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UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Curso de Administração ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Cachoeira do Sul (RS), 03 maio de 2017 AGÊNCIAS EXECUTIVAS Acadêmicos: DEYSE FORTES NUNES,GABRIELE FERRAZ LUZ , GIOVANA FLORES FOLGEARINI,LIÉLI DE LARA TEIXEIRA , MÁRCIA DE MORAIS TEIXEIRA,MATUSALEN DIAS SILVA,TUANE SANT’ANA DA SILVA,VALQUÍRIA DA GAMA SILVEIRA Professor: Ms. Gilmar Luiz Colombelli 1 AGÊNCIAS EXECUTIVAS Qualificação a ser concedida, a autarquias e fundações públicas responsáveis por atividades e serviços exclusivos do Estado. Exige como pré-requisitos básicos: (1) um plano estratégico de reestruturação e desenvolvimento institucional (2) um Contrato de Gestão, firmado com o Ministério supervisor. Possuem maior grau de autonomia de gestão para implementar as políticas públicas, para um melhor gerenciamento dos recursos públicos. Administração Gerencial Implementar um modelo de Administração Gerencial; Ações de transição que devem ser asseguradas pelo novo modelo; Conscientização e comprometimento de todos com a missão; Aprimoramento dos mecanismos de gestão, garantindo resultados que atendam às demandas dos clientes e usuários reduzindo custos operacionais; Incentivo ao desenvolvimento da capacidade dos servidores de pensar e agir de forma estratégica; Estabelecimento de uma relação de trabalho baseada no desempenho. Planejamento e Efetividade Toda a instituição para obter resultados precisa de planejamento organizado e permanente; A implementação de políticas públicas; Definindo a Visão de Futuro; Identificando e Definindo Resultados Sociais; Identificando Macroprocessos e Definindo Objetivos Estratégicos; Identificando Fatores Críticos de Sucesso e Definindo Prioridades Estratégicas. Planejamento e Efetividade Identificando Problemas; Análise de Ambiente (Cenários); Analisando a Consistência das Etapas do Planejamento até este Ponto; Definindo Metas de Desempenho; Definindo Indicadores de Desempenho; Coleta de Dados; Avaliando o Desempenho Institucional; Etapas de um sistema de avaliação Autonomia e Controle O Projeto Agências Executivas prevê a concessão de algumas autonomias como condição intrínseca ao modelo de gestão que se pretende ver implementado e mantido nas Agências. Orçamento e finanças; Gestão de recursos humanos; Serviços gerais e contratação de bens e serviços. Reformulando o Controle As instituições candidatas à qualificação como Agência Executiva deverão implementar ações no sentido de atender a dois pressupostos da administração gerencial. Compartilhamento de informações e integração dos servidores no processo de planejamento; Implementação de mecanismos que garantam o fluxo de informações entre a instituição e a sociedade. Autonomia e Controle Diretriz do Projeto Agências Executivas; Finalidade: Possibilitar aos cidadãos acompanhar a atuação das instituições públicas; Ferramenta: Relatórios de Desempenho; Devem constar dos relatórios informações e justificativas sobre eventuais mudanças de objetivos, metas e outros fatores importantes para avaliar o desempenho institucional, que tenham ocorrido durante o período abrangido pelo Contrato de Gestão. Dados relevantes no relatório: Contrato de Gestão Constitui o principal instrumento para a supervisão ministerial, para a gestão estratégica da instituição e para a consolidação da administração gerencial. Na elaboração do Contrato de Gestão, a instituição e o Ministério supervisor devem assegurar, entre outros itens, que: Os objetivos e metas; O aprimoramento do desempenho; Comunicação dos resultados; Controle da validade dos dados; A linguagem utilizada; Glossário com os termos chave. Contrato de Gestão Conteúdo Básico: O Contrato de Gestão deve conter no mínimo, cláusulas que tratem dos seguintes aspectos: Disposições estratégicas; Objetivos, metas e respectivos planos de ação; Indicadores de desempenho; Meios e condições; Sistemática de avaliação; Condições de revisão, suspensão e rescisão do contrato; Definição de responsáveis e de consequências; Obrigações da instituição, do Ministério supervisor e dos Ministérios intervenientes; Condições de vigência e renovação do contrato; Mecanismos de publicidade e controle social. Qualificando instituições :Agências Executivas 1 . Decisão do Ministério supervisor e da instituição 2 . Assinatura de Protocolo de Intenções 3 . Criação de Autarquia ou Fundação 4 . Assinatura de Contrato de Gestão 5 .Decreto de Qualificação da instituição como Agência Executiva CONCLUSÕES A criação das Agências Executivas foi uma tentativa de tornar o Aparelho do Estado mais flexível e autônomo mediante um regime jurídico especial para melhorar a eficiência da atuação governamental. Através desta autonomia buscou-se uma melhor estruturação dos seus órgãos evitando, assim, o engessamento das funções exclusivas do Estado . Implantar o modelo de Agências Executivas implica numa revisão de dispositivos legais e normativos que representem entraves à agilidade e eficiência gerencial de tais Agências. Para isso, deverá ser realizado a substituição de mecanismos formais, que por vezes tem alto custo e pouca eficiência, por mecanismos de controle baseados em resultados de alcance efetivo, sendo estes acordados no Contrato de Gestão. REFERÊNCIAS BRASIL. Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado. Agências executivas. Brasília: MARE, 1997. CORREA, Arthur Achiles de Souza. Agências executivas em prol da Administração Pública. Disponível em: <http://www .direitonet.com.br /artigos/exibir/7929/Agencias-executivas-em-prol-da-Administracao-Publica>. Acesso em: 30 abr. 2017. PALUDO, Augustinho Vicente. Administração pública. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2013. UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL Curso de Administração ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA Cachoeira do Sul (RS), 03 maio de 2017 AGÊNCIAS EXECUTIVAS Agradecemos a atenção! 13
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