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INSTITUTO DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS DE ENGENHARIA DO PARÁ
IAPEP
CNPJ 05.004.361/0001-20��
PERÍCIAS JUDICIAIS DE ENGENHARIA
CONSIDERAÇÕES PRELIMINARES
Em uma demanda judicial as partes envolvidas estão, à priori convictas que tem razão e o objeto do processo é dar razão ou ganho a quem realmente a tem. Com esta tarefa, o julgador (magistrado) possui o conhecimento dos dispositivos legais a serem aplicados, porém em determinadas situações, torna-se necessária a produção de provas.
As perícias efetuadas por profissionais “experts” ou especializados em cada matéria ocorre todas as vezes em que o MM Juiz considerar necessária a sua realização para provar fatos, fornecendo, desta forma, elementos que possibilitam melhor decisão.
Em trabalhos de perícias judiciais (provas), o profissional de engenharia, arquitetura ou agronomia poderá estar sob duas situações:
Perito Oficial – nomeado pelo MM Juiz
Assistente Técnico – indicado por uma das partes (autor ou réu da ação)
Os peritos e assistentes técnicos nada decidem, apenas fornecem elementos técnicos e subsídios para que o magistrado decida. Devem trabalhar com lealdade, integridade, pontualidade e expressar suas conclusões de forma clara, objetiva e didática para que leigos possam entender.
CONCEITOS:
PERÍCIA JUDICIAL – é toda verificação de fato ou fixação de valor realizados em juízo e expressa em laudo, por pessoa compromissada no processo.
OBJETO DA PERÍCIA JUDICIAL – é a obtenção de um juízo especializado sobre questão de fato, de interesse para decisão da causa, ou a apuração do valor de coisa, de direitos ou obrigações, determinada pelo juiz de ofício, ou a requerimento das partes.
O PERITO - é um cientista ou um técnico a que o juiz delega a função de raciocinar por ele ou de proceder a exames que, por lhe faltarem conhecimentos especializados, não lhe seria possível realizar com êxito.
LAUDO – é a peça na qual o perito, profissional habilitado, relata que observou e dá as suas conclusões ou avalia o valor de coisas ou direitos fundamentadamente.
PERITO E A PERÍCIA NO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL
Todos os trabalhos de perícia judicial devem ser realizados consultando não apenas a literatura técnica, mas também o Código de Processo Civil – CPC, que é o dispositivo legal regulador das etapas à serem cumpridas e das regras de condutas do processo. Ao longo dos artigos 145 a 147 e dos artigos 420 a 439 do CPC, as provas periciais mais comuns são disciplinadas.
CAPÍTULO IV
Art. 135.  Reputa-se fundada a suspeição de parcialidade do juiz, quando:
I - amigo íntimo ou inimigo capital de qualquer das partes;
II - alguma das partes for credora ou devedora do juiz, de seu cônjuge ou de parentes destes, em linha reta ou na colateral até o terceiro grau;
III - herdeiro presuntivo, donatário ou empregador de alguma das partes;
IV - receber dádivas antes ou depois de iniciado o processo; aconselhar alguma das partes acerca do objeto da causa, ou subministrar meios para atender às despesas do litígio;
V - interessado no julgamento da causa em favor de uma das partes.
Parágrafo único.  Poderá ainda o juiz declarar-se suspeito por motivo íntimo.
Art. 136.  Quando dois ou mais juízes forem parentes, consangüíneos ou afins, em linha reta e no segundo grau na linha colateral, o primeiro, que conhecer da causa no tribunal, impede que o outro participe do julgamento; caso em que o segundo se escusará, remetendo o processo ao seu substituto legal.
Art. 137.  Aplicam-se os motivos de impedimento e suspeição aos juízes de todos os tribunais. O juiz que violar o dever de abstenção, ou não se declarar suspeito, poderá ser recusado por qualquer das partes (art. 304).
Art. 138.  Aplicam-se também os motivos de impedimento e de suspeição:
I - ao órgão do Ministério Público, quando não for parte, e, sendo parte, nos casos previstos nos ns. I a IV do art. 135;
II - ao serventuário de justiça;
III - ao perito; (Redação dada pela Lei nº 8.455, de 24.8.1992)
IV - ao intérprete.
§ 1o  A parte interessada deverá argüir o impedimento ou a suspeição, em petição fundamentada e devidamente instruída, na primeira oportunidade em que lhe couber falar nos autos; o juiz mandará processar o incidente em separado e sem suspensão da causa, ouvindo o argüido no prazo de 5 (cinco) dias, facultando a prova quando necessária e julgando o pedido.
§ 2o  Nos tribunais caberá ao relator processar e julgar o incidente.
CAPÍTULO V – DOS AUXILIARES DA JUSTIÇA
Art. 139.  São auxiliares do juízo, além de outros, cujas atribuições são determinadas pelas normas de organização judiciária, o escrivão, o oficial de justiça, o perito, o depositário, o administrador e o intérprete.
ARTIGOS DO CPC QUE VERSAM SOBRE O PERITO E O SEU DEVER
Art. 145 – Quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico, o juiz será assistido por perito, segundo o disposto no artigo 421.
§ 1º - Os peritos escolhidos entre os profissionais de nível universitário, devidamente inscritos no órgão de classe competente, respeitado o disposto no capítulo VI, Seção VII, deste código.
 
§ 2º - Os peritos comprovarão sua especialidade na matéria sobre que deverão opinar, mediante certidão do órgão profissional em que estiverem inscritos.
§ 3º - Nas localidades onde não houve profissionais qualificados que preencherão os requisitos dos parágrafos anteriores, a indicação dos peritos será de livre escolha do juiz. 
Art. 146 – O perito tem o dever de cumprir o ofício no prazo que lhe assina a lei empregando toda a sua diligência, pode todavia, escusar-se do encargo alegando motivo legítimo.
Parágrafo único – A escusa será apresentada, dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação ou do impedimento superveniente ao compromisso, sob pena de se reputar renunciado o direito a alegá-la (artigo 423).
Art. 147 – O perito que por dolo ou culpa, prestar informações inverídicas, responderá pelos prejuízos que causar à parte, ficará inabilitado, por 2 (dois) anos, a funcionar em outras perícias e incorrerá na sanção que a lei penal estabelecer.
 
ARTIGOS DO CPC QUE DISCIPLINAM A PERÍCIA E DA NOMEAÇÃO DO PERITO
Art. 420 – a prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.
Parágrafo único – O juiz indeferirá a perícia quando:
I – a prova de fato não depender do conhecimento especial de técnico.
II – for desnecessária em vista de outras provas produzidas.
III – a verificação for impraticável
Art. 421 – O juiz nomeará o perito fixando de imediato o prazo para a entrega do laudo.
§ 1º - Incumbe às partes, dentro de 5 (cinco) dias, contados da intimação do despacho de nomeação do perito:
I – indicar o assistente técnico.
II- apresentar quesitos.
§ 2º - Quando a natureza do fato permitir, a perícia poderá consistir apenas na inquisição do juiz do perito e dos assistentes, por ocasião da audiência de instrução e julgamento a respeito das coisas que houverem informalmente examinando ou avaliado.
Art. 422 – O perito cumprirá escrupulosamente o encargo que lhe foi cometido, independentemente de termo de compromisso. Os assistentes técnicos são de confiança das partes, não sujeitos a impedimentos ou suspeição.
Art. 423 – O perito pode escusar-se (artigo 146) ou ser recusado por impedimento ou suspeição (artigo 138, III) ao aceitar a escusa ou julgar procedente a impugnação, o juiz nomeará novo perito.
Art. 424 – O perito pode ser substituído:
I – Carecer de conhecimento técnico ou científico.
II – Sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que lhe foi assinado.
Parágrafo único – No caso previsto no inciso II, o juiz comunicará a ocorrência à corporação profissional respectiva, podendo ainda, impor multa ao perito fixada tendo em vista o valor da causa e o possível prejuízo decorrente do atraso do processo.Art. 425 – Poderão as partes apresentar durante a diligência quesitos complementares. Da juntada dos quesitos aos autos dará ao escrivão ciência à parte contrária. 
Art. 426 – Compete ao juiz: 
I – Indeferir quesitos impertinentes.
II - Formular os que entender necessário ao esclarecimento da causa.
Art. 427 – O juiz poderá dispensar prova pericial quando as partes na inicial e na constatação, apresentarem sobre as questões de fato pareceres técnicos ou documentos elucidativos que considerar suficientes.
Art. 428 – Quando a prova tiver que realizar-se por carta, poderá proceder-se à nomeação de perito e indicação de assistentes técnicos no juízo, ao qual se requisitar a perícia.
Art. 429 – Para o desempenho de sua função, podem o perito e os assistentes técnicos utilizar-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas, obtendo informações solicitando documentos que estejam em poder de parte ou em repartições públicas, bem como, instruir o laudo com plantas, desenhos, fotografias e outras quaisquer peças.
Art. 430 – REVOGADO
Texto original: O perito e os assistentes técnicos, depois de averiguação individual ou em conjunto, conferenciarão reservadamente e,  havendo acordo,  lavrarão laudo unânime.
Parágrafo único. O laudo será escrito pelo perito e assinado por ele e  pelos  assistentes técnicos.
Art. 431 – REVOGADO
Texto original: Se houver divergência entre o perito e os assistentes técnicos, cada qual escreverá o laudo em separado, dando as razões em que se fundar.
Art. 432 – Se o perito por motivo justificado, não puder apresentar o laudo dentro do prazo, o juiz conceder-lhe-à, por uma vez , prorrogação , segundo o seu prudente arbítrio.
Art. 433 – O perito apresentará o laudo em cartório, no prazo fixado pelo juiz, pelo menos vinte dias antes da audiência de instrução e julgamento.
Parágrafo único. Os assistentes técnico oferecerão seus pareceres no prazo comum de 10 (dez) dias após a apresentação do laudo, independentemente de intimação.
Art. 434 – Quando o exame tiver por objeto a autenticidade ou a falsidade de documento, ou for de natureza médico-legal, o perito será escolhido, de preferencia, entre os técnicos dos estabelecimentos oficiais especializados. O juiz autorizará a remessa dos autos, bem como, do material sujeito a exame ao estabelecimento, perante cujo o diretor o perito prestará compromisso.
Parágrafo único – Quando o exame tiver por objeto autenticidade da letra e firma o perito poderá requisitar, para efeito de comparação, documentos existentes em repartições públicas, na falta destes , poderá requerer ao juiz que a pessoa, a quem se atribuir a autoria do documento, lance em folha de papel, por cópia, ou sob ditado, dizeres diferentes , para fins de comparação.
Art.435 - A parte , que desejar esclarecimento do perito e do assistente técnico, requererá ao juiz que mande intima-lo a comparecer à audiência, formulando desde logo as perguntas, sob forma de quesitos.
Parágrafo único – o perito e o assistente técnico só estarão obrigados a prestar os esclarecimentos a que se refere este artigo, quando intimados 5(cinco) dias antes da audiência.
Art. 436 – O Juiz não esta adstrito ao laudo pericial, podendo formar a sua convicção com outros elementos ou fatos provados nos autos.
Art. 437 – O juiz poderá determinar de ofício ao a requerimento das partes a realização de nova perícia, quando a matéria não lhe parecer suficientemente esclarecida.
Art. 438 - A segunda perícia tem por objeto os mesmos fatos que recaiu a primeira e destina-se a corrigir eventual omissão ou inexatidão dos resultados a que esta conduziu.
Art. 439 – A Segunda perícia rege-se pelas disposições estabelecidas para a primeira.
Parágrafo único. A Segunda perícia não substitui a primeira, cabendo ao juiz apreciar livremente o valor de uma e outra.
SEÇÃO VIII
DA INSPEÇÃO JUDICIAL
Art. 440 - O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato, que interesse à decisão da causa.
Art. 441 - Ao realizar a inspeção direta, o juiz poderá ser assistido de um ou mais peritos.
Art. 442 - O juiz irá ao local, onde se encontre a pessoa ou coisa, quando:
I - julgar necessário para a melhor verificação ou interpretação dos fatos que deva observar;
II - a coisa não puder ser apresentada em juízo, sem consideráveis despesas ou graves dificuldades;
III - determinar a reconstituição dos fatos.
Parágrafo único - As partes têm sempre direito a assistir à inspeção, prestando esclarecimentos e fazendo observações que reputem de interesse para a causa.
Art. 443 - Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for útil ao julgamento da causa.
Parágrafo único - O auto poderá ser instruído com desenho, gráfico ou fotografia.
CAPÍTULO V - DOS DIREITOS DE VIZINHANÇA
Seção I - DO USO ANORMAL DA PROPRIEDADE
Art. 1.277. O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha.
Parágrafo único. Proíbem-se as interferências considerando-se a natureza da utilização, a localização do prédio, atendidas as normas que distribuem as edificações em zonas, e os limites ordinários de tolerância dos moradores da vizinhança.
Art. 1.278. O direito a que se refere o artigo antecedente não prevalece quando as interferências forem justificadas por interesse público, caso em que o proprietário ou o possuidor, causador delas, pagará ao vizinho indenização cabal.
Art. 1.279. Ainda que por decisão judicial devam ser toleradas as interferências, poderá o vizinho exigir a sua redução, ou eliminação, quando estas se tornarem possíveis.
Art. 1.280. O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.
Art. 1.281. O proprietário ou o possuidor de um prédio, em que alguém tenha direito de fazer obras, pode, no caso de dano iminente, exigir do autor delas as necessárias garantias contra o prejuízo eventual.
Seção II- Das Árvores Limítrofes
Art. 1.282. A árvore, cujo tronco estiver na linha divisória, presume-se pertencer em comum aos donos dos prédios confinantes.
Art. 1.283. As raízes e os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno invadido.
Art. 1.284. Os frutos caídos de árvore do terreno vizinho pertencem ao dono do solo onde caíram, se este for de propriedade particular.
Seção III - Da Passagem Forçada
Art. 1.285. O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento de indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem, cujo rumo será judicialmente fixado, se necessário.
§ 1o Sofrerá o constrangimento o vizinho cujo imóvel mais natural e facilmente se prestar à passagem.
§ 2o Se ocorrer alienação parcial do prédio, de modo que uma das partes perca o acesso a via pública, nascente ou porto, o proprietário da outra deve tolerar a passagem.
§ 3o Aplica-se o disposto no parágrafo antecedente ainda quando, antes da alienação, existia passagem através de imóvel vizinho, não estando o proprietário deste constrangido, depois, a dar uma outra.
Seção IV - Da Passagem de Cabos e Tubulações
Art. 1.286. Mediante recebimento de indenização que atenda, também, à desvalorização da área remanescente, o proprietário é obrigado a tolerar a passagem, através de seu imóvel, de cabos, tubulações e outros condutos subterrâneos de serviços de utilidade pública, em proveito de proprietários vizinhos, quando de outro modo for impossível ou excessivamente onerosa.
Parágrafo único. O proprietário prejudicado podeexigir que a instalação seja feita de modo menos gravoso ao prédio onerado, bem como, depois, seja removida, à sua custa, para outro local do imóvel.
Art. 1.287. Se as instalações oferecerem grave risco, será facultado ao proprietário do prédio onerado exigir a realização de obras de segurança.
Seção V - Das Águas
Art. 1.288. O dono ou o possuidor do prédio inferior é obrigado a receber as águas que correm naturalmente do superior, não podendo realizar obras que embaracem o seu fluxo; porém a condição natural e anterior do prédio inferior não pode ser agravada por obras feitas pelo dono ou possuidor do prédio superior.
Art. 1.289. Quando as águas, artificialmente levadas ao prédio superior, ou aí colhidas, correrem dele para o inferior, poderá o dono deste reclamar que se desviem, ou se lhe indenize o prejuízo que sofrer.
Parágrafo único. Da indenização será deduzido o valor do benefício obtido.
Art. 1.290. O proprietário de nascente, ou do solo onde caem águas pluviais, satisfeitas as necessidades de seu consumo, não pode impedir, ou desviar o curso natural das águas remanescentes pelos prédios inferiores.
Art. 1.291. O possuidor do imóvel superior não poderá poluir as águas indispensáveis às primeiras necessidades da vida dos possuidores dos imóveis inferiores; as demais, que poluir, deverá recuperar, ressarcindo os danos que estes sofrerem, se não for possível a recuperação ou o desvio do curso artificial das águas.
Art. 1.292. O proprietário tem direito de construir barragens, açudes, ou outras obras para represamento de água em seu prédio; se as águas represadas invadirem prédio alheio, será o seu proprietário indenizado pelo dano sofrido, deduzido o valor do benefício obtido.
Art. 1.293. É permitido a quem quer que seja, mediante prévia indenização aos proprietários prejudicados, construir canais, através de prédios alheios, para receber as águas a que tenha direito, indispensáveis às primeiras necessidades da vida, e, desde que não cause prejuízo considerável à agricultura e à indústria, bem como para o escoamento de águas supérfluas ou acumuladas, ou a drenagem de terrenos.
§ 1o Ao proprietário prejudicado, em tal caso, também assiste direito a ressarcimento pelos danos que de futuro lhe advenham da infiltração ou irrupção das águas, bem como da deterioração das obras destinadas a canalizá-las.
§ 2o O proprietário prejudicado poderá exigir que seja subterrânea a canalização que atravessa áreas edificadas, pátios, hortas, jardins ou quintais.
§ 3o O aqueduto será construído de maneira que cause o menor prejuízo aos proprietários dos imóveis vizinhos, e a expensas do seu dono, a quem incumbem também as despesas de conservação.
Art. 1.294. Aplica-se ao direito de aqueduto o disposto nos arts. 1.286 e 1.287.
Art. 1.295. O aqueduto não impedirá que os proprietários cerquem os imóveis e construam sobre ele, sem prejuízo para a sua segurança e conservação; os proprietários dos imóveis poderão usar das águas do aqueduto para as primeiras necessidades da vida.
Art. 1.296. Havendo no aqueduto águas supérfluas, outros poderão canalizá-las, para os fins previstos no art. 1.293, mediante pagamento de indenização aos proprietários prejudicados e ao dono do aqueduto, de importância equivalente às despesas que então seriam necessárias para a condução das águas até o ponto de derivação.
Parágrafo único. Têm preferência os proprietários dos imóveis atravessados pelo aqueduto.
Seção VI - Dos Limites entre Prédios e do Direito de Tapagem
Art. 1.297. O proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.
§ 1o Os intervalos, muros, cercas e os tapumes divisórios, tais como sebes vivas, cercas de arame ou de madeira, valas ou banquetas, presumem-se, até prova em contrário, pertencer a ambos os proprietários confinantes, sendo estes obrigados, de conformidade com os costumes da localidade, a concorrer, em partes iguais, para as despesas de sua construção e conservação.
§ 2o As sebes vivas, as árvores, ou plantas quaisquer, que servem de marco divisório, só podem ser cortadas, ou arrancadas, de comum acordo entre proprietários.
§ 3o A construção de tapumes especiais para impedir a passagem de animais de pequeno porte, ou para outro fim, pode ser exigida de quem provocou a necessidade deles, pelo proprietário, que não está obrigado a concorrer para as despesas.
Art. 1.298. Sendo confusos, os limites, em falta de outro meio, se determinarão de conformidade com a posse justa; e, não se achando ela provada, o terreno contestado se dividirá por partes iguais entre os prédios, ou, não sendo possível a divisão cômoda, se adjudicará a um deles, mediante indenização ao outro.
Seção VII - Do Direito de Construir
Art. 1.299. O proprietário pode levantar em seu terreno as construções que lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos.
Art. 1.300. O proprietário construirá de maneira que o seu prédio não despeje águas, diretamente, sobre o prédio vizinho.
Art. 1.301. É defeso abrir janelas, ou fazer eirado, terraço ou varanda, a menos de metro e meio do terreno vizinho.
§ 1o As janelas cuja visão não incida sobre a linha divisória, bem como as perpendiculares, não poderão ser abertas a menos de setenta e cinco centímetros.
§ 2o As disposições deste artigo não abrangem as aberturas para luz ou ventilação, não maiores de dez centímetros de largura sobre vinte de comprimento e construídas a mais de dois metros de altura de cada piso.
Art. 1.302. O proprietário pode, no lapso de ano e dia após a conclusão da obra, exigir que se desfaça janela, sacada, terraço ou goteira sobre o seu prédio; escoado o prazo, não poderá, por sua vez, edificar sem atender ao disposto no artigo antecedente, nem impedir, ou dificultar, o escoamento das águas da goteira, com prejuízo para o prédio vizinho.
Parágrafo único. Em se tratando de vãos, ou aberturas para luz, seja qual for a quantidade, altura e disposição, o vizinho poderá, a todo tempo, levantar a sua edificação, ou contramuro, ainda que lhes vede a claridade.
Art. 1.303. Na zona rural, não será permitido levantar edificações a menos de três metros do terreno vizinho.
Art. 1.304. Nas cidades, vilas e povoados cuja edificação estiver adstrita a alinhamento, o dono de um terreno pode nele edificar, madeirando na parede divisória do prédio contíguo, se ela suportar a nova construção; mas terá de embolsar ao vizinho metade do valor da parede e do chão correspondentes.
Art. 1.305. O confinante, que primeiro construir, pode assentar a parede divisória até meia espessura no terreno contíguo, sem perder por isso o direito a haver meio valor dela se o vizinho a travejar, caso em que o primeiro fixará a largura e a profundidade do alicerce.
Parágrafo único. Se a parede divisória pertencer a um dos vizinhos, e não tiver capacidade para ser travejada pelo outro, não poderá este fazer-lhe alicerce ao pé sem prestar caução àquele, pelo risco a que expõe a construção anterior.
Art. 1.306. O condômino da parede-meia pode utilizá-la até ao meio da espessura, não pondo em risco a segurança ou a separação dos dois prédios, e avisando previamente o outro condômino das obras que ali tenciona fazer; não pode sem consentimento do outro, fazer, na parede-meia, armários, ou obras semelhantes, correspondendo a outras, da mesma natureza, já feitas do lado oposto.
Art. 1.307. Qualquer dos confinantes pode altear a parede divisória, se necessário reconstruindo-a, para suportar o alteamento; arcará com todas as despesas, inclusive de conservação, ou com metade, se o vizinho adquirir meação também na parte aumentada.
Art. 1.308. Não é lícito encostar à parede divisória chaminés, fogões, fornosou quaisquer aparelhos ou depósitos suscetíveis de produzir infiltrações ou interferências prejudiciais ao vizinho.
Parágrafo único. A disposição anterior não abrange as chaminés ordinárias e os fogões de cozinha.
Art. 1.309. São proibidas construções capazes de poluir, ou inutilizar, para uso ordinário, a água do poço, ou nascente alheia, a elas preexistentes.
Art. 1.310. Não é permitido fazer escavações ou quaisquer obras que tirem ao poço ou à nascente de outrem a água indispensável às suas necessidades normais.
Art. 1.311. Não é permitida a execução de qualquer obra ou serviço suscetível de provocar desmoronamento ou deslocação de terra, ou que comprometa a segurança do prédio vizinho, senão após haverem sido feitas as obras acautelatórias.
Parágrafo único. O proprietário do prédio vizinho tem direito a ressarcimento pelos prejuízos que sofrer, não obstante haverem sido realizadas as obras acautelatórias.
Art. 1.312. Todo aquele que violar as proibições estabelecidas nesta Seção é obrigado a demolir as construções feitas, respondendo por perdas e danos.
Art. 1.313. O proprietário ou ocupante do imóvel é obrigado a tolerar que o vizinho entre no prédio, mediante prévio aviso, para:
I - dele temporariamente usar, quando indispensável à reparação, construção, reconstrução ou limpeza de sua casa ou do muro divisório;
II - apoderar-se de coisas suas, inclusive animais que aí se encontrem casualmente.
§ 1o O disposto neste artigo aplica-se aos casos de limpeza ou reparação de esgotos, goteiras, aparelhos higiênicos, poços e nascentes e ao aparo de cerca viva.
§ 2o Na hipótese do inciso II, uma vez entregues as coisas buscadas pelo vizinho, poderá ser impedida a sua entrada no imóvel.
§ 3o Se do exercício do direito assegurado neste artigo provier dano, terá o prejudicado direito a ressarcimento.
6) TIPOS DE AÇÕES JUDICIAIS MAIS COMUNS
VISTORIA CAUTELAR:
Chamada no passado como vistoria ad perpetuam rei memoriam. Necessária a caracterização do estado de um bem ou de circunstância a ele relacionadas preliminarmente a outro evento, seja ela judicial ou não. Atualmente se integra, como exame pericial, na P.A.P. (Produção Antecipada de Provas), medida cautelar preparatória em relação a uma Ação Principal que será proposta( Arts. 846 a 851 do C P C). Ocorre, por exemplo, quando as vistorias preliminares em imóveis vizinho a um terreno onde irá ser iniciada uma obra. Antes que aconteça, ou logo em seguida a determinado o fato.
DESAPROPRIAÇÃO:
Promovida pelo PODER PÚBLICO
Promove de forma compulsória, a transferência da propriedade de um imóvel pertencente ao particular para o patrimônio público, por utilidade pública/ ou interesse social.
RENOVATÓRIA E REVISIONAL:
Determina o justo valor locativo de um imóvel.
O inquilino solicita judicialmente a prorrogação do contrato de locação, e, havendo divergência no valor do aluguel, faz-se necessário o arbitramento do novo valor através de perícia.
REINVIDICATÓRIA:
São ações pertencentes ao grupo das questões de imóveis, que reúne aquelas relativas à posse de domínio de bens imóveis, envolvendo casos em que exista dúvida quanto à perfeita localização de um imóvel ou de uma determinada divisa, que se superpõe a outra, visando preservar o domínio.
NUNCIAÇÃO DE OBRA NOVA;
São ações cujo objetivo é embargar uma obra ou serviço, visando interrompe-la em face de riscos a terceiros. O trabalho pericial neste caso é de caráter emergencial e deve ser efetuada com urgência.
PASSAGEM FORÇADA: 
São ações em que é objetivo uma saída para a via pública de uma propriedade que não a possui e objetiva-se permitir ou não a criação da passagem.
INDENIZAÇÃO:
São ações que podem ocorrer nas mais diversas situações, não sendo a apuração de responsabilidade matéria pericial mas sim de direito. O perito tem como função somente o levantamento dos danos eventualmente existentes, estabelecendo tecnicamente possíveis causas e valores para apreciação do MM. Juiz.
INCORPORAÇÕES IMOBILIÁRIAS:
São aquelas relativas, na maioria dos casos, a problemas com áreas de garagens e especificações de imóveis cuja construção tem origem na Lei 4.591/64 e em consonância com a NBR 12 721 da ABNT.
7) ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE LAUDOS
Titulo
Interessado
Objetivo
Descrição do Objeto 
Metodologia de Critério de Avaliação
Avaliação
Respostas aos quesitos
Conclusões 
Encerramento
Data
Assinatura e Referências do profissional
Anexos (diversos)
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8) O PERITO DEVE SEMPRE QUE POSSÍVEL:
Manter pesquisa de preço de mercado imobiliário atualizada.
Estudar e estar sempre atualizado com o comportamento do mercado imobiliário local.
Manter uma pequena biblioteca sobre temas pertinentes à engenharia legal.
Trocar idéias, experiências, com colegas militantes na mesma área.
Periodicamente fazer cursos de atualização. 
Manter um escritório autônomo, com uma completa infra-estrutura básica.
Trabalhar dentro dos critérios normativos e da ética profissional.
FERRAMENTAS DO PERITO / AVALIADOR
INFORMÁTICA
ESTATISTICA BÁSICA
MATEMÁTICA FINANCEIRA
LEGISLAÇÃO VIGENTE P/ PROJETO, CONSTRUÇÃO ETC.
NORMAS TÉCNICAS
CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO
ORÇAMENTO
MERCADO IMOBILIÁRIO
PESQUISA DE VALORES
ÉTICA NA PERÍCIA JUDICIAL
Historicamente as normas éticas visam ensinar um caminho à conduta humana, dentro do desenvolvimento social dos povos. Nas sociedades modernas o ser humano convive com regras governamentais, através de estatuto, regimentos, normas, mandamentos, etc.
A convivência social conduz a uma valorização diferenciada das coisas, que pode conduzir aos extremos do comportamento, o egoísmo e o altruísmo, referendo-se a pessoas que só pensam em si mesmas (ego) ou pessoas que só pensam nos outros (altro).
A conceituação de Ética encontra definições variadas, cujo entendimento, algumas das vezes diferencia Ética de Moral, em outros os têm como sinônimos.
Segundo Aurélio Buarque de Holanda (Novo Dicionário Aurélio):
Ética: “ Estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana, suscetível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto.”
Moral: “ Conjunto de regras de conduta consideradas como válidas quer de modo absoluto para qualquer tempo ou lugar, quer para grupos ou pessoa determinada.”
Os deveres éticos geralmente são divididos em três grandes grupos, nos dois primeiros, do homem para consigo e o próximo, e no terceiro do profissional para com a sociedade, este último aplicável ao comportamento do perito e assistentes na condução do trabalho pericial.
Deveres do profissional com a sociedade:
Honestidade: relaciona-se à confiança que nós é depositada, consistindo na primeira virtude do profissional, não admitindo tolerância ou interpretações subjetivas.
Responsabilidade: atitude que garante uma maior probabilidade de agir de maneira mais favorável aos interesses coletivos.
Lealdade: não significa obediência irrestrita, mas agir com convicção que suas atitudes são em prol dos interesses gerais.
Competência: deve consistir numa busca constante, através do conhecimento da ciência, tecnologia e práticas profissionais, visando a prestação do melhor serviço.
Prudência: obriga a uma minuciosa análise das situações complexas e difíceis, contribuindo para maior segurança nas decisões a serem tomadas.
Coragem: nos ajuda a defender verdade e a justiça, reagir às críticas e tomar decisões sem levar em conta atos de desagrado a terceiros.
Perseverança: qualidade inerente ao profissional, diante das inúmeras barreiras, incompreensões, insucessos e fracassos que poderá enfrentar ao longo de sua vida.
Imparcialidade: assume características do dever, objetivando se contrapor aos preconceitos, a reagir contra os mitos e defender os verdadeiros valores na busca do justo.
Com relação à ética do perito, seguem algumasobservações de caráter específico, relacionadas aos seus deveres, vedações, conduta em relação aos assistentes técnicos e em relação aos outros peritos.
Principais deveres do perito judicial:
Exercer a profissão com zelo, diligência, honestidade, dignidade e independência.
Guardar sigilo profissional.
Zelar pela competência exclusiva na condução do trabalho.
Inteirar-se de todos os fatos relativos à perícia.
Manifestar eventuais impedimentos ou suspeições ao exercício da função.
Recusar a indicação quando não se achar capacitado.
Abster-se de expressar sua convicção pessoal sobre direitos das partes.
Considerar com imparcialidade os fatos submetidos a análise.
Assinalar eventuais enganos ou divergências surgidas.
Vedações impostas ao perito:
Anunciar ou sugerir publicidade abusiva.
Auferir outro provento do exercício profissional, senão aquele decorrente do trabalho correto e honesto.
Assinar documentos elaborados por terceiros.
Valer-se de agenciador de serviços.
Concorrer para a realização de ato contrário à lei.
Receber honorários fora do processo, salvo quando autorizado pelo juiz.
Estabelecer entendimentos com uma das partes, à revelia do juiz ou da parte contrária.
Reter abusivamente processo ou documento.
Oferecer ou disputar serviço mediante aviltamento de honorários ou concorrência desleal.
Conduta em relação aos assistentes técnicos:
Pautada nos princípios da consideração, apreço e solidariedade.
Comunicar aos assistentes sua indicação para a função.
Convidar os assistentes para os exames e vistorias.
Trocar informações, recebendo documentos e ouvindo as ponderações dos assistentes.
Apresentar suas conclusões, aceitando eventuais sugestões que permitam o aprimoramento ou o esclarecimento do laudo pericial.
Conduta em relação aos demais peritos:
Evitar referências prejudiciais ou desabonadoras.
Analisar com cautela a aceitação de nomeação decorrente de substituição de outro colega.
Não se pronunciar sobre serviço profissional entregue a outro colega.
Respeitar o direito autoral, não se apropriando de trabalhos de outros colegas.
Compartilhar o conhecimento de novas orientações de caráter técnico.
No que se refere ao assistente técnico, entendemos que, muito embora a conduta ética seja geral, conforme relatado anteriormente, sua atuação carecer de algumas especificidades, como veremos a seguir.
Em geral, deverá cumprir os mesmos deveres do perito, lembrando o principal dever ético com o cliente que o contratou, sem comprometer a sua credibilidade.
Obedecer as vedações impostas ao perito, analisando algumas com as peculiaridades de sua função, acrescentando ainda o seguinte:
Não interromper a prestação de serviço sem justa causa e comunicação prévia ao cliente.
Não revelar negociação confidenciada pela parte que o contratou.
Não iludir ou tentar iludir a boa fé na elaboração do trabalho, desvirtuando as informações que levar ao perito.
Conduta em relação ao perito:
Procurar informá-lo da nomeação.
Subsidiar o perito com informações.
Respeitar eventuais conclusões divergentes do interesse de seu cliente.
Facilitar seu trabalho no que puder auxilia-lo.
Se discordar do conteúdo de seu laudo ater-se às questões técnicas, jamais fazendo considerações de cunho pessoal.
Texto do Livro: “ Perícias Judiciais de Engenharia”. Autor: Francisco Maia Neto – páginas 245 a 248.
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Art. 33 - Das Despesas e das Multas 
Cada parte pagará a remuneração do assistente técnico que houver indicado; a do perito será paga pela parte que houver requerido o exame, ou pelo autor, quando requerido por ambas as partes ou determinado de ofício pelo juiz.
Parágrafo único. O juiz poderá determinar que a parte responsável pelo pagamento dos honorários do perito deposite em juízo o valor correspondente a essa remuneração. O numerário, recolhido em depósito bancário à ordem do juízo e com correção monetária, será entregue ao perito após a apresentação do laudo, facultada a sua liberação parcial, quando necessária. (Incluído pela Lei nº 8.952, de 1994)
End: Trav. Dr. Moraes nº 194 – Edifício Pérola – 1º Andar – Fone/Fax: (91) 241-8231 – CEP 66.035-080 – Belém-Pará
�E-mail: iapep.bel@ig.com.br
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