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1
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO 
AMBIENTE - PNMA
(Base legal - Lei 6.938 de 31/08/1981)
GEF 127 – Planejamento e Gestão de recursos naturais
Instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente
UFLA – 2017
Prof. Luís Antônio Coimbra Borges
INTRODUÇÃO
 Até déc. 60 - o conceito de desenvolvimento
significava crescimento econômico;
 A manutenção da qualidade de vida não era
considerada fato dependente da qualidade
ambiental;
 No final da década de 60 e início de 70,
começaram a surgir propostas inovadoras, no
que diz respeito à proteção ambiental.
2
 Diante da pressão mundial sobre o processo
crescente da degradação ambiental;
 Conferencia da ONU em 1972 em Estocolmo: a
gestão ambiental como uma ação planejadora;
 Começaram as preocupações e discussões a
cerca da exaustão dos recursos ambientais.
O processo crescente da degradação ambiental
mundial e a pressão de organismos
internacionais e ONG’s, fizeram com que
medidas de controle fossem tomadas e os
instrumentos de gestão/proteção ambiental em
nosso país começaram a se tornar realidade.
Lei 6.938/81 – PNMA
3
OBJETIVO
Geral:
 Descrever e analisar os instrumentos de
gestão ambiental presentes na lei de Política
Nacional do Meio Ambiente (lei 9638/81).
POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Lei 6.938 de 31/08/1981
“Dispõe sobre a Política Nacional do Meio
Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação
e aplicação, e dá outras providências.”
Está assentada em quatro fundamentos básicos:
• Conceitos e Princípios da Política Nacional de Meio
Ambiente;
• Objetivos da Política Nacional de Meio Ambiente;
• SISNAMA E CONAMA;
• Instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente.
4
SISNAMA
CONAMA
Princípios
Objetivos
Instrumentos 
PNMA
Lei 6.938/81
A PNMA tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação
da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar
condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da
segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.
(Desenvolvimento Sustentável)
OBJETIVO GERAL (art. 2º)
5
PRINCÍPIOS (art. 2º)
 I - manutenção do equilíbrio ecológico - patrimônio público e uso
coletivo;
 II - racionalização do uso do solo, subsolo, água e ar;
 III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
 IV - proteção dos ecossistemas - áreas representativas;
 V - controle e zoneamento das atividades poluidoras;
 VI - incentivos ao estudo para proteção dos recursos ambientais;
 VII - estado da qualidade ambiental;
 VIII - recuperação de áreas degradadas;
 IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
 X - educação ambiental a todos os níveis do ensino objetivando a 
defesa do meio ambiente.
CONCEITOS (art. 3º)
I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações
de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida
em todas as suas formas;
II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das
características do meio ambiente;
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de
atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões
ambientais estabelecidos.
6
Cont. CONCEITOS
IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,
responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de
degradação ambiental;
V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais
e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os
elementos da biosfera, a fauna e a flora.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS (Art. 4º)
 I - compatibilização do desenvolvimento econômico social com a
preservação do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;
 II - definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à
qualidade e ao equilíbrio ecológico;
 III - estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e
manejo de recursos ambientais;
 IV - desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais
orientadas para o uso racional de recursos ambientais;
 V - formação de uma consciência pública sobre a necessidade de
preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;
 VI - utilização racional - disponibilidade permanente;
 VII - obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados.
7
ESTRUTURA DO SISNAMA (art. 6º)
Sistema Nacional do Meio Ambiente
• Órgão Superior - Conselho de Governo (assessorar);
• Órgão Consultivo e Deliberativo - CONAMA (deliberar);
• Órgão Central - Ministério do Meio Ambiente (plan., coord.);
• Órgão Executor - IBAMA e ICMBio(executar);
• Órgãos Seccionais - os órgãos e entidades estaduais;
• Órgãos Locais - os órgãos e entidades municipais.
Art. 6º Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios, bem como as fundações
instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção
e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema
Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado:
SISNAMA
Órgão 
Superior
Órgão 
consultivo e 
deliberativo
Órgão 
Central
Órgãos 
executores
Órgãos 
Seccionais
Órgãos 
Locais
Conselho de 
Governo
CONAMA
Ministério do 
Meio Ambiente
IBAMA e Instituto 
Chico Mendes
Órgãos ou 
entidades 
Estaduais
Órgãos ou 
entidades 
Municipais
8
SISNAMA não se resume a um órgão nem a 
uma entidade. Não tem presidente nem diretor. 
Reunião de órgãos e, ou, entidades específicas 
que tratam do meio ambiente.
Compreende todas as secretarias, órgãos e 
entidades ligados à proteção e defesa do meio 
ambiente no Brasil. 
Arranjo Organizacional do MMA
MMA
I - Órgãos de assistência direta
e imediata ao Ministro de Estado
Gabinete
Secretaria
Executiva
Assessoria de
Assuntos
Internacionais
Consultoria
Jurídica
Subsecretaria de
Planejamento, Orçamento
e Administração
Departamento de
Gestão Estratégica
Departamento de
Articulação de Ações
da Amazônia
Departamento de
Economia e Meio
Ambiente
Departamento de
Fomento ao
Desenvolvimento
Sustentável
Departamento
de Políticas para
o Combate ao
Desmatamento
Departamento de
Apoio ao Conselho
Nacional do Meio
Ambiente
II- Órgãos Específicos
singulares
Secretaria de
Mudanças Climáticas
e Qualidade
Ambiental
Secretaria de
Biodiversidade
e Florestas
Secretaria de
Recursos Hídricos e
Ambiente Urbano
Secretaria de
Extrativismo e
Desenvolvimento
Rural Sustentável
Departamento de
Mudanças Climáticas
Departamento de
Licenciamento e
Avaliação
Ambiental
Departamento
de Florestas
Departamento de
Áreas Protegidas
Departamento do
Patrimônio Genético
Departamento
de Recursos
Hídricos
Departamento de
Revitalização de
Bacias Hidrográficas
Departamento de
Qualidade Ambiental
na Indústria
Departamento de
Conservação da
Biodiversidade
Departamento de
Ambiente Urbano
Secretaria de
Articulação
Institucional e
Cidadania
Ambiental
Departamento de
Extrativismo
Departamento de
Desenvolvimento
Rural Sustentável
Departamento de
Zoneamento Territorial
Departamento de Coordenação do
Sistama Nacional do Meio Ambiente
Departamento de Cidadania e
Responsabilidade Socioambiental
Departamento de
Zoneamento Territorial
III- Órgãos Colegiados
Conselho Nacional do Meio
Ambiente - CONAMA
Conselho Nacional da
Amazônia Legal - CONAMAZConselho Nacional
de Recursos Hídricos
Conselho Deliberativo do
Fundo Nacional do Meio
Ambiente
Conselho de Gestão do
Patrimônio Genético
Comissão de Gestão
de Florestas Públicas
Comissão Nacional de
Florestas -CONAFLOR
IV- Serviço Florestal
Brasileiro - SFB
V- Entidades
Vinculadas
Autarquias
Empresa Pública:
Companhia de
Desenvolvimento de
Barcarena - CODEBAR
Agência Nacional
de Águas - ANA
Instituto Brasileiro do Meio
Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis - IBAMA
Instituto Chico Mendes de
Conservação da Biodiversidade -
Instituto Chico Mendes
Instituto de Pesquisa Jardim
Botânico do Rio de Janeiro - JBRJ
Fonte: Decreto nº 6.101 de 2007 
9
CONAMA
"O Conselho hoje é o espaço democrático que 
recepciona as diferenças de opinião e 
pensamento e que também representa o ideal de 
luta pela consolidação da democracia. É o 
espaço legítimo para a mudança do meio 
ambiente no país!" 
Ex Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira (2011)
Fonte: www.mma.gov.br
CONAMA
Um colegiado representativo de cinco setores: 
CONAMA
Órgãos 
Federais
Órgãos 
Estaduais
Órgãos 
Municipais
Setor 
Empresarial
Sociedade 
Civil
Presidente: José Sarney Filho (Ministra do Meio Ambiente)
Secretaria Executiva: Marcelo Cruz (Secretário-Executivo do MMA)
10
CONAMA
CONAMA
Plenário 
Comitê de Integração 
de Políticas 
Ambientais - CIPAM
Grupos Assessores
Câmaras Técnicas 
Grupos de Trabalho
Reúne-se ordinariamente a cada 3 meses no 
Distrito Federal, podendo realizar Reuniões 
Extraordinárias fora do Distrito Federal, 
sempre que convocada pelo seu Presidente, 
por iniciativa própria ou a requerimento de 
pelo menos 2/3 dos seus membros.
CONAMA (art. 8º)
Conselho Nacional do Meio Ambiente
Competência do CONAMA: (art. 8º)
 Estabelecer normas e critérios para o licenciamento;
 Determinar a realização de estudos de impactos ambientais;
 Decidir, como última instância administrativa, em grau de recurso, sobre as
multas impostas pelo IBAMA.
 Determinar a perda ou restrição de benefícios fiscais ou suspensão de
participações em linhas de financiamento;
 Estabelecer normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos
automotores, aeronaves e embarcações;
 Estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção
da qualidade do meio ambiente, principalmente os hídricos.
11
• Padrões de qualidade ambiental;
• Zoneamento ambiental;
• Incentivo à produção de equipamentos que visem a melhorar a qualidade ambiental;
• Criação de espaços territoriais especialmente protegidos;
• Gerenciamento de recursos hídricos;
• Avaliação de Impactos Ambientais;
• Licenciamento ambiental;
• Plano Diretor;
• Penalidades pelo não cumprimento da preservação ambiental;
• Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente;
• Cadastro técnico federal de atividades potencialmente poluidoras e de atividades de
defesa ambiental;
• Divulgação de relatório nacional das informações relativas ao meio ambiente –
garantia de prestação de informações sobre o meio ambiente;
• Instrumentos econômicos de proteção ambiental – servidão ambiental, concessão
florestal, entre outros.
Instrumentos “de Gestão Ambiental” da PNMA 
Art. 9º
1- Padrões de Qualidade Ambiental
Normas e critérios para defesa ambiental.
Padrões de qualidade do ar, de qualidade da 
água e padrões toleráveis à emissão de sons 
e ruídos.
“Resoluções do CONAMA”
“Deliberações Normativas do COPAM”
12
Padrões de Qualidade
Tipos de Poluição
 Poluição hídrica; 
 Poluição atmosférica;
 Poluição do solo;
 Poluição sonora;
 Poluição visual e;
 Poluição eletromagnética ou de antena.
Padrões de Qualidade da Água
13
PARÂMETROS INDICADORES DE QUALIDADE 
DE ÁGUA
 Físicos: cor, turbidez, sabor e odor, sólidos e
temperatura.
 Químicos: pH, salinidade, dureza, alcalinidade,
corrosividade, ferro, manganês, impurezas
orgânicas, compostos tóxicos, detergentes,
agrotóxicos, radioatividade
PARÂMETROS INDICADORES DE QUALIDADE 
DE ÁGUA 
 Biológicos: algas, DBO (quantidade de matéria
orgânica), nitrogênio, OD (teores adequados
para a manutenção da vida), microorganismos
patogênicos e o grupo coliforme fecal
caracterizado pela Escherichia coli.
14
• Poluição
Fonte Ambiente Brasil, 2013.
Fonte Ambiente Brasil, 2013.
 Consumo desordenado
Fonte Ambiente Brasil, 2013.Fonte Ambiente Brasil, 2013.
15
 Ordenamento territorial;
Fonte Ambiente Brasil, 2013.
CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS
Resolução do CONAMA nº 357 de 2005
Dispõe sobre a classificação dos corpos de água
e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento,
bem como estabelece as condições e padrões de
lançamento de efluentes, e dá outras
providências
Classificação/enquadramento das águas:
- Água doce
- Água salina
- Água salobra
16
MANUTENÇÃO DA QUALIDADE 
DA ÁGUA
Fonte Ambiente Brasil, 2013.
Fonte Ambiente Brasil, 2013.
Fonte Ambiente Brasil, 2013.
Padrões de Qualidade do Ar
17
Poluição Atmosférica
• Crescimento urbano e industrial;
• Aumento na circulação de veículos;
• Incêndios florestais.
 Reflexos negativos para a sociedade: saúde, economia, meio
ambiente.
18
Gestão dos padrões de 
qualidade do Ar
 CONAMA: Criou o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar –
PRONAR. (Resolução CONAMA Nº 05 DE 1989; Resolução do
CONAMA N° 03/90)
 O PRONAR : Gestão ambiental compete ao IBAMA.
– Objetivos: estabelecer melhoria da qualidade do ar atendendo os
padrões estabelecidos sem comprometer a qualidade atmosférica.
Limita as emissões de poluição (concentração de poluentes), com 
Ações de Controle e por Padrões de Qualidade do Ar
AÇÃO DO PRONAR
 Limites de emissão
 Monitoramento da Qualidade do ar
 Inventário Nacional de fontes e poluentes do ar
 Gestão de políticas Desenvolvimento Nacional 
na área de poluição do ar
19
Instrumentos de apoio do PRONAR
 PROCONVE – Programa de Controle e Poluição 
do Ar de Veículos Automotores
 PRONACOP – Programa Nacional de Controle da 
Poluição Industrial
 Programa de Avaliação da Qualidade do ar 
 Programa Nacional de Inventário de Fontes 
Poluidoras do Ar
 Programas Estaduais de Controle de Poluição do 
Ar
Padrões de Qualidade do Solo
20
O solo atua como um “filtro”, tendo a capacidade de
depuração, imobilizando grande parte das impurezas nele
depositadas. No entanto, essa capacidade é limitada.
É preciso proteger a qualidade dos solos para preservar a
qualidade das águas subterrâneas.
ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - reserva estratégica que
abastece grande parte dos municípios.
Solo
Fontes de Poluição
Agrotóxicos;
Efluentes líquidos – industriais e residenciais;
Efluentes sólidos – resíduos - “lixo”;
Acidentes rodoviários;
Postos de combustíveis.
21
RESOLUÇÃO CONAMA
PROCESSO 2000.000917/2006-33
 Estabelece a qualidade do solo quanto à presença
de substâncias químicas .
 As diretrizes determinam o gerenciamento
ambiental de áreas contaminadas por substâncias
químicas, em decorrência de atividades
antrópicas.
Indicadores químicos
RESOLUÇÃO CONAMA ??? - PROCESSO 
2000.000917/2006-33
 Referência de Qualidade – VRQ,
 Prevenção – VP
 Investigação – VI.
22
2- Zoneamento Ambiental (Regulamento: Decreto 4.297/02)
Constituem limitações/vocações de uso de solo
Zoneamento Ambiental (áreas prioritárias para conservação)
x 
Zoneamento Agrícola (áreas de produção agropecuária)
x 
Zoneamento Industrial
“ZEE/MG”
O ZEE dividirá o território em zonas, de acordo com as necessidades de
proteção,conservação e recuperação dos recursos naturais e do desenvolvimento
sustentável.
A instituição de zonas orientar-se-á pelos princípios da utilidade e da
simplicidade, de modo a facilitar a implementação de seus limites e restrições
pelo Poder Público, bem como sua compreensão pelos cidadãos.
Art. 9º - “São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
....
II – o zoneamento ambiental (Regulamento Decreto 4.297/02).
23
"(...) o zoneamento consiste em dividir o território em parcelas
nas quais se autorizam determinadas atividades ou se interdita,
de modo absoluto ou relativo, o exercício de outras
atividades(...)”, considerando a capacidade suporte do meio e o
desenvolvimento sustentável.
Fonte: Montaño et al, 2007 (Revista Pesquisa e 
Desenvolvimento)
Método “Overlay Mapping”: Sobreposição de Cartas
24
USOS DA FERRAMENTA:
- planejamento territorial;
- realização de diagnósticos e 
prognósticos ambientais;
- definição de “locais adequados” 
para implantação de atividades
poluidoras. 
Iniciativas de ZEE no Brasil
ZEE Acre ZEE MG
ZEE MS
ZEE ES ZEE MA
25
• O que é ZEE-MG
 Consiste na elaboração de um diagnóstico dos meios
geo-biofísico e sócio-econômico-jurídico-institucional,
gerando respectivamente duas cartas principais, a carta
de Vulnerabilidade Natural e a Carta de Potencialidade
Social, que sobrepostas irão conceber áreas com
características próprias, determinando o Zoneamento
Ecológico-Econômico do Estado.
• Em Minas Gerais, a partir da elaboração do ZEEMG, uma Deliberação
Normativa, a DN COPAM Nº 129 , de 27 de novembro de 2008, passou a
regulamentar o uso da ferramenta no licenciamento ambiental.
• Art. 2º: Os resultados do ZEE, serão utilizados como instrumentos
auxiliares, para processos de licenciamento ambiental, de alterações de uso
do solo, de fiscalização, controle e monitoramento do uso dos recursos
ambientais.
• Parágrafo único: Os resultados do ZEE não substituem os estudos
ambientais expressamente previstos nas legislações Estadual e Federal
vigentes
26
• Objetivo Geral do ZEE
 Contribuir para a definição de áreas estratégicas para
o desenvolvimento sustentável de Minas Gerais e para a
orientação dos investimentos do Governo e da sociedade
civil segundo as peculiaridades regionais.
Incentivo à produção de equipamentos que 
visem a melhorar a qualidade ambiental
Programas de incentivos ao meio ambiente (Estado). Fundo
Nacional do Meio Ambiente e a Secretaria de Políticas para o
Desenvolvimento Sustentável do MMA - compete propor
políticas, normas e estratégias, e implementar estudos,
visando à melhoria da relação entre o setor produtivo, o meio
ambiente e os cidadãos, relativo:
à adoção de tecnologias ambientalmente adequadas e
oportunidades de investimentos visando ao desenvolvimento
sustentável – incentivo/estímulo às empresas.
27
Criação de espaços territoriais especialmente 
protegidos
SNUC – Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação – Lei 9.985/00
As unidades de conservação integrantes do SNUC
dividem-se em dois grupos, com características
específicas:
I - Unidades de Proteção Integral;
II - Unidades de Uso Sustentável.
Gerenciamento de recursos hídricos
PNRH – Política Nacional de Recursos Hídricos – Lei 
9.433/97
- Domínio público;
- Usos múltiplos;
- Bacia hidrográfica – unidade de planejamento;
- Limitado e dotado de valor econômico;
- Gestão descentralizada – negociação social
• cobrança e outorga;
28
Avaliação de Impactos Ambientais
PNMA
Constituição Federal de 1988
Resoluções do CONAMA:
- 01/86 – EIA/RIMA
- 09/87 – Audiências Públicas
Licenciamento Ambiental
Federal: Resolução CONAMA 237/97
Estado MG: DN COPAM 74 de 2004
Etapas do licenciamento:
Licença Prévia (LP) - fase preliminar;
Licença de Instalação (LI) - autoriza a implantação;
Licença de Operação (LO) - autoriza o início da atividade
licenciada.
29
Plano Diretor
Plano Diretor - instrumento básico da política/planejamento de
desenvolvimento do Município;
A principal finalidade é orientar a atuação do poder público e
da iniciativa privada na construção dos espaços urbano e
rural na oferta dos serviços públicos essenciais, visando
assegurar melhores condições de vida para a população.
É obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes.
Legislação:
- Lei de Parcelamento e Uso do Solo – lei 6.766/79;
- Estatuto das Cidades – Lei 10.257/01.
Penalidades pelo não cumprimento da 
preservação ambiental
Antes: Contravenções Penais – Lei 4771/65 – Código
Florestal
Agora: Crimes Ambientais – Lei 9.605/98
Regulamentação: Decreto 6.514/08
30
Cadastro técnico federal de atividades poluidoras 
e de atividades de defesa ambiental
Registro obrigatório: IBAMA
QUEM DEVE SE CADASTRAR NO IBAMA
Pessoas físicas ou jurídicas que se dediquem a prestação
de serviços de consultoria sobre problemas ecológicos ou
ambientais, bem como a elaboração do projeto, fabricação,
comercialização, instalação ou manutenção de
equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao
controle de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras.
http://www.ibama.gov.br/cadastro/cadastro.htm
“Não há pagamento da taxa”
Cadastro
Cadastro Técnico Federal de 
Atividades Potencialmente 
Poluidoras e Utilizadoras de 
Recursos Naturais 
Cadastro Técnico 
Federal de Instrumentos 
de Defesa Ambiental. 
controle e monitoramento das
atividades potencialmente
poluidoras e/ou a extração,
produção, transporte e
comercialização de produtos
potencialmente perigosos ao
meio ambiente, assim como
de produtos e subprodutos da
fauna e flora.
identificação de pessoas
físicas e jurídicas que se
dediquem à consultoria
técnica sobre problemas
ecológicos e ambientais e à
indústria e comércio de
equipamentos, aparelhos e
instrumentos destinados ao
controle de atividades
efetivas ou potencialmente
poluidoras.
31
Sistema Nacional de Informações sobre o 
Meio Ambiente
Tem como objetivo sistematizar a informação necessária
para apoiar a tomada de decisão na área de meio
ambiente.
Eixos estruturantes:
- desenvolvimento de ferramentas de acesso à informação
livres;
- sistematização de estatísticas e indicadores ambientais.
Gerenciado pelo Ministério do Meio 
Ambiente.
www.mma.gov.br/sini
ma
Divulgação de relatorio nacional das informações 
relativas ao meio ambiente – garantia de prestação 
de informações sobre o meio ambiente
LEI Nº 10.650, DE 16 DE ABRIL DE 2003
Dispõe sobre o acesso público aos dados e informações
existentes nos órgãos e entidades integrantes do
SISNAMA.
32
PSA – tem como principal objetivo transferir recursos, monetários ou
não monetários, para aqueles que ajudam a conservar ou produzir
serviços ambientais mediante a adoção de práticas
conservacionistas e preservacionistas.
Baseia-se no princípio: provedor x recebedor (contrário ao poluidor x
pagador)
Iniciativas:
• Programa Conservador de Águas: Extrema/MG
• Programa Bolsa-verde: Estado de MG
• Programa Bolsa-floresta: Estado do Amazonas
Dificuldade : Quanto vale o bem ou serviço ambiental?
Instrumentos econômicos de proteção ambiental 
Considerações Finais
Os instrumentos de gestão ambiental são complementares e
não excludentes, mas para a sua efetividade, é necessário
estabelecer condições que viabilizem sua aplicação, como a
contratação de técnicos especializados, infraestrutura
adequada e recursos •financeiros, além de uma sociedade
consciente e sensibilizada com as questões ambientais.

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