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Prévia do material em texto

Equipe Professor Rômulo Passos | 2015 
 
CURSO COMPLETO DE 
ENFERMAGEM P/ CONCURSO – 
2015 
AULA Nº 17 – ASSISTÊNCIA DE 
ENFERMAGEM NAS DOENÇAS 
CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS: 
DOENÇAS CARDIOVASCULARES E 
 
sandra luiza - 565.067.591-00
Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
 
Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
Página 1 
Prezado aluno, 
Sou a Professora Poly e irei acompanhá-lo nesse momento de estudo a respeito da temática: 
Assistência de enfermagem nas doenças crônicas não transmissíveis: Doenças respiratórias e 
Cardiovasculares. Irei dividir o tema em dois títulos: Doenças respiratórias e logo em seguida 
veremos as Doenças Cardiovasculares. É importante você se assegurar que está preparado para 
iniciarmos o nosso estudo, e que nada venha a te interromper durante seu raciocínio. Portanto, 
procure um local adequado e um ambiente em que você esteja confortável para se concentrar. 
O material a seguir foi elaborado com as mais atualizadas referências na área e 
especialmente para a sua aprovação! A partir da análise de mais de 70 provas, constatamos que 
aproximadamente 75% do conteúdo de Clínica Médica se restringe à hipertensão e diabetes. 
Merecem destaque também as doenças cardíacas, respiratórias e renais. 
 
 
 
 
Nesse material você encontrará algumas figuras representativas e na tabela abaixo você 
encontra a legenda: 
 
Assunto comumente cobrado em provas de concursos 
 
 
Citação de leis. Normas regulamentadoras, normas do COFEN, e leis em geral. 
 
Vamos diagnosticar? 
Vamos começar? 
 
TÍTULOS 
SUBTÍTULOS OU CONCEITOS COM QUESTÕES 
COMENTADAS 
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Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
 
Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
Página 2 
Doenças Respiratórias 
 
Neste tópico abordaremos questões sobre doenças respiratórias. Para aprofundamento do 
tema, recomendo a leitura do Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica (Brunner e Suddarth). 
Falaremos das principais Doenças respiratórias e iniciaremos com a Asma. 
 
ASMA 
 
A asma é uma doença inflamatória crônica, caracterizada por hiperresponsividade das 
vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou 
com tratamento, manifestando-se clinicamente por episódios recorrentes de sibilância, dispnéia, 
aperto no peito e tosse, particularmente à noite e pela manhã ao despertar. Resulta de uma 
interação entre genética, exposição ambiental a alérgenos e irritantes, e outros fatores 
específicos que levam ao desenvolvimento e manutenção dos sintomas. 
A principal característica fisiopatogênica da asma é a inflamação brônquica, resultante de 
um amplo e complexo espectro de interações entre células inflamatórias, mediadores e células 
estruturais das vias aéreas. Ela está presente em todos os pacientes asmáticos, inclusive 
naqueles com asma de início recente, nas formas leves da doença e mesmo entre os 
assintomáticos. 
 
 
 
 
 
 
sandra luiza - 565.067.591-00
Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
 
Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
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Na patogenia da asma, está envolvida uma variedade de células e mediadores 
inflamatórios que atuam sobre a via aérea e levam ao desenvolvimento e manutenção dos 
sintomas. 
Os fatores de risco podem ser divididos em ambientais e próprios do paciente, como é o 
caso dos aspectos genéticos, obesidade e sexo masculino (durante a infância). Os fatores 
ambientais são representados pela exposição à poeira domiciliar e ocupacional, baratas, 
infecções virais (especialmente vírus sincicial respiratório e rinovírus). 
O diagnóstico da asma é eminentemente clínico e, sempre que possível, a prova de função 
pulmonar deve ser realizada, para a confirmação diagnóstica e para a classificação da gravidade. 
Anamnese: 
Os principais sintomas para o diagnóstico de asma são os seguintes: 
• Mais de um dos sintomas: sibilância, dispneia, desconforto torácico e tosse 
Principalmente se: 
� Pioram à noite e no início da manhã; 
� Ocorrem ou pioram com exercício, infecção respiratória exposição a 
alérgenos/irritantes inalatórios (verificar o perfil ocupacional), mudanças 
climáticas, riso/choro intensos, estresse, ciclo menstrual. Desencadeados 
por AAS ou betabloqueadores ; 
� Melhoram com broncodilatadores ou corticoides sistêmicos 
� Sintomas recorrentes de obstrução das vias aéreas, como chiado no peito (sibilos), tosse, 
dificuldade para respirar, aperto no peito; 
Exame Físico: 
� Sinais de obstrução das vias aéreas como sibilos expiratórios, hiperexpansão pulmonar e 
tiragem intercostal; 
� Sinais de rinite alérgica; ou 
� Sinais de dermatite atópica/eczema. 
Avaliação Funcional/Laboral 
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� Espirometria (para maiores de 5 anos) compatível com limitação ao fluxo aéreo de tipo 
obstrutivo: VEF1/FVC menor que 80%; 
� Sinais de reversibilidade da obstrução: resposta significativa ao broncodilatador em teste 
espirométrico; (aumento do VEF1 de 7% em relação ao valor previsto e 200 mL em valor 
absoluto, após inalação de beta-2 agonista de curta duração (400 mcg de salbutamol/fenoterol, 
após 15 a 30 minutos). A espirometria pode ser normal no período intercrises. 
� Hiperresponsividade brônquica (se suspeita clínica de asma e espirometria normal): teste de 
broncoprovocação positivo. 
Os exames de função pulmonar informam sobre a intensidade da limitação ao fluxo aéreo, 
sua reversibilidade e variabilidade. A espirometria é útil para diagnóstico, monitorização clínica 
e avaliação da resposta ao tratamento. O volume expiratório forçado no primeiro segundo 
(VEF1) pós-broncodilatador é o melhor parâmetro espirométrico para avaliar mudanças em 
longo prazo na função pulmonar, sendo um indicador de progressão da doença. A medida do 
pico de fluxo expiratório (PFE) serve para avaliar a variabilidade da obstrução; auxilia a 
monitorização clínica e a detecção precoce de crises, especialmente em pacientes com baixa 
percepção dos sintomas de obstrução. É também útil no diagnóstico de asma ocupacional. 
A avaliação funcional pulmonar completa, incluindo volumes e capacidades pulmonares, 
difusão pulmonar e curva fluxo-volume, deve ser realizada na presença de distúrbio ventilatório 
grave na espirometria, hipoxemia crônica ou ainda com manifestações clínicas 
desproporcionais ao grau de obstrução pela espirometria. Exames de função pulmonar devem 
ser realizados por profissionais devidamente capacitados. 
O diagnóstico diferencial no adulto inclui doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), 
bronquite aguda, fibrose cística, bronquiectasias, pneumonia eosinofílica, insuficiência 
cardíaca, obstrução de vias aéreas por corpo estranho ou tumor, doença do pânico, disfunção 
de prega vocal e síndrome de Churg-Strauss, entre outras. Quanto à DPOC, é recomendada a 
diferenciação diagnóstica sempre que possível, uma vez que diferenças fisiopatológicas, 
clínicas e prognósticas entre as doenças influenciam a escolha de medicamentos e o seu 
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tratamento em longo prazo. Para exclusão de outros diagnósticos conforme suspeita clínica 
pode ser indicado exame radiológico simples de tórax. 
O status tabágico deve ser avaliado, pois o tabagismo ativo em asmáticos está associado 
a obstrução persistente de vias aéreas, perda acelerada de função pulmonar e redução na 
resposta aos corticosteróides. Aconselhamento anti-tabágicodeve ser dirigido a todos os 
asmáticos. Em adultos e idosos, avaliar fatores de risco cardiovascular. Obesidade e 
sedentarismo devem ser combatidos. 
Em crianças abaixo de cinco anos, várias condições podem se apresentar com sintomas 
obstrutivos de vias aéreas, frequentemente de caráter intermitente e transitórios, sendo 
recomendado um cuidadoso processo de diagnóstico diferencial, a fim de se excluir outros 
diagnósticos como fibrose cística, malformações, bronquiolite obliterante pós-infecciosa, 
aspiração de corpo estranho, entre outras. Assim, nessa faixa etária o diagnóstico se faz 
basicamente por anamnese e exame físicos detalhados, considerando a presença de fatores de 
risco para a doença. A partir dos 5 anos, provas de função pulmonar esforço-dependentes, 
essencialmente espirometria e pico de fluxo expiratório, passam a ter maior utilidade para 
diagnóstico e monitorização clínica. 
Avaliação da gravidade 
A gravidade da asma é definida a partir de sintomas e dos achados de função pulmonar 
como descritos no Quadro abaixo. 
Quadro- Classificação da gravidade da asma 
 
 
 
 
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MANIFESTAÇÕES 
CLÍNICAS 
GRAVIDADE 
Intermitente Persistente leve Persistente 
moderada 
Persistente 
grave 
Sintomas 2x/semana ou 
menos 
Mais de 2x/semana, 
mas não diariamente. 
Diários Diários ou 
contínuos 
Despertares noturnos 2x/semana ou 
menos 
3-4x/mês Mais de 
1x/semana 
Quase 
diários 
Necessidade de 
agonista beta-2 
adrenérgico para 
alívio 
2x/semana ou 
menos 
Menos de 2x/semana. Diários Diária 
Limitação de 
atividades 
Nenhuma Presente nas 
exacerbações 
Presente nas 
exacerbações 
Contínua 
Exacerbações Igual 1/ano ou 
nenhuma/ano 
Igual ou mais de 
2/ano Igual ou mais 
de 2/ano 
Igual ou 
mais de 
2/ano 
VEF1 ou PFE Igual ou maior 
que 80% previsto 
Igual ou maior que 
80% previsto 
60%-80% 
previsto 
Igual ou 
menor que 
60% 
previsto 
Variação VEF1 ou 
PFE 
Menor que 20% Menor que 20%-30% Maior que 
30% 
Maior que 
30% 
Adaptado de: IV Diretrizes Brasileiras para o Manejo da Asma, 2006. 
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Antes de continuar vamos traçar alguns possíveis diagnósticos da NANDA sobre Asma e pensar 
em algumas etapas da SAE? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagnósticos de enfermagem: 
� Desobstrução ineficaz da via aérea relacionada com a produção excessiva de muco 
secundária a inflamação. 
� Déficit do volume de líquido relacionado com a redução da ingestão de líquidos e com o 
aumento da perda de líquidos secundária à sudorese associada a febre. 
�Padrão respiratório ineficaz devido ao broncoespasmo. 
�Risco de hipovolemia devido à hiperventilação e menor ingestão oral. 
�Ansiedade relacionada à respiração difícil e à intervenção médica. 
�Processos familiares alterados em virtude da enfermidade crónica. 
�Distúrbios da auto-estima relacionados às restrições nas actividades e ao acompanhamento 
médico frequente. 
Prescrição de enfermagem: 
�Monitorar o estado respiratório, incluindo a frequência, o padrão das respirações e sons 
respiratórios. Promover a umidificação para amolecer as secreções e melhorar a ventilação. 
�Colocar o paciente na posição de semi-Fowler ou de Fowler afim de manter a via aérea 
permeável. Realizar fisioterapia respiratória. 
�Administrar broncodilatadores conforme prescrição médica 
�Administrar oxigenoterapia suplementar, quando indicado. 
�Promover reposição hídrica e de eletrólitos. 
�Administrar antitérmicos para controlar a febre, de acordo com prescrição médica. Incentivar 
uma maior ingestão de líquidos. 
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�Administrar antitérmicos para controlar a febre, de acordo com prescrição médica. Incentivar 
uma maior ingestão de líquidos. 
�Instituir a oximetria de pulso para monitorar a resposta ao tratamento. 
� Instituir monitorização cardíaca/respiratória e avaliar, com frequência, os sinais vitais. 
 
�Obter amostras para a determinação frequente dos gases sanguíneos arteriais da pessoa em 
estado de mal asmático. 
 
�Utilizar humidade com ou sem oxigénio para ajudar a liquefazer as secreções e reduzir a 
inflamação mucosa e edema. Reduzir a humidade se ocorrer a formação de gotículas; isso poderia 
desencadear um broncoespasmo maior. 
 
�Usar broncodilatadores aerossolizados ou um inalante com dispositivo espaçador com 
broncodilatadores conforme orientação médica. 
 
�Proporcionar um quarto tranquilo onde a pessoa possa ser atentamente observada. 
�Explicar a finalidade do equipamento de oxigénio antes de sua administração, e permitir que 
a pessoa experimente e toque o equipamento. 
 
�Observar para ver se há sinais de desidratação 
 
� Evitar líquidos gelados, que podem provocar broncoespasmo. 
 
�Evitar bebidas gaseificadas (refrigerantes) quando a pessoa estiver sibilando (podem 
contribuir para a acidose). 
 
�Observar para ver se há sinais de hiperidratação e edema pulmonar relacionados com pressão 
pleural negativa alta gerada durante o broncoespasmo e acumulação de líquidos intersticiais. 
 
�Ensinar exercícios respiratórios, modificação da atividade e uso correto da medicação a fim 
de promover o controle da asma e a sensação de confiança. 
 
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1. (TCE- PI/FCC/2014) O trabalhador adulto com crise de asma aguda procura atendimento 
no ambulatório. Conforme as diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, 
o medicamento recomendado como medida inicial de tratamento da asma é: 
a) corticoide, por via intravenosa, a cada 30 minutos, nas seis primeiras horas. 
b) corticoide, por via oral, a cada duas horas. 
c) sulfato de magnésio, por via subcutânea, em dose única 
d) ß2-agonista, por via intravenosa, a cada 40 minutos, nas duas primeiras horas. 
e) ß2-agonista, por via inalatória, a cada 10 a 30 minutos, na primeira hora. 
COMENTÁRIOS: 
Após termos falado um pouco sobre a Asma entrarei agora nas diretrizes da Sociedade 
Brasileira de Pneumologia e Tisiologia: 
Princípios do tratamento de manutenção 
A terapia deve focalizar de forma especial a redução da inflamação. Deve-se iniciar o 
tratamento de acordo com a classificação da gravidade da asma. A manutenção do tratamento 
deve variar de acordo com o estado de controle do paciente. Havendo dúvida na classificação, 
o tratamento inicial deve corresponder ao de maior gravidade. O tratamento ideal é o que 
mantém o paciente controlado e estável com a menor dose de medicação possível. Uma vez 
obtido o controle sintomático por um período mínimo de três meses, pode-se reduzir as 
medicações e suas doses, mantendo-se o acompanhamento do paciente. 
Se o controle esperado não for obtido, antes de quaisquer mudanças terapêuticas deve-se 
considerar: a adesão do paciente ao tratamento; os erros na técnica de uso dos dispositivos 
inalatórios; a presença de fatores desencadeantes e/ou agravantes, como rinite persistente, 
sinusite crônica, doença do refluxo gastresofágico, exposição a alérgenos, tabagismo, e 
transtornos psíquicos e sociais. 
Recomenda-se, sempre que possível, a realização de espirometria de controle, no mínimo 
semestralmentenos casos mais graves e anualmente para todos os asmáticos. 
 
 
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Tratamento medicamentoso 
O tratamento deve ser baseado no quadro clínico e, quando possível, na avaliação objetiva 
da limitação ao fluxo aéreo, pela espirometria, medida do PFE, ou da saturação de oxigênio no 
sangue arterial, quando possível. O algoritmo de tratamento da crise de asma no pronto-socorro 
determina uma administração seqüencial de drogas e a necessidade de avaliação continuada da 
resposta clínica. 
 
 
O efeito do beta-2 agonista de curta duração administrado por aerossol dosimetrado 
acoplado a espaçador é semelhante ao obtido por nebulizador de jato, sendo eficaz mesmo em 
casos de crises graves. 
 
 
 
O uso de beta-2 agonista de curta duração administrado por via intravenosa pode ser uma 
alternativa farmacológica na tentativa de se evitar a evolução para insuficiência respiratória e a 
necessidade de suporte ventilatório, especialmente em pacientes pediátricos, portadores de 
quadros graves. 
ATENÇÃO � Corticosteróides reduzem a inflamação, aceleram a recuperação e diminuem o 
risco de crise fatal. 
 
 
Doses adequadas e repetidas de beta-2 agonistas por via inalatória a cada 10 a 30 
minutos na primeira hora constituem a medida inicial de tratamento 
Na crise grave está indicada a utilização de brometo de ipratrópio em doses 
repetidas, administrado conjuntamente com os beta-2 agonistas de curta duração por 
nebulização ou por aerossol dosimetrado 
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Os pacientes atendidos na emergência devem receber corticosteróides sistêmicos 
precocemente, já na primeira hora de atendimento. Os usos de corticosteróide por via oral ou 
endovenosa têm efeito equivalente. 
A administração intravenosa de sulfato de magnésio tem sido proposta como forma 
adjuvante de tratamento para as exacerbações mais graves, sendo a melhor indicação para os 
pacientes refratários à terapêutica inalatória com beta-2 agonista de curta duração. As doses 
recomendadas para adultos são 1 a 2 g em infusão venosa durante vinte minutos, e na população 
pediátrica, 25 a 75 mg/kg, com dose máxima de 2 g 
Gabarito letra E. 
 
2. (UFPR/2013/UFPR) A asma é uma doença do trato respiratório que acontece com maior 
frequência nas épocas de frio. A criança com asma pode mostrar sinais e experimentar sintomas 
que variam desde episódios agudos de falta de ar, sibilância e tosse, seguidos por um período 
tranquilo, até um padrão relativamente contínuo de sintomas crônicos. Uma das condutas 
terapêuticas medicamentosas para controlar a exacerbação da doença é a administração de 
corticosteroides. 
Assinale a alternativa que apresenta um fármaco da classe dos corticosteroides. 
a) Berotec 
b) Furosemida 
c) Prednisolona 
d) Dipirona 
e) Atrovent 
COMENTÁRIO: 
ATROVENT atua como broncodilatador (que aumenta a passagem de ar pelos canais do 
aparelho respiratório). O efeito deste medicamento inicia-se dentro de poucos minutos após a 
Nas crises moderadas e graves o oxigênio deve ser utilizado. A administração pode 
ser feita por cânula nasal a 2 L por minuto, máscara facial (simples ou Venturi), 
campânula ou tenda. 
Nos pacientes adultos, a meta é manter a saturação de oxigênio no sangue arterial 
> 92%, sendo que em gestantes, pacientes com doenças cardiovasculares e 
crianças a meta é manter a saturação de oxigênio no sangue arterial > 95% 
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inalação e, dura, em média, de 5 a 6 horas. O ATROVENT serve como broncodilatador no 
tratamento de manutenção do broncoespasmo (falta de ar repentina) associado asma, Doença 
Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), que inclui bronquite crônica (inflamação dos canais do 
aparelho respiratório) e enfisema (doença pulmonar crônica que ataca indivíduos que fumam 
por muito tempo). Usa-se também ATROVENT junto com BEROTEC no tratamento do 
broncoespasmo agudo (falta de ar repentina) relacionado à asma, Doença Pulmonar Obstrutiva 
Crônica (DPOC), que inclui bronquite crônica . 
A FUROSEMIDA é um medicamento da classe dos diuréticos da alça, atuante na alça 
de Henle e intensificador da excreção de urina e sódio pelo organismo. Sua principal indicação 
e, consequentemente, uso, é na remoção de edema devido a problemas cardíacos, hepáticos ou 
renais. 
A DIPIRONA é um medicamento que é utilizado principalmente como analgésico e 
antipirético 
Falemos agora da nossa resposta: A PREDNISOLONA é um fármaco pertencente ao 
grupo dos antiinflamatórios esteróides. A Prednisolona é um metabólito ativo da prednisona, 
logo, é um pró-fármaco que é metabolizado pelo fígado convertendo-se à forma esteroidal ativa. 
É indicado no tratamento de doenças que envolvam dor e inflamação. 
Gabarito letra C. 
 
3. (TCE-PI/FCC/2014) O trabalhador adulto com crise de asma aguda procura atendimento no 
ambulatório. Conforme as diretrizes da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, o 
medicamento recomendado como medida inicial de tratamento da asma é 
a) corticoide, por via intravenosa, a cada 30 minutos, nas seis primeiras horas 
b) corticoide, por via oral, a cada duas horas 
c) sulfato de magnésio, por via subcutânea, em dose única 
d) β2-agonista, por via intravenosa, a cada 40 minutos, nas duas primeiras horas 
e) β2-agonista, por via inalatória, a cada 10 a 30 minutos, na primeira hora 
COMENTÁRIO: 
A asma é uma doença inflamatória crônica das vias respiratórias, que provoca hiper-
responsividade das vias respiratórias, edema da mucosa e produção de muco. Essa inflamação 
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leva, por fim, a episódios recorrentes de sintomas de asma: tosse, sensação de constrição no 
tórax, sibilância e dispneia. É a doença crônica mais comum na infância. Trata-se de uma 
doença disruptiva, que afeta a frequência na escola e no trabalho, as escolhas ocupacionais, a 
atividade física e a qualidade de vida em geral. 
Ao contrário de outras doenças pulmonares obstrutivas, a asma é, em grande parte, 
reversível, ou de modo espontâneo ou com tratamento. Os pacientes com asma podem 
apresentar períodos sem sintomas, que se alternam com exarcebações agudas de poucos 
minutos a várias horas ou dias de duração. Como a asma é uma doença reversível, o exame 
físico pode ser normal. Um achado comum é a sibilância à ausculta pulmonar. Quando ausente, 
deve-se provocá-la durante a consulta solicitando ao pacientes que façam manobras de ins e 
expiração profundas e/ou esforços físicos. 
O diagnóstico da asma é eminentemente clínico e, sempre que possível, a prova de função 
pulmonar deve ser realizada, para a confirmação diagnóstica e para a classificação da gravidade. 
A alergia é o mais forte fator predisponente para a asma. A exposição crônica a irritantes 
das vias respiratórias ou a alergênios tamém aumenta o risco de asma. 
A patologia subjacente na asma consiste em inflamação reversível e difusa das vias 
respiratórias que leva a seu estreitamento (broncoconstrição, edemas das vias respiratórias, 
hiper-responsividade e remodelagem). 
Os mastócitos, neutrófilos, eosinófilos e linfócitos desempenham um papel primordial na 
inflamação da asma. 
O tratamento da asma aguda deve ser baseado no quadro clínico e, quando possível, na 
avaliação com medidas objetivas, entre as principais,a verificação do pico do fluxo expiratório 
(PFE) e da oximetria de pulso. A grande maioria das exacerbações de asma se dá em intensidade 
leve a moderada e pode ser tratada nas unidades de saúde (US). O tratamento inicial com beta-
agonista inalatório (e eventualmente via oral) pode até mesmo ser iniciado no domicílio, para 
posterior reavaliação na US, quando necessário. 
São medidas iniciais: doses repetidas de ß2 de ação rápida, por via inalatória, na primeira 
hora, seguidas de administração precoce de corticoide sistêmico. Na vigência de hipoxemia 
(diagnosticada preferentemente por meio da monitorização pela oximetria de pulso) será 
necessária a suplementação com oxigênio. 
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Antes de irmos para a próxima pergunta vamos falar agora sobre DPOC 
DPOC 
 
A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma enfermidade respiratória 
prevenível e tratável, que se caracteriza pela presença de obstrução crônica do fluxo aéreo, que 
não é totalmente reversível. A obstrução do fluxo aéreo é geralmente progressiva e está 
associada a uma resposta inflamatória anormal dos pulmões à inalação de partículas ou gases 
tóxicos, causada primariamente pelo tabagismo. Embora a DPOC comprometa os pulmões, ela 
também produz consequências sistêmicas significativas1. 
A DPOC é causada por uma associação entre doença de pequenos brônquios (bronquite 
crônica obstrutiva) e destruição de parênquima (enfisema)2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A bronquite crônica é definida clinicamente pela presença de tosse e expectoração na 
maioria dos dias por no mínimo três meses/ano durante dois anos consecutivos. 
 
1 SBPT, 2004, p1, disponível em: http://goo.gl/YLqQIm. 
2 Brasil, 2010, p. 47, disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad25.pdf. 
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O enfisema pulmonar é definido anatomicamente como aumento dos espaços aéreos 
distais ao bronquíolo terminal, com destruição das paredes alveolares. 
 
 
Os principais sintomas da DPOC são os seguintes: dispneia, tosse crônica, expectoração 
regular, bronquites frequentes no inverno e sibilância. 
O diagnóstico da DPOC é clínico e deveria ser considerado para todas as pessoas expostas 
ao tab/agismo ou poluição ocupacional que apresentam dispneia, tosse crônica e expectoração. 
Os critérios clínicos são suficientes para estabelecer o diagnóstico da DPOC, porém, se 
possível, recomenda-se a confirmação espirométrica. 
Alguns exames complementares ajudam no diagnóstico da DPOC: 
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"No Brasil, houve um aumento pronunciado do número de óbitos por DPOC nos últimos vinte 
anos, em ambos os sexos: a taxa de mortalidade passou de 7,88/100.000 habitantes na década 
de 1980, para 19,04/100.000 habitantes na década de 1990. Logo, o crescimento de óbitos por 
DPOC de 1980 a 2001 foi de 340%, estando a DPOC entre as principais causas de morte no 
país. 
Segundo o Datasus, a DPOC mata cerca de 40 mil pessoas por ano no Brasil. A projeção 
da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que a DPOC será a terceira maior causa de 
morte no mundo até 2030. 
Manifestações Clínicas 
�Hiperinsuflação pulmonar, alterando a mecânica respiratória; 
�Dispnéia, gerando a incapacidade a atividade física; 
�Perda de peso; 
�Hipermetabolismo; 
�Disfunção músculo-esquelética; 
�Maior prevalência do sexo masculino; 
EXAMES COMPLEMENTARES DPOC 
� Espirometria: para fins práticos, normalmente os pacientes apresentam relação 
VEF1/CVF (volume expiratório forçado no primeiro segundo/capacidade vital forçada) abaixo 
de 0,70, o que caracteriza obstrução. A diminuição do VEF1 reflete a intensidade da obstrução. 
A ausência de resposta ao broncodilatador inalatório (400μg de salbutamol), 15 minutos após a 
espirometria simples, contribui para o diagnóstico diferencial de asma em favor da DPOC. 
� Raio X de tórax: contribui pouco para o diagnóstico. Pode ser importante para o 
diagnóstico diferencial de outras pneumopatias como as infecciosas e bronquiectasia. 
�Bacterioscopia e cultura de escarro: indicada para casos em que haja falha no 
tratamento das exacerbações ou em pacientes hospitalizados. Pode ser útil para o diagnóstico 
diferencial de tuberculose ou outras infecções. 
 
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�Prevalência aumenta com o passar da idade; 
�A bronquite crônica caracterizada por tosse produtiva, sendo expressa pela produção 
excessiva de muco, com quadro de dispnéia, representando a redução da capacidade ventilatória 
pulmonar. 
�Produção abundante de exsudato inflamatório, levando a estenose e obstrução brônquica. 
�O enfisema pulmonar é caracterizado pela destruição dos alvéolos, aumento dos espaços 
aéreos e perda de apoio das vias aéreas pelo parênquima pulmonar; 
�Tórax em barril; 
Tratamento 
O tratamento medicamentoso, geralmente feito com broncodilatadores, corticoides e anti-
inflamatórios, previnem as exacerbações e tem como objetivo reduzir as crises e evitar a 
progressão da doença. 
Broncodilatadores: 
�Combatem o edema da mucosa brônquica 
�Metaproterenol; 
�Teofilina e aminofilina; 
�Drogas para nebulização: 
�Atrovent e berotec 
 
 
E agora vamos a parte que eu mais gosto. Vamos para algumas das etapas da SAE para 
os casos de DPOC? 
 
 
ATENÇÃO �"O uso prolongado de corticosteróide podem levar a disfunção sexual pela 
diminuição da testosterona” 
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Diagnósticos de enfermagem 
�Troca gasosa deficiente relacionada ao desequilíbrio entre ventilação e perfusão 
evidenciada pela cianose; 
�Eliminação ineficaz das vias áereas relacionadas a broncoaspiração evidenciado por 
dispnéia e tosse; 
�Intolerância à atividade física relacionada ao aumento da fadiga evidenciado pela dispnéia 
ao menor esforço; 
�Nutrição alterada: menos do que as necessidades corporais relacionada ao aumento do 
metabolismo evidenciado pela perda excessiva de peso; 
Prescrição de enfermagem 
�Avaliar o grau de dispnéia e hipóxia; 
�Administrar os broncodilatadores; 
�Administrar os aerossóis; 
�Aumentar a oferta hídrica ao paciente; 
�Monitorizar e instalar a oxigenoterapia; 
�Prevenir infecções; 
�Observar os aspectos das secreções; 
�Estimular a vacinação contra influenza e S. pneumoniae. 
�Treinar a respiração diafragmática; 
�Promover repouso pois alimentação; 
�Estimular as técnicas de conservação de energia; 
 
DICA � Verifique que 
sempre na Prescrição de 
enfermagem as primeiras 
palavras são VERBOS NO 
INFINITO 
 
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4. (TRT- 8ª Região PA e AP/CESPE/ 2013) A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) 
é um estado patológico caracterizado pela limitação do fluxo de ar. Considerando a DPOC eos cuidados de enfermagem para o paciente portador dessa enfermidade, assinale a opção 
correta. 
a) A ventilação mecânica não invasiva é indicada em casos de taquipneia (menos de 24 irpm); 
uso de musculatura acessória, respiração paradoxal; rebaixamento do nível de consciência 
(hipocapnia); PaO2 menor que 60 mmHg e SaO2 menor que 90% com O2. 
b) O paciente deve ser orientado a evitar temperaturas muito baixas, pois o frio tende a 
promover o broncoespasmo, não havendo restrição quanto às temperaturas elevadas. 
c) Lesão da medula espinhal pode causar DPOC. 
d) O tabagismo é responsável por menos de 20% dos casos de DPOC; portanto, cessar o 
tabagismo não é uma das principais orientações de enfermagem. 
e) A vacinação contra influenza deve ser indicada aos pacientes com DPOC. 
COMENTÁRIO: 
a) INCORRETA- A ventilação mecânica não invasiva na Asma é indicada quando: 
 
 
 
 
 
b) Ao contrário do mencionado na questão os Portadores de doenças crônicas, como asma 
e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), devem tomar alguns cuidados especiais 
na estação mais quente do ano, para não agravar os sintomas comuns às doenças, como 
a falta de ar, a tosse e a produção de catarro, ocasionada pela inflamação dos brônquios. 
Isso porque os sintomas decorrentes das infecções respiratórias favorecem as crises de 
falta de ar e pioram a qualidade de vida dos pacientes com problemas pulmonares. 
c) Não há evidência direta da lesão medular sendo causa da DPOC 
INDICAÇÃO DE VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA NA ASMA 
Quando respiração for taquipneica (>24rpm); 
Hipercapnia ou acidose metabolica 
Dispneia severa acompanhada do uso da musculatura acessória. 
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d) Essa é fácil. Certamente cessar o tabagismo é uma das principais orientações de 
enfermagem. 
e) De fato em 2004 Os autores concluíram que a vacinação contra influenza é altamente 
efetiva na prevenção de DRA (Doenças Respiratórias Agudas) relacionada à mesma, 
independentemente da severidade da DPOC, mas não impede outras DRAs não 
relacionadas à influenza. Afirmaram também que a efetividade desta vacinação na 
prevenção de DRA total em pacientes com DPOC dependerá de quanto a proporção de 
DRA relacionada à influenza contribui para a incidência de DRA total. Por fim, 
afirmaram que a vacinação contra influenza deve ser recomendada para todos os 
pacientes com DPOC. 
Gabarito letra E. 
 
5. (Fundação Hospital Getúlio Vargas – FHGV/FUNDATEC/2014) A Doença Pulmonar 
Obstrutiva Crônica (DPOC) é, conforme Cadernos de Atenção Básica nº 25 - Doenças 
Respiratórias Crônicas (BRASIL, 2010), uma doença com repercussões sistêmicas, prevenível 
e tratável, caracterizada por limitação do fluxo aéreo pulmonar, parcialmente reversível e 
geralmente progressiva. Essa limitação é causada por uma associação entre doença de pequenos 
brônquios (bronquite crônica obstrutiva) e destruição de parênquima (enfisema). Baseado nessa 
referência, analise as afirmativas a seguir, assinalando V, se forem verdadeiras, ou F, se forem 
falsas: 
( ) Entre os fatores de risco para desenvolvimento de DPOC, pode-se considerar tabagismo, 
poluição domiciliar e desnutrição na infância. 
( ) A gravidade de um paciente com DPOC depende do grau de obstrução ao fluxo de ar, bem 
como da intensidade dos sintomas (falta de ar e diminuição de capacidade para a realização das 
atividades diárias). 
( ) Pacientes com DPOC não devem realizar atividade física. 
( ) Os principais indicadores para diagnóstico de DPOC são: dispneia, tosse crônica (produtiva 
ou não), expectoração crônica e história de exposição crônica a fatores de risco. 
A correta ordem de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
a) V – V – F – V 
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b) F – V – V – V 
c) V – V – F – F 
d) F – V – F – V 
e) V – F – V – F 
COMENTÁRIOS: 
Segundo Smeltzer et al. (2011), a doença pulmonar obstrutiva crônica é uma doença 
passível de prevenção e tratamento, com alguns efeitos extrapulmonares significativos, que 
podem contribuir para a gravidade em cada paciente. Seu componente pulmonar caracteriza-se 
por uma limitação do fluxo de ar, que não é totalmente reversível. A limitação do fluxo de ar é 
habitualmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória do pulmão a partículas 
ou gases nocivos. 
Tomando por base a partir de agora o Caderno de Atenção Básica nº 25 do Ministério da 
Saúde vamos comentar as assertivas apresentadas. 
1. (V) Os principais fatores de risco são: 
* Tabagismo: responsável por 80 a 90% das causas determináveis da DPOC. 
* Poluição domiciliar (fumaça de lenha, querosene). 
* Exposição ocupacional a poeiras e produtos químicos ocupacionais. 
* Infecções respiratórias recorrentes na infância. 
* Suscetibilidade individual. 
* Desnutrição na infância. 
* Deficiências genéticas (responsáveis por menos de 1% dos casos), como de alfa1 
antitripsina. 
2. (V) A gravidade de um paciente com DPOC depende do grau de obstrução ao fluxo de 
ar bem como da intensidade dos sintomas (falta de ar e diminuição de capacidade para a 
realização das atividades diárias). 
3. (F) Alguns objetivos do tratamento da DPOC são: 
* Aliviar os sintomas 
* Melhorar a qualidade de vida 
* Prevenir progressão da doença 
* Melhorar a tolerância a exercícios 
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* Prevenir e tratar exacerbações 
* Reduzir a mortalidade 
Cumpre ressaltar que no manejo da DPOC estável os pacientes se beneficiam de 
programas de atividade física, tanto para aumentar a tolerância ao exercício quanto para 
melhorar os sintomas de fadiga e dispneia. 
4. (V) Vejamos no quadro abaixo quais os principais indicadores para diagnóstico da DPOC: 
 
 
6. (Prefeitura de Ituporanga-SC/IOBV/2014) R.A.G. sexo masculino, 60 anos, é 
diagnosticado com DPOC moderadamente grave (estagio II). Fumante com longa história de 
tabagismo. Ao aconselhá-lo sobre os benefícios de abandonar o tabagismo, qual das seguintes 
informações é mais correta: 
a) Sua função pulmonar atual não mudará, mas a velocidade de declínio da função pulmonar 
será mais lenta. 
b) Sua função pulmonar terá uma melhora significativa. 
c) Sua função pulmonar se aproximara da de um não fumante da mesma idade. 
d) Sua função pulmonar e a taxa de queda permanecerão iguais, mas haverá benefícios 
cardiovasculares. 
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COMENTÁRIOS: 
Vejamos a definição de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) segundo Smeltzer 
et al. (2011): 
"É uma doença passível de prevenção e tratamento, com alguns efeitos extrapulmonares 
significativos, que podem contribuir para a gravidade em cada paciente. Seu componente 
pulmonar caracteriza-se por uma limitação do fluxo de ar, que não é totalmente reversível. A 
limitação do fluxo de ar é habitualmente progressiva e está associada a uma resposta 
inflamatória do pulmão a partículas ou gases nocivos". 
De acordo com Caderno de Atenção Básica nº 25 do Ministério da Saúde alguns objetivos 
do tratamento da DPOC são: 
* Aliviar os sintomas 
* Melhorar a qualidade de vida 
* Prevenir progressão da doença 
* Melhorar a tolerância a exercícios 
* Prevenir e tratar exacerbações 
* Reduzir a mortalidade 
Portanto, por se tratarem de lesões irreversíveis, a função pulmonar atual não mudará, 
mas a velocidade de declínioda função pulmonar será mais lenta. Por isso, gabarito letra A. 
 
7. (EBSERH/HU-UFMS/Instituto AOCP/2014) Qual das alternativas a seguir condiz com as 
características de uma pessoa com doença pulmonar obstrutiva crônica? 
a) Dispneia durante exercícios. 
b) Edema de membros inferiores. 
c) Estertores crepitantes nas bases. 
d) Dispneia paroxística noturna. 
e) Ortopneia. 
COMENTÁRIOS: 
Segundo Smeltzer et al. (2011), a doença pulmonar obstrutiva crônica é uma doença 
passível de prevenção e tratamento, com alguns efeitos extrapulmonares significativos, que 
podem contribuir para a gravidade em cada paciente. Seu componente pulmonar caracteriza-se 
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por uma limitação do fluxo de ar, que não é totalmente reversível. A limitação do fluxo de ar é 
habitualmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória do pulmão a partículas 
ou gases nocivos. Embora a história natural da DPOC seja variável, trata-se, em geral, de uma 
doença progressiva, caracterizada por três sintomas principais: tosse crônica, produção de 
escarro e dispneia aos esforços. 
ATENÇÃO � as alternativas B, C, D e E apresentam sinais e sintomas da Insuficiência 
Cardíaca Congestiva. 
Portanto, gabarito letra A. 
 
8. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) A tosse é um sintoma significativo nos casos 
de doença respiratória, podendo ser classificada em: 
a) Aguda até 3 semanas de duração; subaguda de 3 a 8 semanas, e crônica se superior a 8 
semanas, podendo ser seca ou produtiva. 
b) Aguda até 4 semanas de duração; subaguda de 4 a 10 semanas, e crônica se superior a 10 
semanas, podendo ser seca ou produtiva. 
c) Aguda até 6 semanas de duração; subaguda de 6 a 12 semanas, e crônica se superior a 12 
semanas, podendo ser seca ou produtiva. 
d) Aguda até 5 semanas de duração; subaguda de 5 a 8 semanas, e crônica se superior a 8 
semanas, podendo ser seca ou produtiva. 
e) Aguda até 8 semanas de duração; subaguda de 8 a 12 semanas, e crônica se superior a 12 
semanas, podendo ser seca ou produtiva. 
COMENTÁRIOS: 
A presença de tosse é indicativa da existência de alguma doença e, portanto, sua etiologia 
deve ser pesquisada. 
Define-se como tosse persistente a presença desse sintoma por, pelo menos, três semanas. 
Suas principais causas são rinossinusopatias (rinite e rinossinusite), asma e refluxo 
gastroesofágico. 
A tosse pode ser classificada em: 
 
 
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Pode ser ainda seca ou produtiva. Nos pacientes que não expectoraram voluntariamente, 
por vergonha ou incapacidade (caso das crianças menores de 6-8 anos e mulheres), deve-se 
solicitar que tussam voluntariamente para que se reconheça o caráter seco ou produtivo. 
FONTE: Caderno de Atenção Básica nº 25 (BRASIL, 2010) 
Isto posto, gabarito letra A. 
 
9. (Prefeitura de Ubiratã-PR/FAFIPA/2014) A maioria das pessoas com doença pulmonar 
obstrutiva crônica- DPOC poderia ser assistida pelas equipes de Saúde da Família no Brasil. 
Sobre este assunto é CORRETO afirmar: 
a) Bacterioscopia e cultura de escarro são indicadas para casos em que haja falha no tratamento 
das exacerbações ou em pacientes hospitalizados, e pode ser útil para o diagnóstico diferencial 
de tuberculose ou outras infecções. 
b) Alguns exames complementares que ajudam no diagnóstico da DPOC são espirometria, 
tomografia de crânio e RX de tórax. 
c) Tabagismo, poluição, câncer e infecções respiratórias recorrentes são fatores de risco para 
DPOC. 
d) O enfisema pulmonar é definido anatomicamente como diminuição dos espaços distais ao 
bronquíolo terminal, com destruição das paredes alveolares. 
COMENTÁRIOS: 
Segundo Smeltzer et al. (2011), a doença pulmonar obstrutiva crônica é uma doença 
passível de prevenção e tratamento, com alguns efeitos extrapulmonares significativos, que 
podem contribuir para a gravidade em cada paciente. Seu componente pulmonar caracteriza-se 
por uma limitação do fluxo de ar, que não é totalmente reversível. A limitação do fluxo de ar é 
habitualmente progressiva e está associada a uma resposta inflamatória do pulmão a partículas 
ou gases nocivos. Embora a história natural da DPOC seja variável, trata-se, em geral, de uma 
doença progressiva, caracterizada por três sintomas principais: tosse crônica, produção de 
escarro e dispneia aos esforços. 
Comentemos agora as alternativas incorretas: 
b) Tomografia de crânio não constitui um exame complementar da DPOC. 
* aguda até três semanas de duração; 
* subaguda de três a oito semanas; 
* crônica se superior a oito semanas. 
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c) Câncer não é fator de risco para DPOC. 
d) O enfisema é um termo patológico que descreve uma DISTENSÃO anormal dos 
espaços aéreos além dos bronquíolos terminais, com destruição das paredes dos alveólos. 
Portanto, gabarito letra A. 
 
10. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011/RP) Preencha as lacunas e assinale a alternativa correta. 
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é definida como um conjunto de alterações clínicas, 
radiológicas, funcionais e patológicas do pulmão, que abrange _____________________ 
e________________________ doenças caracterizadas pela limitação crônica ao fluxo aéreo, 
devido ____________________da resistência das vias aéreas e aprisionamento anormal de gás 
intratorácico, traduzido por uma dificuldade predominantemente ______________________. 
a) pneumonia/asma/ao aumento/inspiratória. 
b) bronquite crônica/enfisema pulmonar/ao aumento/expiratória. 
c) bronqueolíte/asma/a diminuição/expiratória. 
d) bronquite/edema pulmonar/a diminuição/transitória. 
e) enfisema pulmonar/pneumonia/ao aumento/inspiratória. 
COMENTÁRIOS: 
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica é definida como um conjunto de alterações 
clínicas, radiológicas, funcionais e patológicas do pulmão, que abrange bronquite crônica e 
enfisema pulmonar doenças caracterizadas pela limitação crônica ao fluxo aéreo, devido ao 
aumento da resistência das vias aéreas e aprisionamento anormal de gás intratorácico, 
traduzido por uma dificuldade predominantemente expiratória. 
Na DPOC, existe aprisionamento de ar inspirado, ou seja, há dificuldade 
predominantemente expiratória. 
Logo, gabarito letra B. 
 
 
11. (Prefeitura de Luzerna-SC/IOBV/2014) R.A.G. sexo masculino, 60 anos, é diagnosticado 
com DPOC moderadamente grave (estagio II). Fumante com longa história de tabagismo. Ao 
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aconselhá-lo sobre os benefícios de abandonar o tabagismo, qual das seguintes informações é 
mais correta: 
a) Sua função pulmonar terá uma melhora significativa. 
b) Sua função pulmonar se aproximara da de um não fumante da mesma idade. 
c) Sua função pulmonar e a taxa de queda permanecerão iguais, mas haverá benefícios 
cardiovasculares. 
d) Sua função pulmonar atual não mudará, mas a velocidade de declínio da função pulmonar 
será mais lenta. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com Caderno de Atenção Básica nº 25 do Ministério da Saúde alguns objetivos 
do tratamento da DPOC são: 
* Aliviar os sintomas 
* Melhorar a qualidade de vida 
* Prevenir progressão da doença 
* Melhorar a tolerância a exercícios 
* Prevenir e tratar exacerbações 
* Reduzir a mortalidade 
Portanto, por se tratarem de lesões irreversíveis, a função pulmonar atual não mudará, 
mas a velocidade de declínio da função pulmonar será mais lenta.Por isso, gabarito letra D. 
 
12. (Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro-SE/AOCP/2011/RP) Em relação à Doença 
Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) informe se é (V) verdadeiro ou (F) falso e, em seguida, 
assinale a alternativa que apresenta a sequência correta. 
( ) Na DPOC existe uma limitação no fluxo aéreo que é causada por uma associação entre 
doença de pequenos brônquios (bronquite crônica obstrutiva) e destruição de parênquima 
(enfisema). 
( ) Exposição ocupacional a poeiras e produtos químicos ocupacionais e infecções respiratórias 
recorrentes na infância são responsáveis por 90% a 98% das causas determináveis da DPOC. 
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( ) A gravidade de um paciente com DPOC depende do grau de obstrução ao fluxo de ar bem 
como da intensidade dos sintomas (falta de ar e diminuição de capacidade para a realização das 
atividades diárias). 
( ) O uso regular e contínuo de corticoide sistêmico deve ser instituído como tratamento inicial 
nos casos de DPOC leve e moderado. 
a) V – V – V – F. 
b) F – V – F – V. 
c) V – F – V – F. 
d) F – F – V – V. 
e) V – F – F – F. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos cada um dos itens: 
Item nº 1. CORRETO. Na DPOC existe uma limitação no fluxo aéreo que é causada por uma 
associação entre doença de pequenos brônquios (bronquite crônica obstrutiva) e destruição de 
parênquima, ou seja, destruição das paredes alveolares (enfisema). 
Item nº 2. INCORRETO. Segundo o Ministério da Saúde3, o tabagismo é responsável por 80% 
a 90% das causas determináveis da DPOC. 
Item nº 3. CORRETO. A gravidade de um paciente com DPOC depende do grau de obstrução 
ao fluxo de ar bem como da intensidade dos sintomas (falta de ar e diminuição de capacidade 
para a realização das atividades diárias). 
Item nº 4. INCORRETO Os princípios gerais do manejo da DPOC estável são os seguintes4: 
• A educação em saúde tem importante papel na cessação do tabagismo e constitui 
uma das ações realizadas pelas equipes de Saúde da Família; 
• Broncodilatadores (BD) são os principais medicamentos para o controle 
sintomático da DPOC e podem ser prescritos para uso regular. Entre os BD, os 
mais importantes são os ß2-agonistas, anticolinérgicos e metilxantina. 
 
 
 
3 Brasil, 2010, p. 47, disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad25.pdf. 
4 Brasil, 2010, p. 52-53, disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad25.pdf. 
ATENÇÃO � Os BD de longa duração em uso regular são mais efetivos e 
convenientes que os de curta duração; 
 
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• O tratamento regular com corticoides inalatórios está indicado para pessoas 
com DPOC grave e muito grave (VEF1<50%), com exacerbações frequentes; 
• O uso regular e contínuo de corticoide sistêmico deve ser evitado devido a uma 
relação risco-benefício desfavorável; 
 
 
 
 
• Os pacientes com DPOC se beneficiam de programas de atividade física, tanto para 
aumentar a tolerância ao exercício quanto para melhorar os sintomas de fadiga e 
dispneia; 
• A oxigenoterapia por longo período, mais de 15 horas ao dia, tem mostrado aumento 
na sobrevida de pessoas com algum grau de insuficiência respiratória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O gabarito letra C, já que os itens I e III estão corretos. 
 
13. (Prefeitura de Juazeiro-BA/AOCP/2012/RP) Sobre as intervenções de Enfermagem para 
melhorar as trocas gasosas em pacientes com DPOC, analise as assertivas e assinale a 
alternativa que aponta a(s) correta(s). 
IMPORTANTE � A vacina anti-influenza e antipneumocócica reduz a 
morbimortalidade em pessoas com DPOC; 
 
IMPORTANTE � O uso regular e contínuo de corticoide sistêmico, a 
exemplo da dexametasona e prednisona, deve ser evitado nos casos de DPOC 
devido a uma relação risco-benefício desfavorável 
 
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I. Observar e relatar a sonolência excessiva, inquietação, agressividade, ansiedade ou confusão; 
cianose central; falta de ar em repouso, a qual, com frequência, é causada por insuficiência 
respiratória aguda e pode sinalizar insuficiência respiratória. 
II. Rever gasometria arterial; registrar valores em uma planilha, de modo que as comparações 
possam ser feitas com o passar do tempo. 
III. Monitorar a saturação de oxigênio e fornecer oxigênio suplementar, conforme prescrito, 
para corrigir hipoxemia de maneira controlada. 
IV. Monitorar e minimizar a retenção de CO2. Os pacientes que retêm CO2 precisam ser 
suplementados com altas taxas de O2. 
a) Apenas I. 
b) Apenas I e II. 
c) I, II, III e IV. 
d) Apenas IV. 
e) Apenas I, II e III. 
COMENTÁRIOS: 
Os pacientes que retêm CO2 precisam ser suplementados com taxas de O2 com critério. 
Quanto mais O2 for administrado, mais CO2 será retido. Por isso, deve haver cautela na 
administração de O2 nesses pacientes. Além dessa terapêutica, a maioria dos portadores de 
DPOC necessita de broncodilatadores. 
De acordo com o Ministério da Saúde5, os medicamentos broncodilatadores são a 
principal classe para o tratamento da DPOC. Eles podem ser administrados tanto de forma 
regular como para alívio sintomático, se necessário. Os efeitos colaterais, bem como a 
toxicidade, são dose-dependentes e tendem a ser menores na forma inalatória. 
Portanto, os pacientes que retêm CO2 precisam ser suplementados com taxas moderadas 
de O2. 
Portanto, gabarito letra E, pois o item IV é o único incorreto. 
 
14. (CISMEPAR-PR/AOCP/2011/RP) As infecções das vias aéreas superiores (IVAS) são 
um dos problemas mais comuns encontrados em serviços de saúde. Em relação a esta patologia, 
 
5 Brasil, 2010, p. 56, disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad25.pdf. 
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informe se é (V) verdadeiro ou (F) falso o que se afirma abaixo e, em seguida, assinale a 
alternativa com a sequência correta. 
( ) A rinofaringite aguda abrange quadros como o do resfriado comum e ainda outros 
englobados sob a denominação de rinite viral aguda. É a doença infecciosa de vias aéreas 
superiores mais comum da infância. 
( ) A pneumonia é a IVAS que apresenta o quadro que requer maiores cuidados, sendo 
necessário o tratamento com antimicrobianos. 
( ) Lavagem das mãos e cuidados com secreções e fômites provenientes do paciente 
constituem-se medidas preventivas no controle da transmissão das rinofaringites. 
( ) Sinusite aguda pode ser definida como infecção bacteriana dos seios paranasais, com 
duração menor de 30 dias. 
a) V – V – V – F. 
b) F – V – V – F. 
c) F – F – V – V. 
d) V – V – F – F. 
e) V – F – V – V. 
COMENTÁRIOS: 
Item nº 1. CORRETO. O termo rinofaringite abrange quadros como o do resfriado comum e 
ainda outros englobados sob a denominação de rinite viral aguda. É a doença infecciosa de vias 
aéreas superiores mais comum da infância. Crianças menores de cinco anos podem ter de cinco 
a oito episódios por ano. Esta situação é causada quase que exclusivamente por vírus. Entre as 
centenas deles, os mais freqüentes são rinovírus, coronavírus, vírus sincicial respiratório (VSR), 
parainfluenza, influenza, coxsackie, adenovírus e outros mais raros1. Pelo processo inflamatório 
da mucosa nasal, podeocorrer obstrução dos óstios dos seios paranasais e tubária, permitindo, 
por vezes, a instalação de infecção bacteriana secundária (sinusite e otite média aguda). Alguns 
agentes etiológicos, como o VSR e o adenovírus, podem estar associados à evolução para 
infecção de vias aéreas inferiores6. 
 
6 Infecções agudas das vias aéreas superiores - diagnóstico e tratamento ambulatorial, disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021-75572003000700009&script=sci_arttext . 
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Item nº 2. INCORRETO. A pneumonia é a Infecção de Vias Aéreas Inferiores (acomete os 
pulmões), e não superiores, que apresenta o quadro que requer maiores cuidados, sendo 
necessário o tratamento com antimicrobianos. 
Item nº 3. CORRETO. Lavagem das mãos e cuidados com secreções e fômites provenientes do 
paciente constituem-se medidas preventivas no controle da transmissão das rinofaringites. 
Item nº 4. CORRETO o. Sinusite aguda pode ser definida como infecção bacteriana dos seios 
paranasais, com duração menor de 30 dias. 
Gabarito letra E. 
 
15. (UFMT/2013/RP) A coluna da esquerda apresenta alguns transtornos respiratórios e a da 
direita, os conceitos desses transtornos. Numere a coluna da direita de acordo com a da 
esquerda. 
1 - Pneumonia 
2 - Atelectasia 
3 - Enfisema pulmonar 
4 - Asma 
( ) Fechamento ou colapso dos alvéolos. 
( ) Processo inflamatório crônico das vias aéreas superiores. 
( ) Distensão anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com destruição das 
paredes alveolares. 
( ) Processo inflamatório que acomete o parênquima pulmonar, geralmente causado por 
microrganismos patogênicos. 
Marque a sequência correta. 
a) 4, 2, 1, 3 
b) 3, 1, 2, 4 
c) 2, 4, 3, 1 
d) 1, 3, 4, 2 
COMENTÁRIOS: 
Vamos fazer as devidas associações trazendo conceitos e relembrando os antigos: 
 
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ATELECTASIA 
 
É o colapso de parte ou de todo pulmão. Ou seja, o pulmão "murcha" numa parte ou na 
sua totalidade por um bloqueio na passagem do ar pelos brônquios de maior ou menor calibre 
(brônquio ou bronquíolo, respectivamente). Os brônquios são tubos que dão passagem ao ar, 
espalhando-o por todo o pulmão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A atelectasia pode surgir por mecanismos diferentes: 
• O acúmulo de secreções nos brônquios pode bloquear a passagem do ar, levando 
ao colapso parcial ou total do pulmão afetado; 
• Quando algum objeto, inadvertidamente, entra na via aérea e chega ao brônquio, 
a atelectasia poderá ocorrer. Isto costuma acontecer mais com as crianças, quando 
engolem algum brinquedo ou outro objeto pequeno; 
• Os tumores pulmonares podem crescer dentro de um brônquio ou pressioná-lo 
externamente, causando, em alguns casos, a atelectasia parcial ou total do pulmão; 
• Pacientes que sofrem uma anestesia geral, que tem alguma doença pulmonar 
crônica ou que ficam muito tempo acamados podem, eventualmente, apresentar 
uma atelectasia; 
Num adulto, a atelectasia geralmente não é uma situação ameaçadora à vida, já que as 
partes do pulmão que não foram comprometidas fazem uma compensação da perda de função 
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da área afetada. Por outro lado, a mesma situação num bebê ou numa criança pequena pode 
representar uma ameaça à vida. 
 
ENFISEMA PULMONAR 
 
Distensão anormal dos espaços aéreos distais aos bronquíolos terminais, com destruição das 
paredes alveolares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PNEUMONIA 
 
São doenças inflamatórias agudas de causa infecciosa que acometem os espaços aéreos e 
são causadas por vírus, bactérias ou fungos. 
 
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O diagnóstico baseia-se na presença de sintomas de doença aguda do trato respiratório 
inferior (tosse e um ou mais dos seguintes sintomas: expectoração, falta de ar e dor torácica), 
achados focais no exame físico do tórax e manifestações sistêmicas (confusão, cefaleia, 
sudorese, calafrios, mialgias e temperatura superior a 37,8°C), os quais são corroborados pela 
presença de uma opacidade pulmonar nova detectada por radiografia do tórax. 
 
Vamos repetir o conceito de ASMA � doença inflamatória crônica, caracterizada por hiper-
responsividade das vias aéreas inferiores e por limitação variável ao fluxo aéreo, reversível 
espontaneamente ou com tratamento. É uma condição multifatorial determinada pela interação 
de fatores genéticos e ambientais. 
De forma contrária à banca, este item está incorreto, pois a asma é um processo 
inflamatório crônico das vias aéreas inferiores, e não superiores. 
Gabarito letra C. No entanto, essa questão deveria ter sido anulada, já o item 4, que 
descreve a asma, está incorreto. Verifiquei no site da banca e para minha surpresa essa questão 
não foi anulada. 
 
 
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16. (UEL-PR/2013/RP) Um técnico de enfermagem relata que nunca cuidou de um paciente 
com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e pediu que o orientassem sobre os pontos 
que seriam importantes para a assistência de enfermagem a esse tipo de paciente. Em relação 
às orientações no cuidado com paciente com DPOC, considere as afirmativas a seguir. 
I. A quantidade de oxigênio a ser administrada deve ser prescrita pelo médico, portanto a 
comunicação sobre o estado do paciente é imprescindível. 
II. Os sintomas apresentados estão relacionados à dificuldade na movimentação do ar pelos 
brônquios e na oxigenação do sangue, além de produção aumentada de secreção pulmonar. 
III. Os sintomas pioram progressivamente, e a dispneia acentuada dificulta tarefas simples 
como as de autocuidado. 
IV. Com o comprometimento da função pulmonar, a gasometria pode variar, e a saturação de 
oxigênio geralmente aumenta. 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente as afirmativas I e II são corretas. 
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas. 
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas. 
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas. 
e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas. 
COMENTÁRIOS: 
Voltando ao conceito de DPOC, de acordo com o Ministério da Saúde, a DPOC é uma 
moléstia inflamatória progressiva das vias aéreas podendo, em seus estágios mais avançados, 
levar a comprometimento significativo da oxigenação arterial. A redução da saturação de 
oxigênio no sangue arterial (SpO2) é fator de risco para complicações e morte. 
Em regra, a saturação periférica de oxigênio (SpO2), medida pelo oxímetro de pulso, é 
normal quando > 95%. Quando a SpO2 está abaixo de 95% temos um possível estado de hipoxia 
(baixa concentração de oxigênio no sangue). 
 
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Conforme disposições do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas – Doença Pulmonar 
Obstrutiva Crônica7: 
 
 
 
 
 
Portanto, com o comprometimento da função pulmonar, a gasometria pode variar, e a 
saturação de oxigênio geralmente diminui.Gabarito letra D. 
 
 
17. (Prefeitura de Gramado-RS/FUNDATEC/2013/RP-Adaptada) Sobre Doenças 
Respiratórias Crônicas, analise as assertivas a seguir, assinalando V, se verdadeiro, ou F, se 
falso. 
( ) A rinite pode ser considerada a doença de maior prevalência entre as doenças respiratórias 
crônicas e problema global de saúde pública, acometendo cerca de 40% da população em geral. 
( ) A pneumonia, a bronquiolite e a tuberculose, por causarem cicatrizes nas vias aéreas, 
também podem ser consideradas fatores de risco, com impacto significativo para as doenças 
respiratórias crônicas. 
A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: 
a) V – V. b) V – F. c) F – V. d) F – F. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos cada um dos itens: 
Item nº 1INCORRETO. Vejamos o conceito correto: 
 
RINITE 
Rinite é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa nasal, 
sendo os casos agudos, em sua maioria, causada por vírus, ao passo que os casos crônicos ou 
recidivantes são geralmente determinados pela rinite alérgica, induzida pela exposição a 
 
7 Disponível em: http://www.sbpt.org.br/downloads/arquivos/COM_DPOC/IRTB2012_doc03.pdf. 
Se for observada saturação periférica de oxigênio (SpO2) igual ou inferior a 90%, com vistas a 
julgar a necessidade de oxigenoterapia, deve-se solicitar gasometria arterial para avaliação de PaO2 
e PaCO2, estando o paciente clinicamente estável e respirando em ar ambiente. 
 
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alérgenos, que, após sensibilização, desencadeiam resposta inflama tória mediada por 
imunoglobulina E 
(IgE)8. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como toda afecção alérgica, ela pode apresentar duas fases. A primeira, chamada 
imediata, ocorre minutos após o estímulo antigênico e a segunda, denominada fase tardia ou 
inflamatória, ocorre quatro a oito horas após o estímulo. Os sintomas mais comuns são rinorreia 
aquosa, obstrução ou prurido nasal e espirros em salvas. Muitas vezes acompanham sintomas 
oculares como prurido, hiperemia conjuntival e lacrimejamento. Esses sintomas podem 
melhorar espontaneamente. Nos casos crônicos, pode ocorrer perda do paladar e do olfato. 
Os principais alérgenos ambientais desencadeantes e/ou agravantes da rinite são os ácaros 
da poeira domiciliar, barata, os fungos, epitélio, urina e saliva de animais (cão e gato). Os 
principais irritantes inespecíficos são a fumaça do cigarro e compostos voláteis utilizados em 
produtos de limpeza e construção, desencadeando os sintomas por mecanismos não 
imunológicos. 
A rinite pode ser considerada a doença de maior prevalência entre as doenças respiratórias 
crônicas e problema global de saúde pública, acometendo cerca de 20 a 25% da população em 
geral. Embora com sintomas de menor gravidade, está entre as dez razões mais frequentes de 
atendimento em Atenção Primária em Saúde. Ela afeta a qualidade de vida das pessoas, 
interferindo no período produtivo de suas vidas, podendo causar prejuízos pelo absenteísmo ao 
trabalho e à escola. Por ser uma doença subdiagnosticada pelos profissionais de saúde, e pelo 
 
8 Brasil, 2010, p. 17, disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad25.pdf. 
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fato de que nem todos os portadores de rinite procurem atendimento, há falta de controle dos 
sintomas9. 
Item nº 2. CORRETO. A pneumonia, a bronquiolite e a tuberculose10 são doenças agudas que 
podem ocasionar cicatrizes nas vias aéreas. Por isso, podem ser consideradas fatores de risco, 
com impacto significativo para as doenças respiratórias crônicas. 
Gabarito letra C. 
 
18. (EBSERH/HU-UFMS/Instituto AOCP/2014) A rinite alérgica é classificada atualmente 
com base na intensidade dos sintomas e seu impacto sobre a qualidade de vida do paciente. 
Assim, pode ser considerada de intensidade leve quando 
a) apresenta sintomas incômodos. 
b) apresenta sono anormal. 
c) apresenta sono normal. 
d) apresenta interferência nas atividades diárias. 
e) apresenta dificuldades no trabalho ou escola. 
COMENTÁRIOS: 
Como já foi mencionado a Rinite é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica 
ou irritativa da mucosa nasal, sendo os casos agudos, em sua maioria, causada por vírus, ao 
passo que os casos crônicos ou recidivantes são geralmente determinados pela rinite alérgica, 
induzida pela exposição a alérgenos, que, após sensibilização, desencadeiam resposta 
inflamatória mediada por imunoglobulina E (IgE). 
A rinite alérgica é classificada atualmente com base na intensidade dos sintomas e seu 
impacto sobre a qualidade de vida do paciente. Assim, de acordo com o Allergic Rhinitis and 
its Impact on Asthma (ARIA), a rinite pode ser intermitente leve; intermitente moderada/grave; 
persistente leve; persistente moderada/grave. Essa classificação é importante porque implica 
diretamente na conduta terapêutica. 
O gabarito é a letra C, pois rinite leve apresenta sono normal, atividades normais e 
sintomas não incomodam. 
 
9 Brasil, 2010, p. 8, disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/abcad25.pdf. 
10 A bronquiolite é uma doença que se caracteriza por uma inflamação nos bronquíolos e que, geralmente, é causada por 
uma infecção viral. Trataremos da tuberculose na aula nº 5 do nosso curso. 
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19. (Prefeitura de Criciúma-SC/FEPESE/2014) Identifique abaixo as afirmativas 
verdadeiras ( V ) e as falsas ( F ) em relação à rinite. 
( ) A respiração bucal é uma das consequências comuns da rinite alérgica, sendo uma das 
queixas mais frequentes de crianças e adolescentes na atenção primária. 
( ) A rinite alérgica é considerada como fator de risco e marcador de gravidade da asma, 
podendo piorá-la ou aumentar o risco de hospitalizações. 
( ) Os casos agudos de rinite são causados pela exposição a alérgenos e os casos crônicos, em 
sua maioria, são causados por vírus 
( ) Rinite é a inflamação aguda ou crônica, infecciosa, alérgica ou irritativa da mucosa nasal. 
Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. 
a). V – V – F – V 
b). V – F – V – F 
c). V – F – F – V 
d). F – V – F – V 
e). F – F – V – V 
COMENTÁRIOS: 
Como toda afecção alérgica, a rinite pode apresentar duas fases. A primeira, chamada 
imediata, ocorre minutos após o estímulo antigênico e a segunda, denominada fase tardia ou 
inflamatória, ocorre quatro a oito horas após o estímulo. Os sintomas mais comuns são rinorreia 
aquosa, obstrução ou prurido nasal e espirros em salvas. Muitas vezes acompanham sintomas 
oculares como prurido, hiperemia conjuntival e lacrimejamento. Esses sintomas podem 
melhorar espontaneamente. Nos casos crônicos, pode ocorrer perda do paladar e do olfato. 
A rinite alérgica é considerada como fator de risco e marcador de gravidade da asma. Ela 
piora a asma, além de aumentar o risco de hospitalizações e exacerbar as crises. 
A respiração bucal é uma das queixas mais frequentes entre crianças e adolescentes na 
atenção primária, e uma das consequências comuns da rinite alérgica. Essa condição ainda pode 
causar importantes repercussões decorrentes da obstrução das vias aéreas superiores. 
Caros concurseiros, a rinite viral constitui a infecção viral mais comum na população 
geral,ou seja, refere-se a uma infecção respiratória superior aguda e não crônica. Por isso a 
assertiva III é a única falsa. 
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Gabarito letra A. 
 
20. (EBSERH/HU-UFMS/Instituto AOCP/2014) Um dos sinais das doenças respiratórias é 
o aumento de tecido conjuntivo vascularizado e edema intersticial na região subungueal dos 
dedos das mãos e artelhos. Este sinal é chamado de 
a) cianose. 
b) baqueteamento digital. 
c) sibilância. 
d) expectoração. 
e) hemoptise. 
COMENTÁRIOS: 
Vamos definir os conceitos apresentados nas alternativas incorretas? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Portanto, a resposta correta é a letra B. Vejamos na figura abaixo a representação do 
baqueteamento digital. 
Cianose: é um sinal ou um sintoma marcado pela coloração azul-arroxeada da pele, 
leitos ungueais ou das mucosas. 
 
Sibilância: ou sibilos - são sons agudos, polifônicos, melodiosos e rangentes; 
predominam na expiração, mas podem ocorrer na expiração ou na inspiração. Secundária ao 
estreitamento das vias aéreas (como na asma). 
 
Expectoração: é a expulsão, por meio da tosse, de secreções provenientes da traqueia, 
brônquios e pulmões. 
 
Hemoptise: é a expulsão sanguínea ou sanguinolenta através da tosse, proveniente de 
hemorragia na árvore respiratória. 
 
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21. (EBSERH/HU-UFMS/Instituto AOCP/2014) Sobre a atenção às pessoas com doenças 
respiratórias crônicas, é função do enfermeiro, EXCETO 
a) realizar assistência domiciliar, quando necessário. 
b) orientar, juntamente aos demais membros da equipe, o paciente e familiares sobre o controle 
ambiental e exposição aos fatores de risco. 
c) auxiliar a equipe de farmácia a verificar uso correto dos dispositivos inalatórios e adesão ao 
tratamento. 
d) promover atividades de educação permanente em saúde para pacientes e familiares. 
e) estabelecer, junto com a equipe, a abordagem terapêutica: tratamento medicamentoso e não 
medicamentoso. 
COMENTÁRIOS: 
O gabarito da questão é a letra E por se tratar de uma atribuição do profissional médico. 
Vejamos a seguir quais as atribuições do enfermeiro na equipe de atenção básica para o manejo 
das doenças respiratórias crônicas. 
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO 
* Realizar consulta de enfermagem, solicitar exames complementares e prescrever 
medicações, conforme protocolos ou outras normativas técnicas estabelecidas pelo gestor 
municipal, observadas as disposições legais da profissão, encaminhando ao médico quando 
necessário. 
* Realizar assistência domiciliar, quando necessário. 
* Orientar, juntamente os demais membros da equipe, o paciente e familiares sobre o 
controle ambiental e exposição aos fatores de risco. 
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* Auxiliar a equipe de farmácia a verificar uso correto dos dispositivos inalatórios e 
adesão ao tratamento. 
* Promover atividades de educação permanente em saúde para pacientes e familiares. 
* Supervisionar e coordenar o trabalho dos ACS e da equipe de enfermagem. 
* Realizar atividades de educação permanente junto aos demais profissionais da equipe. 
* Apoiar as ações da assistência farmacêutica, controlando o estoque de medicamentos e 
materiais e solicitando reposição. 
Para mais informações, confira: Caderno de Atenção Básica nº 25 (BRASIL, 2010) 
 
22. (Prefeitura de Piripiri-PI/LUDUS/2012/RP) A doença pulmonar obstrutiva crônica 
descreve condições nas quais o fluxo aéreo no interior dos pulmões encontra-se comprometido 
e ocorre redução da resistência à inspiração, de modo que a fase expiratória da respiração é 
prolongada. De acordo com os principais sinais e sintomas apresentados no paciente com 
DPOC, analise as assertivas e identifique a alternativa FALSA ocorrida no quadro clínico 
específico destes pacientes: 
a) A bronquiectasia, a atelectasia, a bronquite crônica e o enfisema são classificados como 
doenças pulmonares obstrutivas crônicas; e a asma é um distúrbio obstrutivo, mas muito mais 
agudo. 
b) A bronquiectasia é caracterizada por infecção crônica e pela dilatação irreversível dos 
brônquios e dos bronquíolos; pode ter como etiologia um tumor ou um corpo estranho, 
anomalias congênitas e exposição a gases tóxicos. 
c) Os pacientes com bronquiectasia apresentam tosse crônica com expectoração de escarro 
purulento, mas sem presença de hemoptise e os pacientes raramente apresentam perda de peso. 
d) A atelectasia é o colapso do alvéolo e pode envolver uma pequena porção do alvéolo ou um 
lobo pulmonar inteiro; ocorre secundária à aspiração de alimento ou de vômito e à presença de 
líquido ou de ar na cavidade torácica. 
e) O enfisema é uma doença crônica caracterizada por distensão alveolar anormal e as paredes 
e os capilares alveolares apresentam-se destruídos; a lesão pulmonar é em geral permanente. 
Trata-se da DPOC mais comum. 
COMENTÁRIOS: 
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A DPOC é causada por uma associação entre doença de pequenos brônquios (bronquite 
crônica obstrutiva) e destruição de parênquima (enfisema)11. 
Como já explanamos os demais conceitos falaremos agora do conceito de Bronquiectasia: 
 
BRONQUIECTASIA 
 
A bronquiectasia é a dilatação ou 
distorção dos brônquios. Os brônquios são 
tubos por onde o ar entra e sai dos pulmões. 
Dentro de cada pulmão, eles vão se 
ramificando como galhos de árvore, 
formando a árvore brônquica 
Na árvore brônquica normal, à medida que 
se dirigem à periferia dos pulmões, eles vão 
se dividindo e afilando. Quando não ocorre 
está diminuição de calibre ou, ao contrário, o calibre aumenta, dizemos que existe 
bronquiectasia 
Esta distorção irreversível dos brônquios decorre da destruição do componente elástico 
que compõe a parede destes. 
As principais causas da bronquiectasia são as seguintes: 
• Infecções pulmonares e obstrução do brônquio; 
• Aspiração de corpos estranhos, vômito ou material proveniente do trato respiratório 
superior; 
• Pressão de tumores, vasos sanguíneos dilatados e lifonodos aumentados. 
A pessoa pode ser predisposta a bronquiequitasia em consequência de infecções 
respiratórias recorrentes no início da infância, sarampo, gripe, tuberculose e distúrbios de 
imunodeficiência. 
O portador típico de bronquiectasia é aquele indivíduo que tem tosse com expectoração 
(escarro) persistente e em grande quantidade, principalmente, pela manhã. Estas alterações são 
 
11 Brasil, 2010, p. 47, disponível em http://goo.gl/b0Wrew. 
sandra luiza - 565.067.591-00
Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
 
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crônicas, mas apresentam períodos de piora, com necessidade de uso frequente de antibióticos. 
Nesta situação, pode haver febre, perda do apetite, falta de ar, chiado no peito, expectoração 
com sangue e piora do estado geral da pessoa afetada. 
Existe também um tipo de bronquiectasia (bronquiectasia seca) na qual não há aquela 
expectoração abundante e persistente de muco (catarro) como na maioria dos casos. Ela se 
manifesta como episódios de hemoptise (sangramento ao tossir), e usualmente decorre de 
lesões cicatrizadas de tuberculose. 
No exame físico, o profissional de saúde

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