
Art. 84 O rótulo dos produtos para saúde processados deve ser capaz de se manter 
legível e afixado nas embalagens durante a esterilização, transporte, armazenamento, 
distribuição e até o momento do uso. 
Art. 85 O rótulo de identificação da embalagem deve conter: 
I - nome do produto; 
II - número do lote; 
III - data da esterilização; 
IV - data limite de uso; 
V - método de esterilização; 
VI - nome do responsável pelo preparo. 
 
Passemos para a resolução de uma questão: 
9. (Prefeitura de Ituporanga-SC/IOBV/2014) Em relação às atribuições e atividades na 
área de lavagem e descontaminação da Central Material Esterilizado (CME) está 
INCORRETO: 
a) Preparar empacotar ou acondicionar os materiais e roupas a serem esterilizados. 
b) Receber conferir e anotar a quantidade e espécie do material recebido. 
c) Proceder a limpeza do material. 
d) Verificar o estado de conservação do material. 
COMENTÁRIOS: 
 Essa questão é tranquila. O gabarito da questão é a letra A, pois preparar empacotar 
ou acondicionar os materiais e roupas a serem esterilizados é competência da área de 
preparo de material e não da área de lavagem e descontaminação. 
 
 
 
 
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Monitorização e validação do processo de esterilização 
Monitorar o processo requer etapas, são elas: 
 Qualificação operacional no momento da instalação; 
 Controle rotineiro do equipamento; 
 Checagem da função do equipamento após consertos, reformas, grandes mudanças no 
tipo de carga e/ou embalagens. 
Todos os procedimentos executados, bem como as condições dos ciclos, disposição das 
cargas, tipos de artigos e embalagens, devem fazer parte de um relatório. Ao término do 
processo deverão ser feitas recomendações com os relatórios checados pelo Controle de 
Infecção Hospitalar da Instituição. 
O controle rotineiro das cargas e dos esterilizadores é de vital importância para a 
qualidade do processamento. Este controle será feito por: 
Novamente veremos a RDC n° 15 com os seus respectivos artigos a respeito da 
monitorização do processo de esterilização dos artigos, para revisarmos a legislação vigente 
sobre o assunto: 
Art. 96 O monitoramento do processo de esterilização deve ser realizado em cada carga 
em pacote teste desafio com integradores químicos (classes 5 ou 6), segundo rotina definida 
pelo próprio CME ou pela empresa processadora. 
Art. 97 O monitoramento do processo de esterilização com indicadores físicos deve ser 
registrado a cada ciclo de esterilização. 
Art. 98 No monitoramento do processo de esterilização dos produtos para saúde 
implantáveis deve ser adicionado um indicador biológico, a cada carga. 
Parágrafo único. A carga só deve ser liberada para utilização após leitura negativa do 
indicador biológico. 
Art. 99 O monitoramento do processo de esterilização com indicador biológico deve ser 
feito diariamente, em pacote desafio disponível comercialmente ou construído pelo CME ou 
pela empresa processadora, que deve ser posicionado no ponto de maior desafio ao processo 
de esterilização, definido durante os estudos térmicos na qualificação de desempenho do 
equipamento de esterilização. 
Art. 100 A área de monitoramento do processamento de produtos para saúde deve 
dispor de sistema para guarda dos registros dos monitoramentos 
 
 
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10. (Prefeitura de Espera Feliz-MG/IDECAN/2014) A Resolução COFEN nº 424/2012 
normatiza as atribuições dos profissionais deenfermagem em Centro de Material e 
Esterilização (CME) e em empresas processadoras de produtos para saúde. De acordo com o 
art. 1º, o qual dispõe o que cabe aos Enfermeiros Coordenadores, Chefes ou Responsáveis 
por Centro de Material e Esterilização (CME), ou por empresa processadora de produtos 
para saúde, assinale a alternativa INCORRETA. 
a) No quadro de pessoal da Central de Material Esterilizado não é necessário a presença do 
profissional enfermeiro. 
b) Atualizar-se, continuamente, sobre as inovações tecnológicas relacionadas ao 
processamento de produtos para saúde. 
c) Orientar e supervisionar as unidades usuárias dos produtos para saúde quanto ao 
transporte e armazenamento dos mesmos. 
d) Propor e utilizar indicadores de controle de qualidade do processamento de produtos para 
saúde sob sua responsabilidade. 
e) Promover capacitação, educação permanente e avaliação de desempenho dos profissionais 
que atuam no CME, ou na empresa processadora de produtos para saúde. 
COMENTÁRIOS: 
 Vejamos o que diz o Art. 1º da Resolução COFEN nº 424/2012: 
Art. 1º. Cabe aos Enfermeiros Coordenadores, Chefes ou Responsáveis por Centro de 
Material e Esterilização (CME), ou por empresa processadora de produtos para saúde: 
I - Planejar, coordenar, executar, supervisionar e avaliar todas as etapas relacionadas 
ao processamento de produtos para saúde: recepção, limpeza, secagem, avaliação da 
integridade e da funcionalidade, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e 
distribuição para as unidades consumidoras; 
II - Participar da elaboração de Protocolo Operacional Padrão (POP) para as etapas 
do processamento de produtos para saúde, com base em referencial científico atualizado e 
normatização pertinente. Os Protocolos devem ser amplamente divulgados e estar 
disponíveis para consulta; 
III - Participar da elaboração de sistema de registro (manual ou informatizado) da 
execução, monitoramento e controle das etapas de limpeza e desinfecção ou esterilização, 
bem como da manutenção e monitoramento dos equipamentos em uso no CME; 
IV - Propor e utilizar indicadores de controle de qualidade do processamento de 
produtos para saúde, sob sua responsabilidade; 
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V - Avaliar a qualidade dos produtos fornecidos por empresa processadora 
terceirizada, quando for o caso, de acordo com critérios preestabelecidos; 
VI - Acompanhar e documentar, sistematicamente, as visitas técnicas de qualificação 
da operação e do desempenho de equipamentos do CME, ou da empresa processadora de 
produtos para saúde; 
VII - Definir critérios de utilização de materiais que não pertençam ao serviço de 
saúde, tais como prazo de entrada no CME, antes da utilização; necessidade, ou não, de 
reprocessamento, entre outros; 
VIII - Participar das ações de prevenção e controle de eventos adversos no serviço de 
saúde, incluindo o controle de infecção; 
IX - Garantir a utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), de acordo 
com o ambiente de trabalho do CME, ou da empresa processadora de produtos para saúde; 
X - Participar do dimensionamento e da definição da qualificação necessária aos 
profissionais para atuação no CME, ou na empresa processadora de produtos para saúde; 
XI - Promover capacitação, educação permanente e avaliação de desempenho 
dos profissionais que atuam no CME, ou na empresa processadora de produtos para 
saúde; 
XII - Orientar e supervisionar as unidades usuárias dos produtos para saúde, 
quanto ao transporte e armazenamento dos mesmos; 
XIII - Elaborar termo de referência, ou emitir parecer técnico relativo à aquisição de 
produtos para saúde, equipamentos e insumos a serem utilizados no CME, ou na empresa 
processadora de produtos para saúde; 
XIV - Atualizar-se, continuamente, sobre as inovações tecnológicas relacionadas 
ao processamento de produtos para saúde. 
 Nesses termos, concluímos que o gabarito da questão é a letra A, pois “não é 
permitido o funcionamento de central de material e esterilização sem a presença do 
enfermeiro". 
 
 
 
 
 
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2 – Métodos de Esterilização e Desinfecção. Limpeza 
Para darmos início aos nossos estudos sobre métodos de esterilização e desinfecção, 
limpeza, fique atento a alguns conceitos. 
Entendamos inicialmente que o CME constitui um ambiente de trabalho que apresenta 
riscos ocupacionais, que expõem os profissionais da saúde a fluidos corpóreos veiculadores 
de micro-organismos, substâncias orgânicas e inorgânicas contaminadas. Por isso, há a 
importância da utilização de equipamentos de proteção individual (EPI). O uso de EPI neste 
setor diminui o risco de contato direto da pele e mucosas com qualquer material contaminado 
e os produtos químicos necessários ao processo. 
Os conceitos abaixo são os mais cobrados sobre esse tema. Observe os sublinhados 
para entender a diferença entre os conceitos: 
Limpeza é a remoção mecânica de sujidade em objetos inanimados ou superfícies, 
imprescindível antes da execução de processos de desinfecção e/ou esterilização. 
Assepsia: é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de micro-
organismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele 
que está livre de infecção. 
Antissepsia: é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de micro-
organismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-los e para tal 
fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. Portanto, é a destruição de micro-organismos 
existentes nas camadas superficiais ou profundas da pele, mediante a aplicação de um agente 
germicida de baixa causticidade, hipoalergênico e passível de ser aplicado em tecido vivo. 
 
 
 
 
 
Os detergentes sintéticos não-iônicos praticamente são destituídos de ação germicida. 
Sabões e detergentes sintéticos aniônicos exercem ação bactericida contra micro-
organismos muito frágeis como o Pneumococo, porém, são inativos para Stafilococcus 
aureus, Pseudomonas aeruginosa e outras bactérias Gram negativas. 
Consequentemente, sabões e detergentes sintéticos (não iônicos e aniônicos) devem 
ser classificados como degermantes, e não como antissépticos. 
 
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Degermação: Vem do inglês degermation, ou desinquimação, e significa a diminuição do 
número de micro-organismos patogênicos ou não, após a escovação da pele com água e 
sabão. Ou seja, É a remoção de detritos e impurezas depositados sobre a pele (superficiais). 
Sabões e detergentes sintéticos, graças a sua propriedade de umidificação, penetração, 
emulsificação e dispersão, removem mecanicamente a maior parte da flora microbiana 
existente nas camadas superficiais da pele, também chamada flora transitória. 
Fumigação: é a dispersão sob forma de partículas, de agentes desinfectantes como gases, 
líquidos ou sólidos. 
Desinfecção é processo físico ou químico que elimina a maioria dos microrganismos 
patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de esporos bacterianos, 
podendo ser de baixo, médio ou alto nível. 
• Desinfecção de baixo nível: processo físico ou químico que elimina bactérias 
vegetativas, alguns vírus e fungos, de objetos inanimados e superfícies, sem atividade 
contra micobactériasou esporos bacterianos. 
• Desinfecção de médio nível: processo físico ou químico que elimina bactérias 
vegetativas, micobactérias, maioria dos vírus e fungos, de objetos inanimados e 
superfícies. 
• Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói todos os 
microrganismos de objetos inanimados e superfícies, exceto um número elevado de 
esporos bacterianos. 
Esterilização: é processo de destruição de todas as formas de vida microbiana (bactérias 
nas formas vegetativas e esporuladas, fungos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos 
e ou químicos. Toda esterilização deve ser precedida de lavagem e enxaguadura do artigo para 
remoção de detritos. 
Esterilizantes: são meios físicos (calor, filtração, radiações, etc) capazes de matar os 
esporos e a forma vegetativa, isto é, destruir todas as formas microscópicas de vida. 
Germicidas: são meios químicos utilizados para destruir todas as formas microscópicas 
de vida e são designados pelos sufixos "cida" ou "lise", como por exemplo, bactericida, 
fungicida, virucida, bacteriólise etc. 
 
 
 
 
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Vejamos como esse assunto é cobrado nas provas de concurso: 
11. (HUCAM-UFES/EBSERH/Instituto AOCP/2014/) O processo físico ou químico 
que destrói a maioria dos micro-organismos de artigos semicríticos, inclusive 
micobactérias e fungos, exceto um número elevado de esporos bacterianos é chamado 
de 
a) esterilização. 
b) assepsia. 
c) descontaminação. 
d) desinfecção de alto nível. 
e) limpeza terminal. 
COMENTÁRIO 
Vamos retomar o conceito, pois dessa forma você não vai esquecer: Desinfecção 
de alto nível: processo físico ou químico que destrói todos os microrganismos de 
objetos inanimados e superfícies, exceto um número elevado de esporos bacterianos. 
Gabarito letra D. 
 
12. (Prefeitura de Ibiporã-PR/AOCP/2011) O processo que destrói microrganismos, 
patogênicos ou não, dos artigos, com exceção de esporos bacterianos, por meios físicos 
ou químicos é chamado de 
a) Desinfecção. 
b) Limpeza. 
c) Detergente Enzimático. 
d) Esterilização. 
e) Assepsia. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos retomar os conceitos: 
Limpeza é a remoção mecânica de sujidade em objetos inanimados ou 
superfícies, imprescindível antes da execução de processos de desinfecção e/ou 
esterilização. 
Na rotina, os termos antissépticos, desinfetantes e germicidas são empregados como 
sinônimos, fazendo que não haja diferenças absolutas entre desinfetantes e antissépticos. 
Entretanto, caracterizamos como antisséptico quando a empregamos em tecidos vivo e 
desinfetante quando a utilizamos em objetos inanimados. 
 
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Esterilização é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana, 
ou seja, bactérias na forma vegetativa e esporuladas, fungos e vírus, mediante a 
aplicação de agentes físicos e químicos. 
Desinfecção é processo físico ou químico que elimina a maioria dos 
microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de 
esporos bacterianos, podendo ser de baixo, médio ou alto nível. 
 Desinfecção de baixo nível: processo físico ou químico que elimina 
bactérias vegetativas, alguns vírus e fungos, de objetos inanimados e 
superfícies, sem atividade contra micobactérias ou esporos bacterianos. 
 Desinfecção de médio nível: processo físico ou químico que elimina 
bactérias vegetativas, micobactérias, maioria dos vírus e fungos, de objetos 
inanimados e superfícies. 
 Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói todos os 
microrganismos de objetos inanimados e superfícies, exceto um número 
elevado de esporos bacterianos. 
Assepsia é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de 
microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente 
asséptico é aquele que está livre de infecção. 
Antissepsia é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de 
microorganismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não destruí-
los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. 
Nesses termos, o gabarito da questão é a letra A. 
 
13. (Prefeitura de Várzea Alegre – CE/URCA/2014) De acordo com as orientações 
gerais para a Central de Esterilização do Ministério da Saúde, todo processo de 
desinfecção e esterilização deve ser precedido pela limpeza e secagem rigorosas dos 
artigos. Do conceito de Desinfecção e esterilização de artigos todos estão corretos, 
EXCETO: 
a) Considera se um artigo estéril quando a probabilidade de sobrevivência dos 
microorganismo contaminantes é menor do que 1:1000.000. 
b) Desinfecção de nível intermediário possui ação bactericida e virucida, inclusive 
contra o bacilo da tuberculose, mas não destrói esporos. 
c) O método e o tipo de desinfecção deve ser escolhido de acordo com o Artigo. 
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d) A esterilização só pode ser feita por meio de processo físico. 
COMENTÁRIOS: 
Item A. Correto. Convencionalmente considera-se um artigo estéril quando a 
probabilidade desobrevivência dos microorganismos contaminantes é menor do que 
1:1.000.000. A exposição de um artigo a um agente esterilizante, não garante a 
segurança do processo, uma vez que esta depende de limpeza eficaz (Brasil 2001). 
Item B. Correto. Processo físico ou químico que destrói microrganismos 
patogênicos na forma vegetativa, micobactérias, a maioria dos vírus e dos fungos, de 
objetos inanimados e superfícies inclusive o bacilo da tuberculose. 
 Item C. Correto. Isso mesmo! O método e o tipo de desinfecção deve ser 
escolhido de acordo com o Artigo. 
 Item D. Incorreto. Esse item é a exceção, veja por quê: 
Segue abaixo alguns dos métodos de esterilização. Guarde que existem os 
métodos físicos, químicos e físico-químicos de esterilização! 
 
MÉTODOS FÍSICOS 
Esterilização por vapor 
O vapor quente sob pressão é o método mais usado para 
esterilização de materiais médico-hospitalares do tipo crítico. É 
não tóxico, de baixo custo e esporicida. Por esses motivos, deve 
ser usado para todos os itens que não sejam sensíveis ao calor e à umidade. O calor 
úmido destrói os micro-organismos por coagulação e desnaturação irreversíveis de suas 
enzimas e proteínas estruturais. Este tipo de processo é realizado em autoclaves. As 
autoclaves podem ser divididas segundo os tipos abaixo: 
Gravitacional - O vapor é injetado forçando a saída do ar. A fase de secagem é 
limitada uma vez que não possui capacidade para completa remoção do vapor. Sua 
desvantagem é que pode apresentar umidade ao final pela dificuldade de remoção do 
ar. As autoclaves verticais são mais indicadas para laboratórios. Na venturi, o ar é 
removido através de uma bomba. A fase de secagem é limitada uma vez que não possui 
capacidade para completa remoção do vapor. Sua desvantagem é que pode apresentar 
umidade pelas próprias limitações de remoção do ar do equipamento. 
Alto vácuo - Introduz vapor na câmara interna sob alta pressão com ambiente em 
vácuo. É mais seguro que o gravitacional devido a alta capacidade de sucção do ar 
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realizada pela bomba de vácuo. 
 
Esterilização por calor seco 
Este método é reservado somente aos materiais sensíveis ao 
calor úmido. Guarda suas vantagens na capacidade de penetração 
do calor e na não corrosão dos metais e dos instrumentos cortantes, 
sendo porém um método que exige maior tempo de exposição para 
alcançar seus objetivos, por oxidação dos componentes celulares. 
Abaixo, alguns exemplos de temperatura e respectivo tempo de 
exposição necessário: 
Temperatura Tempo 
171°C 60 minutos 
160°C 120 minutos 
149°C 150 minutos 
141°C 180 minutos 
121°C 12 horas 
 
MÉTODOS FÍSICO-QUÍMICOS 
De forma geral, os métodos físico-químicos são processos realizados com baixas 
temperaturas. A esterilização a baixa temperatura é requerida para materiais termo 
sensíveis e/ou sensíveis à umidade. O método ideal não existe e todas as tecnologias 
têm limitações. 
 
Óxido de etileno 
É quase que exclusivamente utilizado para esterilização de 
equipamentos que não podem ser autoclavados. A efetividade do 
processo depende da concentração do gás, da temperatura, da 
umidade e do tempo de exposição. Age por alcalinização de 
proteínas, DNA e RNA. As desvantagens para sua aplicação são o 
tempo necessário para efetivar o processo, o custo operacional e os 
possíveis riscos aos pacientes e aos profissionais envolvidos. 
Apresenta potencial carcinogênico e mutagênico, genotoxicidade, podendo alterar 
sistema reprodutor e nervoso e, ainda, causar sensibilização aos profissionais 
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envolvidos no processo, devendo haver supervisão médica constante nos mesmos. 
 
Radiação ionizante 
Método extremamente caro de esterilização, tendo sido usado 
para tecidos destinados a transplantes, drogas, entre outros. Para 
outros artigos, perde para o óxido de etileno, justamente devido a seu 
custo. As vantagens do processo estão em permitir aos produtos 
serem tratados na sua embalagem de transporte e também no fato 
dos prestadores de serviço possuírem irradiadores de grande porte, onde pallets inteiros 
são processados ao mesmo tempo sem a necessidade de desconfigurar a carga, e os 
produtos não necessitam retornar ao fabricante inicial para serem reembalados. Nesta 
condição, podem ser despachados diretamente para o consumidor final reduzindo 
substancialmente os custos de logística. 
Esse item foi bem fácil. Gabarito letra D. 
 
14. (CISVALI-PR/UNIUV/2014) Associe a coluna da esquerda com os seus 
respectivos conceitos: 
1. Assepsia 
2. Esterilização 
3. Desinfecção 
4. Antissepsia 
( ) Processo de destruição de micro-organismos patogênicos ou não, na forma 
vegetativa. 
( ) remoção de sujidades de qualquer artigo ou superfície pela utilização de 
detergentes e desincrostantes. 
( ) Técnica que destrói todos os micro-organismos, inclusive os esporos 
( ) Prática que reduz ou elimina os agentes infecciosos, seus reservatórios e os 
veículos transmissíveis. 
a) 2, 3, 4 e 3 
b) 3, 1, 2 e 4 
c) 3, 2, 1 e 4 
d) 4, 2, 1 e 3 
e) 1, 3, 4 e 2 
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COMENTÁRIOS: 
 Vamos retomar os conceitos, assim você fixa melhor o conteúdo: 
3. Desinfecção é processo físico ou químico que elimina a maioria dos 
microrganismos patogênicos de objetos inanimados e superfícies, com exceção de 
esporos bacterianos, podendo ser de baixo, médio ou alto nível. 
 Desinfecção de baixo nível: processo físico ou químico que elimina 
bactérias vegetativas, alguns vírus e fungos, de objetos inanimados e 
superfícies, sem atividade contra micobactérias ou esporos bacterianos. 
 Desinfecção de médio nível: processo físico ou químico que elimina 
bactérias vegetativas, micobactérias, maioria dos vírus e fungos, de objetos 
inanimados e superfícies. 
 Desinfecção de alto nível: processo físico ou químico que destrói todos os 
microrganismos de objetos inanimados e superfícies, exceto um número 
elevado de esporos bacterianos. 
1. Assepsia é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de 
microorganismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente 
asséptico é aquele que está livre de infecção. 
2. Esterilização é o processo de destruição de todas as formas de vida microbiana, 
ou seja, bactérias na forma vegetativa e esporuladas, fungos e vírus, mediante a 
aplicação de agentes físicos e químicos. 
4. Antissepsia é o conjunto de medidas propostas para inibir o crescimento de 
micro-organismos ou removê-los de um determinado ambiente, podendo ou não 
destruí-los e para tal fim utilizamos antissépticos ou desinfetantes. 
Visto isto, concluímos que o gabarito da questão é a letra B. 
 
15. (Prefeitura de Piedade-SP/DIRECTA/2014) O (A) _________________é o 
conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de microorganismos 
num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente asséptico é aquele que 
está livre de infecção. 
a) Antissepsia. 
b) Degermação. 
c) Assepsia. 
d) Desinfecção. 
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COMENTÁRIOS: 
Vamos retomar o conceito: 
Assepsia é o conjunto de medidas que utilizamos para impedir a penetração de 
micro-organismos num ambiente que logicamente não os tem, logo um ambiente 
asséptico é aquele que está livre de infecção. 
Logo, o gabarito da questão é a letra C. 
 
16. (UFRN/COMPERVE/2012) Diversos tipos de microrganismos comportam-se de 
maneira diferente diante dos processos de desinfecção e esterilização. Alguns 
apresentam-se mais resistentes que outros. A opção que apresenta os microrganismos 
em ordem crescente de resistência à desinfecção e à esterilização é: 
a) Esporos bacterianos, Fungos e Bactérias vegetativas. 
b) Micobactérias, Prions e Fungos. 
c) Prions, Micobactérias e Esporos bacterianos. 
d) Micobactérias, Esporos bacterianos e Prions. 
COMENTÁRIO: 
No geral temos a seguinte ordem crescente considerando a resistência: 
Vírus lipídicos, bactérias vegetativas, fungos, vírus não lipídicos, Mycobacterias, 
Esporos bacterianos e príons. 
Portanto gabarito letra D. Micobactérias  Esporos bacterianos  Prions 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Limpeza 
 
Limpeza é a remoção mecânica de sujidade em objetos inanimados ou superfícies, 
imprescindível antes da execução de processos de desinfecção e/ou esterilização. 
Métodos e equipamentos de limpeza utilizados em superfícies fixas: 
- Limpeza manual molhada consiste em espalhar uma solução de detergente no piso e 
esfregar com escova ou esfregão, empurrar com rodo a solução suja para o ralo, enxaguar 
várias vezes com água limpa, em sucessivas operações de empurrar com o rodo para o ralo. 
- Limpeza seca é utilizada para retirada de sujidade, pó ou poeira através de vassoura 
(varredura seca) e/ou aspirador. A limpeza com vassoura só é aconselhável em áreas não 
críticas descobertas, como estacionamentos, pátios, etc.; e, nas áreas não críticas cobertas, se 
for necessária a limpeza seca, esta deve ser feita com aspirador. 
- Limpeza com máquina de lavar tipo enceradeira a vácuoou automática é usada 
para limpeza de pisos com máquinas que possuem tanque para soluções de detergente, o qual 
é dosado diretamente; diminui o esforço e risco para o trabalhador. 
- Limpeza manual úmida é realizada com a utilização de rodos, mops, panos ou 
esponjas umedecidos em solução detergente, com posterior enxágue com pano umedecido em 
água limpa. Mais adotada para paredes, mobiliários e equipamentos de grande porte; no caso 
de pisos, é utilizado o mesmo procedimento com pano e rodo. O procedimento, além de 
requerer muito esforço do profissional, submete-o ao risco de contaminação. Os panos e mops 
utilizados na limpeza deverão ser encaminhados e lavados na lavanderia e guardados secos, 
como medida de higiene e conservação. 
Segundo disposições da ANVISA
6
, os tipos de produtos químicos utilizados em limpeza 
de superfícies fixas são os seguintes: 
1. Produtos alvejantes - geralmente à base de cloro, buscam, além de algum efeito 
desinfetante, o clareamento de determinados pisos. 
2. Produtos desincrustantes e enzimáticos - tem em sua formulação enzimas que 
facilitam a remoção de sujidades. São mais utilizados para a limpeza de artigos e não de 
superfícies, pois os objetos precisam nele ficar submersos por um período de tempo. 
 
6 Programa do Controle de Infecção Hospitalar (ANVISA, 2000). 
 
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3. Produtos desinfetantes - utilizados na presença de matéria orgânica visível em 
qualquer superfície e em locais e instalações que possam constituir risco de contaminação 
para pacientes e funcionários, devido presença frequente de descarga de excreta, secreção ou 
exsudação de material orgânico. Exemplos: banheiros, expurgos e qualquer local em que 
tenha ocorrido eliminação de matéria orgânica. Segundo a Portaria nº 15/88 do Ministério da 
Saúde, os princípios ativos permitidos para a desinfecção das superfícies fixas são: fenólicos; 
quaternários de amônio; compostos orgânicos e inorgânicos liberadores de cloro ativo; iodo e 
derivados; álcoois e glicóis; biguanidas; outros princípios ativos, desde que atendam a 
legislação pertinente. Para lactários, os princípios ativos mais adequados, devido à sua baixa 
toxicidade, são: compostos inorgânicos e orgânicos liberadores de cloro ativo; hipoclorito de 
sódio, lítio e de cálcio. 
4. Produtos tensoativos e detergentes - são os produtos que contêm necessariamente 
em sua formulação substâncias que têm a finalidade de limpar através da redução da tensão 
superficial (umectação), dispersão e suspensão da sujeira. 
Com base nas recomendações da Sobbec (2013) e RDC ANVISA 15/2012 a limpeza de 
artigos pode ser realizada por método manual (com uso de água, detergente e acessórios de 
limpeza), embora, para produtos de conformação simples (não complexa), seja preferível o 
método automatizado de jato sob pressão, que propicia agilidade, uniformidade e 
monitoramento do processo, além de reduzir a exposição dos profissionais a riscos 
ocupacionais biológicos. 
Nenhum produto para a saúde pode ser desinfetado ou esterilizado sem que antes seja 
adequadamente limpo. A presença de resíduos orgânicos (sangue, soro, secreções, fezes, 
fragmentos de tecidos, biofilmes de elevada carga microbiana) e inorgânicos (minerais, gesso 
resinas e produtos químicos) compromete a eficiência do processamento de diversas formas, 
em especial atuando como barreira física e impedindo a ação do agente desinfetante e 
esterilizante. 
A secagem completa dos produtos, manual ou automatizada, deve ser garantida, 
pois a umidade residual favorece o crescimento microbiano, interfere nos processos de 
esterilização, dilui os desinfetantes e causa manchas na superfície dos produtos para a saúde. 
 
 
 
 
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Passemos para a resolução de algumas questões sobre o tema: 
17. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011) Qual das alternativas contempla corretamente os 
métodos e equipamentos de limpeza de superfícies fixas utilizados para o combate da 
infecção hospitalar? 
a) A limpeza manual molhada é realizada com a utilização de rodos, mops, panos ou 
esponjas umedecidos em solução detergente com enxágue posterior com pano umedecido em 
água limpa. 
b) A limpeza com vassoura só é aconselhável em áreas não críticas descobertas, como 
estacionamentos, pátios, etc. Já, nas áreas não críticas cobertas, se for necessária a limpeza 
seca, esta deve ser feita com aspirador. 
c) A limpeza seca é utilizada para limpeza de pisos com máquinas que possuem tanque para 
soluções de detergente que é dosado diretamente para a escova o que diminui o esforço e 
risco para o trabalhador. 
d) A limpeza com máquina de lavar tipo enceradeira a vácuo ou automática consiste na 
retirada de sujidade, pó ou poeira através de vassoura (varredura seca) e/ou aspirador. 
e) A limpeza manual úmida é o procedimento que consiste em espalhar uma solução de 
detergente no piso e esfregar com escova ou esfregão, empurrar com rodo a solução suja 
para o ralo, enxaguar várias vezes com água limpa em sucessivas operações de empurrar 
com o rodo para o ralo. 
COMENTÁRIOS: 
Amigo (a), os conceitos dessa questão estão invertidos. Por isso, vamos analisar cada 
assertiva: 
Item A. Incorreto. A limpeza manual molhada consiste em espalhar uma solução de 
detergente no piso e esfregar com escova ou esfregão, empurrar com rodo a solução suja 
para o ralo, enxaguar várias vezes com água limpa, em sucessivas operações de empurrar 
com o rodo para o ralo. 
Item B. Correto. A limpeza com vassoura só é aconselhável em áreas não críticas 
descobertas, como estacionamentos, pátios, etc. Já, nas áreas não críticas cobertas, se for 
necessária a limpeza seca, esta deve ser feita com aspirador. 
Item C. Incorreto. A limpeza seca é utilizada para retirada de sujidade, pó ou poeira 
através de vassoura (varredura seca) e/ou aspirador. A limpeza com vassoura só é 
aconselhável em áreas não críticas descobertas, como estacionamentos, pátios, etc.; e, nas 
áreas não críticas cobertas, se for necessária a limpeza seca, esta deve ser feita com 
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aspirador. 
Item D. Incorreto. A limpeza com máquina de lavar tipo enceradeira a vácuo ou 
automática é usada para limpeza de pisos com máquinas que possuem tanque para soluções 
de detergente, o qual é dosado diretamente; diminui o esforço e risco para o trabalhador. 
Item E. Incorreto. A limpeza manual úmida é realizada com a utilização de rodos, 
mops, panos ou esponjas umedecidos em solução detergente, com posterior enxágue com 
pano umedecido em água limpa. Mais adotada para paredes, mobiliários e equipamentos de 
grande porte; no caso de pisos, é utilizado o mesmo procedimento com pano e rodo. O 
procedimento, além de requerer muito esforço do profissional, submete-o ao risco de 
contaminação. Os panos e mops utilizados na limpeza deverão ser encaminhados e lavados 
na lavanderia e guardados secos, como medida de higiene e conservação. 
Nesses termos, o gabarito é a letra B. 
 
18. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011/RP) Em relação aos tipos de produtos químicos 
utilizados em limpeza de superfícies fixas, relacione as colunas e, a seguir, assinale a 
alternativa com a sequência correta. 
1. Produtos tensoativos e detergentes.

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