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São materiais, geralmente pulverulentos, que ao entrarem em contato com a água formam uma pasta, capaz de endurecer por reações químicas ou por secagem. Os aglomerantes são capazes de ligar os agregados tornando um sólido e coeso. •Quimicamente inertes •Quimicamente ativos Endurecem por simples secagem Endurecem por reações químicas Argilas e betumes Cimento Portland, Cal aérea Inorgânicos • cal • gesso • cimentos Portland • cimento aluminoso Composição básica • Si, Ca, Al, Mg Orgânicos • betumes (asfaltos) • Resinas Composição básica • Carbono (C) Aglomerantes hidráulicos são produtos cuja pasta apresenta a propriedade de endurecer apenas pela reação com a água e que formam produtos resistentes a água. ◦ Ex: Cimento, Cal hidraúlica Aglomerantes aéreos são produtos cuja pasta apresenta a propriedade de endurecer por reações de hidratação e pela ação química do anidrido carbônico (CO2) presente na atmosfera e que, após seu endurecimento, não resiste satisfatoriamente quando submetida à ação da água ◦ Ex: cal aérea e gesso Aéreos • Não endurecem se mantidos em água • Utilizáveis em ambiente secos Hidráulicos • + resistentes à ação prolongada da água • Podem ser utilizados em ambiente externo • As argamassas com cal utilizadas em estruturas antigas construídas pelos Gregos e Romanos se tornaram hidráulicas devido a adição de materiais pozolânicos que reagiram com a cal produzindo um produto cimentante resistente a água. Cal hidráulica ◦ Cal, sob a forma de pó seco, obtida pela calcinação a uma temperatura próxima à da fusão de calcário com impurezas sílico-aluminosas, formando silicatos, aluminatos e ferritas de cálcio, que lhe conferem um certo grau de hidraulicidade. Tempo após a adição de água no qual a mistura de cimento pode ser trabalhada ◦ Início de pega: ponto em que a pasta torna-se não trabalhável. ◦ Fim de pega: ponto em que a pasta se torne totalmente rígida. ◦ Endurecimento – Período de tempo em que o material ganha resistência, mesmo após o final de pega. A cal BRANCOR FRICAL CAL ITAÚ MINERCAL (*) CAL TREVO QUALLICAL CIBRACAL TRADICAL FINACAL 5600 a.C.1° relato da aplicação da cal como aglomerante ◦ Laje de 25 cm de espessura, no pátio da vila de Lepenke-Vir (atual Iugoslávia). Outra utilizações da cal ao longo do tempo: ◦ 228 a.C. Muralha da China (em alguns trechos da obra pode-se encontrar uma mistura bem compacta de terra argilosa+ cal). ◦ 100 a.C. a 100 d.C Aquedutos Romanos, Coliseu, Basílica de Constantino. 1818 O francês M. Vicat estabelece os princípios racionais de sua fabricação. A cal é um aglomerante inorgânico, produzido a partir de rochas calcárias, composto basicamente de cálcio e magnésio, que se apresenta na forma de um pó muito fino. Matérias primas Rochas carbonáticas sedimentares: ◦ Calcários - mineral predominante: calcita = CaCO3 (CaO.CO2 ) ◦ Dolomitos - mineral predominante: dolomita = (Ca, Mg)(CO2) 2 = (CaCO3 .MgCO3 ) = (CaO.MgO. 2CO2 ) Especificação CaO + MgO ≥ 88% ou ≥ 90% (dependendo do tipo de cal produzido) Impurezas - quartzo, silicatos argilosos, óxidos metálicos de ferro e manganês, matéria orgânica, fosfatos, sulfetos, sulfatos, fluoretos e brucita. Cal aérea Cal hidraúlica Cal viva Cal apagada Principalmente hidróxido de cálcio cal virgem ou cal hidratada Reação acontece quando em contato com a água e presença do ar Alta reatividade quando em contato com a água Elevando Temperatura Cuidado temperatura!!! Aumenta o volume ao dobro Perigoso usar na construção... Cal viva após o contato com a água Teor de água em quantidade ideal para apagar todos os grãos da cal e se evapora totalmente Obtendo: cal em pó Menos perigoso para uso na construção... Composta por carbonato de cálcio. Hidróxido de cálcio e impurezas, principalmente argila (cerca de 5%) Não precisa do contato com o ar para endurecer Existem duas formas de cal no mercado: cal virgem e cal hidratada. ◦ Cal virgem – óxidos de cálcio e magnésio ◦ Cal hidratada (comum na construção civil) é constituída de hidróxidos de cálcio e de magnésio, além de uma pequena fração de óxidos não hidratados e de carbonatos de cálcio e magnésio . A cal hidratada é utilizada como aglomerante em argamassas para assentamento de blocos ou revestimento de paredes Calcinação (≈ 900oC-1100°C) Hidratação Ação do CO2 Calcário (CaCO3) Calor Liberação CO2 (Água) Calor Produto mais expansivo Calcário: (1 etapa) ◦ CaCO3 (s) ⇒CaO (s) + CO2 (g) T: 660°C - 900°C Dolomito: (2 etapas) 1ª etapa: ◦ CaCO3 .MgCO3 (s) ⇒CaCO3 (s) + MgO (s) + CO2 (g) (T: ~250°C - 380°C) 2ª etapa (análoga à decomposição da calcita): ◦ CaCO3 (s) ⇒CaO (s) + CO2 (g) ◦ (T ~660°C - 900°C) Reação global:: CaCO3 .MgCO3 (s) ⇒ CaO (s) + MgO (s) + 2CO2 (g) Cal hidratada ◦ CaO + H2O = Ca(OH)2 + CALOR (Extinção, Hidratação) ◦ CaO + MgO + H2O = Ca(OH) 2.Mg(OH)2 + CALOR Carbonatação ◦ Ca(OH)2 + CO2 = CaCO3 + H2O (Carbonatação) ◦ Mg(OH)2 + CO2 = MgCO3 + H2O A qualidade de uma cal está relacionada ao seu processo de fabricação: controle de qualidade do minério até a forma de hidratação. Paiva, Gome e Oliveira, 2007, “Controle de qualidade da cal para argamassas - metodologias alternativas” , Revista Ciências e Tecnologias, 2007 O aglomerante é o hidróxido e a capacidade aglomerante da cal hidratada é quantificada pelo teor dos hidróxidos presentes no produto. Os carbonatos residuais constituem-se na fração inerte da cal. Mineração Britagem Calcinação Moagem Hidratação Moagem ~900°C Cal Virgem Matéria prima: calcário, dolomito, conchas calcárias Cal Hidratada Moinho de bolas 2 a 10 m Moinho de martelo Exigências químicas da cal hidratada para construção (NBR 6453/03) Requisitos Critérios limite CH I CH II CH III Anidrido carbônico Fábrica ≤ 5% ≤ 5% ≤ 13% Depósito ou obra ≤ 7% ≤ 7% ≤ 15% Óxidos de cálcio e magnésio não hidratados (CaO + MgO) ≤ 10% ≤ 15% ≤ 15% Óxidos totais na base de não voláteis (CaO + MgO) ≥ 90% ≥ 88% ≥ 88% O teor de óxidos totais (pureza da matéria) Quanto maior o teor de óxidos totais maior será a pureza da cal. O resíduo insolúvel está relacionado às impurezas ou materiais de adição, tais como areia (material inerte) influencia no poder de aglomeração da Cal (reatividade da cal) O teor de óxidos não hidratados representa o grau de hidratação da cal na fabricaçãomenor teor, melhor será a qualidade da cal hidratada. O teor de anidrido carbônico está intrinsecamente ligado ao grau de calcinação da matéria-prima alto teor, significa que a cal (carbonato de cálcio) não foi calcinada corretamente. A água combinada tem relação direta com o grau de hidratação da cal virgem baixo teor, significa que não houve a hidratação correta. Requisitos físicos da cal hidratada para construção (NBR 7175/03) Requisitos Critérios limite CH I CH II CH III Finura (resíduo) Peneira 0,600 mm ≤ 0,5%≤ 0,5% ≤ 0,5% Peneira 0,075 mm ≤ 10% ≤ 15% ≤ 15% Retenção de água ≥ 75% ≥ 75% ≥ 70% Incorporação de areia ≥ 3,0% ≥ 2,5% ≥ 2,2% Estabilidade Ausência de cavidades ou protuberâncias Plasticidade ≥ 110% ≥ 110% ≥ 110% A percentagem de cal retida na peneira 0,600 mm e 0,075 mm quanto menor o teor retido melhor será a qualidade da cal (material mais pulverulento é de mais fácil hidratação dos grãos e do processamento das reações). A retenção de água da cal (funil de buckner modificado) relacionada à perda de água da argamassa ao substrato, possibilitanto o maior tempo de plasticidade da argamassa e a produtividade de seu executor. A incorporação de areia está relacionada à facilidade da pasta de cal hidratada envolver os grãos do agregado miúdo, unindo os mesmos. - Quanto maior for o teor de incorporação de areia maior será plasticidade da argamassa no estado fresco. Plasticidade ◦ Caracteriza a facilidade de aplicação da argamassa. Argamassa com cal: Neste caso tem-se maiores deformações sem fissuração. Retenção de água ◦ Evita a perda excessiva da água de amassamento da argamassa, por sucção, para os blocos ou tijolos. ◦ Esta propriedade também é importante por prolongar o tempo no estado plástico da argamassa fresca, aumentando a produtividade do pedreiro. Incorporação de areia ◦ Propriedade que expressa a facilidade da pasta de cal hidratada envolver e recobrir os grãos do agregado e, conseqüentemente, unir os mesmos. ◦ Cales com alta plasticidade e alta retenção de água têm maior capacidade de incorporar areia. Endurecimento ◦ O endurecimento decorre da recarbonatação da cal hidratada pela absorção do CO2 presente na atmosfera. ◦ Espessuras de revestimento argamassado acima de 20mm podem prejudicar o processo de recarbonatação da argamassa, reduzindo a aderência do revestimento. Capacidade de absorver deformações da base após o endurecimento ◦ Esta propriedade é conferida à argamassa pela cal hidratada e, torna-se de grande importância quando aplicada em paredes ou lajes muito solicitadas Resistência à compressão ◦ O uso da cal hidratada contribui muito pouco para a resistência à compressão das argamassas. 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 1:3 - cim:areia 1:1/4:3 - cim:cal:areia 1:1:6 - cim:cal:areia 1:2:9 - cim:cal:areia RE S À CO M PR ES SÃ O (M Pa ) 0 5 10 15 20 25 M ÓD UL O DE FO RM AÇ ÃO (M Pa ) RES. À COMPRESSÃO MÓDULO DEFORMAÇÃO (GPa) CINCOTTO at al. (1985) Finura Partículas muito finas (m) dão maior plasticidade, trabalhabilidade, retenção de água; Partículas > 0,075mm (grandes) indícios de hidratação incompleta. Possibilita diminuição da retração gerando menor variação dimensional, além de carbonatar lentamente ao longo do tempo, tamponando eventuais fissuras ocorridas no endurecimento da argamassa mista. Cales de melhor qualidade: ◦ Mais finas ◦ Menor teor de carbonatos remanescentes ◦ Menor teor de óxidos não hidratados remanescente •Realização da maturação da argamassa: • Efeito físico: aumento da trabalhabilidade (lubrificação dos grãos de areia) – possibilidade de redução da quantidade de cal para uma mesma facilidade de espalhamento - R$ •Efeito químico: hidratação dos óxidos remanescentes não hidratados - Finura (NBR 9289/00) - Estabilidade (NBR 9205/01) - Retenção de água (NBR 9290/96) - Plasticidade (NBR 9206/03) - Consistência normal (NBR 14399/99) - Capacidade de incorporação de areia (9207/00) Suspensão leite de cal preparada a partir de cal virgem ou hidratada. Vantagens ◦ Cor extremamente branca ◦ Opacidade de seus elementos ◦ Adensamento provocado pela carbonatação ◦ Baixo custo ◦ Alta reflexibilidade ◦ Pintura permeável que permite a passagem de CO2 ◦ Ambiente acéptico Hospital Santo Antônio, Santos-SP Vantagens ◦ Estado fresco Maior plasticidade Melhor trabalhabilidade Maior produtividade na execução Maior retenção de água ◦ Estado endurecido Capacidade de absorver as deformações baixo módulo de deformação Menor retração menor variação dimensional ◦ Isolamento térmico, acústico ◦ Economia Imagem obtida com lupa estereoscópica - AMPLIAÇÃO 20X Fonte: CARASEK (1996) Argamassa - sem cal Argamassa - com cal https://youtu.be/QH4voo_ex48 Cimento areia Cal hidratada Cimento areia https://youtu.be/QH4voo_ex48 A cal hidratada deve ser armazenada sobre estrados, em área coberta, ambiente seco e arejado. NBR 7175 - Cal hidratada para argamassas - Requisitos Aglomerante aéreo e inorgânico obtido por calcinação do minério natural gipso (CaSO4 . 2H2O). Constituído essencialmente de: • sulfato de cálcio hemidratado (CaSO4 + 1/2H2O) • anidritas solúvel e insolúvel (CaSO4) • gipsita (CaSO4 .2H2O). Material moído em forma de pó, obtido da calcinação da gipsita, constituído predominantemente de sulfato de cálcio, podendo conter aditivos controladores do tempo de pega. NBR 13207/1994 Gesso Calcinação Moagem Gipsita Extração CaSO4.2H2O 1,5 a 2 H2O 150 ~ 350 oC Gesso químico Moagem grossa – estocagem homogeneização. Secagem Moagem fina – ensilagem Os sacos de gesso devem ser armazenados em locais secos e protegidos; As pilhas devem ser colocadas sobre estrados e não devem conter mais de 20 sacos superpostos. NBR 13207/1994 Calcinação ◦ Único forno produto hemidrato puro ou gipsita ou anidrita ◦ Dois fornos hemidrato e separados anidrita Moagem ◦ Em conformidade com a utilização Construção pré-fabricação, revestimentos Moldagem arte A composição depende da aplicação ◦ Controle da finura ◦ Teores controlados de cada um sulfato ◦ Em algumas aplicações são utilizados aditivos retardadores de pega maior flexibilidade de aplicação. Cuidados ◦ Umidade – afeta o desempenho na aplicação, o dihidrato formado age como um acelerador de pega Hemidrato de fórmula (CaSO4.0,5H2O) ou β’ ◦ 140-160°C ◦ É a fase mais comum em gessos de construção Anidrita III ou anidrita solúvel (CaSO4.ξH2O) ◦ 160-190°C ◦ Altamente reativo – age como acelerador de pega Anidrita II ou anidrita insolúvel (CaSO4) ◦ > 250°C ◦ Quando produzida a 350°C é chamada de anidrita supercalcinada reage lentamente com a água. ◦ Quando calcinada a temperaturas entre 700°C - 800°C. Hidrata-se apenas após alguns meses. ◦ A hidratação da anidrita consome 2 moléculas de água diminuição da porosidade do gesso aumento da resistência mecânica (dureza). Anidrita I (CaSO4) – anidrita de alta temperatura ◦ > 1200°C ◦ Fase de pega e endurecimento lentos ◦ Fase não pura (contém CaO) Gipsita (CaSO4.2H2O ) ◦ Pode estar presente no produto devido ao tempo de calcinação insuficiente ou por moagem grossa da matéria prima ◦ Acelerador da reação de hidratação (agem como núcleos de cristalizaçãodo hemidrato e anidrita solúvel) Fenômeno químico ◦ Material em pó (anidro) + água dihidrato Formação pasta homogênea consistente e trabalhável Aumento da consistência endurecimento ganho de resistência C a ra c te rí s ti c a e m f u n ç ã o d o t e m p o 1° Aglomerante a receber estudo científico ( LAVOISIER, 1798 e Le CHATELIER, 1887). Fenômeno químico (dissolução) cristalização endurecimento Hemidrato Espécies iônicas: Ca e SO4 2- Microcristais – dihidratos Núcleos de cristalização onde depositam os íons Crescimento de cristais Fonte: IBRACON Fonte: JOHN; CINCOTTO (2007) Fonte: JOHN; CINCOTTO (2007) Fonte: JOHN; CINCOTTO (2007) Curva do calor de hidratação: Microcalorimetria de um hemidrato ( s min h Etapa 1 (até 30s): início da dissolução Etapa 2 (2 a 3 minutos): é o período de indução, hidratos começam a se organizar formando um retículo cristalino. ◦ Afetado pelo tempo de mistura, temperatura da água de amassamento ou presença de impurezas ou aditivos. Etapa 3: é o período de aceleração, coincide com o início da pega. A solução se torna supersautrada e os hidratos precipitam formando cristais. Etapa 4: diminuição da velocidade de reação; depois de a curva passar por um máximo, a velocidade decresce progressivamente, observando-se o fim da hidratação. Hidratação das Anidritas – durar meses Aglomerante de baixo consumo de energia (350°C) Endurecimento rápido; Plasticidade da pasta fresca e lisura da superfície endurecida belos acabamentos de paredes e tetos; Após endurecido, não é estável na água (aglomerante aéreo); Ensaios Variação NBR 13207/94 Módulo de Finura Fino < 1,1 Grosso > 1,1 Massa Unitária - > 700 Kg/m3 Resistência à compressão 9 a 30 MPa > 8,4 Mpa Dureza 33 a 53 MPa > 30 Mpa Tração na flexão 4 a 10 MPa Aderência 0,4 a 1,6 MPa Aplicação Variação NBR 13207/94 Início Revestimento 3,5 a 30 min > 10 min Fundição 4 a 10 min Fim Revestimento 5 a 25 min > 45 min Fundição 20 a 45 min Materiais à base de gesso, geram bons desempenhos: Quanto à resistência mecânica (chegando até 17MPa), Resistência ao fogo libera vapor da água Condutibilidade térmica(Capacidade do material de se deixar atravessar por um fluxo de calor) GESSO Baixo coeficiente de condutibilidade térmica (em torno de 0,26) Baixa densidade, pois apresenta grandes vazios nos espaços inter- cristalinos Material mal condutor de calor – Bom isolante térmico Todavia dificulta fixação de elementos que gerem cargas; (cargas suspensas) produzem compostos expansivos, na presença de umidade, quando ligados ao cimento; São bastante susceptíveis ao desenvolvimento de bolor, principalmente em edifícios com má ventilação e insolação; A pasta de gesso fresca propicia a corrosão de peças de aço-carbono comum, pois não é alcalina e não pode passivar o aço. Aplicações: ◦ divisórias de gesso acartonado ◦ proteção ao fogo de estruturas metálicas ◦ Revestimento de alvenaria - Plasticidade da pasta fresca e lisura da superfície endurecida: ◦ acabamentos decorativos de paredes e tetos ◦ Forros ◦ ornamentos pré-moldados Placas lisas de gesso com dimensões de 60 cm x 60 cm, com borda reforçada para forros suspensos. Chapas de gesso revestidas externamente por duas lâminas de papel, são denominadas de dry wall. O papel kraft que reveste absorve os esforços de tração. Para aplicação em ambientes úmidos recebe tratamento com hidrofugante Revestimento para tetos e paredes, em uma ou mais camadas com acabamento liso e homogêneo, NBR 13867/1997. Aplicação manual e mecânica. Substrato: blocos de concreto, blocos de concreto celular, blocos cerâmicos... Espessura recomendada: revestimento aplicado manualmente = 5 2mm, revestimento aplicado mecanicamente = 10 5mm (MEDEIROS; BARROS, 2007). Elevada aderência; Dispensam prazos prolongados de cura, em geral, de uma a duas semanas; Facilitam acabamento decorativo, podendo dispensar o uso de massa corrida no caso de pintura; Baixa massa específica (da ordem de 1.050kg/m3); Baixa condutibilidade térmica e demandam grande energia para a sua desintegração por ação térmica; Mantém equilíbrio higrotérmico com o meio ambiente A faixa de consistência que permite a aplicação de pastas de gesso mostrou que a pasta pode ser aplicada quando a consistência encontra-se entre 28 mm (início) e 0 mm (fim). Aparelho de Vicat modificado - para determinação da consistência da pasta (NBR 12128) -Perfis moldados, em complementação às placas de gesso, utilizados para a realização de acabamento de bordas e produção de detalhes arquitetônicos como sancas - Fibro-gesso: fibra adicionada para melhorar a resistência à tração e ao impacto. - Porta corta-fogo. - Isolante acústico.
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