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Políticas de Segurança Pública nos Municípios

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POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 1 
. ........................ 2 Aula 3: O papel dos municípios nas políticas de segurança cidadã
 ............................................................................................................................. 2 Introdução
 ................................................................................................................................ 3 Conteúdo
Segurança cidadã............................................................................................................... 3 
Prevenção ........................................................................................................................... 3 
Política de pacificação ...................................................................................................... 4 
Segurança pública nos municípios ................................................................................ 5 
Obrigações quanto à segurança pública ...................................................................... 5 
Projeto de segurança pública .......................................................................................... 6 
Iniciativas de segurança pública ..................................................................................... 6 
Prevenção da violência ................................................................................................... 10 
Prevenção situacional do crime ................................................................................... 11 
Atividade proposta .......................................................................................................... 11 
 ....................................................................................................................... 12 Aprenda Mais
........................................................................................................................... 12 Referências
 ......................................................................................................... 13 Exercícios de fixação
Chaves de resposta ..................................................................................................................... 19 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 2 
 
Introdução 
Nesta aula, compreenderemos como o conceito de segurança cidadã inspira as 
formas de prevenção da violência e da criminalidade, com a participação 
essencial dos municípios. 
 
Objetivo: 
1. Conhecer o conceito de segurança cidadã e suas formas de prevenção; 
2. Compreender o papel dos municípios no que tange às políticas de prevenção 
da violência. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 3 
Conteúdo 
 
Segurança cidadã 
Em que pese o Projeto de Lei nº 3.734/2012, que institui o Sistema Único de 
Segurança Pública – SUSP e dispõe sobre a segurança cidadã, ainda não ter 
sido implementado, é possível encontrar nele alguns conceitos que norteiam a 
construção de um conceito de segurança cidadã e das formas de prevenção 
inspiradas por essa definição. 
 
A segurança cidadã consiste na situação política e social de segurança 
integral e cultura da paz em que as pessoas têm, legal e efetivamente, 
garantido o gozo pleno de seus direitos fundamentais por meio de mecanismos 
institucionais eficientes e eficazes, capazes de prever, prevenir, planejar, 
solucionar pacificamente os conflitos e controlar as ameaças, as violências e 
coerções ilegítimas. 
 
É responsabilidade da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios 
a construção e execução de políticas públicas voltadas para a 
implementação da segurança cidadã. 
 
Prevenção 
O objetivo da segurança cidadã é dar efetividade às ações de prevenção da 
violência e da criminalidade, além de garantir a inclusão social e a igualdade de 
oportunidades por meio de políticas públicas que observem: 
 
1 - A prevenção primária, centrada em ações dirigidas ao meio ambiente físico 
ou social, mais especificamente aos fatores ambientais, que aumentam o risco 
de crimes e violências (fatores de risco) e diminuem o risco de crimes e 
violência (fatores de proteção), visando reduzir a incidência ou os efeitos 
negativos de crimes e violências; 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 4 
2 - A prevenção secundária, centrada em ações dirigidas a pessoas mais 
suscetíveis de praticar crimes e violências, mais especificamente aos fatores 
que contribuem para a vulnerabilidade ou resiliência destas pessoas, visando 
evitar o seu envolvimento com o crime e a violência, bem como a pessoas mais 
suscetíveis de serem vítimas de crimes e violências, de modo a evitar ou limitar 
os danos causados pela sua vitimização; 
 
3 - A prevenção terciária, centrada em ações dirigidas a pessoas que já 
praticaram crimes e violências, visando evitar a reincidência e promover o seu 
tratamento, reabilitação e reintegração familiar, profissional e social, bem como 
a pessoas que já foram vítimas de crimes e violências, de modo a evitar a 
repetição da vitimização e a promover o seu tratamento, reabilitação e 
reintegração familiar, profissional e social; 
 
4 - A prevenção situacional, centrada em ações dirigidas à redução das 
oportunidades para a prática de crimes e violências na sociedade por meio do 
aumento dos custos e dos benefícios ou redução dos benefícios associados à 
prática de crimes e violências; 
 
5 - A prevenção social, centrada em ações dirigidas à redução da predisposição 
dos indivíduos e grupos para a prática de crimes e violências na sociedade, 
visando enfrentar os problemas de fundo que criam condições para as pessoas 
ou grupos de risco que chegam a incorrer em atos delitivos. 
 
Política de pacificação 
Como exemplo de operacionalização desses conceitos, em que pese os 
inúmeros desafios ainda por serem superados, pode-se citar a política de 
pacificação do estado do Rio de Janeiro, que, através do Decreto nº 
45.146, de 05 de fevereiro de 2015, normatizou a experiência das unidades de 
polícia pacificadora a partir da institucionalização, planejamento e controle da 
política, criando também a comissão executiva de monitoramento e avaliação 
da política de pacificação – CEMAPP. 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 5 
Segurança pública nos municípios 
A implantação de políticas de segurança nos municípios brasileiros é recente e 
possui poucos exemplos no Brasil. A despeito da legislação federal – que 
determina as competências na administração da Segurança Pública –, a 
sociedade tem exigido nos últimos anos uma participação cada vez maior dos 
municípios sobre o tema segurança pública. A partir desse período, os gestores 
das prefeituras passaram a buscar preencher as lacunas deixadas por 
programas federais e estaduais, elaborando ações complementares. 
 
Antes de 1988, as Constituições Federais não explicitavam, claramente, as 
competências do município como integrante da federação, ainda que fosse 
consensual que as mesmas competências atribuídas aos demais entes 
federados também diziam respeito aos municípios. Foi a Constituição Federal 
de 1988 que inseriu, expressamente, nos Artigos 1º e 18, o município como 
ente federativo. 
 
Obrigações quanto à segurança pública 
As políticas municipais para segurança do cidadão estiveram, por muito tempo, 
distantes das administrações municipais, uma vez que a segurança pública, 
historicamente, era responsabilidade dos governos estaduais, especialmente 
das polícias. A partir de 1988, a concepção de segurança pública como tarefa 
do Estado inscreve-se em um contexto conceitual e axiológico, marcado pelos 
princípios da harmonia e da complementaridade entre as funçõesdas 
organizações políticas, nomeadamente: União, estados e municípios. 
 
Em outras palavras, considerando-se o contexto mais amplo do sistema 
normativo constitucional, pareceria legítimo sugerir uma interpretação elástica, 
segundo a qual a segurança pública poderia passar a ser entendida como 
atribuição das três esferas de governo (federal, estadual e municipal), assim 
como, por vias distintas, caberia aos três poderes republicanos: executivo, 
legislativo e judiciário. 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 6 
Projeto de segurança pública 
Independentemente da posição de cada leitor e exegeta da Constituição, o fato 
é que, na vida prática, a despeito da prerrogativa estadual, o tema segurança 
pública apareceu com força em várias cidades nas eleições municipais de 2000. 
Com o início dos novos mandatos, começaram a ser elaborados planos 
municipais de direitos humanos e segurança pública. 
 
O projeto de segurança pública para o Brasil, de 2003 – apresentado ao país 
pelo presidente à época, Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002, como candidato –, 
começou a ser implementado. Entre suas propostas, destacam-se: 
 
1. Normatização do sistema único de segurança pública (SUSP); 
2. Instalação, nos estados, dos gabinetes de gestão integrada de segurança 
pública (essa proposta foi elaborada pela SENASP, sob a direção do então 
secretário nacional Luiz Eduardo Soares, já em 2003); 
3. Integração territorial, com a criação, em nível estadual, de áreas integradas 
de segurança pública (AISPs); 
4. Desconstitucionalização das polícias; 
5. Foco na capacitação e valorização profissional das polícias; 
6. Ênfase na integração do conhecimento e no compartilhamento das 
informações; 
7. Estímulo às penas alternativas; 
8. Suporte aos mecanismos de controle das polícias através de ouvidorias 
independentes e corregedorias unificadas; 
9. Investimento em políticas preventivas no policiamento comunitário e na 
atuação das guardas municipais. 
 
Iniciativas de segurança pública 
Essas estratégias buscaram articular iniciativas de vários setores do executivo 
federal, de modo que programas de várias áreas pudessem convergir em 
empreendimentos selecionados a partir de demandas formuladas por Estados e 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 7 
pelas próprias municipalidades por meio da ação coordenada do poder 
público local com a sociedade civil. 
 
As reformas propostas na esfera municipal estão votadas à redefinição de 
papéis: a administração local passaria a ser gestora e operadora da segurança 
pública em nível local, sem descuidar de sua articulação com as polícias 
estaduais e com as políticas integradas, propostas no âmbito federal. As 
propostas valorizam a qualificação, estruturação e o protagonismo das 
guardas municipais, que deixam de ser – exclusivamente – responsáveis pela 
tutela dos bens patrimoniais das prefeituras, passando a ter papel determinante 
nas ações de prevenção da violência e construindo relações de diálogo e 
parceria entre o executivo municipal e a população. 
 
Nas políticas municipais de segurança, o trabalho análogo ao policiamento 
vinculado à administração local é feito pela guarda municipal. Atualmente, 
menos de 20 % dos municípios possuem guardas, o que tende a limitar (ainda 
que esteja longe de impedir) a atuação das prefeituras em relação à segurança 
urbana, fazendo com que dependam inteiramente das polícias civil e militar e, é 
claro, das políticas preventivas intersetoriais que venham a implementar. 
 
Legalmente, as atribuições das polícias nos espaços públicos são determinadas 
pela Constituição Federal de 1988, que estipula que as ações ostensivas de 
controle da criminalidade são atribuições dos governos federal e estadual, 
cabendo ao Município, no entanto, o papel de preservação do patrimônio 
público e de seus bens e serviços. Entretanto, o entendimento de que o papel 
das guardas vai muito além dessas atribuições, protegendo o cidadão que faz 
uso desses bens, serviços e instalações, foi publicado na Lei nº 13.022, de 8 de 
agosto de 2014, que dispõe sobre o estatuto geral das guardas municipais. 
 
Competências do Art. 5° 
Competências específicas previstas no Art. 5º: 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 8 
I - zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do Município; 
 
II - prevenir e inibir, pela presença e vigilância, bem como coibir, infrações 
penais ou administrativas e atos infracionais que atentem contra os bens, 
serviços e instalações municipais; 
 
III - atuar, preventiva e permanentemente, no território do Município, para a 
proteção sistêmica da população que utiliza os bens, serviços e instalações 
municipais; 
 
IV - colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em 
ações conjuntas que contribuam com a paz social; 
 
V - colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes presenciarem, 
atentando para o respeito aos direitos fundamentais das pessoas; 
 
VI - exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, nas vias e 
logradouros municipais, nos termos da Lei no 9.503, de 23 de setembro de 
1997 (Código de Trânsito Brasileiro), ou de forma concorrente, mediante 
convênio celebrado com órgão de trânsito estadual ou municipal; 
 
VII - proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e 
ambiental do Município, inclusive adotando medidas educativas e preventivas; 
 
VIII - cooperar com os demais órgãos de defesa civil em suas atividades; 
 
IX - interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e 
projetos locais voltados à melhoria das condições de segurança das 
comunidades; 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 9 
X - estabelecer parcerias com os órgãos estaduais e da União, ou de Municípios 
vizinhos, por meio da celebração de convênios ou consórcios, com vistas ao 
desenvolvimento de ações preventivas integradas; 
 
XI - articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, visando à adoção 
de ações interdisciplinares de segurança no Município; 
 
XII - integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia administrativa, 
visando a contribuir para a normatização e a fiscalização das posturas e 
ordenamento urbano municipal; 
 
XIII - garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou prestá-lo direta e 
imediatamente quando deparar-se com elas; 
 
XIV - encaminhar ao delegado de polícia, diante de flagrante delito, o autor da 
infração, preservando o local do crime, quando possível e sempre que 
necessário; 
 
XV - contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme plano 
diretor municipal, por ocasião da construção de empreendimentos de grande 
porte; 
 
XVI - desenvolver ações de prevenção primária à violência, isoladamente ou em 
conjunto com os demais órgãos da própria municipalidade, de outros Municípios 
ou das esferas estadual e federal; 
 
XVII - auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e 
dignitários; e 
 
XVIII - atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo 
entorno e participando de ações educativas com o corpo discente e docente das 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 10 
unidades de ensino municipal, de forma a colaborar com a implantação da 
cultura de paz na comunidade local. 
 
Parágrafo único. No exercício de suas competências, a guarda municipal poderá 
colaborar ou atuar conjuntamente com órgãos de segurança pública da União, 
dos Estados e do Distrito Federal ou de congêneres de Municípios vizinhos e, 
nas hipóteses previstas nos incisos XIII e XIV deste artigo, diante do 
comparecimento de órgãodescrito nos incisos do caput do art. 144 da 
Constituição Federal, deverá a guarda municipal prestar todo o apoio à 
continuidade do atendimento. 
 
Prevenção da violência 
A partir desse movimento nacional de repensar estratégias, nas quais os 
municípios se tornariam protagonistas das políticas de segurança, ganharam 
força as iniciativas voltadas para a prevenção da violência no âmbito 
municipal. 
 
Podemos perceber que existem casos de administrações comprometidas com a 
população, conhecedoras das angústias vividas pelos munícipes, que foram 
capazes de construir uma abordagem específica dos problemas de segurança, 
oferecendo uma contribuição real para seu enfrentamento. Mas a história 
recente da participação dos municípios na segurança não foi marcada só por 
sucesso e inovação. 
 
Na tentativa de oferecer uma resposta aos problemas da criminalidade e da 
violência, alguns municípios investiram na reprodução de máquinas repressivas, 
organizando as guardas municipais como pequenas instituições policiais em 
desvio de função, e as concebendo, desde sua formação/treinamento, como 
estruturas espelhadas no modelo reativo de policiamento. 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 11 
Prevenção situacional do crime 
Nos casos vistos, os municípios gastaram recursos significativos na compra de 
armas, coletes e viaturas, montando guardas vocacionadas para perseguir e 
prender suspeitos, quando seu papel primordial, enquanto agente de prevenção 
da violência, deveria estar voltado para as ações de policiamento comunitário e 
de prevenção situacional do crime. 
 
Não raro, tais experiências produziram apenas mais violência e se mostraram, 
de um modo geral, incapazes de construir um caminho que sustentasse, a 
partir do próprio interesse público, os gastos efetuados. 
 
Atividade proposta 
A partir do conteúdo exposto, elabore um projeto de segurança cidadã para o 
seu bairro. Elenque três ações que você tomaria como gestor. 
 
Chave de resposta: É importante que você esteja atento a ações voltadas 
para: 
• Justiça mais próxima dos cidadãos; 
• Atenção a jovens envolvidos em assuntos de violência e consumo de drogas; 
• Melhoria da convivência e recuperação de lugares críticos; 
• Recuperação de espaço público; 
• Toque de recolher; 
• Política de desarmamento; 
• Atenção à população deslocada de suas residências pela violência; 
• Fortalecimento da investigação criminal. 
 
 
 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 12 
Aprenda Mais 
 
Material complementar 
 
Para saber mais sobre a política de pacificação, leia o decreto, disponível em nossa 
biblioteca virtual. 
 
Para saber mais sobre a política nacional de segurança municipal, leia o artigo A 
Política Nacional de Segurança Pública: histórico, dilemas e perspectivas, disponível em 
nossa biblioteca virtual. 
 
 
Referências 
CABRERA, J. L. Rostros de la violencia juvenil en el Perú: justicia para 
crecer. Revista Especializada en Justicia Juvenil Restaurativa, 8, octubre-
noviembre, p. 20-23, 2007. 
 
CENTRO INTERNACIONAL PARA LA PREVENCIÓN DE LA CRIMINALIDAD. 
Compendio internacional de prácticas sobre prevención de la 
criminalidad: para fomentar la acción a través del mundo. Québec: CIPC, 
2008. 
 
COSTA, G.; ROMERO, C.; MOSCOSO, R. Quién la hace en seguridad 
ciudadana. Lima: [s.n.], 2010. 
 
MOCKUS, A. Cultura ciudadana: programa contra la violencia en Santa Fe de 
Bogotá, Colombia, 1995-1997. Washington D.C.: Banco Interamericano de 
Desarrollo, 2001. 
 
RICO, J. M.; CHINCHILLA, L. Las reformas policiales en América Latina: 
situación, problemas y perspectivas. Lima: Instituto de Defensa Legal, 2006. 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 13 
Exercícios de fixação 
Questão 1 
A partir do conteúdo visto em aula, assinale a alternativa correta no que se 
refere ao primeiro passo necessário para dar início às discussões sobre 
segurança cidadã. 
a) Foi necessário abdicar das percepções que visualizavam a criminalidade através 
de fatores únicos para passar a admitir que todas e quaisquer dinâmicas 
possuem um fundamento multicausal. 
b) Foi necessário admitir que fatores como pobreza, educação ou desvios de 
personalidade são condicionantes únicas da criminalidade. 
c) Foi necessário iniciar um diálogo mais próximo com as instituições de produção 
bélica ao redor do mundo. 
d) Foi necessário abrir mão da ação de todas as instituições de segurança pública 
e direcionar todas as ações para a sociedade civil. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Questão 2 
Assinale a alternativa correta no que se refere à sustentação filosófica dos 
ideais de uma segurança cidadã. 
a) Parte dos conceitos de desenvolvimento humano sustentável e de segurança 
defendidos pela ONU a partir da década de 1990. 
b) Parte dos conceitos de desenvolvimento humano ambiental e sustentável 
defendidos pelo Greenpeace a partir da década de 1970. 
c) Parte dos conceitos de desenvolvimento tecnológico e ambiental defendidos 
pela ONU a partir da década de 1960. 
d) Parte dos conceitos de desenvolvimento legalista defendido por ONGs ao redor 
do mundo a partir da década de 1980. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Questão 3 
Conforme vimos nas aulas, o objetivo da segurança cidadã é dar efetividade às 
ações de prevenção da violência e da criminalidade, além de garantir a inclusão 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 14 
social e a igualdade de oportunidades por meio de políticas públicas que 
observem as seguintes precisões, exceto: 
a) A prevenção primária, centrada em ações dirigidas ao meio ambiente físico ou 
social, mais especificamente aos fatores ambientais que aumentam o risco de 
crimes e violências (fatores de risco) e que diminuem o risco de crimes e 
violência (fatores de proteção), visando reduzir a incidência ou os efeitos 
negativos de crimes e violências. 
b) A prevenção secundária, centrada em ações dirigidas a pessoas mais 
suscetíveis de praticar crimes e violências, mais especificamente aos fatores 
que contribuem para a vulnerabilidade ou resiliência destas pessoas, visando 
evitar o seu envolvimento com o crime e a violência, bem como a pessoas mais 
suscetíveis de serem vítimas de crimes e violências, de modo a evitar ou limitar 
os danos causados pela sua vitimização. 
c) A prevenção terciária, centrada em ações dirigidas a pessoas que já praticaram 
crimes e violências, visando evitar a reincidência e promover o seu tratamento, 
reabilitação e reintegração familiar, profissional e social, bem como a pessoas 
que já foram vítimas de crimes e violências, de modo a evitar a repetição da 
vitimização e a promover o seu tratamento, reabilitação e reintegração familiar, 
profissional e social. 
d) A prevenção operacional, centrada em ações dirigidas à redução das 
oportunidades para a prática de crimes e violências na sociedade, por meio do 
aumento de ações repressivas e de extermínio de grupos e/ou facções 
armadas. 
e) A prevenção social, centrada em ações dirigidas à redução da predisposição dos 
indivíduos e grupos para a prática de crimes e violências na sociedade, visando 
enfrentar os problemas de fundo que criam condições para as pessoas ou 
grupos de risco que chegam a incorrer em atos delitivos. 
 
Questão 4 
Como vimos no decorrer das aulas, uma política pública está necessariamente 
implicada em um contexto de pluralidade. Esta pluralidade estará refletida nas 
diferentes opiniões sobre o que se espera da política pública, uma vez que cada 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 15 
grupo social possui sua história e valores, sob a ótica dos quais avalia o mundoa sua volta. Sendo assim, um diagnóstico desse tipo deve propor metodologias 
de: 
a) Elaboração de normativas que condensem essa pluralidade em algo que possa 
ser traduzido em objetivo único. 
b) Separação de objetivos convenientes e não convenientes a partir do arbítrio 
gerencial. 
c) Exclusão de anseios distintos aos convenientes para a maioria em tela. 
d) Escuta ampla dos diversos segmentos societários. 
e) Nenhuma das alternativas está correta. 
 
Questão 5 
A partir do conteúdo visto em aula, assinale a alternativa correta no que se 
refira à definição de dinamismo social ao qual a área da segurança pública está 
implicada. 
a) Trata da mudança de preceitos e valores na sociedade, vista até mesmo nas 
próprias mudanças das atividades criminais. 
b) Trata da manutenção dos valores na sociedade, mantendo seu organismo 
funcionando de forma padronizada. 
c) Trata da imposição de dogmas sociais, responsáveis pela vigência e 
regulamentação das relações sociais. 
d) Trata do acesso à informação por parte dos órgãos de controle das instituições 
de segurança pública. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Questão 6 
De acordo com o conteúdo visto em aula, assinale a alternativa correta que 
mais se adeque à justificativa de não envolvimento das autoridades municipais 
de forma mais contundente na gestão da segurança. 
a) Tema exclusivo dos agentes portadores de uniforme e falta de tempo. 
b) Excesso de funções. 
c) Trabalho atrasado existente em suas dependências. 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 16 
d) Carência de pessoal idôneo para gerir a segurança e a convivência em suas 
respectivas jurisdições. 
e) Todas as alternativas anteriores. 
 
Questão 7 
A partir do conteúdo visto em aula, assinale a alternativa correta que 
identifique uma possível consequência da gestão única e exclusiva por parte 
das autoridades de alto escalão, como os chefes do executivo nacional ou, até 
mesmo, estadual. 
a) Existe a possibilidade de afastar as instituições de segurança do conhecimento 
das peculiaridades locais das regiões. 
b) Existe a possibilidade da tomada da gestão pelas forças armadas, uma vez que 
todos os outros atores institucionais perdem suas responsabilidades. 
c) A gestão será completamente qualificada, uma vez que será responsabilidade 
única de um servidor sua gerência. Tal medida auxilia em meios de 
monitoramento e controle. 
d) É o único meio possível de gestão, pois as legislações não permitem novos 
arranjos. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Questão 8 
A partir do conteúdo visto em aula, assinale a alternativa referente a possíveis 
ações tomadas que não fariam parte do bojo de ações para a 
institucionalização efetiva dos preceitos de segurança cidadã. 
a) Gestão institucional do tema por parte da autoridade administrativa mais alta 
do município. 
b) Elaboração de um plano de segurança e convivência. 
c) Investimento em material bélico e recrudescimento das medidas repressivas por 
parte das instituições de segurança pública. 
d) Criação de infraestrutura administrativa e destinação de recursos humanos, 
técnicos e financeiros. 
e) Investimento em prestação de contas, avaliação e acompanhamento. 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 17 
Questão 9 
A partir do conteúdo visto em aula, assinale a alternativa correta no que se 
refere ao atual paradigma atual da segurança. 
a) Refere-se às discussões sobre polícia cidadã e induz os profissionais da área a 
utilizarem uma série de ferramentas com o intuito de aprimorar os processos e 
procedimentos no seu gerenciamento. 
b) Refere-se às discussões sobre segurança pública e induz os profissionais da 
área a utilizarem uma série de ferramentas com o intuito de aprimorar os 
processos e procedimentos no seu gerenciamento em prol de um grupo 
específico do Estado. 
c) Refere-se às discussões sobre segurança nacional e induz os profissionais da 
área a utilizarem uma série de ferramentas com o intuito de aprimorar os 
processos e procedimentos no seu gerenciamento. 
d) Refere-se às discussões sobre segurança internacional e induz os profissionais 
da área a utilizarem uma série de ferramentas com o intuito de aprimorar os 
processos e procedimentos no seu gerenciamento com o intuito de atender às 
demandas das entidades externas. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
Questão 10 
A partir do conteúdo visto em aula, assinale a alternativa correta referente ao 
contexto do papel municipal no gerenciamento da segurança pública, à política 
pública e ao projeto da administração. 
a) É uma forma de controle da administração pública com a sociedade, sendo 
através dela que os anseios e as possibilidades são extinguidos pelo Estado e 
nunca chegarão à população. 
b) É uma forma de repressão da administração pública, sendo através dela que os 
anseios e as possibilidades da população são eliminados pelo Estado. 
c) É uma forma de controle da administração pública com a sociedade, sendo 
através dela que os anseios e as possibilidades do Estado chegarão à pastas 
estrangeiras. 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 18 
d) É uma forma de comunicação da administração pública com a sociedade, sendo 
através dela que os anseios e as possibilidades do Estado chegarão à 
população. 
e) Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 19 
Aula 3 
Exercícios de fixação 
Questão 1 - A 
Justificativa: Todos os conflitos sociais são causados pela junção de diversos 
fatores, justificando a falta de eficiência na atuação única e repressiva para 
administrá-los. 
 
Questão 2 - A 
Justificativa: A sustentação filosófica dos ideais de uma segurança cidadã parte 
dos conceitos de desenvolvimento humano sustentável e de segurança 
defendidos pela ONU a partir da década de 1990. Como abordamos em outras 
aulas sobre a importância fundamental e concreta dos discursos, esse foi o 
início de uma era onde o discurso sobre segurança pública passava a identificar 
novas pautas e prioridades. 
 
Questão 3 - D 
Justificativa: Conforme estudamos, a prevenção social, centrada em ações 
dirigidas à redução da predisposição dos indivíduos e grupos para a prática de 
crimes e violências na sociedade, deve enfrentar os problemas de fundo que 
criam condições para as pessoas ou grupos de risco que chegam a incorrer em 
atos delitivos. 
 
Questão 4 - D 
Justificativa: Nessa escuta, é necessário entender que, muitas vezes, a ordem 
para uns pode significar desordem para outros, que o comportamento normal 
de um grupo pode criar condições intoleráveis de convivência para outras 
identidades sociais. 
 
 
 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 20 
Questão 5 - A 
Justificativa: O dinamismo social versa sobre as constantes mudanças sociais, 
seja em sua estrutura e organização ou, até mesmo, na forma em que se dão 
suas interações sociais. 
 
Questão 6 - E 
Justificativa: Todas as afirmações são elencadas por Velásquez como 
características de discursos que justificavam o não envolvimento dos atores 
municipais no processo de gestão da segurança em Bogotá. 
 
Questão 7 - A 
Justificativa: Na implementação da política de segurança cidadã em Bogotá, por 
exemplo, foi necessário que os prefeitos assumissem a responsabilidade pela 
segurança local, por conhecerem melhor as características locais e se 
apoderarem das informações necessárias para o desenvolvimento de uma 
gestão que atendesse aos anseios sociais da região. Em 1995, essa importância 
passou a ser percebida pela autoridade local, possibilitando que os programas e 
projetos fossem desenvolvidos de forma mais diretae próxima da sociedade. 
 
Questão 8 - C 
Justificativa: Bogotá, na Colômbia, por exemplo, elaborou e implementou um 
plano integral de segurança e convivência contendo uma série de programas e 
projetos voltados para a execução de uma gestão destinada à convivência 
cidadã de seus moradores. O diálogo da comunidade estatal também foi 
estreitado, pois, uma vez que os prefeitos passaram a conceber uma 
responsabilidade maior sobre a gerência da segurança local, estes necessitavam 
estar alinhados e serem auxiliados pelas autoridades nacionais. 
 
Questão 9 - A 
Justificativa: O primeiro passo do presente paradigma foi abdicar das 
percepções que visualizavam a criminalidade através de fatores únicos, como 
 
 POLITICAS DE SEGURANÇA PÚBLICAS 21 
pobreza, educação ou desvios de personalidade, para passar a admitir que 
todas e quaisquer dinâmicas possuem um fundamento multicausal. 
 
Questão 10 - D 
Justificativa: É através das políticas públicas que o Estado pode se comunicar 
com a sociedade, correspondendo às demandas sociais e à prestação de 
serviços.

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