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1 POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - PNMA (Base legal - Lei 6.938 de 31/08/1981) GEF 127 – Planejamento e Gestão de recursos naturais Instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente UFLA – 2017 Prof. Luís Antônio Coimbra Borges INTRODUÇÃO Até déc. 60 - o conceito de desenvolvimento significava crescimento econômico; A manutenção da qualidade de vida não era considerada fato dependente da qualidade ambiental; No final da década de 60 e início de 70, começaram a surgir propostas inovadoras, no que diz respeito à proteção ambiental. 2 Diante da pressão mundial sobre o processo crescente da degradação ambiental; Conferencia da ONU em 1972 em Estocolmo: a gestão ambiental como uma ação planejadora; Começaram as preocupações e discussões a cerca da exaustão dos recursos ambientais. O processo crescente da degradação ambiental mundial e a pressão de organismos internacionais e ONG’s, fizeram com que medidas de controle fossem tomadas e os instrumentos de gestão/proteção ambiental em nosso país começaram a se tornar realidade. Lei 6.938/81 – PNMA 3 OBJETIVO Geral: Descrever e analisar os instrumentos de gestão ambiental presentes na lei de Política Nacional do Meio Ambiente (lei 9638/81). POLÍTICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE Lei 6.938 de 31/08/1981 “Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e dá outras providências.” Está assentada em quatro fundamentos básicos: • Conceitos e Princípios da Política Nacional de Meio Ambiente; • Objetivos da Política Nacional de Meio Ambiente; • SISNAMA E CONAMA; • Instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente. 4 SISNAMA CONAMA Princípios Objetivos Instrumentos PNMA Lei 6.938/81 A PNMA tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana. (Desenvolvimento Sustentável) OBJETIVO GERAL (art. 2º) 5 PRINCÍPIOS (art. 2º) I - manutenção do equilíbrio ecológico - patrimônio público e uso coletivo; II - racionalização do uso do solo, subsolo, água e ar; III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; IV - proteção dos ecossistemas - áreas representativas; V - controle e zoneamento das atividades poluidoras; VI - incentivos ao estudo para proteção dos recursos ambientais; VII - estado da qualidade ambiental; VIII - recuperação de áreas degradadas; IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação; X - educação ambiental a todos os níveis do ensino objetivando a defesa do meio ambiente. CONCEITOS (art. 3º) I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas; II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente; III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas; c) afetem desfavoravelmente a biota; d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente; e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos. 6 Cont. CONCEITOS IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental; V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a flora. OBJETIVOS ESPECÍFICOS (Art. 4º) I - compatibilização do desenvolvimento econômico social com a preservação do meio ambiente e do equilíbrio ecológico; II - definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico; III - estabelecimento de critérios e padrões da qualidade ambiental e manejo de recursos ambientais; IV - desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais; V - formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico; VI - utilização racional - disponibilidade permanente; VII - obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados. 7 ESTRUTURA DO SISNAMA (art. 6º) Sistema Nacional do Meio Ambiente • Órgão Superior - Conselho de Governo (assessorar); • Órgão Consultivo e Deliberativo - CONAMA (deliberar); • Órgão Central - Ministério do Meio Ambiente (plan., coord.); • Órgão Executor - IBAMA e ICMBio(executar); • Órgãos Seccionais - os órgãos e entidades estaduais; • Órgãos Locais - os órgãos e entidades municipais. Art. 6º Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, assim estruturado: SISNAMA Órgão Superior Órgão consultivo e deliberativo Órgão Central Órgãos executores Órgãos Seccionais Órgãos Locais Conselho de Governo CONAMA Ministério do Meio Ambiente IBAMA e Instituto Chico Mendes Órgãos ou entidades Estaduais Órgãos ou entidades Municipais 8 SISNAMA não se resume a um órgão nem a uma entidade. Não tem presidente nem diretor. Reunião de órgãos e, ou, entidades específicas que tratam do meio ambiente. Compreende todas as secretarias, órgãos e entidades ligados à proteção e defesa do meio ambiente no Brasil. Arranjo Organizacional do MMA MMA I - Órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado Gabinete Secretaria Executiva Assessoria de Assuntos Internacionais Consultoria Jurídica Subsecretaria de Planejamento, Orçamento e Administração Departamento de Gestão Estratégica Departamento de Articulação de Ações da Amazônia Departamento de Economia e Meio Ambiente Departamento de Fomento ao Desenvolvimento Sustentável Departamento de Políticas para o Combate ao Desmatamento Departamento de Apoio ao Conselho Nacional do Meio Ambiente II- Órgãos Específicos singulares Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental Secretaria de Biodiversidade e Florestas Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável Departamento de Mudanças Climáticas Departamento de Licenciamento e Avaliação Ambiental Departamento de Florestas Departamento de Áreas Protegidas Departamento do Patrimônio Genético Departamento de Recursos Hídricos Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas Departamento de Qualidade Ambiental na Indústria Departamento de Conservação da Biodiversidade Departamento de Ambiente Urbano Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental Departamento de Extrativismo Departamento de Desenvolvimento Rural Sustentável Departamento de Zoneamento Territorial Departamento de Coordenação do Sistama Nacional do Meio Ambiente Departamento de Cidadania e Responsabilidade Socioambiental Departamento de Zoneamento Territorial III- Órgãos Colegiados Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA Conselho Nacional da Amazônia Legal - CONAMAZConselho Nacional de Recursos Hídricos Conselho Deliberativo do Fundo Nacional do Meio Ambiente Conselho de Gestão do Patrimônio Genético Comissão de Gestão de Florestas Públicas Comissão Nacional de Florestas -CONAFLOR IV- Serviço Florestal Brasileiro - SFB V- Entidades Vinculadas Autarquias Empresa Pública: Companhia de Desenvolvimento de Barcarena - CODEBAR Agência Nacional de Águas - ANA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade - Instituto Chico Mendes Instituto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro - JBRJ Fonte: Decreto nº 6.101 de 2007 9 CONAMA "O Conselho hoje é o espaço democrático que recepciona as diferenças de opinião e pensamento e que também representa o ideal de luta pela consolidação da democracia. É o espaço legítimo para a mudança do meio ambiente no país!" Ex Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira (2011) Fonte: www.mma.gov.br CONAMA Um colegiado representativo de cinco setores: CONAMA Órgãos Federais Órgãos Estaduais Órgãos Municipais Setor Empresarial Sociedade Civil Presidente: José Sarney Filho (Ministra do Meio Ambiente) Secretaria Executiva: Marcelo Cruz (Secretário-Executivo do MMA) 10 CONAMA CONAMA Plenário Comitê de Integração de Políticas Ambientais - CIPAM Grupos Assessores Câmaras Técnicas Grupos de Trabalho Reúne-se ordinariamente a cada 3 meses no Distrito Federal, podendo realizar Reuniões Extraordinárias fora do Distrito Federal, sempre que convocada pelo seu Presidente, por iniciativa própria ou a requerimento de pelo menos 2/3 dos seus membros. CONAMA (art. 8º) Conselho Nacional do Meio Ambiente Competência do CONAMA: (art. 8º) Estabelecer normas e critérios para o licenciamento; Determinar a realização de estudos de impactos ambientais; Decidir, como última instância administrativa, em grau de recurso, sobre as multas impostas pelo IBAMA. Determinar a perda ou restrição de benefícios fiscais ou suspensão de participações em linhas de financiamento; Estabelecer normas e padrões nacionais de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e embarcações; Estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente, principalmente os hídricos. 11 • Padrões de qualidade ambiental; • Zoneamento ambiental; • Incentivo à produção de equipamentos que visem a melhorar a qualidade ambiental; • Criação de espaços territoriais especialmente protegidos; • Gerenciamento de recursos hídricos; • Avaliação de Impactos Ambientais; • Licenciamento ambiental; • Plano Diretor; • Penalidades pelo não cumprimento da preservação ambiental; • Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente; • Cadastro técnico federal de atividades potencialmente poluidoras e de atividades de defesa ambiental; • Divulgação de relatório nacional das informações relativas ao meio ambiente – garantia de prestação de informações sobre o meio ambiente; • Instrumentos econômicos de proteção ambiental – servidão ambiental, concessão florestal, entre outros. Instrumentos “de Gestão Ambiental” da PNMA Art. 9º 1- Padrões de Qualidade Ambiental Normas e critérios para defesa ambiental. Padrões de qualidade do ar, de qualidade da água e padrões toleráveis à emissão de sons e ruídos. “Resoluções do CONAMA” “Deliberações Normativas do COPAM” 12 Padrões de Qualidade Tipos de Poluição Poluição hídrica; Poluição atmosférica; Poluição do solo; Poluição sonora; Poluição visual e; Poluição eletromagnética ou de antena. Padrões de Qualidade da Água 13 PARÂMETROS INDICADORES DE QUALIDADE DE ÁGUA Físicos: cor, turbidez, sabor e odor, sólidos e temperatura. Químicos: pH, salinidade, dureza, alcalinidade, corrosividade, ferro, manganês, impurezas orgânicas, compostos tóxicos, detergentes, agrotóxicos, radioatividade PARÂMETROS INDICADORES DE QUALIDADE DE ÁGUA Biológicos: algas, DBO (quantidade de matéria orgânica), nitrogênio, OD (teores adequados para a manutenção da vida), microorganismos patogênicos e o grupo coliforme fecal caracterizado pela Escherichia coli. 14 • Poluição Fonte Ambiente Brasil, 2013. Fonte Ambiente Brasil, 2013. Consumo desordenado Fonte Ambiente Brasil, 2013.Fonte Ambiente Brasil, 2013. 15 Ordenamento territorial; Fonte Ambiente Brasil, 2013. CLASSIFICAÇÃO DAS ÁGUAS Resolução do CONAMA nº 357 de 2005 Dispõe sobre a classificação dos corpos de água e diretrizes ambientais para o seu enquadramento, bem como estabelece as condições e padrões de lançamento de efluentes, e dá outras providências Classificação/enquadramento das águas: - Água doce - Água salina - Água salobra 16 MANUTENÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA Fonte Ambiente Brasil, 2013. Fonte Ambiente Brasil, 2013. Fonte Ambiente Brasil, 2013. Padrões de Qualidade do Ar 17 Poluição Atmosférica • Crescimento urbano e industrial; • Aumento na circulação de veículos; • Incêndios florestais. Reflexos negativos para a sociedade: saúde, economia, meio ambiente. 18 Gestão dos padrões de qualidade do Ar CONAMA: Criou o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar – PRONAR. (Resolução CONAMA Nº 05 DE 1989; Resolução do CONAMA N° 03/90) O PRONAR : Gestão ambiental compete ao IBAMA. – Objetivos: estabelecer melhoria da qualidade do ar atendendo os padrões estabelecidos sem comprometer a qualidade atmosférica. Limita as emissões de poluição (concentração de poluentes), com Ações de Controle e por Padrões de Qualidade do Ar AÇÃO DO PRONAR Limites de emissão Monitoramento da Qualidade do ar Inventário Nacional de fontes e poluentes do ar Gestão de políticas Desenvolvimento Nacional na área de poluição do ar 19 Instrumentos de apoio do PRONAR PROCONVE – Programa de Controle e Poluição do Ar de Veículos Automotores PRONACOP – Programa Nacional de Controle da Poluição Industrial Programa de Avaliação da Qualidade do ar Programa Nacional de Inventário de Fontes Poluidoras do Ar Programas Estaduais de Controle de Poluição do Ar Padrões de Qualidade do Solo 20 O solo atua como um “filtro”, tendo a capacidade de depuração, imobilizando grande parte das impurezas nele depositadas. No entanto, essa capacidade é limitada. É preciso proteger a qualidade dos solos para preservar a qualidade das águas subterrâneas. ÁGUAS SUBTERRÂNEAS - reserva estratégica que abastece grande parte dos municípios. Solo Fontes de Poluição Agrotóxicos; Efluentes líquidos – industriais e residenciais; Efluentes sólidos – resíduos - “lixo”; Acidentes rodoviários; Postos de combustíveis. 21 RESOLUÇÃO CONAMA PROCESSO 2000.000917/2006-33 Estabelece a qualidade do solo quanto à presença de substâncias químicas . As diretrizes determinam o gerenciamento ambiental de áreas contaminadas por substâncias químicas, em decorrência de atividades antrópicas. Indicadores químicos RESOLUÇÃO CONAMA ??? - PROCESSO 2000.000917/2006-33 Referência de Qualidade – VRQ, Prevenção – VP Investigação – VI. 22 2- Zoneamento Ambiental (Regulamento: Decreto 4.297/02) Constituem limitações/vocações de uso de solo Zoneamento Ambiental (áreas prioritárias para conservação) x Zoneamento Agrícola (áreas de produção agropecuária) x Zoneamento Industrial “ZEE/MG” O ZEE dividirá o território em zonas, de acordo com as necessidades de proteção,conservação e recuperação dos recursos naturais e do desenvolvimento sustentável. A instituição de zonas orientar-se-á pelos princípios da utilidade e da simplicidade, de modo a facilitar a implementação de seus limites e restrições pelo Poder Público, bem como sua compreensão pelos cidadãos. Art. 9º - “São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente: .... II – o zoneamento ambiental (Regulamento Decreto 4.297/02). 23 "(...) o zoneamento consiste em dividir o território em parcelas nas quais se autorizam determinadas atividades ou se interdita, de modo absoluto ou relativo, o exercício de outras atividades(...)”, considerando a capacidade suporte do meio e o desenvolvimento sustentável. Fonte: Montaño et al, 2007 (Revista Pesquisa e Desenvolvimento) Método “Overlay Mapping”: Sobreposição de Cartas 24 USOS DA FERRAMENTA: - planejamento territorial; - realização de diagnósticos e prognósticos ambientais; - definição de “locais adequados” para implantação de atividades poluidoras. Iniciativas de ZEE no Brasil ZEE Acre ZEE MG ZEE MS ZEE ES ZEE MA 25 • O que é ZEE-MG Consiste na elaboração de um diagnóstico dos meios geo-biofísico e sócio-econômico-jurídico-institucional, gerando respectivamente duas cartas principais, a carta de Vulnerabilidade Natural e a Carta de Potencialidade Social, que sobrepostas irão conceber áreas com características próprias, determinando o Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado. • Em Minas Gerais, a partir da elaboração do ZEEMG, uma Deliberação Normativa, a DN COPAM Nº 129 , de 27 de novembro de 2008, passou a regulamentar o uso da ferramenta no licenciamento ambiental. • Art. 2º: Os resultados do ZEE, serão utilizados como instrumentos auxiliares, para processos de licenciamento ambiental, de alterações de uso do solo, de fiscalização, controle e monitoramento do uso dos recursos ambientais. • Parágrafo único: Os resultados do ZEE não substituem os estudos ambientais expressamente previstos nas legislações Estadual e Federal vigentes 26 • Objetivo Geral do ZEE Contribuir para a definição de áreas estratégicas para o desenvolvimento sustentável de Minas Gerais e para a orientação dos investimentos do Governo e da sociedade civil segundo as peculiaridades regionais. Incentivo à produção de equipamentos que visem a melhorar a qualidade ambiental Programas de incentivos ao meio ambiente (Estado). Fundo Nacional do Meio Ambiente e a Secretaria de Políticas para o Desenvolvimento Sustentável do MMA - compete propor políticas, normas e estratégias, e implementar estudos, visando à melhoria da relação entre o setor produtivo, o meio ambiente e os cidadãos, relativo: à adoção de tecnologias ambientalmente adequadas e oportunidades de investimentos visando ao desenvolvimento sustentável – incentivo/estímulo às empresas. 27 Criação de espaços territoriais especialmente protegidos SNUC – Sistema Nacional de Unidades de Conservação – Lei 9.985/00 As unidades de conservação integrantes do SNUC dividem-se em dois grupos, com características específicas: I - Unidades de Proteção Integral; II - Unidades de Uso Sustentável. Gerenciamento de recursos hídricos PNRH – Política Nacional de Recursos Hídricos – Lei 9.433/97 - Domínio público; - Usos múltiplos; - Bacia hidrográfica – unidade de planejamento; - Limitado e dotado de valor econômico; - Gestão descentralizada – negociação social • cobrança e outorga; 28 Avaliação de Impactos Ambientais PNMA Constituição Federal de 1988 Resoluções do CONAMA: - 01/86 – EIA/RIMA - 09/87 – Audiências Públicas Licenciamento Ambiental Federal: Resolução CONAMA 237/97 Estado MG: DN COPAM 74 de 2004 Etapas do licenciamento: Licença Prévia (LP) - fase preliminar; Licença de Instalação (LI) - autoriza a implantação; Licença de Operação (LO) - autoriza o início da atividade licenciada. 29 Plano Diretor Plano Diretor - instrumento básico da política/planejamento de desenvolvimento do Município; A principal finalidade é orientar a atuação do poder público e da iniciativa privada na construção dos espaços urbano e rural na oferta dos serviços públicos essenciais, visando assegurar melhores condições de vida para a população. É obrigatório para municípios com mais de 20 mil habitantes. Legislação: - Lei de Parcelamento e Uso do Solo – lei 6.766/79; - Estatuto das Cidades – Lei 10.257/01. Penalidades pelo não cumprimento da preservação ambiental Antes: Contravenções Penais – Lei 4771/65 – Código Florestal Agora: Crimes Ambientais – Lei 9.605/98 Regulamentação: Decreto 6.514/08 30 Cadastro técnico federal de atividades poluidoras e de atividades de defesa ambiental Registro obrigatório: IBAMA QUEM DEVE SE CADASTRAR NO IBAMA Pessoas físicas ou jurídicas que se dediquem a prestação de serviços de consultoria sobre problemas ecológicos ou ambientais, bem como a elaboração do projeto, fabricação, comercialização, instalação ou manutenção de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras. http://www.ibama.gov.br/cadastro/cadastro.htm “Não há pagamento da taxa” Cadastro Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Naturais Cadastro Técnico Federal de Instrumentos de Defesa Ambiental. controle e monitoramento das atividades potencialmente poluidoras e/ou a extração, produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora. identificação de pessoas físicas e jurídicas que se dediquem à consultoria técnica sobre problemas ecológicos e ambientais e à indústria e comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetivas ou potencialmente poluidoras. 31 Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente Tem como objetivo sistematizar a informação necessária para apoiar a tomada de decisão na área de meio ambiente. Eixos estruturantes: - desenvolvimento de ferramentas de acesso à informação livres; - sistematização de estatísticas e indicadores ambientais. Gerenciado pelo Ministério do Meio Ambiente. www.mma.gov.br/sini ma Divulgação de relatorio nacional das informações relativas ao meio ambiente – garantia de prestação de informações sobre o meio ambiente LEI Nº 10.650, DE 16 DE ABRIL DE 2003 Dispõe sobre o acesso público aos dados e informações existentes nos órgãos e entidades integrantes do SISNAMA. 32 PSA – tem como principal objetivo transferir recursos, monetários ou não monetários, para aqueles que ajudam a conservar ou produzir serviços ambientais mediante a adoção de práticas conservacionistas e preservacionistas. Baseia-se no princípio: provedor x recebedor (contrário ao poluidor x pagador) Iniciativas: • Programa Conservador de Águas: Extrema/MG • Programa Bolsa-verde: Estado de MG • Programa Bolsa-floresta: Estado do Amazonas Dificuldade : Quanto vale o bem ou serviço ambiental? Instrumentos econômicos de proteção ambiental Considerações Finais Os instrumentos de gestão ambiental são complementares e não excludentes, mas para a sua efetividade, é necessário estabelecer condições que viabilizem sua aplicação, como a contratação de técnicos especializados, infraestrutura adequada e recursos •financeiros, além de uma sociedade consciente e sensibilizada com as questões ambientais.
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