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Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
 
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Equipe Professor Rômulo Passos | 2015 
 
CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM P/ 
CONCURSO - 2015 
AULA 20 – FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM 
PARTE II 
 
PARTE I 
 
sandra luiza - 565.067.591-00
Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
 
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Amigo (a)! 
 
Seja bem-vindo (a) mais uma aula do nosso Curso Completo de Enfermagem p/ 
Concurso. 
Os temas de hoje são amplos e muito cobrados nas provas de concurso de Enfermagem, 
por isso precisamos estudá-los de forma aprofundada, sem perder o foco. 
 
Boa aula! 
 
Profº. Caique Jordan 
Profº. Rômulo Passos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
 
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SONDAGEM VESICAL 
 
A sondagem vesical consiste na introdução de uma sonda através da uretra e para o 
interior da bexiga. O cateter fornece um fluxo contínuo de urina em clientes incapazes de con-
trolar a micção ou clientes com obstruções e, também, proporciona um meio de avaliar a eli-
minação de urina em clientes hemodinamicamente estáveis (POTTER; PERRY, 2010). 
De acordo com a Resolução COFEN 450/2013, trata-se de um procedimento invasivo 
e que envolve riscos ao paciente, que está sujeito a infecções do trato urinário e/ou a trauma 
uretral ou vesical. Requer cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, conheci-
mentos de base científica e capacidade de tomar decisões imediatas e, por essas razões, no 
âmbito da equipe de Enfermagem, a inserção de cateter vesical é privativa do Enfermeiro, 
que deve imprimir rigor técnico científico ao procedimento. Existem dois tipos de cateteriza-
ção vesical: 
 Intermitente ou de alívio: introduz-se um cateter reto descartável longo o sufi-
ciente para drenar a bexiga. Quando estiver vazia, retira-se imediatamente o cate-
ter. Indicada para alívio do desconforto da distensão da bexiga (medida de descom-
pressão); obtenção de amostra estéril de urina quando amostras de urina limpa são 
de difícil obtenção; avaliação da urina residual após micção; tratamento a longo 
prazo de clientes com lesões de medula espinhal, degeneração neuromuscular, ou 
bexigas incompetentes(POTTER; PERRY, 2010). 
 Permanente ou de demora: permanece no lugar por um período de tempo mai-
or até que o cliente seja capaz de urinar de modo voluntário ou que medições contí-
nuas apuradas não sejam necessárias. É indicada em casos de obstrução do fluxo de 
urina (aumento da próstata); reparo cirúrgico da bexiga, uretra e estruturas adjacen-
tes; prevenção de obstrução uretral por coágulos após cirurgia genitourinária; medi-
ção do débito urinário em clientes em estado crítico; irrigações contínuas ou inter-
mitentes da bexiga (POTTER; PERRY, 2010). 
 
 
 
 
 
 
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Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
 
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1. (FUMUSA/CAIPIMES/2014) Sobre sondagem vesical, é correto afirmar: 
a) Na sondagem vesical de alívio, o cateter é introduzido com a indicação de esvaziamento 
da bexiga de pacientes com retenção urinária, sendo retirado em seguida, tendo como vanta-
gem promover menor risco de infecção 
b) Na sondagem vesical de alívio, o cateter é introduzido com a finalidade de manter a dre-
nagem contínua da urina nos casos de controle rigoroso de volume urinário 
c) A sondagem vesical de alívio é indicada sempre para cirurgias, e a sonda pode permanecer 
no paciente por até 21 dias 
d) A sondagem vesical de alívio é indicada para pacientes com obstrução urinária, e a sonda 
pode permanecer no paciente por vários dias 
COMENTÁRIOS: 
A sondagem vesical envolve a introdução de uma sonda de látex ou plástico através da 
uretra e para o interior da bexiga. O cateter fornece um fluxo xontínuo de urina em clientes 
incapazes de controlar a micção ou clientes com obstruções e, também, proporciona um meio 
de avaliar a eliminação de urina em clientes hemodinamicamente estáveis (POTTER; PER-
RY, 2010). 
 Existem dois tipos de cateterização vesical: 
 Intermitente ou de alívio: introuduz-se um cateter reto descartável longo o suficiente 
para drenar a bexiga. Quando estiver vazia, retira-se imediatamente o cateter. Indicada para 
alívio do desconforto da distensão da bexiga (medida de descompressão); obtenção de amos-
tra estéril de urina quando amostras de urina limpa são de difícil obtenção; avaliação da urina 
residual após micção; tratamento a longo prazo de clientes com lesões de medula espinhal, 
degeneração neuromuscular, ou bexigas incompetentes. 
Permanente ou de demora: permanece no lugar por um período de tempo maior até que 
o cliente seja capaz de urinar de modo voluntário ou que medições contínuas apuradas bão 
sejam necessárias. É indicada em casos de obstrução do fluxo de urina (aumento da próstata); 
reparo cirúrgico da bexiga , uretra e estruturas adjacentes; prevenção de obstrução uretral por 
coágulos após cirurgia genitourinária; medição do débito urinário em clientes em estado crí-
tico; irrigações contínuas ou intermitentes da bexiga. 
 Notem, prezados concurseiros, que as letras B, C e D referem-se à Sondagem de De-
mora e não a de alívio. 
Logo, a alternativa A é a correta. 
 
 
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2. (Prefeitura de Ubiratã-PR/FAFIPA/2014) A sondagem vesical é um procedimento inva-
sivo e que envolve riscos ao paciente, que está sujeito a infecções do trato urinário e/ou 
trauma uretral ou vesical. Sobre este assunto é CORRETO afirmar: 
a) Compete ao técnico de enfermagem a sondagem vesical sob supervisão do enfermeiro. 
b) Requer cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, conhecimentos de base 
científica e capacidade de tomar decisões imediatas e é função privativa do enfermeiro no 
âmbito da equipe de enfermagem. 
c) Ao auxiliar de enfermagem compete a realização de atividades prescritas pelo enfermeiro 
no planejamento da assistência, como, por exemplo, monitoração do balanço hídrico. 
d) É procedimento exclusivo 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos o que está previsto na Resolução COFEN 450/2013: 
"A sondagem vesical é um procedimento invasivo e que envolve riscos ao paciente, 
que está sujeito a infecções do trato urinário e/ou a trauma uretral ou vesical. Re-
quer cuidados de Enfermagem de maior complexidade técnica, conhecimentos de ba-
se científica e capacidade de tomar decisões imediatas e, por essas razões, no âmbito 
da equipe de Enfermagem, a inserção de cateter vesical é privativa do Enfermeiro, 
que deve imprimir rigor técnico-científico ao procedimento". 
Portanto, a resposta correta é a letra B. 
 
3. (Hospital Estadual de Presidente Prudente (HEPP)/ IBFC/2014) A sondagem vesical 
consiste na introdução de um cateter estéril através da uretra até a bexiga, sendo um proce-
dimento invasivo e que envolve riscos ao paciente. Analise as afirmativas abaixo, dê valores 
Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequencia correta de ci-
ma para baixo. 
( ) Deve-se utilizar técnica asséptica durante o procedimento com a finalidade de evitar in-
fecção urinária no paciente. 
( ) No âmbito da equipe de Enfermagem, a inserção de cateter vesical é privativa do Enfer-
meiro. 
( ) Ao Técnico de Enfermagem compete a monitoração e registro das queixas do paciente, 
das condições do sistema de drenagem e do débito urinário, sob supervisão e orientação do 
Enfermeiro. 
( ) Não é permitido ao Técnico de Enfermagem realizaro manuseio do sistema de drenagem, 
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coleta de urina para exames e monitoração do balanço hídrico – ingestão e eliminação de 
líquidos, mesmo que sob supervisão e orientação do Enfermeiro. 
a) V,V,V,V. 
b) V,F,F,V. 
c) F,F,V,V. 
d) V,V,V,F. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos o que está previsto na Resolução COFEN 450/2013: 
"Ao Técnico de Enfermagem, observadas as disposições legais da profissão, compete a 
realização de atividades prescritas pelo Enfermeiro no planejamento da assistência, a exem-
plo de monitoração e registro das queixas do paciente, das condições do sistema de drena-
gem, do débito urinário; manutenção de técnica limpa durante o manuseio do sistema de dre-
nagem, coleta de urina para exames; monitoração do balanço hídrico – ingestão e elimina-
ção de líquidos; sob supervisão e orientação do Enfermeiro". 
Portanto, a última assertiva é a única que se encontra incorreta. 
O gabarito da questão é a alternativa D. 
 
 
Para a introdução da sonda vesical, o enfermeiro deve usar estrita técnica asséptica. A 
execução da técnica de sondagem vesical de demora e de alívio é basicamente a mesma. A 
diferença encontra-se no procedimento para inflar o balonete do cateter permanen-
te(POTTER; PERRY, 2010). 
Recentemente, a Anvisa (2013) publicou um manual sobre Medidas de Prevenção de 
Infecção Relacionada à Assistência à Saúde. Citaremos abaixo algumas importantes infor-
mações e cuidados relacionados ao procedimento de sondagem vesical: 
 Usar apenas água estéril para inflar o balão, pois a solução salina pode cristali-
zar, resultando em deflação incompleta do mesmo quando da retirada; 
 Devido à sua inflexibilidade, os cateteres de plástico são mais indicados para a 
sondagem intermitente; 
 Cateteres de látex são recomendados para uso de até 3 semanas; 
 Devido à menor incrustação no meato uretral, os cateteres de teflon e de silicone 
puro são mais indicados para longa permanência (2 a 3 meses); 
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 Após a inserção de uma sonda de demora, o sistema deve ser mantido fechado 
para prevenção de infecções e o cateter deve ser fixado de modo seguro e que não 
permita tração ou movimentação; 
 A bolsa coletora deve estar sempre abaixo do nível da bexiga do cliente para evi-
tar o refluxo urinário. Caso haja necessidade de ser elevada, a bolsa coletora deverá 
ser esvaziada ou clampeada anteriormente à manobra; 
 Esvaziar a bolsa coletora regularmente, utilizando recipiente coletor individual e 
evitar contato do tubo de drenagem com o recipiente coletor; 
 A higiene perineal com água e sabão deve ser feita pelo menos 3 vezes ao dia ou 
sempre após a defecação; 
 Se não houver contraindicação clínica, os pacientes em uso de sonda de demora 
devem manter uma ingesta hídrica de 2.000 a 2.500 mL por dia; 
 Trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica asséptica 
ou vazamento; 
 Não é necessária a realização do “desmame” para retirada do cateter; 
 
4. (HUJM-UFMT/EBSERH/ Instituto AOCP/2014) Dentre os cuidados para prevenção de 
infecção do trato urinário relacionado ao catéter vesical de demora está 
a) evitar fixá-lo à pele para que não ocorra tração à movimentação. 
b) manter sempre a bolsa coletora acima do nível da bexiga. 
c) esvaziar a bolsa coletora regularmente, utilizando recipiente coletor individual e evitar 
contato do tubo de drenagem com o recipiente coletor. 
d) higienizar o meato uretral com solução antisséptica, no mínimo, duas vezes por dia. 
e) fechar previamente o catéter antes da sua remoção. 
COMENTÁRIOS: 
Caros concurseiros, devemos usar como base para responder essa questão o Manual 
de Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assistência à Saúde da ANVISA (2013, 
p.32). 
 
Quanto às medidas de segurança e prevenção, o referido manual nos ensina: 
 
a) Após a inserção, fixar o cateter de modo seguro e que não permita tração ou movimenta-
ção; 
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b) Manter sempre a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga; 
d) Limpar rotineiramente o meato uretral com soluções antissépticas é desnecessário, mas a 
higiene rotineira do meato é indicada. 
e) Não é necessário fechar previamente o cateter antes da sua remoção. 
Nesta seara, o gabarito da questão é a alternativa, C. 
 
5. (EBSERH/HULW-UFPB/ Instituto AOCP/2014) Para sondagem vesical de alívio são 
necessários os seguintes materiais, EXCETO 
a) água destilada. 
b) gel lubrificante. 
c) sonda vesical. 
d) campo estéril. 
e) solução antisséptica. 
COMENTÁRIOS: 
As alternativas B, C, D e E apresentam materiais comuns a ambos os tipos de sonda-
gem vesical: de demora e de alívio. 
 Contudo, devemos estar atentos que materiais como bolsa coletora e água destilada pa-
ra insuflação do balonete (para o cateter de Foley) são específicos para a sondagem de demo-
ra. 
 Logo, a resposta correta é a letra A. 
 
6. (EBSERH/HU-UFGD/Instituto AOCP/2014) No Manual de Enfermagem da Clínica 
Cirúrgica, foi padronizado uso de sonda Foley2 vias, 30- 50cc, em látex, no cateterismo vesi-
cal de demora realizado no setor. Com isso, o volume de solução a ser utilizada na insuflação 
do balonete mais adequado na padronização é 
a) 5ml. 
b) 10ml. 
c) 20ml. 
d) 40ml. 
e) 60ml. 
COMENTÁRIOS: 
Prezados colegas, 
Esta questão é bastante simples. Basta lembrarmos que a sigla cc siginifica centímetros 
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cúbicos. Lembremo-nos também que 1cc = 1mL. 
Se a padronização da sonda Foley é 30-50cc, significa dizer que o volume a ser intro-
duzido no balão deve ser >30mL e < 50mL. 
Logo, a resposta é a letra D. 
 
7. (Prefeitura de Quixelô-CE/CONSULPLAN/2014) Nas sondagens vesicais de demora, 
com o sistema de drenagem fechado, deve-se observar algumas regras para diminuição do 
risco de infecção do trato urinário: Quanto aos cuidados com sonda vesical de demora, mar-
que a opção INCORRETA. 
a) A troca do sistema deve ser realizado a cada sete dias na mulher e a cada 15 dias no ho-
mem e ou na vigência de sinais inflamatórios.. 
b) Fazer limpeza completa duas vezes ao dia ao redor do meato uretral. 
c) Fixar bem a sonda para evitar perdas de urina. 
d) Manter a bolsa coletora abaixo do nível vesical e não deixar que ela fique muito cheia. 
COMENTÁRIOS: 
Prezados colegas, de acordo com o Manual de Medidas de Prevenção de Infec-
ção Relacionada à Assistência à Saúde da ANVISA (2013, p.32): 
c) Após a inserção, fixar o cateter de modo seguro e que não permita tração ou mo-
vimentação. 
A fixação deve ser feita para não permitir tração ou movimentação da sonda e não para 
evitar perdas de urina. 
Logo, o item incorreto é o C. 
 
8. (Prefeitura de Itaporã-MS/MSCONCURSOS/2014) A infecção do trato urinário é uma 
das causas prevalentes de infecções relacionadas à assistência a saúde de grande potencial 
preventivo, visto que a maioria está relacionada à cateterização vesical. São práticas básicas 
de manutenção do cateter vesical de demora, segundo a Agência Nacional de Vigilância Sa-
nitária, para se evitar a infecção do trato urinário: 
I- Fixar o cateter de modo seguro e de forma que não haja tração ou movimentação deste. 
II- Manter o sistema de drenagem fechado e estéril. 
III- Trocar todo o sistema quando ocorrer desconexão, quebra da técnica asséptica ou vaza-
mento. Os itens corretossão: 
a) I e II, apenas. 
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b) I e III, apenas. 
c) II e III, apenas. 
d) I, II, III. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com o Manual de Medidas de Prevenção de Infecção Relacionada à Assis-
tência à Saúde da ANVISA (2013, p.32), os cuidados preventivos durante o manuseio da 
sonda vesical de demora são: 
Isto posto, todas as assertivas estão corretas. O gabarito é a letra D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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SONDAGEM GASTRINTESTINAL 
 
Quando o paciente é incapaz de ingerir alimentos, mas ainda é capaz de digeri-los e 
absorver os nutrientes, a alimentação enteral por sonda é indicada. Sondas de alimentação são 
inseridas pelo nariz (nasogástrica e nasoenteral), cirurgicamente (gastrostomia e jejunosto-
mia), ou endoscopicamente (gastrostomia ou jejunostomia endoscópicas percutâneas - GEP 
ou JEP). Se a terapia ocorre num período de tempo inferior a 4 semanas, as SNG e SNE po-
dem ser usadas (POTTER; PERRY, 2010). 
Quanto ao método de confirmação do posicionamento adequado da SNE, Potter & 
Perry (2010) afirmam que historicamente as enfermeiras verificam a introdução da sonda ali-
mentar por injeção de ar na sonda enquanto auscultam o estômago que emitem som de borbu-
lho ou pedem ao paciente para falar. Esses métodos têm alto grau de imprecisão. No momen-
to, o método mais confiável para tal verificação é o exame de raio X, visto que as pontas das 
sondas são radiopacas. 
De acordo com a resolução COFEN nº 453/2014 compete privativamente ao enfermei-
ro estabelecer o acesso enteral por via oro/gástrica ou transpilórica para a administração da 
NE. 
Algumas complicações podem surgir durante a alimentação enteral por sonda, quais 
sejam (POTTER; PERRY, 2010): 
 Aspiração pulmonar: por regurgitação da fórmula, sonda de alimentação deslocada, 
reflexo do vômito deficiente; 
 Diarreia: devido a um esvaziamento gástrico retardado, fórmulas e medicações hipe-
rosmolares e terapia com antibióticos, contaminação bacteriana, má absorção; 
 Constipação: perda de fibra, perda de água livre e inatividade; 
 Oclusão da sonda: medicações maceradas fornecidas por sonda, sedimentação da 
fórmula, reação de medicações ou fórmulas incompatíveis; 
 Deslocamento da sonda: tosse ou vômito, não fixada de forma segura; 
 Cãibra abdominal, náusea/vômito: alta osmolalidade da fórmula, aumento rápido 
do fluxo/volume, intolerância à lactose, obstrução intestinal, uso de fórmula com alto 
teor de gordura, uso de fórmula fria; 
 Esvaziamento gástrico retardado: gastroparesia diabética, doenças graves, inativi-
dade; 
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 Desequilíbrio eletrolítico: excesso de perdas gastrintestinais, desidratação, presença 
de doenças como cirrose, insuficiência cardíaca ou renal ou diabetes mellitus; 
 Sobrecarga e fluidos: síndrome da realimentação na desnutrição, excesso de água 
livre ou fórmula diluída (hipotônica); 
 Desidratação hiperosmolar: fórmula hipertônica com quantidade insuficiente de 
água livre. 
 
Uma sonda nasogástrica (SNG) é inserida, geralmente, para descomprimir o estôma-
go. É capaz de prevenir vômito após uma cirurgia maior. Costuma ficar instalada por um pe-
ríodo de 48 a 72 horas depois da cirurgia, tempo em que o peristaltismo normalmente retor-
na. A SNG possui outras aplicações diagnósticas e terapêuticas, em especial, a investigação e 
o tratamento do sangramento gastrointestinal superior, a coleta de conteúdos gástricos para 
análise, a realização de lavagem gástrica, a aspiração de secreções gástricas e a administração 
de medicamentos e nutrientes (SPRINGHOUSE, 2010). 
 
9. (Prefeitura de Capela do Alto-SP/ MAKIYAMA/2014) Admitido na emergência um 
rapaz vítima de afogamento. Imediatamente foi iniciado monitorização cardíaca, monitoriza-
ção dos sinais vitais e inserido uma sonda nasogástrica aberta. Qual a finalidade da sonda na-
sogástrica (SNG) para este paciente? 
a) Promover drenagem gástrica, prevenindo broncoaspiração. 
b) Promover via de acesso para administração da dieta. 
c) Promover via de acesso para administração de medicação. 
d) Obter material de conteúdo gástrico para análise. 
e) Promover conforto ao paciente. 
COMENTÁRIOS: 
Uma sonda nasogástrica (SNG) é inserida, geralmente, para descomprimir o estôma-
go. É capaz de prevenir vômito após uma cirurgia maior. Costuma ficar instalada por um pe-
ríodo de 48 a 72 horas depois da cirurgia, tempo em que o peristaltismo normalmente retor-
na. A SNG possui outras aplicações diagnósticas e terapêuticas, em especial, a investigação e 
o tratamento do sangramento gastrointestinal superior, a coleta de conteúdos gástricos para 
análise, a realização de lavagem gástrica, a aspiração de secreções gástricas e a administração 
de medicamentos e nutrientes (SPRINGHOUSE, 2010). 
 
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Vejamos bem, caros concurseiros. No caso citado acima, por se tratar de vítima de afo-
gamento, a SNG é instalada com vistas à prevenção da broncoaspiração por meio da pro-
moção da descompressão gástrica. 
Logo, a resposta correta é a letra A. 
 
10. (Prefeitura de Palhoça-SC/FEPESE/2014) Na técnica de sondagem nasoenteral, a posi-
ção do paciente, caso não haja contraindicação, deve ser: 
a) Fowler alta 
b) Fowler baixa 
c) Decúbito dorsal 
d) Decúbito dorsal horizontal 
e) Cabeça lateralizada 
COMENTÁRIOS: 
A inserção de uma sonda alimentar pelo nariz ou boca até o estômago ou duodeno pos-
sibilita ao paciente que não consegue ou não quer se alimentar o recebimento de nutrição. 
Quando da execução da técnica de sondagem nasoenteral (SNE), deve-se ajudar o paciente a 
ficar em semi-Fowler ou Fowler alta (SPRINGHOUSE, 2010), conforme podemos visualizar 
na figura abaixo: 
 
 
 
Figuraextraída do livro Fundamentals of Nursing The Art and Science of Nursing 
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Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 
 
 
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Care 7thed (2011). 
 
11. (HUCAM-UFES/EBSERH/ Instituto AOCP/2014) Homem, 85 anos, portador de Al-
zheimer, foi internado na Clínica Médica para tratamento de infecção respiratória e, devido à 
disfagia, precisa iniciar nutrição enteral, sendo indicada pelo médico a sondagem nasoenteral 
com localização além do esfíncter piloro. Qual é, respectivamente, o tipo de sonda mais ade-
quada e o método confirmatório para localização enteral considerado como padrão ouro para a 
realização desse procedimento? 
a) Sonda de polietileno, ausculta epigástrica 
b) Sonda de poliuretano, ausculta epigástrica 
c) Sonda de polietileno, radiografia 
d) Sonda de poliuretano, radiografia 
e) Sonda de polietileno, mensuração de pH de aspirado gástrico 
COMENTÁRIOS: 
Nobres concurseiros, vejamos algumas fundamentações teóricas acerca do tema: 
 
De acordo com Potter & Perry (2010), quando o paciente é incapaz de ingerir alimentos, 
mas ainda é capaz de digeri-los e absorver os nutrientes, a alimentação enteral por sonda é 
indicada. Sondas de alimentação são inseridas pelo nariz (nasogástrica e nasoenteral), cirurgi-
camente (gastrostomia e jejunostomia), ou endoscopicamente (gastrostomia ou jejunostomia 
endoscópicas percutâneas - GEP ou JEP). Se a terapia ocorrenum período de tempo inferior a 
4 semanas, as SNG e SNE podem ser usadas. 
 
Unamuno & Marchini (2002) apontam que com o passar dos anos, as SNE passaram a 
ser conhecidas como sondas de DOBBHOFF, que, hoje, são fabricadas 
em poliuretano e silicone, materiais que não sofrem alteração física na presença de pH ácido, 
conservam flexibilidade, maleabilidade e durabilidade, não 
irritam a mucosa digestiva, e, por serem de pequeno calibre, permitem o fechamento dos es-
fíncteres cárdia e plioro. Tais propriedades permitiram a redução de muitos efeitos colaterais. 
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 Figura extraída do livro Fundamentos de Enfermagem 7ª ed. (POTTER;PERRY, 2010). 
 
Quanto ao método de confirmação do posicionamento adequado da SNE, Potter & Perry 
(2010) afirmam que historicamente as enfermeiras verificam a introdução da sonda alimentar 
por injeção de ar na sonda enquanto auscultam o estômago que emitem som de borbulho ou 
pedem ao paciente para falar. Esses métodos têm alto grau de imprecisão. No momento, o 
método mais confiável para tal verificação é o EXAME DE RAIO-X, visto que as pontas 
das sondas são radiopacas. 
Logo, a resposta correta é a letra D. 
 
12. (Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais/ FUMARC/2014) São cuidados de 
enfermagem com a SNE, EXCETO: 
a) Realizar a confirmação da passagem e do posicionamento correto, unicamente com a colo-
cação de sua extremidade distal em um copo com água. 
b) Manter a fixação da sonda e a demarcação da porção da extremidade mais proximal da 
narina. 
c) Confirmar sempre o posicionamento com ausculta epigástrica antes de infundir dieta. 
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d) Lavar a sonda após administração de dieta com SF 0,9% ou ABD. 
COMENTÁRIOS: 
Caros concurseiros, quanto ao método de confirmação do posicionamento adequado da 
SNE, Potter & Perry (2010) afirmam que historicamente as enfermeiras verificam a introdu-
ção da sonda alimentar por injeção de ar na sonda enquanto auscultam o estômago que emi-
tem som de borbulho ou pedem ao paciente para falar. Esses métodos têm alto grau de im-
precisão. No momento, o método mais confiável para tal verificação é o EXAME DE 
RAIO-X, visto que as pontas das sondas são radiopacas. 
Em 2009, o COREN/SP emitiu um Parecer Técnico (CAT Nº 018/2009) sobre a "utili-
zação do teste do copo" para a confirmação do posicionamento da SNE. De acordo com a 
literatura por eles consultada, este método não é recomendado, pois tem demonstrado fragili-
dade nos resultados, muitas vezes apresentando-se como falso positivo. O "teste do copo" 
pressupõe que se os furos da sonda estão introduzidos no pulmão, permaneceriam abertos, 
sem a presença de líquidos, permitindo assim, a troca de ar, verificada por meio do borbulhar 
no líquido ao se inserir a abertura da sonda em um copo com água. Este pressuposto é correto 
caso a sonda esteja inserida em região próxima à carina (25 cm no adulto), porém, este princí-
pio não ocorrerá caso a sonda tenha sido inserida em regiões mais profundas do trato respira-
tório ou se o tecido pulmonar ocluir os furos da sonda e não permitir a troca de ar. 
Portanto, o gabarito da questão é a letra A. 
 
13. (SPDM-Ilha de Paquetá-RJ/BIORIO/2014) Para a execução do procedimento de son-
dagem nasogástrica, o enfermeiro deve: 
a) medir o comprimento da sonda partindo do nariz até o lóbulo da orelha, e deste até a ex-
tremidade do processo xifoide e acrescentar 15 cm. 
b) medir o comprimento da sonda partindo do nariz até o lóbulo da orelha, e deste até a ex-
tremidade do processo xifoide, sendo este o comprimento exato a ser introduzido. 
c) medir o comprimento da sonda partindo do nariz até o lóbulo da orelha, e deste até a ex-
tremidade do processo xifoide e acrescentar 10 cm. 
d) medir o comprimento da sonda partindo do nariz até o lóbulo da orelha, e deste até a ex-
tremidade do processo xifoide e acrescentar 5 cm. 
e) medir 5 cm da sonda e a partir daí medir partindo do nariz até a extremidade do processo 
xifoide. 
COMENTÁRIOS: 
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De acordo com Springhouse (2010), para determinar o comprimento da sonda nasogás-
trica para chegar ao estômago, deve-se segurar a extremidade da sonda na ponto do nariz do 
paciente. Esticar a sonda até o lóbulo da orelha e banixá-la, chegando ao processo xifoide 
como demonstrado na figura a seguir. 
 
 
Figura extraída do livro Clinical Nursing Skills and Techniques 8th ed. (POTTER; PERRY, 
2014). 
 
Ainda segundo Sprinhouse (2010), poderá ser necessário o acréscimo de 5,1 cm a essa 
medida no caso de pessoas altas para garantir a entrada no estômago. 
De acordo com Potter & Perry (2014), para fazer a medida da sonda existem dois méto-
dos: 
Método tradicional - o qual já foi citado. Em inglês utiliza-se o acrônimo NEX. 
Método de Hanson - primeiro marque um ponto de 50 cm na sonda e então faça a medida 
tradicional. A inserção da sonda deveria ser no ponto médio entre 50 cm (20 polegadas) e a 
marca tradicional. 
 
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Percebam que não existe consenso na literatura, a banca considerou a letra A como cor-
reta, porém caberia recurso para anulação. 
 
14. (Prefeitura de Paulo Jacinto-AL/IDECAN/2011) A sondagem do trato gastrointestinal é 
utilizada com várias finalidades: descomprimir o estômago e remover gás e líquido; lavar o 
estômago e remover substâncias tóxicas ingeridas; administrar medicamentos e alimentos. Ao 
passar uma sonda nasogástrica, são testes que o Enfermeiro poderá realizar para verificar se a 
sonda encontra-se posicionada corretamente no estômago: 
a) Adaptar uma seringa à sonda e aspirar: se houver suco gástrico na seringa, a sonda está no 
estômago. 
b) Colocar a extremidade da sonda em um copo com água: se borbulhar, a sonda está no es-
tômago. 
c) Colocar o estetoscópio sobre o abdome do paciente e injetar 20ml de ar: se não houver ne-
nhum barulho, a sonda está no estômago. 
d) Injetar 20ml de água através da sonda: se o paciente não engasgar, a sonda está no estôma-
go. 
e) Verificar a frequência respiratória do paciente: se ela elevar, a sonda está no estômago. 
COMENTÁRIOS: 
Caros concurseiros, quanto ao método de confirmação do posicionamento adequado da 
SNE, Potter & Perry (2010) afirmam que historicamente as enfermeiras verificam a introdu-
ção da sonda alimentar por injeção de ar na sonda enquanto auscultam o estômago que emi-
tem som de borbulho ou pedem ao paciente para falar. Esses métodos têm alto grau de im-
precisão. No momento, o método mais confiável para tal verificação é o EXAME DE 
RAIO-X, visto que as pontas das sondas são radiopacas e possuem fio guia metálico. 
Em 2009, o COREN/SP emitiu um Parecer Técnico (CAT Nº 018/2009) sobre a "utili-
zação do teste do copo" para a confirmação do posicionamento da SNE. De acordo com a 
literatura por eles consultada, este método não é recomendado, pois tem demonstrado fragili-
dade nos resultados, muitas vezes apresentando-se como falso positivo. O "teste do copo" 
pressupõe que se os furos da sonda estão introduzidos no pulmão, permaneceriam abertos, 
sem a presença de líquidos, permitindo assim, a troca de ar, verificada por meio do borbulhar 
no líquido ao se inserir a abertura da sonda em um copo com água. Este pressuposto é correto 
caso a sonda esteja inserida em região próxima à carina (25 cm no adulto),porém, este princí-
pio não ocorrerá caso a sonda tenha sido inserida em regiões mais profundas do trato respira-
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tório ou se o tecido pulmonar ocluir os furos da sonda e não permitir a troca de ar. 
Em situações nas quais o serviço não disponha de radiografia, um outro teste confiável é 
a prova do pH. Esse teste consiste em aspirar de 5 a 10 mL do conteúdo gástrico e observar o 
aspecto do aspirado conforme a figura: 
O primeiro e segundo tubos de ensaio correspondem a aspirados intestinais e o terceiro 
(da esquerda para a direita) corresponde a aspirado intestinal. 
 
 
 
Portanto, apenas a visualização do conteúdo pode gerar dúvidas para o profissional. Re-
comenda-se o teste de pH em fita conforme a figura abaixo: 
 
 
 
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 As figuras foram extraídas do livro Fundamentos de Enfermagem 7ª ed. (POTTER; PER-
RY, 2010) 
Portanto, o gabarito da questão é a letra A. 
 
15. (Hospital Estadual de Presidente Prudente (HEPP)/IBFC/2014) A sondagem enteral 
consiste na introdução de uma sonda através do nariz, e câmara gástrica até o intestino delga-
do. Analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alterna-
tiva que apresenta a sequencia correta de cima para baixo. 
( ) Esse procedimento é uma atribuição do Enfermeiro e do Técnico. 
( ) Possui ogiva distal para posicionamento pós-esfíncter pilórico. 
( ) Indicadas para pacientes idosos e acamados exclusivamente para alimentação. 
( ) A confirmação do posicionamento da sonda pode ser realizado com ausculta do ar injeta-
do com a seringa, com medida do pH da secreção aspirada e radiografia. 
a) V,V,F,F. 
b) V,V,V,V. 
c) F,V,F,V. 
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d) F,F,F,F. 
COMENTÁRIOS: 
Nobres concurseiros, vejamos algumas fundamentações teóricas acerca do tema: 
 
De acordo com Potter & Perry (2010), quando o paciente é incapaz de ingerir alimentos, 
mas ainda é capaz de digerí-los e absorver os nutrientes, a alimentação enteral por sonda é 
indicada. Sondas de alimentação são inseridas pelo nariz (nasogástrica e nasoenteral), cirurgi-
camente (gastrostomia e jejunostomia), ou endoscopicamente (gastrostomia ou jejunostomia 
endoscópicas percutâneas - GEP ou JEP). Se a terapia ocorre num período de tempo inferior a 
4 semanas, as SNG e SNE podem ser usadas. Pode ser utilizada, também, para a administra-
ção de medicamentos. 
Unamuno & Marchini (2002) apontam que com o passar dos anos, as SNE passaram a 
ser conhecidas como sondas de DOBBHOFF, que, hoje, são fabricadas 
em poliuretano e silicone e possuem fio guia metálico e ponta radiopaca (ogiva distal) que, 
além de permitir o posicionamento pós-pilórico, permite a confirmação por meio da radiogra-
fia. 
Quanto ao método de confirmação do posicionamento adequado da SNE, Potter & Perry 
(2010) afirmam que historicamente as enfermeiras verificam a introdução da sonda alimentar 
por injeção de ar na sonda enquanto auscultam o estômago que emitem som de borbulho ou 
pedem ao paciente para falar. Esses métodos têm alto grau de imprecisão. No momento, o 
método mais confiável para tal verificação é o EXAME DE RAIO-X, visto que as pontas 
das sondas são radiopacas. 
De acordo com a RESOLUÇÃO COFEN Nº 0453/2014 compete privativamente ao 
enfermeiro estabelecer o acesso enteral por via oro/gástrica ou transpilórica para a administra-
ção da NE. 
Logo, as assertivas I e III estão incorretas, sendo a resposta correta a letra C. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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FERIDAS E CURATIVOS 
 
1 FUNÇÕES DA PELE 
A pele consiste em uma estrutura altamente especializada e multifuncional, sendo o 
maior órgão do corpo humano(GEOVANINI, 2014; POTTER; PERRY, 2010). Algumas de 
suas funções são: 
 Proteção (barreira); 
 Percepção (sensorial); 
 Termorregulação; 
 Identificação (autoimagem); 
 Comunicação; 
 Cicatrização de feridas; 
 Absorção e excreção; 
 Produção de vitamina D. 
 
2 CONCEITO DE FERIDA 
Conceitua-se ferida como uma ruptura estrutural (solução de continuidade) e fisiológi-
ca do tegumento cutâneo, da membrana mucosa ou de qualquer parte do corpo, que tem por 
etiologias agentes físicos, químicos ou biológicos (GEOVANINI, 2014; POTTER; PERRY, 
2010). 
 
3 CICATRIZAÇÃO E SEUS MECANISMOS 
A cicatrização, de um modo geral, representa uma complexa sequência de eventos co-
ordenados e desencadeados pelo organismo, que objetivam reconstruir estrutural e funcional-
mente o tecido comprometido em sua maior plenitude. As feridas cicatrizam por diferentes 
mecanismos, a depender de suas condições. Esses mecanismos podem ser classificados 
em(GEOVANINI, 2014; POTTER; PERRY, 2010; TAZIMA; VICENTE; MORIYA, 2008): 
 Cicatrização por primeira intenção: ocorrem em feridas realizadas de maneira 
asséptica, com um mínimo de destruição tecidual e que são devidamente fechadas 
(bordas coaptadas - união primária), cicatrizando com pouca reação tecidual. O teci-
do de granulação não é visível. 
 Cicatrização por segunda intenção: acontece em feridas nas quais as bordas não 
foram aproximadas com perda excessiva de tecido com a presença ou não de infec-
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ção. A aproximação primária das bordas não é possível. As feridas são deixadas 
abertas e se fecharão por meio de contração e epitelização. 
 Cicatrização por terceira intenção: designa a aproximação das margens da feri-
da (pele e subcutâneo) após o tratamento aberto inicial. Isto ocorre principalmente 
quando da existência de infecção, que deve ser tratada primeiramente, para então ser 
suturada posteriormente. 
 
4 FATORES QUE INTERFEREM NA CICATRIZAÇÃO 
Alguns fatores influenciam a formação de úlceras de pressão e interferem na cicatriza-
ção de feridas(GEOVANINI, 2014; POTTER; PERRY, 2010): 
 Psicossocial: estresse, ansiedade e depressão; 
 Perfusão e oxigenação; 
 Tabagismo; 
 Doenças crônicas: diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica; 
 Aporte nutricional e hidratação; 
 Infecção; 
 Edema; 
 Medicamentos; 
 Idade; 
 Obesidade; 
 Extensão e localização da ferida; 
 Mobilidade do paciente; 
 Estado imunológico; 
 Presença de corpo estranho. 
 
5 FASES DA CICATRIZAÇÃO 
O reparo das feridas passa pelas seguintes etapas básicas(GEOVANINI, 2014; POT-
TER; PERRY, 2010; TAZIMA; VICENTE; MORIYA, 2008): 
 Fase inflamatória -inicia-se no momento da lesão e a resposta inflamatória dura 
cerca de três dias. O sangue traz consigo plaquetas, hemácias e fibrina, os quais for-
mam um coágulo que serve de barreira impermeabilizante contra contaminação. A 
lesão tecidual acarreta liberação local de histamina, serotonina e bradicinina com 
consequente vasodilatação, causando os sinais flogísticos de calor e rubor. A perme-
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abilidade vascular aumentada propicia a exsudação plasmática e a passagem de ele-
mentos celulares, dentre eles, os neutrófilos e monócitos, os quais são os primeiros a 
chegarem ao sítio da lesão. Estas células tem importante papel de desbridamento, istoé, realizam a fagocitose de debris celulares, partículas antigênicas e corpos estranhos. 
 Fase proliferativa - possui três eventos importantes: 
 Neo-angiogênese: é o processo de formação de novos vasos sanguíneos para a 
manutenção da cicatrização da ferida. 
 Fibroplasia: as células mesenquimais quiescentes são atraídas para o local in-
flamatório e são transformadas em fibroblastos. Estas células tem por função pri-
mordial a síntese de colágeno, uma proteína de alto peso molecular responsável 
pela força tênsil da cicatriz. 
 Epitelização: as células epiteliais migram, a partir das bordas, sobre a área cru-
enta, da ferida e dos folículos pilosos próximos, induzindo a contração e a neoepi-
telização da ferida e, assim, reduzindo a sua superfície. 
 Fase de maturação: nessa fase a ferida sobre um processo de contração, reduzin-
do a quantidade e tamanho da cicatriz desordenada e a remodelação da ferida tem 
início durante a 3ª semana e caracteriza-se por um aumento da resistência, sem au-
mento na quantidade de colágeno. Há um equilíbrio de produção e destruição das fi-
bras de colágeno neste período, por ação da colagenase. 
 
6 COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS(GEOVANINI, 2014; POT-
TER; PERRY, 2010) 
 Hemorragia: pode ser externa ou interna; 
 Infecção: uma ferida é infectada se material purulento drenar dela, mesmo se uma 
cultura não for obtida ou tenha resultados negativos; 
 Deiscência: separação total ou parcial das camadas da ferida; 
 Evisceração: protrusão de órgãos e vísceras através da abertura de uma ferida; 
 Fístula: passagem anormal entre dois órgãos ou entre um órgão e o exterior do 
corpo. 
 
 
 
 
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7. TIPOS DE TECIDOS ENCONTRADOS NAS FERIDAS 
A avaliação do tipo de tecido inclui a quantidade (porcentagem) e a aparência (cor) do 
tecido viável e não viável: 
 Tecido de granulação: é o tecido avermelhado e de aspecto úmido, composto por 
vasos sanguíneos recém-formados, cuja presença indica um progressão em direção à 
cicatrização(GEOVANINI, 2014; POTTER; PERRY, 2010). 
 Tecido epitelial ou de epitelização: aparece na ferida como um novo tecido ró-
seo ou brilhante, que se desenvolve a partir das bordas, ou como “ilhas” na superfície 
da lesão(GEOVANINI, 2014; POTTER; PERRY, 2010). 
 Tecidos necróticos: a necrose é o resultado da morte celular e tecidual, com con-
sequente perda de função orgânica e do metabolismo celular de forma irreversível, 
tendo como característica um tecido de coloração preta, marrom ou acastanhada, que 
adere ao leito ou às bordas da ferida e pode se tornar mais endurecido ou amolecido, 
dependendo de sua natureza(GEOVANINI, 2014; POTTER; PERRY, 2010). 
a) Esfacelo, necrose de liquefação ou liquefativa - sua aparência é a de um teci-
do fibrinoso ou mucinoso, de consistência amolecida, semifluida ou liquefeita, 
com coloração amarelada, marrom, acinzentada ou acastanhada, que pode estar 
aderido firme ou frouxamente à ferida. Composta por bactérias, leucócitos, frag-
mentos celulares, exsudatos, fibrina, elastina e colágeno(GEOVANINI, 2014). 
b) Escara ou necrose coagulativa: tem como principal causa a isquemia. Possui 
aspecto físico semelhante à albumina coagulada, devido à desnaturação das prote-
ínas citoplasmáticas e a perda de água. O tecido desvitalizado apresenta-se sólido, 
opaco, turvo, seco e com coloração que vai do amarelo-pálido ao pre-
to(GEOVANINI, 2014). 
c) Tecido macerado: tecido esbranquiçado que surge nos bordos da lesão, das 
pregas cutâneas e das fístulas quando há excesso de umidade da ferida por aumen-
to da exsudação(GEOVANINI, 2014). 
 
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8 CLASSIFICAÇÕES DAS FERIDAS 
Existem muitas maneiras de classificar as feridas: etiologia, evolução, complexidade, 
comprometimento tecidual, espessura e contaminação/infecção(GEOVANINI, 2014). 
 
Etiologia 
Patológicas 
Iatrogênicas 
Intencionais ou cirúrgicas 
Contusas 
Lacerantes 
Perfurantes 
Cortocontusas 
Causadas por fatores externos (queimaduras, 
pressão e substâncias químicas) 
Evolução 
Agudas 
Crônicas 
Complexidade 
Simples 
Complexas 
Comprometimento tecidual 
Estágios I, II, III e IV 
Abertas 
Fechadas 
Espessura 
Superficial 
Profunda superficial 
Profunda total 
Contaminação/infecção 
Limpa 
Limpa-contaminada 
Contaminada 
Infectada 
 
 
9 ÚLCERAS POR PRESSÃO (UP) 
A úlcera de pressão, ferida de pressão, úlcera de decúbito e úlcera de leito são termos 
usados para descrever a integridade da pele prejudicada relacionada a uma pressão prolongada 
e não aliviada. Trata-se de uma lesão localizada na pele e em tecidos subjacentes, geralmente 
sobre uma proeminência óssea, como resultado da pressão ou da pressão em combinação com 
fricção e/ou atrito (POTTER; PERRY, 2010). 
A pressão é principal elemento na causa dessas lesões e três fatores relacionados con-
tribuem para seu desenvolvimento (POTTER; PERRY, 2010): 
 Intensidade da pressão: > 15-32 mmHg; 
 Duração da pressão; 
 Tolerância dos tecidos. 
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Uma variedade de fatores predispõe um paciente à formação de úlceras de pressão, se-
jam eles (POTTER; PERRY, 2010): 
 Percepção sensorial prejudicada; 
 Mobilidade prejudicada; 
 Alteração do nível de consciência; 
 Atrito (cisalhamento); 
 Fricção; 
 Umidade. 
O estadiamento das UP é fundamentado na descrição da profundidade do tecido des-
truído. O National Pressure Ulcer Advisory Panel (NPUAP) lançou um sistema de quatro 
estágios. O tecido necrótico deve ser desbridado ou removido para expor a base da ferida de 
modo a permitir a avaliação (POTTER; PERRY, 2010). 
 
Estágio I: pele intacta com verme-
lhidão não branqueável de uma área 
localizada, usualmente sobre uma 
proeminência óssea. 
Estágio II: perda parcial da espessu-
ra da pele, envolvendo epiderme, 
derme ou ambas. A úlcera é superfi-
cial e se apresenta clinicamente como 
uma abrasão, bolha ou cratera rasa. 
Estágio III: perda da espessura total 
do tecido. A gordura subcutânea pode 
estar visível, mas não há exposição 
de ossos, tendões ou músculos. 
Estágio IV: perda da espessura total 
do tecido com exposição de ossos, 
tendões ou músculos. 
Não pode ser classificada: aquela 
com perda total de tecido e cujas 
bases estão cobertas por esfacelo 
e/ou escara (marrom, preta ou acas-
tanhada) no leito da ferida. 
Figura extraída do livro Fundamentals of Nursing, 8ª ed (POTTER; PERRY, 2014) 
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10 AVALIAÇÃO DAS FERIDAS 
Além do estadiamento da lesão e da avaliação holística do paciente, ou elementos de-
vem ser identificados, avaliados e registrados pelo enfermeiro quando da investigação ou 
acompanhamento da evolução de uma ferida. 
 Extensão/dimensão da lesão: medida da largura e comprimento (diâmetro maior e 
menor); 
 Aspecto da área adjacente à lesão (pele perilesionale bordas): íntegra, lacerada, 
macerada, presença de eczema, celulite, eritema, edema, corpos estranhos, sujidades 
e efluentes; 
 Características do exsudato: grau e tipo de esxsudação (serosa, serossanguínea, 
sanguinolenta/hemática, purulenta), consistência (fluido ou espesso), odor, coloração 
e volume drenado; 
 Dor; 
 Características do leito da lesão (composição dos tecidos); 
Reposta ao tratamento. 
Existem vários instrumentos para avaliação de pacientes que estão em risco de desen-
volvimento de UP, dentre elas: 
 Escala de Norton -primeira escala relatada na literatura. Marca cinco fatores de 
risco: condição física, condição mental, atividade, mobilidade e incontinência. A 
pontuação total varia de 5 a 20; uma baixa pontuação indica um risco mais alto de 
desenvolvimento de UP. 
 Escala de Braden - composta por seis subescalas: percepção sensorial, umidade, 
atividade, mobilidade, nutrição, fricção e atrito. A pontuação total varia de 6 a 23, 
uma pontuação mais baixa indica um risco mais alto de desenvolvimento de UP. 
 
16. (Prefeitura de Ituporanga-SC/IOBV/2014)O processo inflamatório corresponde a um 
estágio da cicatrização e é configurada por vermelhidão, calor, edema e dor. Tendo em mente 
esta informação e o conhecimento técnico sobre processo de cicatrização, o calor no processo 
inflamatório resulta de: 
a) Lesões nas terminações nervosas da área afetada. 
b) Vasodilatação e do extravasamento de líquidos na área afetada. 
c) Vasodilatação em função do aumento do fluxo sanguíneo na área afetada. 
d) Aumento de fluxo sanguíneo e de maior liberação de energia na área afetada (reações me-
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tabólicas). 
COMENTÁRIOS: 
Prezados colegas, 
O reparo das feridas passa por três etapas básicas, e a primeira delas é a inflamatória. 
A fase inflamatória inicia-se no momento da lesão e a resposta inflamatória dura cerca 
de três dias. O sangue traz consigo plaquetas, hemácias e fibrina, os quais formam um coágu-
lo que serve de barreira impermeabilizante contra contaminação. A lesão tecidual acarreta 
liberação local de histamina, serotonina e bradicinina com consequente vasodilatação, cau-
sando os sinais flogísticos de calor e rubor. 
 
FONTE: GEOVANINI. Tratado de feridas e curativos: enfoque multiprofissional. São 
Paulo: Rideel, 2014. 
POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
TAZIMA; VICENTE; MORIYA, 2008. Biologia da ferida e cicatrização. Medicina (Ribei-
rão Preto) 2008; 41 (3): 259-64. 
 
Diante do exposto, a letra D é a única opção com explicação plausível. 
 
17. (Prefeitura de Lagoa Grande-MA/IMA/2014) A cicatrização através do meio úmido 
tem as seguintes vantagens quando comparadas ao meio seco, EXCETO: 
a) Estimula a epitelização, a formação do tecido de granulação e menor vascularização na 
área da ferida. 
b) Mantém a temperatura do leito da ferida. 
c) Evita a perda excessiva de líquidos. 
d) Evita traumas na troca do curativo. 
COMENTÁRIOS: 
A manutenção do meio úmido em feridas de cicatrização por segunda intenção tem as 
seguintes vantagens: 
 
- Prevenir a desidratação do tecido que leva à morte celular; 
- Acelerar a angiogênese; 
- Estimular a epitelização e formação de tecido de granulação; 
- Facilitar a remoção do tecido necrótico e fibrina; 
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- Servir como barreira protetora contra microrganismos; 
- Promover diminuição da dor; 
- Evitar a perda excessiva de líquidos; 
- Evitar traumas na troca de curativos. 
 
FONTE: POTTER & PERRY. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2010. 
 
Portanto, a resposta incorreta é a letra A: Estimula a epitelização, a formação do tecido 
de granulação e MAIOR vascularização na área da ferida. 
 
18. (Prefeitura de Lagoa Grande-MA/IMA/2014) Os profissionais da equipe de enferma-
gem devem estar atentos à identificação dos fatores que podem interferir na cicatrização, tais 
como: 
I. Tabagismo: reduz a hemoglobina funcional e causa disfunção pulmonar, predispondo à 
privação de oxigenação nos tecidos. A nicotina produz vasoconstrição, que aumenta o risco 
de necrose e úlceras periféricas. O alcoolismo pode ocasionar lesão no cérebro, coração, fí-
gado e pâncreas, e interfere na adesão ao tratamento. 
II. Pressão: a pressão contínua sobre a área lesada por proeminências ósseas, calosidades e/ou 
imobilização conduz à interrupção do suprimento sanguíneo, impedindo que o fluxo de san-
gue chegue aos tecidos. 
III. Aporte nutricional: a cicatrização requer um aporte nutricional adequado de proteínas e 
calorias, além de vitaminas e zinco. Esse aporte pode estar comprometido nos casos de des-
nutrição, má absorção gastrointestinal e dietas inadequadas. 
IV. Edema: caracteriza-se pelo acúmulo de líquidos no organismo (sangue, linfa e outros), 
devido a traumas, infecções, iatrogenias, doenças infecciosas e inflamatórias. Ele interfere na 
oxigenação e na nutrição dos tecidos em formação, impede a síntese de colágeno, diminuindo 
a proliferação celular e reduzindo a 
resistência dos tecidos à infecção. 
Está correto o que se afirma em: 
a) II e IV. 
b) III e IV. 
c) I, II e III. 
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d) I, II, III e IV. 
COMENTÁRIOS: 
Prezados colegas, todas as assertivas encontram-se em conformidade com a literatura. 
Vejamos quais são os que fatores influenciam a formação de úlceras de pressão 
e interferem na cicatrização de feridas (GEOVANINI, 2014; POTTER; PERRY, 2010): 
 
 Psicossocial: estresse, ansiedade e depressão; 
 Perfusão e oxigenação; 
 Tabagismo; 
 Doenças crônicas: diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica; 
 Aporte nutricional e hidratação; 
 Infecção; 
 Edema; 
 Medicamentos; 
 Idade; 
 Obesidade; 
 Extensão e localização da ferida; 
 Mobilidade do paciente; 
 Estado imunológico; 
 Presença de corpo estranho. 
 
FONTES: GEOVANINI. Tratado de feridas e curativos: enfoque multiprofissional. São Pau-
lo: Rideel, 2014. 
POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
 
Logo, a resposta correta é a letra D. 
 
19. (Prefeitura de Várzea Alegre – CE/ URCA/2014)Uma ferida cirúrgica que, após deis-
cência cicatriza com crescimento de tecido de granulação e epitelização se caracteriza como 
uma ferida. 
a) Primeira intenção. 
b) Segunda intenção. 
c) Terceira intenção. 
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d) Quarta intenção. 
COMENTÁRIOS: 
Prezados concurseiros, 
A cicatrização, de um modo geral, representa uma complexa sequência de eventos co-
ordenados e desencadeados pelo organismo, que objetivam reconstruir estrutural e funcio-
nalmente o tecido comprometido em sua maior plenitude. As feridas cicatrizam por diferen-
tes mecanismos, a depender de suas condições. Esses mecanismos podem ser classificados 
em: primeira intenção, segunda intenção e terceira intenção. 
No caso hipotético acima, a cicatrização ocorre por SEGUNDA INTEN-
ÇÃO: acontece em feridas nas quais as bordas não foram aproximadas com perda excessiva 
de tecido com a presença ou não de infecção. A aproximação primária das bordas não é pos-
sível. As feridas são deixadas abertas e se fecharão por meio de contração e epitelização. 
Se não tivesse ocorrido deiscência, a ferida cicatrizaria por primeira intenção. Portan-
to, a resposta correta é a letra B. 
 
FONTES: GEOVANINI. Tratado de feridas e curativos: enfoque multiprofissional. São 
Paulo: Rideel, 2014. 
POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
TAZIMA; VICENTE; MORIYA, 2008. Biologia da ferida e cicatrização. Medicina (Ribei-
rão Preto) 2008; 41 (3): 259-64. 
 
20. (Prefeitura de Pedras Grandes-SC/ FAEPESUL/2014)O processo de cicatrização 
inicia-se tão logo ocorra alguma alteração na integridade da pele. Quando o cliente não apre-
senta comprometimento sistêmico, as fases de cicatrização ocorrem de forma rápida e satisfa-
tória. Sendo assim, a cicatrização ocorre de três maneiras: 
a) Primeira Intenção - com a aproximação das bordas da pele quando a perda ocorrida 
foi mínima. Segunda Intenção – também através da aproximação das bordas da pele, pos-
suindo menor risco de infecção e menor período de tempo. Terceira Intenção – as feridas 
são mantidas abertas; 
b) Primeira Intenção - com a aproximação das bordas da pele quando a perda ocorrida 
foi mínima. Segunda Intenção – sem aproximação das bordas da pele, possuindo maior risco 
de infecção e maior período de tempo. Terceira Intenção – as feridas são mantidas abertas 
por certo tempo para permitir a drenagem e posteriormente fechadas; 
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c) Primeira Intenção - com a aproximação das bordas da pele quando a perda ocorrida 
foi mínima. Segunda Intenção – sem aproximação das bordas da pele, as feridas são deixa-
das abertas. Terceira Intenção – as feridas são fechadas rapidamente pelo pouco risco 
de infecção; 
d) Primeira Intenção – as feridas são deixadas abertas para promover sua cicatrização 
e Segunda Intenção – a aproximação das bordas da pele é realizada cirurgicamente; 
e) Primeira Intenção - com a aproximação das bordas da pele quando a perda ocorrida 
foi mínima. Segunda Intenção – também através da aproximação das bordas da pele. Tercei-
ra Intenção – devido sua extensão as feridas precisam ser fechadas rapidamente por 
meio cirúrgico. 
COMENTÁRIOS: 
Prezados colegas, vejamos quais os mecanismos de cicatrização: 
 
*Cicatrização por primeira intenção: ocorrem em feridas realizadas de maneira asséptica, 
com um mínimo de destruição tecidual e que são devidamente fechadas (bordas coaptadas - 
união primária), cicatrizando com pouca reação tecidual. O tecido de granulação não é visí-
vel. 
*Cicatrização por segunda intenção: acontece em feridas nas quais as bordas não foram 
aproximadas com perda excessiva de tecido com a presença ou não de infecção. A aproxima-
ção primária das bordas não é possível. As feridas são deixadas abertas e se fecharão por 
meio de contração e epitelização. 
*Cicatrização por terceira intenção: designa a aproximação das margens da ferida (pele e 
subcutâneo) após o tratamento aberto inicial. Isto ocorre principalmente quando da existência 
de infecção, que deve ser tratada primeiramente, para então ser suturada posteriormente. 
 
FONTES: GEOVANINI. Tratado de feridas e curativos: enfoque multiprofissional. São 
Paulo: Rideel, 2014. 
POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
TAZIMA; VICENTE; MORIYA, 2008. Biologia da ferida e cicatrização. Medicina (Ribei-
rão Preto) 2008; 41 (3): 259-64. 
Portanto, a resposta correta é a letra B. 
 
 
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21. (Prefeitura de Camaçari-BA/AOCP/2014) No tratamento de feridas, a fase de cicatri-
zação que envolve a atividade predominante de mitose celular e desenvolvimento do tecido 
de granulação é denominada 
a) inflamatória. 
b) macrogágica. 
c) reparadora. 
d) proliferativa. 
e) autolítica. 
COMENTÁRIOS: 
Prezados concurseiros, a alta atividade mitótica e formação do tecido de granulação são 
características essenciais da fase de granulação, a qual possui três eventos importantes: 
 *Neo-angiogênese: é o processo de formação de novos vasos sanguíneos para a manu-
tenção da cicatrização da ferida. 
 *Fibroplasia: as células mesenquimais quiescentes são atraídas para o local inflamató-
rio e são transformadas em fibroblastos. Estas células tem por função primordial a síntese de 
colágeno, uma proteína de alto peso molecular responsável pela força tênsil da cicatriz. 
 *Epitelização: as células epiteliais migram, a partir das bordas, sobre a área cruenta, da 
ferida e dos folículos pilosos próximos, induzindo a contração e a neoepitelização da ferida e, 
assim, reduzindo a sua superfície. 
 
FONTES: GEOVANINI. Tratado de feridas e curativos: enfoque multiprofissional. São 
Paulo: Rideel, 2014. 
POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
TAZIMA; VICENTE; MORIYA, 2008. Biologia da ferida e cicatrização. Medicina (Ribei-
rão Preto) 2008; 41 (3): 259-64. 
 
Portanto, a resposta correta é a letra D. 
 
 
 
 
 
 
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22. (Instituto Federal do Sertão de Pernambuco-IF/MSCONCURSOS/2014) Toda e 
qualquer ruptura da integridade de um tecido ou órgão, podendo atingir desde a epiderme, 
que é a camada mais externa da pele, até estruturas mais profundas, como fáscias, músculos, 
aponeuroses e órgãos cavitários, é denominada: 
a) Fratura. 
b) Distensão. 
c) Queimadura. 
d) Luxação. 
e) Ferida. 
COMENTARIOS: 
Conceitua-se ferida como uma ruptura estrutural (solução de continuidade) e fisiológica 
do tegumento cutâneo, da membrana mucosa ou de qualquer parte do corpo, que tem por 
etiologias agentes físicos, químicos ou biológicos. 
 
FONTES: GEOVANINI. Tratado de feridas e curativos: enfoque multiprofissional. São 
Paulo: Rideel, 2014. 
POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 
 
Isto posto, a resposta correta é a letra E. 
 
23. (Prefeitura de Lagoa Grande-MA/IMA/2014)Quanto à profundidade e camadas da pele 
envolvidas as feridas podem ser classificadas em: 
I. Feridas de densidade superficial: apenas a epiderme está lesada. 
II. Feridas de densidade parcial: parte da derme permanece e há veios de folículos capilares 
ou glândulas sudoríparas. 
III. Feridas de densidade total: toda a derme é destruída e as camadas mais profundas também 
podem estar envolvidas (tecido adiposo, músculo, periósteo). 
A quantidade de itens corretos é: 
a) 0. 
b) 1. 
c) 2. 
d) 3. 
COMENTÁRIOS: 
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Prezados colegas, todas as assertivas estão corretas. Agora vamos conhecer outras ma-
neiras de classificar feridas. 
Existem muitas maneiras de classificar as feridas: etiologia, evolução, complexidade, 
comprometimento tecidual, espessura e contaminação/infecção (GEOVANINI, 2014). 
 
 
 
 
Logo, a resposta correta é a letra D. 
 
24. (Serviço Social do Comércio–SESC-BA/FUNCAB/2013) O paciente acamado frequen-
temente escorrega na cama ou cadeira, podendo acarretar lesão na pele. Esse tipo específico 
de lesão é provocado por: 
a) imobilidade. 
b) mobilidade. 
c) atividade. 
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d) umidade. 
e) cisalhamento. 
COMENTÁRIOS: 
Prezados concurseiros, 
Atrito ou cisalhamento é a força exercida paralelamente à pele, resultando tanto em 
gravidade empurrando o corpo para baixo como em resistência (fricção) entre o cliente e uma 
superfície. Quando o atrito está presente, a pele e as camadas subcutâneas aderem à superfície 
da cama e as camadas de musculatura e ossos deslizam na direção do movimento do corpo. 
Os capilares do tecido subjacente são distendidos e angulados pela força de atrito. Como re-
sultado, ocorre uma necrose em regiões profundas dascamadas teciduais, causando descola-
mento da derme. 
 
FONTE: POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 
 
Diante do exposto, a resposta correta é a letra E. 
 
25. (Prefeitura de Vassouras-RJ/FUNCAB/2014) Na avaliação do paciente, muitos fatores 
estão associados ao aumento do risco para lesão na pele. É considerado fator extrínseco: 
a) fricção 
b) temperatura da pele 
c) doenças crônicas 
d) idade 
e) estado nutricional 
COMENTÁRIOS: 
Segue abaixo a relação de fatores de risco para desenvolvimento de UP, de acordo 
com o Manual Prevenindo Úlceras por Pressão: orientações para pacientes e cuidado-
res (HC-UFRGS): 
 
Fatores internos: 
 
• Idade: com o envelhecimento, todo o funcionamento do organismo fica mais lento, a 
camada abaixo da pele (subcutâneo) fica mais fina e a pele fica menos elástica. 
• Estado nutricional alterado: a desnutrição diminui a proteção entre a pele e os ossos 
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além dos prejuízos com relação à nutrição; a obesidade favorece as infecções e a camada 
de gordura excessiva sob a pele prejudica a circulação sanguínea. 
• Condições da circulação sanguínea: tanto a dificuldade em chegar sangue em uma regi-
ão do corpo (isquemia) como a dificuldade para o retorno do sangue ao coração (o que 
leva ao inchaço) tornam a pele mais sensível e predisposta a lesões. 
• Condições da pele: desidratada; elasticidade diminuída. 
• Condições de movimentação: várias doenças reduzem ou impedem a movimentação do 
paciente (derrame, lesão medular, fraturas...). 
• Sensibilidade diminuída ou ausente (por exemplo, no diabetes ou lesão medular). 
• Medicamentos que diminuem as defesas do organismo (imunossupressores). 
• Anemia. 
• Raça: a pele escura dificulta a visualização da vermelhidão. 
• Infecção. 
• Febre. 
• Estado mental: distúrbios mentais e alterações do nível de consciência reduzem a per-
cepção da dor e/ou movimentação. 
 
Fatores externos: além de pressão, cisalhamento e fricção... 
 
• Contato com superfícies duras (cadeira de rodas, colchão). 
• Mudanças de posição pouco frequentes. 
• Umidade na pele por urina, fezes. 
• Higiene corporal inadequada. 
• Manter comadre e/ou papagaio por muito tempo no paciente. 
• Fixar o coletor de urina no pênis com fita adesiva muito apertada. 
• Roupa de cama enrugada ou úmida. 
• Resíduos de sabão nas roupas de cama e/ou vestuário. 
• Fumo (prejudica a circulação sanguínea). 
• Objetos estranhos no leito ou cadeira (migalhas, farelos, outros). 
 
Diante do exposto, a resposta correta é a letra A. 
 
 
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26. (Prefeitura de Teresina-PI/UFPI – COPESE/2010) A.M.P., de 65 anos, diabética, en-
contra-se em pós-operatório de laparotomia exploradora e relata ter ouvido um “barulho dife-
rente”, como se algo tivesse cedido em seu corpo após acesso de tosse. Quando a enfermeira 
do plantão examina o local da ferida cirúrgica, observa que esta se apresenta aberta. A com-
plicação da cicatrização de feridas observada no citado caso é 
a) hematoma. 
b) evisceração. 
c) deiscência. 
d) fístula. 
e) cicatriz hipertrófica. 
COMENTÁRIOS: 
COMPLICAÇÕES DA CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS (GEOVANINI, 2014; POT-
TER; PERRY, 2010): 
 
Hemorragia: pode ser externa ou interna; 
Infecção: uma ferida é infectada se material purulento drenar dela, mesmo se uma cultura não 
for obtida ou tenha resultados negativos; 
Deiscência: separação total ou parcial das camadas da ferida; 
Evisceração: protrusão de órgãos e vísceras através da abertura de uma ferida; 
Fístula: passagem anormal entre dois órgãos ou entre um órgão e o exterior do corpo. 
 
Prezados concurseiros, baseado no caso hipotético, a resposta correta é a letra C. 
 
FONTES: GEOVANINI. Tratado de feridas e curativos: enfoque multiprofissional. São Pau-
lo: Rio Rideel. 
POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 
 
27. (Prefeitura de Parnaíba-PI/UFPI – COPESE/2010) São aspectos indicativos de pro-
cesso infeccioso já instalado: 
a) feridas traumáticas ou cirúrgicas de grande extensão, sinais logísticos, drenagem de secre-
ção. 
b) presença de tecido necrosado, odor fétido, exsudato purulento. 
c) exsudação serosa, uso de corticosteroides, paciente diabético. 
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d) cliente desnutrido, ferida extensa, tecido necrosado. 
e) secreção sero-sanguinolenta, inodora, paciente com doença circulatória. 
COMENTÁRIOS: 
De acordo com Geovanini (2014), uma lesão está infectada quando apresenta mais de 
100.000 colônias por grama de tecido ou quando existem sinais claros de infecção, local ou 
generalizada, além de osteomielite. Apresentam evidências do processo infeccioso, co-
mo tecidos desvitalizados, exsudação purulenta e odor característico. 
Portanto, a resposta correta é a letra B. 
 
28. (Prefeitura de Parnaíba-PI/UFPI – COPESE/2010) Sobre ferimentos, é INCORRETO 
afirmar: 
a) Feridas são lesões com solução de continuidade da mucosa e/ou pele, devido à ação de um 
agente traumático. 
b) Lesões superficiais que atingem as primeiras camadas do revestimento cutâneo são classi-
ficadas como escoriações ou abrasões. 
c) Lesões que apresentam solução de continuidade associada à contusão são classificadas 
como feridas corto-contusas. 
d) Feridas incisas são aquelas provocadas por agente perfurante, cuja gravidade é avaliada de 
acordo com a profundidade da ferida e dos órgãos ou das estruturas lesadas. 
e) Equimoses e hematomas são ferimentos fechados. 
COMENTÁRIOS: 
Caros colegas, feridas PERFURANTES são aquelas provocadas por agente perfurante, 
cuja gravidade é avaliada de acordo com a profundidade da ferida e dos órgãos ou das estru-
turas lesadas. 
Portanto, a resposta incorreta é a letra D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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29. (HC-UFTM/EBSERH/IADES/2013) Quando ocorrem lesões na pele, tecidos, músculos 
e até mesmo em ossos, essas áreas podem sofrer um processo destrutivo ocasionado pela 
oclusão da circulação sanguínea devido à pressão exercida de forma demorada. Qual 
a denominação desse tipo de lesão? 
a) Exsudação. 
b) Transudação. 
c) Úlceras de decúbito. 
d) Isquemia. 
e) Necrose. 
COMENTÁRIOS: 
A úlcera de pressão, ferida de pressão, úlcera de decúbito e úlcera de leito são termos 
usados para descrever a integridade da pele prejudicada relacionada a uma pressão prolongada 
e não aliviada. Trata-se de uma lesão localizada na pele e em tecidos subjacentes, geralmente 
sobre uma proeminência óssea, como resultado da pressão ou da pressão em combinação com 
fricção e/ou atrito. 
 
FONTE: POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 
 
Logo, a resposta correta é a letra C. 
 
30. (Hospital Risoleta Tolentino Neves-HRTN/FUNDEP/2014) Com relação à escala de 
Braden, assinale a alternativa CORRETA. 
a) O escore varia de 1 a 20 
b) O escore de 9 é considerado de risco moderado para abertura de úlcera por pressão 
c) O principal objetivo dessa escala é o avaliar a gravidade do paciente 
d) Os itens avaliados nessa escala são: percepção sensorial, umidade, atividade, mobilidade, 
nutrição, fricção 
COMENTÁRIOS: 
Existem vários instrumentos para avaliação de pacientes que estão em risco de desen-
volvimento de UP,dentre elas : 
 
 Escala de Norton - primeira escala relatada na literatura. Marca cinco fatores de risco: 
condição física, condição mental, atividade, mobilidade e incontinência. A pontuação 
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total varia de 5 a 20; uma baixa pontuação indica um risco mais alto de desenvolvi-
mento de UP. 
 
 Escala de Braden - composta por seis subescalas: percepção sensorial, umidade, ativi-
dade, mobilidade, nutrição, fricção e atrito. A pontuação total varia de 6 a 23, uma 
pontuação mais baixa indica um risco mais alto de desenvolvimento de UP. 
 
FONTE: POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2010. 
Logo, a resposta correta é a letra D. 
 
31. (MPE-RS/MPE-RS/2014) Em pacientes acamados por longos períodos, observa-se com 
frequência o desenvolvimento de úlcera por pressão em áreas suscetíveis, tais como: 
a) escapular, sacral e calcanhar. 
b) frontal , mandibular e malar. 
c) esfenoidal e frontal. 
d) malar e radial. 
e) frontal e etmoidal. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos na figura a seguir os principais sítios de pressão que possuem risco para de-
senvolvimento de úlceras. 
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 Figura extraída do livro Fundamentals ofNursing. 8th ed. POTTER; PERRY, 2014. 
 
Diante do exposto, percebemos que a a letra A é a correta. Os demais itens são descabi-
dos. 
 
32. (HUAC-UFCG/UFCG-COMPROV/2014) O desenvolvimento das úlceras por pressão é 
multifatorial, mas o principal fator é a pressão, que também é influenciada por diversos fato-
res, EXCETO: 
a) Tolerância tecidual 
b) Mobilidade do paciente 
c) Sensibilidade diminuída 
d) Intensidade da pressão de colusão capilar que não deve exceder 20mmHg 
e) Fricção e cisalhamento 
COMENTÁRIOS: 
A pressão é principal elemento na causa dessas lesões e três fatores relacionados contri-
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buem para seu desenvolvimento: 
 
Intensidade da pressão: > 15-32 mmHg; 
Duração da pressão; 
Tolerância dos tecidos. 
 
Uma variedade de fatores predispõe um paciente à formação de úlceras de pressão, se-
jam eles (POTTER; PERRY, 2010): 
 
Percepção sensorial prejudicada; 
Mobilidade prejudicada; 
Alteração do nível de consciência; 
Atrito (cisalhamento); 
Fricção; 
Umidade. 
 
FONTE: POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2010. 
Logo, a resposta incorreta é a letra D. 
 
33. (Instituto Federal do Sertão de Pernambuco-IF/MSCONCURSOS/2014) Ao classifi-
car uma úlcera por pressão (UPP), avalia-se qual o estágio que a mesma se encontra. Se você 
observa uma UPP com destruição extensa de tecido, necrose tissular ou lesão de osso, múscu-
lo ou estrutura de suporte (tendões, articulações, cápsula articular), podendo haver o apareci-
mento de cavernas, túneis ou trajetos, caracteriza qual estágio de classificação? 
a) Estágio I. 
b) Estágio II. 
c) Estágio III. 
d) Estágio IV. 
e) Estágio V. 
COMENTÁRIOS: 
O estadiamento das UP é fundamentado na descrição da profundidade do tecido destruí-
do. O NationalPressureUlcerAdvisoryPanel (NPUAP) lançou um sistema de quatro estágios. 
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O tecido necrótico deve ser desbridado ou removido para expor a base da ferida de modo a 
permitir a avaliação. 
 
 
Figura extraída do livro Fundamentals ofNursing, 8ª ed (POTTER; PERRY, 2014) 
 
Estágio I: pele intacta com vermelhidão não branqueável de uma área localizada, usualmente 
sobre uma proeminência óssea. 
 
Estágio II: perda parcial da espessura da pele, envolvendo epiderme, derme ou ambas. A úl-
cera é superficial e se apresenta clinicamente como uma abrasão, bolha ou cratera rasa. 
 
Estágio III: perda da espessura total do tecido. A gordura subcutânea pode estar visível, mas 
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não há exposição de ossos, tendões ou músculos. 
 
Estágio IV: perda da espessura total do tecido com exposição de ossos, tendões ou músculos. 
 
Não pode ser classificada: aquela com perda total de tecido e cujas bases estão cobertas por 
esfacelo e/ou escara (marrom, preta ou acastanhada) no leito da ferida. 
 
FONTE: POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2010. 
 
Logo, a resposta correta é a letra D. 
 
34. (HULW-UFPB/EBSERH/Instituto AOCP/2014) Úlcera por pressão que se apresenta 
como flictena fechada, preenchida por liquido seroso, é classificada como 
a) suspeita de lesão nos tecidos profundos. 
b) estágio IV. 
c) estágio III. 
d) estágio II. 
e) estágio I. 
COMENTÁRIOS: 
Prezados colegas, uma úlcera por pressão estágio II apresenta perda parcial da espes-
sura da pele, envolvendo epiderme, derme ou ambas. A úlcera é superficial e se apresenta 
clinicamente como uma abrasão, bolha ou cratera rasa. 
 
FONTE: POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2010. 
 
Logo, a resposta correta é a letra D. 
 
 
 
 
 
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35. (HU-UFMS/EBSERH/Instituto AOCP) Uma das consequências mais comuns, resultan-
te de longa permanência em hospitais, é o aparecimento de alterações cutâneas, ou úlceras por 
pressão (UPP). O Enfermeiro pode utilizar uma abordagem estruturada de avaliação de risco 
para identificar indivíduos em risco de desenvolver UPP com a Escala de 
a) Peter. 
b) Glasgow. 
c) Lewis. 
d) Risco C. 
e) Braden. 
COMENTÁRIOS: 
Existem vários instrumentos para avaliação de pacientes que estão em risco de desen-
volvimento de UP, dentre elas: 
 
Escala de Braden - composta por seis subescalas: percepção sensorial, umidade, atividade, 
mobilidade, nutrição, fricção e atrito. A pontuação total varia de 6 a 23, uma pontuação mais 
baixa indica um risco mais alto de desenvolvimento de UP. 
 
FONTE: POTTER; PERRY. Fundamentos de enfermagem. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 
2010. 
Logo, a resposta correta é a letra E. 
 
 
11 TRATAMENTO DE FERIDAS, CURATIVOS E COBERTURAS 
 
A manutenção de um ambiente local fisiológico é o objetivo do tratamento eficaz de 
feridas. Para que seja mantido um ambiente saudável, os seguintes princípios devem ser asso-
ciados (GEOVANINI, 2014; POTTER; PERRY, 2010): 
 Prevenir e tratar infecções; 
 Limpar a ferida; 
 Remover tecidos não viáveis; 
 Tratar o exsudato; 
 Manter a ferida em um ambiente úmido. 
 Proteger a ferida. 
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O desbridamentoé a remoção de tecido necrótico não viável para livrar a úlcera de in-
fecção, permitir a visualização do leito da ferida, e fornecer uma base limpa necessária para a 
cicatrização. Os métodos de desbridamento incluem métodos mecânicos, autolíticos, químicos 
e cortantes/cirúrgicos (POTTER; PERRY, 2010). 
 
Os curativos são uma forma de tratamento das feridas cutâneas e sua escolha depende 
de fatores intrínsecos e extrínsecos, que servem para os seguintes propósitos (POTTER; 
PERRY, 2010): 
 Protege uma ferida da contaminação por microrganismos; 
 Ajuda na hemostasia; 
 Promove a cicatrização por absorver

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