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NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concurso - 2015 
 
 
NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concurso - 2015 
 
NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concurso - 2015 
 
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Equipe Professor Rômulo Passos | 2015 
 
CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM 
P/ CONCURSO - 2015 
Aula nº 26 – Suporte Básico e Avançado de 
Vida 
 
sandra luiza - 565.067.591-00
 
 
 
 
NOVO Curso Completo de Enfermagem para Concurso - 2015 
 
 
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Página 2 
Aula nº 26 – Suporte Básico e Avançado de Vida 
 
 
Amigo (a)! 
 
Os temas Suporte Básico e Avançado de Vida sempre são cobrados nas provas de 
concurso e residência em Enfermagem. 
Mantenha o estudo como foco e disciplina ! 
 
Profº. Rômulo Passos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Primeiramente, vamos descrever a sequência do SBV do adulto para profissionais da 
saúde. 
Em uma situação de PCR, um mnemônico pode ser utilizado para descrever os passos 
simplificados do atendimento em SBV: o “CABD primário”. O “C” corresponde a Checar 
responsividade e respiração da vítima, Chamar por ajuda, Checar o pulso da vítima e 
Compressões (30 compressões). O “A” refere-se à Abertura das vias aéreas, o "B" à Boa 
ventilação (2 ventilações), o "D" à Desfibrilação. 
 
A seguir, descreveremos a sequência completa de um atendimento a uma vítima que se 
encontra em colapso súbito. 
 
 Segurança do Local: 
Primeiramente, deve ser avaliada a segurança do local. Certificar se o local é seguro 
para o socorrista e para a vítima. 
 
 Avaliar a responsividade e respiração da vítima: 
Avaliar a responsividade da vítima, chamando-a e tocando-a pelos ombros. Se a vítima 
responder, apresentar-se e conversar com ela perguntando se precisa de ajuda. Se a vítima não 
responder, avaliar sua respiração observando se há elevação do tórax em menos de 10 
segundos. Caso a vítima tenha respiração, ficar ao seu lado e aguardar para ver sua evolução, 
caso seja necessário, chamar ajuda. Se a vítima não estiver respirando ou estiver somente com 
“gasping” (movimentos respiratórios assincrônicos não efetivos), chamar ajuda 
imediatamente. 
 
 
• Checar responsividade e respiração da vítima, 
Chamar por ajuda, Checar o pulso da vítima e 
Compressões (30 compressões); 
C 
• Abertura das vias aéreas; A 
• Boa ventilação (2 ventilações); B 
• Desfibrilação. D 
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 Chamar ajuda: 
Em ambiente extra-hospitalar, ligar para o número local de emergência (por exemplo, 
Sistema de Atendimento Móvel de Urgência - SAMU 192) e, se um Desfibrilador Externo 
Automático (DEA) estiver disponível no local, ir buscá-lo. 
 
 Checar o pulso: 
Checar o pulso carotídeo da vítima em menos de 10 segundos. Caso a vítima apresente 
pulso, aplicar uma ventilação a cada 5 a 6 segundos, mantendo uma frequência de 10 a 12 
ventilações por minuto, e checar o pulso a cada dois minutos. Se não detectar pulso na 
vítima ou estiver em dúvida, iniciar os ciclos de compressões e ventilações. 
 
 Iniciar ciclos de 30 compressões e 2 ventilações: 
Iniciar ciclos de 30 compressões e 2 ventilações (figura abaixo), considerando que 
existe um dispositivo de barreira (por exemplo, máscara de bolso para aplicar as ventilações). 
Compressões torácicas efetivas são essenciais para promover o fluxo de sangue, devendo ser 
realizadas em todos pacientes em parada cardíaca. 
 Compressões torácicas: 
 Posicione-se ao lado da vítima e 
mantenha seus joelhos com certa 
distância um do outro para que tenha 
melhor estabilidade; 
 Afaste ou, se uma tesoura estiver 
disponível, corte a roupa da vítima que 
está sobre o tórax para deixá-lo desnudo; 
 Coloque a região hipotenar de uma mão 
sobre o esterno da vítima e a outra mão 
sobre a primeira, entrelaçando-a; 
 Estenda os braços e posicione-os cerca 
de 90º acima da vítima; 
 Comprima na frequência de, no mínimo, 100 compressões/minuto; 
 Comprima com profundidade de, no mínimo, 5 cm; 
 
Figura - Realização de compressões e ventila-
ções (SBC, 2013). 
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 Permita o retorno completo do tórax após cada compressão, sem retirar o 
contato das mãos com o mesmo; 
 Minimize interrupções das compressões; 
 Reveze com outro socorrista, a cada dois minutos, para evitar a fadiga e 
compressões de má qualidade; 
As manobras de RCP devem ser ininterruptas, exceto se a vítima se movimentar, 
durante a fase de análise do desfibrilador, na chegada da equipe de resgate, posicionamento de 
via aérea avançada ou exaustão do socorrista. 
No caso de uma via aérea avançada instalada, deve ser realizada compressões torácicas 
contínuas e uma ventilação a cada 6 a 8 segundos (8 a 10 ventilações por minuto). 
 Ventilações: 
Para não retardar o início das compressões torácicas, a abertura das vias aéreas 
deve ser realizada somente depois de aplicar trinta compressões. 
As ventilações devem ser realizadas em uma proporção de 30 compressões para 2 
ventilações, com apenas um segundo cada, fornecendo a quantidade de ar suficiente para 
promover a elevação do tórax. 
Embora evidências de contaminação com a realização de ventilação boca a boca sejam 
mínimas, é indicado que o socorrista utilize mecanismos de barreira para aplicar as 
ventilações, como o lenço facial com válvula antirrefluxo, máscara de bolso (“pocket-mask”) 
ou bolsa-válvula-máscara. 
Independentemente da técnica utilizada para aplicar 
ventilações, será necessária a abertura de via aérea, que poderá ser 
realizada com a manobra da inclinação da cabeça e elevação 
do queixo (figura ao lado) e, se houver suspeita de trauma, a 
manobra de elevação do ângulo da mandíbula. 
 
 
 
 
 
Figura – Manobra 
da inclinação da cabeça e ele-
vação do queixo (SBC, 2013). 
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Quando o socorrista não conseguir realizar a manobra de 
elevação do ângulo da mandíbula e o mesmo apenas suspeita de 
trauma cervical, sem evidência de lesão na cabeça, deve-se utilizar 
a manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo, pois 
apenas 0,12 a 3,7% das vítimas apresentam lesão espinal, sendo o 
risco elevado quando há lesão craniofacial ou Glasgow <8. 
 
 
Vamos sintetizar os procedimentos das manobras de abertura de vias aéreas no esquema 
abaixo: 

 Ventilação com bolsa-válvula-máscara 
A ventilação com a bolsa-válvula-máscara deve ser utilizada na presença de dois 
socorristas, um responsável pelas compressões; e outro, por aplicar as ventilações com o 
dispositivo (figura abaixo).Figura - Exemplos de bolsa-válvula-máscara (SBC, 2013). 
 
 
 
 
 
Abertura de Vias 
Aéreas 
Vítima sem suspeita 
de lesão cervical 
Manobra da inclinação da cabeça e 
elevação do queixo; 
Manobra de elevação do ângulo da 
mandíbula. 
Vítima com suspeita 
de lesão cervical 
Manobra de elevação do ângulo da 
mandíbula. 
Figura - Manobra de elevação do 
ângulo da mandíbula (SBC, 2013). 
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Se disponível oxigênio complementar, deve-se conectar na 
bolsa-válvula-máscara assim que possível, de modo que ofereça 
maior porcentagem de oxigênio para a vítima. 
 
 
 Ventilação com via aérea avançada 
Quando uma via aérea avançada (por exemplo, intubação endotraqueal, combitube, 
máscara laríngea) estiver instalada, o primeiro socorrista irá administrar compressões 
torácicas contínuas, e o segundo socorrista irá aplicar uma ventilação a cada 6 a 8 segundos, 
cerca de 8 a 10 ventilações por minuto, em vítimas de qualquer idade. Não se devem pausar 
as compressões para aplicar as ventilações, no caso de via aérea avançada instalada. 
 Desfibrilação 
Desfibrilação precoce é o tratamento de escolha para vítimas em Fibrilação 
Ventricular (FV) de curta duração, como vítimas que apresentaram colapso súbito em 
ambiente extra-hospitalar, sendo este o principal ritmo de parada cardíaca nesses locais. 
 
 Figura - Traçado da Fibrilação Ventricular grosseira (SBC, 2013). 
Atenção! Fibrilação Ventricular é um tipo de arritmia cardíaca. 
Acontece quando não existe sincronicidade na contração das fibras 
musculares cardíacas (miocárdio) dos ventrículos. Desta maneira não existe 
uma contração efetiva, levando a uma consequente parada 
cardiorrespiratória e circulatória. A não existência da circulação do sangue 
impede a chegada de oxigênio e nutrientes ao miocárdio e a retirada do gás 
carbônico e produtos de metabolismo formados, diminuindo rapidamente a 
capacidade de contração cardíaca. Este círculo vicioso, se não revertido por 
tratamento imediato, leva à morte do organismo. 
 
 
 
Figura - Demonstração da 
ventilação utilizando bolsa-
válvula-máscara (SBC, 2013). 
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A desfibrilação precoce é o único tratamento para parada cardiorrespiratória em 
fibrilação ventricular/taquicardia ventricular sem pulso, pode ser realizada com um 
equipamento manual (somente manuseado pelo médico) ou com o Desfibrilador Externo 
Automático (DEA), que poderá ser utilizado por qualquer pessoa, assim que possível. 
O DEA é um equipamento portátil, capaz de interpretar o ritmo cardíaco, selecionar o 
nível de energia e carregar automaticamente, cabendo ao operador apenas pressionar o botão 
de choque, quando indicado. 
Assim que o DEA estiver disponível, se o mesmo estiver sozinho, deverá parar a RCP 
para conectar o aparelho, porém, se houver mais do que um socorrista, enquanto o primeiro 
realiza RCP; o outro manuseia o DEA e, nesse caso, só será interrompida quando o DEA 
emitir uma frase como “analisando o ritmo cardíaco, não toque o paciente” e/ou “choque 
recomendado, carregando, afaste-se da vítima”. 
 
Os passos para a utilização do DEA são descritos a seguir: 
1. Ligue o aparelho apertando o botão ON-OFF (alguns 
aparelhos ligam automaticamente ao abrir a tampa); 
2. Conecte as pás (eletrodos) no tórax da vítima, 
observando o desenho contido nas próprias pás, mostrando o 
posicionamento correto das mesmas; 
3. Encaixe o conector das pás (eletrodos) ao aparelho. Em 
alguns aparelhos, o conector do cabo das pás já está conectado. 
Nos primeiros 3 a 5 minutos de uma PCR em FV, o coração se encontra em ritmo de FV 
grosseira, estando o coração altamente propício ao choque. Após 5 minutos de PCR, diminui 
a amplitude de FV por causa da depleção do substrato energético miocárdico. Portanto o 
tempo ideal para a aplicação do primeiro choque compreende os primeiros 3 a 5 minutos da 
PCR. 
Figura - Posicionamento das 
pás do DEA (SBC, 2013). 
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 Figura - Algoritmo do atendimento à PCR pelo profissional de saúde (SBC, 2013). 
 
 
 
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Atenção! Nos casos de PCR por assistolia ou atividade elétrica 
sem pulso (AESP), não há indicação da desfibrilação. Nessas situações, 
outros tratamentos (medicações, marca-passos etc.) devem ser 
utilizados, de acordo com a causa da PCR. 
 
Para não esquecer! 
De acordo com as diretrizes mais atuais da AHA (2010), durante a assistência de uma 
pessoa com PCR, a recomendação é de 30 compressões para 2 ventilações de resgate, quando 
o atendimento for realizado por um ou dois socorristas profissionais de saúde em 
adultos; e de 15 compressões para 2 ventilações de resgate, quando o atendimento for 
realizado por dois socorristas profissionais de saúde em crianças e bebês. 
Vejamos detalhadamente como deve ser feita essa ação no esquema abaixo: 
 
As s Diretrizes de 2010 da American Heart Association (AHA) para Ressuscitação 
Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de Emergência (ACE) enfatizam, mais 
uma vez, a necessidade de uma RCP de alta qualidade, incluindo: 
• Frequência de compressão mínima de 100/minuto (em vez de "aproximadamente" 
100/minuto, como era antes). 
• Profundidade de compressão mínima de 2 polegadas (5 cm), em adultos, e de, no 
mínimo, um terço do diâmetro anteroposterior do tórax, em bebês e crianças 
(aproximadamente, 1,5 polegada [4 cm] em bebês e 2 polegadas [5 cm] em crianças). Observe 
que a faixa de 1 a 2 polegadas não é mais usada para adultos, e a profundidade absoluta 
especificada para crianças e bebês é maior do que nas versões anteriores das Diretrizes da 
AHA para RCP e ACE. 
Relação compressão e 
ventilação (até a 
colocação da via aérea 
avançada) 
adultos 30:2 -> 1 ou 2 socorristas 
crianças 
30:2 -> Um socorrista 
15:2 -> 2 socorristas profissionais de saúde 
bebês 
30:2 -> Um socorrista 
15:2 -> 2 socorristas profissionais de saúde 
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Agora, resolveremos as questões sobre o tema: 
 
1. (IF Farroupilha/IF Farroupilha/2014) Você, como enfermeiro (a) da UTI, deve saber 
que a corrente de sobrevivência é uma metáfora útil para os elementos do conceito de siste-
mas de atendimento cardiovascular de emergência (ACE) que resume a compreensão atual da 
melhor abordagem para o tratamento de pessoas com parada cardíaca súbita. Os quatro elos 
da corrente de sobrevivência são: 
a) Acesso rápido, chamando a equipe; posicionamento do carrinho de emergência; fazer mas-sagem cardíaca; avisar a chefia da unidade. 
b) Reanimação cardiopulmonar; avisar a direção da instituição; preparar a medicação; acio-
namento da equipe. 
c) Acesso rápido; reanimação cardiopulmonar precoce; desfibrilação precoce e suporte avan-
çado de vida precoce. 
d) Verificação da ventilação; desobstrução das vias áreas e controle da hemorragia; chamar a 
equipe; massagem cardíaca e desfibrilação. 
e) Acesso rápido; reanimação cardiopulmonar tardia; desobstrução das vias aéreas e montar o 
respirador mecânico. 
COMENTÁRIOS: 
Uma RCP bem-sucedida depende de uma sequência de procedimentos que pode ser sis-
tematizada no conceito de corrente de sobrevivência. Esta corrente de sobrevivência é com-
posta por elos que refletem em ações importantes a serem realizadas, cujos impactos na so-
brevivência de uma vítima de PCR são grandes e que não podem ser considerados isolada-
mente, pois nenhuma destas atitudes sozinha pode reverter a maioria das PCRs. 
Neste Sentido, a cadeia de sobrevivência exige a rápida notificação de paradas cardía-
cas, assistência das pessoas próximas à vítima, desfibrilação precoce, mesmo antes da chega-
da dos serviços de emergência e de cuidados especializados. 
Profundidade das 
compressões torácicas 
adultos no mínimo 2 polegadas (5 cm); 
crianças no mínimo 2 polegadas (5 cm); 
bebês no mínimo 1,5 polegadas (4 cm). 
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A partir do exposto, verificamos que o gabarito é a letra C. 
Fonte: I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de 
Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. 
 
2. (CNEN/IDECAN/2014) No Brasil, o trauma é a principal causa de morte do indivíduo 
jovem. Mais de 120.000 brasileiros morrem por ano em consequência de acidentes, e estima-
se que 4 a 5 vítimas ficam com sequelas permanentes para cada óbito. Frente a essa realidade, 
é fundamental que se desenvolvam serviços de atendimento pré-hospitalar eficazes. No exame 
primário, procede-se à identificação e ao tratamento imediato das seguintes condições amea-
çadoras de vida, EXCETO: 
a) Imobilização cervical 
b) Controle da hemorragia 
c) Avaliação do estado neurológico 
d) Manutenção da via aérea e ventilação 
e) Colocação de cateter de PIC (pressão intracraniana) 
COMENTÁRIOS: 
A avaliação primária, realizada nos minutos iniciais do atendimento, visa identificar e 
tratar as lesões que podem levar o indivíduo à morte, e consiste na avaliação cardiopulmonar 
inicial e na estabilização do paciente. Esta avaliação é também chamada de abordagem "AB-
CDE" e envolve os seguintes passos: 
- Avaliação rápida e estabilização da via aérea (Airway), 
- Respiração (Breathing), 
- Circulação (Circulation), 
- Avaliação da condição neurológica (Disability), e 
- Exposição da pele à procura de lesões e manutenção da normotermia (Exposure 
and Enviromental control). 
 A avaliação secundária deve ser realizada após a estabilização inicial do paciente, e 
inclui a história dirigida, o exame físico detalhado "da cabeça aos pés" e o estabelecimento de 
prioridades para o tratamento definitivo. 
 Fonte: Ressuscitação no Trauma 
 A colocação de cateter de PIC (pressão intracraniana) deve ser feita após a estabiliza-
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Página 13 
ção inicial do paciente. Logo, a assertiva incorreta é a E. 
 
3. (FUMUSA/CAIPIMES/2014) Uma mulher, de 75 anos, estava saindo de casa e subita-
mente apresentou uma Parada Cardiorrespiratória (PCR). Uma pessoa, que estava próxima de 
sua casa, veio para prestar socorro. Nesse caso, o socorrista deve: 
a) realizar Reanimação Cardiopulmonar, iniciando pelas ventilações 
b) iniciar a Reanimação Cardiopulmonar com soco pré-cordial 
c) realizar o procedimento “ver, ouvir e sentir” para confirmar a PCR e aguardar o resgate 
para iniciar a Reanimação Cardiopulmonar 
d) realizar Reanimação Cardiopulmonar (RCP), iniciando pelas compressões torácicas 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos as assertivas: 
Itens A e D. Em uma situação de PCR, um mnemônico pode ser utilizado para descre-
ver os passos simplificados do atendimento em SBV: o “CABD primário”. O “C” correspon-
de a Checar responsividade e respiração da vítima, Chamar por ajuda, Checar o pulso da víti-
ma e Compressões (30 compressões). O “A” refere-se à Abertura das vias aéreas, o "B" à Boa 
ventilação (2 ventilações), o "D" à Desfibrilação. Portanto, a Reanimação Cardiopulmonar 
(RCP) deve ser iniciada pelas compressões torácicas, e não ventilações (sequência correta é a 
CABD). 
Atenção! No caso de trauma, a sequência utilizada é a ABCD, pois as primeiras medi-
das são a imobilização de coluna cervical e abertura de vias aéreas, que correspondem à letra 
A do algoritmo. 
Item B. Existem relatos de que o soco precordial pode reverter taquicardia ventricular. 
Entretanto outros estudos não foram tão conclusivos. Esta técnica não tem valor em PCR não 
presenciada e SOMENTE deve ser empregada em PCR presenciada, em ritmo de TV sem 
pulso em paciente MONITORIZADO e na AUSÊNCIA de um DESFIBRILADOR. 
Item C. O procedimento “ver, ouvir e sentir” para confirmar a PCR foi removido do 
protocolo da HAH (2010). Além disso, em caso de PCR, deve-se iniciar a Reanimação Cardi-
opulmonar o mais rápido possível, e não aguardar o resgate. 
Nesses termos, o gabarito é a letra D. 
Fonte: I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de 
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Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. 
 
4. (EBSERH/HULW-UFPB/Instituto AOCP/2014) No algoritmo de suporte básico de vida 
do American Heart Association (2010), deve-se verificar o ritmo e dar choque, se indicado, a 
cada 
a) 30 segundos. 
b) 60 segundos. 
c) 2 minutos. 
d) 3 minutos. 
e) 5 minutos. 
COMENTÁRIOS: 
Na situação de desfibrilação, utilizada em situações de parada cardiorrespiratória, os 
choques sucessivos devem ser intercalados por 2 minutos de ressuscitação cardiopulmonar. 
Logo, o gabarito é a letra C. 
 
5. (Conjunto Hospitalar Sorocaba-CHS/CETRO/2014) Em 18 de outubro de 2010, a Ame-
rican Heart Association (AHA) publicou novas diretrizes em que recomenda a reordenação 
dos três passos da ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Com base nisso, assinale a alternativa 
correta 
a) A, B, C = vias aéreas, insuflação e compressão. 
b) B, C, A = vias aéreas, insuflação e compressão. 
c) C, B, A = compressão, vias aéreas e insuflação. 
d) A, B, C = vias aéreas, compressão e insuflação. 
e) C, A, B = compressão, vias aéreas e insuflação. 
COMENTÁRIOS: 
Em uma situação de PCR, um mnemônico pode ser utilizado para descrever os passos 
simplificados do atendimento em SBV é o “CABD primário”. O “C” corresponde a Checar 
responsividade e respiração da vítima, Chamar por ajuda, Checar o pulso da vítima e Com-
pressões (30 compressões). O “A” refere-se à Abertura das vias aéreas, o "B" à Boa ventila-
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Nesses termos, o gabarito é a letra E. 
 
6. (Prefeitura de Várzea Alegre – CE/URCA/2014) A desobstrução de vias aéreas por cor-
po estranho no adulto consciente, pode ser realizada por meio de: 
a) Compressão cricoidiana. 
b) Manobra de Heimlich. 
c) Manobra que diminui subitamente a pressão intratorácica. 
d) Drenagem postura. 
COMENTÁRIOS: 
Em caso de obstrução grave das vias aéreas em vítima 
consciente, deve-se utilizar a Manobra de Heimlich (figura 
abaixo). A manobra de Heimlich (impulso abdominal) eleva 
o diafragma e aumenta a pressão na via aérea, forçando o ar 
dos pulmões. Isso pode ser suficiente para criar uma tosse 
artificial e expelir um corpo estranho da via aérea. 
 
 
 
 
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Se a vítima estiver grávida 
ou for obesa, recomenda-se 
aplicar compressões torácicas, 
em vez de compressões abdomi-
nais (figura abaixo). Se a vítima 
for menor que o socorrista, o 
mesmo deve posicionar-se de 
joelhos atrás da vítima e realizar 
a manobra de Heimlich. 
 
Se a vítima adulta com OVACE tornar-se inconsciente, o socorrista deve apoiá-la cui-
dadosamente no chão e imediatamente ativar (ou solicitar que alguém ative) o Serviço Médico 
de Emergência (SME) e, em seguida, iniciar a RCP. Se não houver outro socorrista para ativar 
o SME (SAMU), deverão ser realizados dois minutos de RCP antes de fazê-lo. Cada vez que 
o socorrista abrir as vias aéreas para realizar as ventilações, o mesmo deverá olhar para o inte-
rior da cavidade oral da vítima, à procura do corpo estranho (não deve ser realizado varredura 
digital às cegas), ressaltando que as ventilações e compressões torácicas não devem ser retar-
dadas devido a este procedimento. 
O gabarito, portanto, é a letra B. 
 
7. (Prefeitura de Espera Feliz-MG/IDECAN/2014) As diretrizes da American Heart Asso-
ciation (2010) para Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) e Atendimento Cardiovascular de 
Emergência (ACE) enfatizam a necessidade de uma Ressuscitação Cardiopulmonar de alta-
qualidade, incluindo frequência de compressão torácica, que deve ser de: 
a) no mínimo, 30 compressões por minuto. 
b) no mínimo, 15 compressões por minuto. 
c) no mínimo, 100 compressões por minuto. 
d) aproximadamente, 30 compressões por minuto. 
e) aproximadamente, 100 compressões por minuto. 
COMENTÁRIOS: 
O número de compressões torácicas aplicadas por minuto durante a RCP deve ter uma 
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frequência MÍNIMA (igual ou superior) de 100. Assim, o gabarito é a letra C. 
 
8. (Prefeitura de Cianorte-PR/FAUEL/2014) Define-se como parada cardiorrespiratória 
(PCR) a interrupção súbita e brusca da circulação sistêmica e ou da respiração. São sinais 
clínicos de uma PCR, EXCETO: 
a) Inconsciência. 
b) Ausência de movimentos respiratórios. 
c) Ausência de pulso. 
d) Todas as alternativas estão corretas. 
COMENTÁRIOS: 
São sinais clínicos de uma PCR: a) Inconsciência; b) Ausência de movimentos respira-
tórios e c) Ausência de pulso. Veja que nenhua assertiva está errada. Logo, a questão foi acer-
tadamente ANULADA. 
 
9. (Prefeitura de Santa Mariana-PR/ FUNTEF-PR/2014) Crianças com até um ano de ida-
de são as principais vítimas de morte por aspiração de corpo estranho na faixa etária pediátri-
ca. Sobre a técnica de desobstrução de vias aéreas em crianças menores de um ano é adequada 
a alternativa abaixo: 
a) É recomendada a remoção manual do material que está provocando a obstrução, mesmo 
que o mesmo não esteja sendo visualizado. 
b) Para crianças menores de um ano aplicar a Manobra de Heimlich de forma semelhante à do 
adulto. 
c) Utilizar uma combinação de palmada nas costas e compressões torácicas, sempre apoiando 
a vítima no antebraço do socorrista, mantendo a cabeça da criança mais baixa do que o tronco. 
d) O ponto de compressão torácica nas crianças menores de um ano é exatamente na linha 
mamilar, onde devem ser realizadas 2 compressões de aproximadamente 05 cm. 
COMENTÁRIOS: 
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A aspiração de um corpo estranho (CE) é uma causa importante de morte acidental em 
lactentes
1
 e crianças, sendo a maior concentração na faixa etária de 1 a 3 anos, segundo esta-
tísticas dos EUA e também do Brasil. 
Normalmente é um evento súbito, repentinamente, um CE provoca a obstrução da via 
aérea, resultando em uma asfixia, que pode ser leve ou grave. 
Se existe passagem de ar, a asfixia é leve, assim, o socorrista deve permanecer ao lado 
da criança ou bebê, deixando-o tossir, para eliminar o CE. Não estressar a criança ou bebê 
tentando retirar o corpo estranho, o que poderá resultar em choro, provocando uma piora da 
obstrução das vias aéreas. Deve-se, com calma, procurar um Serviço Médico de Emergência. 
Na asfixia grave, ou seja, a criança não consegue tossir, emitir sons e respirar, mas ela 
ainda está consciente e muito agitada,em função do sufocamento, deve-se: 
 · Perguntar se a criança está engasgada, sentindo dificuldade para respirar; 
 · Se a criança apenas acenar com a cabeça ou movimentar os braços e não conse-
guir falar ou tossir, diga-lhe que irá ajudar; 
 · Realizar compressões abdominais em pé, manobra de Heimlich. 
 
Mas, como a manobra de Heimlich deve ser feita? 
 · Posicionar-se atrás da criança, na altura da mesma, o socorrista pode ficar ajoe-
lhado; 
 · Abraçar a criança de modo que suas mãos fiquem na frente de seu corpo; 
 · Fechar uma das mãos; 
 · Colocar o lado do polegar da mão fechada contra o abdômen da criança, na linha 
média, ligeiramente acima do umbigo e bem abaixo do esterno; 
 · Agarrar a mão fechada com a outra mão e pressionar a mão fechada contra o ab-
dômen da criança, com uma compressão rápida e forte para cima; 
 · Repetir as compressões até que o objeto seja expelido da via aérea ou a criança 
pare de responder; 
 · Se a criança parar de responder, deve-se acionar o SME e iniciar imediatamente a 
RCP, pelas compressões torácicas. 
 
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 Lactente é a criança após os primeiros 28 dias de vida (recém-nascido) até completar o segundo ano de idade (24 meses). 
Que ainda mama nos seios. 
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Amigo, existem situações em que não é possível a realização da manobra de Heimlich, 
descrita acima, como por exemplo, em lactentes e crianças obesas. 
Se a criança em asfixia for obesa e o socorrista não puder abraçar totalmente a cintura, 
recomenda-se executar compressões torácicas em vez de abdominais. Deve-se seguir os mes-
mos passos, exceto pelo local onde posicionar os braços e mãos do socorrista. Os braços do 
socorrista devem ser colocados por baixo das axilas da criança e as mãosna metade inferior 
do esterno. Puxar para trás para aplicar as compressões torácicas. 
No bebê (lactentes) gravemente asfixiado, mas ainda consciente, as manobras para 
remover um CE exigem uma combinação de golpes nas costas e compressões torácicas. Se-
guindo os seguintes passos: 
 · O socorrista poderá sentar-se com o bebê no colo; 
 · Manter o bebê voltado para baixo, com a cabeça mais baixa do que o tórax, apoi-
ado em seu antebraço; 
 · Sustentar a cabeça e mandíbula do bebê com a mão, com o cuidado de evitar 
comprimir os tecidos moles da garganta do bebê. Repousar o antebraço do socorrista sobre a 
coxa para sustentar o bebê; 
 · Realizar 5 golpes nas costas vigorosos, entre as escápulas do bebê, usando o cal-
canhar da mão; 
 · Após os golpes nas costas, colocar a mão que está livre nas costas do bebê, apoi-
ando a parte de trás da cabeça do bebê com a palma da mão; 
 · O bebê ficará deitado entre os dois antebraços do socorrista, com a palma da uma 
mão sustentando o rosto e a mandíbula, enquanto a palma da outra mão sustenta a parte de 
trás da cabeça do bebê; 
 · Virar o bebê como um todo, sustentando a cabeça e o pescoço. Manter o bebê vol-
tado para cima, com o antebraço do socorrista repousado sobre a coxa. Manter a cabeça do 
bebê mais baixa do que o tronco; 
 · Aplicar 5 compressões torácicas com 2 dedos na metade inferior do esterno, evi-
tando o apêndice xifoide, da mesma maneira que na RCP. Aplicar as compressões torácicas à 
frequência aproximada de 1 por segundo, cada qual com a intenção de criar força suficiente 
para deslocar o CE; 
 · Repetir a sequência de 5 golpes nas costas e 5 compressões torácicas até o bebê 
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eliminar o CE ou o bebê deixar de responder; 
 · Se o bebê parar de responder, deve-se acionar o SME e iniciar imediatamente a 
RCP, pelas compressões torácicas. 
 
Se a criança ou bebê parar de responder, interromper as compressões abdominais, os 
golpes nas costas e compressões torácicas e iniciar a RCP. Chamar ajuda. Se houver um se-
gundo socorrista, este deve acionar o SME. Colocar a criança ou bebê sobre uma superfície 
plana e firme. 
Iniciar a RCP, pelas compressões torácicas, com 1 etapa a mais: toda vez que abrir as 
vias aéreas, o socorrista deve inspecionar a boca e, se o CE for visível, o socorrista deve reti-
rá-lo utilizando seus dedos em forma de pinça. 
 A varredura digital às cegas não deve ser realizada em nenhuma faixa, pois isso pode 
empurrar o CE para a via aérea, causando mais obstrução. Se estiver sozinho, após 2 minutos 
de RCP, na sequência C-A-B, acionar o SME, caso não tenha feito. 
 Portanto, para desobstrução de via aérea obstruída por corpo estranho em lactentes, de-
vem-se realizar 5 golpes nas costas , seguidas de 5 compressões torácicas até o bebê eliminar 
o CE ou o bebê deixar de responder. 
Por seu turno, caso o bebê pare de responder, deve-se acionar o SME e iniciar imedia-
tamente a RCP, pelas compressões torácicas. 
Fonte: I Diretriz de Ressuscitação Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de 
Emergência da Sociedade Brasileira de Cardiologia. 
A partir do exposto, constatamos que o gabarito é a letra C. 
 
 
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10. (Prefeitura de Rio Manso-MG/Gestão de Concursos/2014) Considerando as Diretrizes 
da American Heart Association (AHA) 2010 para reanimação cardiopulmonar (RCP), analise 
as alternativas e assinale com V as verdadeiras e com F as falsas. 
( ) O uso do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em hospitais, pode ser considerado 
como forma de facilitar a desfibrilação precoce. A equipe de enfermagem deve ser treinada 
para utilizá-lo, tornando-se um importante componente para atingir a meta de administração 
do choque em tempo igual ou menor a três minutos do colapso. 
( ) Ao utilizar um Desfibrilador Manual, a equipe de saúde deve observar as orientações do 
fabricante e utilizar a carga de 360 J quando o equipamento for bifásico. 
( ) As diretrizes da AHA 2010 para reanimação cardiopulmonar recomendam uma alteração 
na sequência de procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV) de A-B-C (Via aérea, respi-
ração, compressão torácica) para C-A-B (Compressão torácica, via aérea, respiração) em 
adultos, crianças e bebês, incluindo-se recém-nascidos. 
( ) O procedimento “ver, ouvir e sentir se há respiração” foi removido do algoritmo e o uso de 
pressão cricoide durante as ventilações, em geral, não é recomendado. 
Assinale a sequência CORRETA. 
a) V F F V. 
b) F V F V. 
c) V V V F. 
d) F F V V. 
COMENTÁRIOS: 
Vejamos os itens errados: 
Item II. Na ausência de desfibriladores bifásicos, é aceitável o uso de desfibriladores 
monofásicos. As configurações de choque com forma de onda bifásica diferem conforme o 
fabricante, nenhum dos quais foi diretamente comparado em humanos quanto à eficácia rela-
tiva. Devido a essas diferenças na configuração da forma de onda, os profissionais devem usar 
a carga de energia recomendada pelo fabricante (120 a 200 J) para a respectiva forma de onda. 
Se a carga recomendada pelo fabricante não for conhecida, considere a desfibrilação à carga 
máxima. 
Portanto, a energia de choque bifásico é de acordo com o fabricante (120J a 200J) e se 
desconhecida deve-se usar a maior disponível, enquanto a energia de choque monofásico é de 
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360J. 
Item III. As diretrizes da AHA 2010 para reanimação cardiopulmonar recomendam uma 
alteração na sequência de procedimentos de Suporte Básico de Vida (SBV) de A-B-C (Via 
aérea, respiração, compressão torácica) para C-A-B (Compressão torácica, via aérea, respira-
ção) em adultos, crianças e bebês, em regra, NÃO incluindo os recém-nascidos. 
As PCRs neonatais são predominantemente asfíxicas, motivo pelo qual a sequência de 
ressuscitação A-B-C com relação compressão-ventilação de 3:1 foi mantida, exceto quando 
há etiologia claramente cardíaca, que deve ser feito o C-A-B. 
Nesses termos, o gabarito é a letra A (V F F V). 
 
11. (HUJM-UFMT/ EBSERH/ Instituto AOCP/2014) Mulher, 29 anos, 1,65 m de altura, 
75 Kg de peso corporal, tabagista, usuária ativa de contraceptivo hormonal oral, chegou ao 
serviço hospitalar de emergência às 8:00h, devido a um quadro de 30 minutos de evolução 
caracterizado por algia em membro inferior esquerdo, associada à aumento do volume, em-
pastamento da panturrilha e cor violácea desta extremidade. Às 8:30 h, o médico a avaliou e a 
paciente era capaz de caminhar sozinha com claudicação moderada, mas o pulso distal do 
membro afetado estava diminuído em relação ao membro contra-lateral, sendo solicitado vaga 
na Clínica Médica. Como havia leito disponível para internação, a paciente foi caminhando 
em companhia de um dos auxiliares de enfermagem até o setor de destino, onde foi recebida 
às 8:50 h pelo enfermeiro, que a acompanhou até seu leito e coletou o histórico de enferma-
gem. O enfermeiro, no entanto, precisou retornar ao Posto de Enfermagem para buscar o este-
toscópio que havia esquecido na bancada. Enquantoisso, a paciente decidiu ir ao banheiro 
para urinar e com muita dificuldade e extremamente dispneica, ainda conseguiu voltar para o 
seu leito, mas evoluiu com Parada Cardiorrespiratória (PCR). Identificada rapidamente pelo 
enfermeiro quando esse retornou para terminar o exame físico, Cardiopulmonar (RCP), intu-
bação orotraqueal e, ao ser verificado o ritmo, constatou-se atividade elétrica sem pulso. Di-
ante desse caso e de acordo com as Diretrizes da American Heart Association, informe se é 
verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma a seguir e assinale a alternativa com a sequência 
correta. 
( ) O enfermeiro deve ter feito o reconhecimento da PCR ao verificar que a paciente estava 
irresponsiva, sem respiração ou com gasping e sem pulso palpado em 10 segundos. 
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( ) Na desfibrilação, deve ser utilizada carga de 360J se o desfibrilador for monofásico. 
( ) Deve-se considerar a administração de trombolítico na RCP. 
( ) Após estabelecimento de via aérea avançada, deve-se manter a relação compressão-
ventilação em 30:2. 
a) F – V – F – V. 
b) V – F – V – F. 
c) V – F – F – F. 
d) F – V – V – V. 
e) F – F – F – V. 
COMENTÁRIOS: 
A questão é extensa, mas não se assuste. O primeiro passo é selecionar as informações 
necessárias para a resolução da questão: 
 mulher com algia (dor) em membro inferior esquerdo, associada à aumento do vo-
lume, empastamento da panturrilha e cor violácea desta extremidade, pulso distal 
do membro afetado estava diminuído em relação ao membro contra-lateral (sinais 
prováveis de um quadro de trombose venosa profunda - TVP); 
 paciente evoluiu com Parada Cardiorrespiratória (PCR); 
 a PCR foi identificada rapidamente pelo enfermeiro e foram iniciadas as manobras 
de Reanimação Cardiopulmonar (RCP); 
 intubação orotraqueal; 
 ao ser verificado o ritmo, constatou-se atividade elétrica sem pulso - AESP. 
Vejamos agora os itens errados: 
Item II. Em pacientes em AESP não é recomendada a desfibrilação. 
Item IV. Após estabelecimento de via aérea avançada, deve-se realizar 1 ventilação a 
cada 6 a 8 segundos (8 a 10 ventilações/min) assíncronas com compressões torácicas. 
Diante do exposto, o gabarito é a letra B. 
 
 
 
 
 
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12. (Prefeitura de Heliodora-MG/IDECAN/2014) São ações corretas do enfermeiro no cui-
dado com pacientes submetidos à cardioversão eletiva, EXCETO: 
a) Estabelecer acesso intravenoso. 
b) Monitorar continuamente o paciente com ECG. 
c) Certificar que o paciente esteja em fibrilação ventricular. 
d) Assegurar que o cardioversor esteja com a função de sincronia ativada. 
e) Obter eletrocardiograma com 12 derivações antes e após o procedimento. 
COMENTÁRIOS: 
A desfibrilação elétrica é um procedimento terapêutico que consiste na aplicação de 
uma corrente elétrica contínua NÃO SINCRONIZADA, no músculo cardíaco. Esse choque 
despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a rever-
são de arritmias graves como a taquicardia ventricular e a fibrilação ventricular, permitindo ao 
nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco. 
 A cardioversão elétrica é um procedimento na maioria das vezes eletivo, em que se 
aplica o choque elétrico de maneira SINCRONIZADA, ou seja, o paciente deve estar monito-
rado no cardioversor e este deve estar com o botão de sincronismo ativado, pois a descarga 
elétrica é liberada na onda R, ou seja, no período refratário. O motivo de se efetuar a descarga 
sincronizada é evitar que o choque ocorra sobre a onda T (que corresponde à repolarização 
ventricular), desencadeando a fibrilação ventricular. 
A cardioversão elétrica é indicada nas situações de taquiarritmias como a fibrilação atri-
al (FA), flutter atrial, taquicardia paroxística supraventricular e taquicardias com complexo 
largo e com pulso. O paciente deve estar em jejum por no mínimo 4h e, de preferência, estabi-
lizado quanto aos seus eletrólitos (potássio e magnésio) e oximetria (saturação de oxigênio). 
O material para reanimação deve estar ao lado; geralmente o paciente é sedado (midazolam, 
propofol ou etomidato); a via aérea deve ser mantida aberta e se necessário, o paciente deve 
ser oxigenado e ventilado com bolsa-valva-máscara (Ambú). 
É óbvio que o gabarito da questão é a letra C, pois não se faz cardioversão em paciente 
esteja em fibrilação ventricular. Nesse caso, é recomendada a desfibrilação. 
 
 
 
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13. (Assembleia Legislativa do Estado de Minas Gerais/FUMARC/2014) Conforme as 
diretrizes 2010 para Reanimação Cardiopulmonar (RCP) da American Heart Association, 
durante o atendimento de um paciente adulto, em parada cardíaca por fibrilação ventricular 
(FV), o enfermeiro, como membro da equipe multiprofissional, precisa estar atento, EXCETO 
a) à necessidade de desfibrilação precoce de FV. 
b) à necessidade de intubação endotraqueal precoce, mandatória. 
c) ao mínimo de 100 compressões por minuto, com 5 cm de profundidade. 
d) à qualidade da RCP, compressões torácicas efetivas, permitindo o retorno do tórax após 
cada compressão. 
COMENTÁRIOS: 
O algoritmo convencional de SAVC para PCR foi simplificado e racionalizado para en-
fatizar a importância da RCP de alta qualidade (incluindo compressões de frequência e pro-
fundidade adequadas, permitindo retorno total do tórax após cada compressão, minimizando 
interrupções nas compressões e evitando ventilação excessiva) e o fato de que as ações de 
SAVC devem se organizar em torno de períodos ininterruptos de RCP. Um novo algoritmo 
circular também foi introduzido (figura abaixo): 
 
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Veja que a ênfase na RCP é nas compressões cardíacas e desfibrilação precoce. A intu-
bação pode ser realizada em seguida às ações prioritárias. Logo, o gabarito é a letra B. 
 
14. (EBSERH/HU-UFGD/Instituto AOCP/2014) De acordo com o algoritmo de suporte 
avançado de vida cardiovascular, são consideradas causas reversíveis: 
a) tensão no tórax por pneumotórax, tamponamento cardíaco, hipernatremia e trombose coro-
nária. 
b) acidose, trombose pulmonar, hipocalemia e toxinas. 
c) hipoglicemia, hipercalemia, hipóxia e hipovolemia. 
d) hipercalemia, hipovolemia, hipernatremia e trombose coronária. 
e) tamponamento cardíaco, trombose pulmonar, hipocalcemia e hidrogênio. 
COMENTÁRIOS: 
Diagnóstico e tratamento das causas reversíveis de PCR são fundamentais na aborda-
gem de todos os ritmos de PCR, lembrando sempre dos “5Hs e 5Ts”, que representam as cau-
sas reversíveis da PCR: 
 
Vejamos agora quais as causas descritas nas alternativas não são reversíveis da PCR: 
a) A hipernatremia. 
c) A hipoglicemia. 
d) A hipernatremia. 
e) A hipocalcemia. 
A assertiva B (gabarito) é a única que descreve apenas causas reversíveis da PCR.sandra luiza - 565.067.591-00
 
 
 
 
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 Gabarito 
 
1. C 
2. E 
3. D 
4. C 
5. E 
6. B 
7. C 
8. NULA 
9. C 
10. A 
11. B 
12. C 
13. B 
14. B 
 
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