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NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 1 Equipe Professor Rômulo Passos | 2015 CURSO COMPLETO DE ENFERMAGEM P/ CONCURSO - 2015 AULA 42 – MODALIDADES ASSISTENCIAIS: HOSPITAL-DIA. ASSISTÊNCIA DOMICILIAR. TRABALHO DE GRUPO sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 2 Amigo (a)! Com muita garra e determinação chegamos a mais uma aula do nosso curso. Nesta aula iremos abordar os conteúdos referentes ao tema Modalidades assistenciais: Hospital-dia. Assistência domiciliar. Trabalho de grupo. Boa aula! Profº. Rômulo Passos Profª. Raiane Bezerra Profª. Laís Sousa sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 3 Modalidades Assistenciais: Hospital-dia. Assistência domiciliar. Trabalho de grupo. Hospital-dia Para falarmos em Hospital-dia temos que nos debruçar sobre a Portaria que o regulamenta, logo veremos a Portaria de nº 44/GM que em 10 de janeiro de 2001 considerando diversas portarias e resoluções e a necessidade de padronizar o atendimento em regime de Hospital Dia, estabelecendo parâmetros operacionais para todo o território nacional, ressalvadas às características de cada patologia; considerando o avanço de técnicas cirúrgicas e anestésicas que permitem a realização de procedimentos cirúrgicos em ambiente hospitalar sem necessidade de internação do paciente, e considerando a necessidade de estabelecer critérios para realização de procedimentos cirúrgicos em regime de Hospital Dia, resolve: Art. 1º - Aprovar no âmbito do Sistema Único de Saúde a modalidade de assistência - Hospital Dia. Art. 2º - Definir como Regime de Hospital Dia a assistência intermediária entre a internação e o atendimento ambulatorial, para realização de procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos, que requeiram a permanência do paciente na Unidade por um período máximo de 12 horas. Art. 3º - Estabelecer que para a realização de procedimentos em regime de Hospital Dia as Unidades integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS deverão cumprir os requisitos abaixo descritos, sendo a vistoria realizada pela Secretaria Estadual/Municipal de Saúde e os relatórios encaminhados à Secretaria de Assistência à Saúde para providências relativas à publicação de ato normativo: sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 4 sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 5 sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 6 sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 7 Art. 4º - Estabelecer os seguintes critérios para realização de procedimentos cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos em regime de Hospital Dia: sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 8 Art. 5º - Estabelecer os seguintes critérios para seleção dos pacientes submetidos a procedimento cirúrgico, diagnóstico ou terapêutico em regime de Hospital Dia: 1 - Paciente hígido com ausência de comprometimento sistêmico; 2 - Paciente com distúrbio sistêmico moderado, por doença geral compensada. Art. 6º - Estabelecer os seguintes critérios de alta para pacientes submetidos à procedimento cirúrgico, diagnóstico ou terapêutico em regime de Hospital Dia: 1 - Lúcido, orientado no tempo e no espaço, sem grandes queixas de dor; 2 - Sinais vitais estáveis há pelo menos 60 (sessenta) minutos antes da alta; 3 - Ausência de náuseas e vômitos; 4 - Capacidade de ingerir líquidos; 5 - Ausência de sangramento; 6 - Micção espontânea. 7 - Acompanhamento de adulto responsável, devidamente identificado, quando se tratar de criança ou impossibilitado de deambular em virtude do procedimento cirúrgico, diagnóstico ou terapêutico realizado; 8 - Orientação verbal e por escrito ao paciente e ou familiares dos cuidados pós operatórios bem como dos procedimentos de eventuais ocorrências. Art. 7º - Estabelecer as seguintes formas de pagamento para os procedimentos realizados em regime de Hospital Dia: sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 9 I/ II – Atendimento em regime de Hospital Dia em Saúde Mental e AIDS: III – Atendimento em regime de Hospital Dia em Geriatria: IV – Atendimento em regime de Hospital Dia - Fibrose Cística: 1 - Incluir na Tabela de procedimentos do SIH/SUS o grupo de procedimento e seus procedimentos: 91.100.15.5 – Atendimento em regime de Hospital Dia – Fibrose Cística sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 10 91.300.30.1 – Atendimento em regime de Hospital Dia - Fibrose cística (pediatria) 91.500.30.3 - Atendimento em regime de Hospital Dia Fibrose cística (adulto) 2 - Somente poderão ser efetuadas cobranças dos procedimentos de Atendimento em regime de Hospital Dia em Fibrose Cística as Unidades previamente habilitadas e que comprovadamente realizem atendimento ambulatorial especializado ao portador de Fibrose Cística; 3 - Na primeira linha do campo serviços profissionais deverá ser lançado o código do procedimento realizado e o quantitativo de diárias utilizados no período de tratamento; 4 - As diárias serão pagas por no máximo 05 dias úteis por semana, pelo máximo de 30 dias corridos; 5 - Caso seja necessária a continuidade do tratamento poderá ser emitida nova AIH-1, mediante autorização do gestor; 6 - Não será permitida cobrança de permanência à maior nos procedimentos de atendimento em regime de Hospital Dia em Fibrose Cística. Art. 8º - DISPOSIÇÕES GERAIS: 1 - As Unidades cadastradas somente no SIA/SUS deverão solicitar à Secretaria Estadual de Saúde ou à Secretaria Municipal de Saúde, de acordo com as prerrogativas compatíveis com o nível de gestão, o cadastramento no SIH/SUS, para cobrança dos sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 11 procedimentos na modalidade de atendimento em regime de Hospital Dia, desde que demonstrem capacidade para o cumprimento dos requisitos específicos para cada área. 2 - A Secretaria Estadual de Saúde ou a Secretaria Municipal de Saúde estabelecerá as rotinas de supervisão, acompanhamento, avaliação, controle e auditoria pertinentes, providenciando o treinamento e apoio técnico necessário para promover a qualidade da atenção à saúde nesta modalidade. Art. 9º - Estabelecer que ficam mantidas as habilitaçõesdos Hospitais autorizados para realização de procedimentos em regime de Hospital Dia em Geriatria, Saúde Mental e AIDS. Art. 10 - Determinar a exclusão na Tabela do SIH/SUS dos grupos e procedimentos constantes da Portaria GM/MS n.º 2415/98, referentes a Atendimento em regime de Hospital Dia I, II, III, IV, V. Art. 11 - Determinar à Secretaria de Assistência à Saúde, que efetue a atualização dos procedimentos relativos à assistência em regime de Hospital Dia sempre que necessário. Assistência domiciliar Com a criação da Portaria 2.029/2011 foi dada uma maior visão a Atenção domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde. Em 27 de maio de 2013 tivemos o lançamento de uma nova portaria, a Portaria 963/2013 que redefine a Atenção Domiciliar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Logo, optamos por estudar nessa aula a Portaria mais atual que trata sobre esta temática. Em seu Capítulo I que traz as disposições gerais da portaria temos a definição dos seguintes tópicos: Atenção Domiciliar: nova modalidade de atenção à saúde, substitutiva ou complementar às já existentes, caracterizada por um conjunto de ações de promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação prestadas em domicílio, com garantia de continuidade de cuidados e integrada às redes de atenção à saúde; sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 12 Serviço de Atenção Domiciliar (SAD): serviço substitutivo ou complementar à internação hospitalar ou ao atendimento ambulatorial, responsável pelo gerenciamento e operacionalização das Equipes Multiprofissionais de Atenção Domiciliar (EMAD) e Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP); Cuidador: pessoa com ou sem vínculo familiar com o usuário, capacitada para auxiliá-lo em suas necessidades e atividades da vida cotidiana. A Atenção domiciliar tem como objetivo a reorganização do processo de trabalho das equipes que prestam cuidado domiciliar na atenção básica, ambulatorial, nos serviços de urgência e emergência e hospitalar, com vistas à redução da demanda por atendimento hospitalar e/ou redução do período de permanência de usuários internados, a humanização da atenção, a desinstitucionalização e a ampliação da autonomia dos usuários e é um dos componentes da Rede de Atenção às Urgências e será estruturada de forma articulada e integrada aos outros componentes e à Rede de Atenção à Saúde, a partir dos Planos de Ação, conforme estabelecido na Portaria nº 1.600/GM/MS, de 7 de julho de 2011. Em seu artigo 5º A Atenção Domiciliar seguirá as seguintes diretrizes: I - ser estruturada na perspectiva das Redes de Atenção à Saúde, tendo a atenção básica como ordenadora do cuidado e da ação territorial; II - estar incorporada ao sistema de regulação, articulando-se com os outros pontos de atenção à saúde e com serviços de retaguarda; III - ser estruturada de acordo com os princípios de ampliação do acesso, acolhimento, equidade, humanização e integralidade da assistência; IV - estar inserida nas linhas de cuidado por meio de práticas clínicas cuidadoras baseadas nas necessidades do usuário, reduzindo a fragmentação da assistência; V - adotar modelo de atenção centrado no trabalho de equipes multiprofissionais e interdisciplinares; VI - estimular a participação ativa dos profissionais de saúde envolvidos, do usuário, da família e do cuidador. Quanto ao Serviço de Atenção Domiciliar (SAD) os requisitos para que os Municípios tenham esse serviço são: sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 13 I - apresentar, isoladamente ou por meio de agrupamento de Municípios, conforme pactuação prévia na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) e, se houver, na Comissão Intergestores Regional (CIR), população igual ou superior a 20.000 (vinte mil) habitantes, com base na população estimada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); II - estar coberto por Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192); e III - possuir hospital de referência no Município ou região a qual integra. Observação: Nos Municípios com população superior a 40.000 (quarenta mil) habitantes, a cobertura por serviço móvel local de atenção às urgências diferentes do SAMU 192 será, também, considerada requisito para a implantação de um SAD. O SAD é composto por equipes, as EMAD (Tipo 1 e 2) e EMAP. As EMAD e EMAP devem ser cadastradas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), conforme regras operacionais de cadastramento previstas em ato específico do Ministro de Estado da Saúde. A EMAD é pré-requisito para constituição de um SAD, não sendo possível a implantação de uma EMAP sem a existência prévia de uma EMAD. Quanto à composição mínima das equipes vamos observar os quadros abaixo: sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 14 *Observação: Nenhum profissional componente de qualquer EMAD poderá ter CHS inferior a 20 (vinte) horas de trabalho. *Observação: Nenhum profissional componente da EMAP poderá ter CHS inferior a 20 (vinte) horas de trabalho. Para composição de um SAD: I - em Municípios com população igual ou superior a 40.000 (quarenta mil) habitantes, o SAD será composto por EMAD Tipo 1 e poderá, ainda, contar com EMAP; e II - para Municípios com população inferior a 40.000 (quarenta mil) habitantes: a) em Municípios com população entre 20.000 (vinte mil) e 40.000 (quarenta mil) habitantes, o SAD será composto por EMAD Tipo 2 e poderá contar com EMAP; e b) em Municípios que, agrupados, somem população igual ou superior a 20.000 (vinte mil) habitantes, o SAD será composto por EMAD Tipo 2 e poderá contar com EMAP e/ou apoio do Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Observação: Considera-se quantidade de usuários de referência para o funcionamento da EMAD o cuidado, concomitante, em média, de 60 (sessenta) usuários para EMAD Tipo 1 e 30 (trinta) usuários para EMAD Tipo 2. Quanto as Modalidades de Atenção Domiciliar esta por sua vez se organiza em três modalidades: sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 15 I - Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1): destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde; necessitem de cuidados de menor complexidade, incluídos os de recuperação nutricional, de menor frequência, com menor necessidade de recursos de saúde e dentro da capacidade de atendimento das Unidades Básicas de Saúde (UBS); II - Atenção Domiciliar tipo 2 (AD2): destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde e que necessitem de maior frequência de cuidado, recursos de saúde e acompanhamento contínuo, podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção. III - Atenção Domiciliar tipo 3 (AD3): destina-se aos usuários que possuam problemas de saúde e dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até uma unidade de saúde, com necessidade de maior frequência de cuidado, recursos de saúde, acompanhamento contínuo e uso de equipamentos,podendo ser oriundos de diferentes serviços da rede de atenção à saúde. O SAD não é obrigado a possuir sede própria, podendo estar vinculado a um estabelecimento de saúde. Trabalho de grupo Ao trabalharmos a temática de Trabalho de Grupo nos reportamos às modalidades que falamos anteriormente. Vamos iniciar nossos estudos analisando o Caderno de Atenção Domiciliar (2012), nele encontramos que para impactar sobre os múltiplos fatores que interferem no processo saúde–doença, é importante que a assistência domiciliar esteja pautada em uma equipe multiprofissional e com prática interdisciplinar. A interdisciplinaridade pressupõe, além das interfaces disciplinares tradicionais, a possibilidade da prática de um profissional se reconstruir na prática do outro, transformando ambas na intervenção do contexto em que estão inseridas. sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 16 Assim, para lidar com a dinâmica da vida social das famílias assistidas e da própria comunidade, além de procedimentos tecnológicos específicos da área da saúde, a valorização dos diversos saberes e práticas da equipe contribui para uma abordagem mais integral e resolutiva. Os Processos de Trabalho em Equipe na atenção domiciliar no plano da atenção básica faz parte do processo de trabalho das equipes e prima pela interdisciplinaridade. Cada caso deve ser discutido e planejado pela equipe, considerando as especificidades técnicas, socioculturais e ações entre equipe, família e comunidade. O primeiro passo é a identificação dos pacientes elegíveis para a AD na territorialização. O segundo passo é classificar a complexidade desses pacientes, identificando em qual modalidade de AD se enquadram (AD1/AD2/AD3). Alguns pacientes se enquadrarão na modalidade AD1, sendo possível identificar elegíveis para AD2 e até para AD3. Caso existam pacientes da AD2 e AD3, a equipe de atenção básica deverá acionar a EMAD de sua área, caso exista, para elaboração compartilhada do projeto terapêutico. Se não existir Serviço de Atenção Domiciliar no município, a equipe deverá elaborar o projeto terapêutico, acionando o NASF e/ ou equipes dos serviços especializados, quando necessário, para complementar o cuidado prestado. Importante estar atento para o fato de que o mesmo paciente pode, a depender da evolução do quadro clínico, “migrar” de uma modalidade para outra. O terceiro passo é elaborar um plano de cuidados/projeto terapêutico (ou Projeto Terapêutico Singular – PTS, no caso de casos mais complexos) para cada paciente, contendo as condutas propostas, os serviços ou equipamentos que precisam ser acionados, a periodicidade de visitas, a previsão de tempo de permanência (geralmente os pacientes em AD1 são crônicos, tendo necessidade de cuidados contínuos), o papel de cada membro da equipe e o profissional de referência (responsável por coordenar as ações propostas para o paciente). No contexto da atenção básica, o NASF é uma estratégia que busca qualificar e complementar o trabalho das equipes de Saúde da Família (eSF) e outras equipes, atuando de forma compartilhada no cuidado à saúde, visando à construção de redes de atenção e colaborando para a integralidade do cuidado aos usuários. Na perspectiva do apoio matricial, o processo de trabalho do NASF pretende oferecer tanto retaguarda assistencial quanto suporte técnico pedagógico às eSF, às sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 17 equipes de atenção básica para populações específicas (Consultórios de Rua, equipes ribeirinhas e fluviais etc.) e à Academia da Saúde. Atuando, dessa forma, para a construção compartilhada de diretrizes clínicas e sanitárias entre os profissionais, a partir de um arranjo organizacional que objetiva ampliar a clínica, os saberes e a integração horizontal entre as distintas profissões. O entendimento da expressão “apoio” remete à forma de organização que permite que os profissionais/ apoiadores do NASF e as equipes da atenção básica compartilhem práticas de cuidado para ampliar a resolução dos problemas vivenciados na atenção à população. E, com esse objetivo, atuam em duas dimensões do apoio que se misturam e se complementam no processo de trabalho das equipes: o assistencial, que produz ação clínica direta com os usuários (atendimentos na unidade de saúde, visitas ou atendimentos domiciliares, atividades em grupos); e o técnico-pedagógico, que produz ações de educação permanente em saúde (EPS) com e para a equipe (discussões dos casos, construção de plano de cuidado ou projeto terapêutico singular, atendimento compartilhado, oficina sobre tema específico). Vejamos como esse assunto é cobrado nas provas de concurso: 1. Com relação às diferentes modalidades assistenciais, assinale a opção correta. a) O serviço denominado hospital-dia é definido como o atendimento ambulatorial para realização de procedimentos clínicos que requeiram a permanência do paciente na unidade por um período máximo de seis horas. b) Quando internado no hospital-dia, o paciente é responsável por sua alimentação, por isso, deve encarregar-se de sua própria refeição ou pedir a seu acompanhante que assim o faça. c) A assistência domiciliar não é realizada quando o município faz adesão ao Pacto de Saúde. d) O hospital-dia deve ter uma equipe de plantão composta, no mínimo, por um médico, uma enfermeira e auxiliares de enfermagem em número suficiente e correspondente aos leitos disponíveis, durante todo o período de funcionamento da unidade. e) Denomina-se prática de enfermagem na comunidade aquela que é realizada por líderes comunitários residentes no local. COMENTÁRIOS: sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 18 Vamos analisar cada item da questão: Item A. Incorreto. O serviço denominado hospital-dia é definido como o atendimento ambulatorial para realização de procedimentos clínicos que requeiram a permanência do paciente na unidade por um período máximo de 12 horas. Item B. Incorreto. Quando internado no hospital-dia, a unidade oferece refeições adequadas durante o período de permanência do paciente. Item C. Incorreto. A assistência domiciliar é realizada quando o município faz adesão ao Pacto de Saúde. Item D. Correto. O hospital-dia deve ter uma equipe de plantão composta, no mínimo, por um médico, uma enfermeira e auxiliares de enfermagem em número suficiente e correspondente aos leitos disponíveis, durante todo o período de funcionamento da unidade. Item E. Incorreto. Denomina-se prática de enfermagem na comunidade aquela que é realizada por profissionais de enfermagem. Nesses termos, o gabarito da questão é a letra D. sandra luiza - 565.067.591-00 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 NOVO Curso Completo de Enfermagem p/ Concurso - 2015 Página 19 REFERÊNCIAS http://dtr2001.saude.gov.br/sas/PORTARIAS/Port2001/Gm/GM-044.htm http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0963_27_05_2013.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2029_24_08_2011.html Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de atenção domiciliar / Ministérioda Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012. sandra luiza - 565.067.591-00
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