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Clique para editar o estilo do título mestre Clique para editar o estilo do subtítulo mestre * * * CLÍNICA CIRÚRGICA Terezinha Andrade * * * Abdômen agudo Condição clínica caracterizada por dor abdominal, que se instala de forma aguda, à qual se associam, freqüentemente, outras manifestações locais e gerais, e que podem ter extrema gravidade.. * * * Características O tempo de dor abdominal, que denuncia o abdômen agudo, foi sugerido por alguns autores como período crítico o tempo entre 01 a 72 h. * * * * * * AFECÇÕES DO APÊNDICE * * * INTRODUÇÃO * * * DESCRIÇÃO DO ASSUNTO Definição Etiologia Fisiopatologia * * * Definição O que é Apêndice? É uma estrutura vermiforme, de formato cilíndrico, apresentando mais ou menos 10cm de comprimento. * * * Localização Encontra-se ligado ao ceco(segmento inicial do intestino grosso ou colo) Apresenta-se geralmente na região inferior direita do abdome * * * DEFINIÇÃO DE APENDICITE É uma inflamação da estrutura chamada apêndice, podendo se manifestar sob a forma aguda ou crônica, apresentando etiologias bacterianas, virais, fúngicas, parasitárias, ou causas externas. * * * Etiologia Causas predisponentes Causas determinantes Bacteriologia * * * Etiologia Causas predisponentes: Sexo Idade Hereditariedade Raça * * * Etiologia Causas determinantes: 1.Causas locais: Obstrução da luz do apêndice Estase cecal crônica Vícios de posição e má formação do apêndice Estrangulamento herniário Traumatismos externos Infecções de vizinhança * * * Etiologia 2.Causas gerais: Decurso do sarampo, gripe, infecções gerais (amigdalite) fator alérgico Bacteriologia: Interferência da flora polimicrobiana, predomínio do colibacilo Possibilidade de apendicite no decurso da amebíase e do tifo * * * Patogenia Teorias: 1. Teoria traumática: Traumatismo interno Traumatismo externo * * * Patogenia 2. Teoria obstrutiva: A exaltação da virulência dos germes em cavidade fechada 3. Mecanismo de infecção: A migração dos germes pode se processar por via enterógena ou por via hematógena * * * Fisiopatologia Torção ou obstrução Aumenta a pressão intraluminal Inflamação e edema Dor * * * Estudo Clínico Apendicite crônica: Pode evoluir repentinamente Confunde-se com diversas afecções abdominais (colite, duodenite) Pode ser interrompida por crises agudas de intervalos variáveis Apendicite aguda: Caracteriza-se por um início súbito de infecção no apêndice * * * Estudo Clínico Apendicite crônica: Dor abdominal: Situa-se de preferência na fossa ilíaca direita ou região umbilical Dor epigástrica * * * Estudo Clínico Pode estar relacionada a: Refeição mais condimentada ou gordurosa Esforço físico Menstruação nas mulheres Dor moderada com acessos de pequena duração Pode irradiar-se para MID, região lombar, hipocôndrio direito e hipogástrio * * * Estudo Clínico Perturbações gastrintestinais: Náuseas Constipação Língua saburrosa Halitose * * * Estudo Clínico Dor abdominal: Espontânea, intensa e contínua Pode iniciar no epigástrio ou região umbilical Pode ser caracterizada como típica ou atípica A dor atípica – 45% dos pacientes com apendicite aguda e 75% dos pacientes nos quais no início se suspeita de apendicite, porém se comprova existir outro tipo de doença Vômitos e náuseas Anorexia Apendicite Aguda * * * Estudo Clínico Constipação e diarréia Defesa (voluntária e transitória) e contratura (involuntária e permanente) Hiperestesia cutânea; pulso acelerado; temperatura axilar se eleva Hiperleucocitose No paciente Idoso: Pode não apresentar nenhum sintoma Incidência de apêndice perfurado * * * Diagnóstico Exame físico: Dor abdominal é muito importante para o diagnóstico Manobras: Manobra de Blumberg Manobra de Rowsing * * * MC BURNEY Sinal Caracterizado pela intensificação da dor durante a palpação do quadrante inferior direito do abdome (ponto de Mc Burney). Sugere apendicite aguda * * * Sinal de Blumberg Descompressão brusca, após compressão vagarosa, acompanha-se de uma sensação dolorosa que assusta o paciente. * * * Sinal de Rowsing Palpação profunda e ascendente do hemicólon esquerdo . * * * Diagnóstico Febre moderada Raros calafrios Taquicardia Exames complementares: Leucograma Exame de urina Radiografia Ultra-som Ecografia Tumografia computadorizada * * * Radiografia Radiografia mostrando a presença de fecalito Serve também para determinar se existe perfurações intestinais que são fruto de complicações * * * Diagnóstico de enfermagem Constipação; Dor; Perfusão do tecido gastrintestinal. * * * Diagnóstico Diferencial Afecções ginecológicas: Doença inflamatória pélvica (salpingite) – disúria corrimento vaginal e dor ao exame Gravidez ectópica - toque retal ou vaginal Cisto ovariano – toque vaginal * * * Diagnóstico Diferencial Trato urinário: Cálculo renal/ureteral direito – radiografia abdominal Glomerulonefrite – exame de urina e sangue Hidronefrose – eliminação copiosa de urina e radiografia Trato biliar: Cólica biliar Colecistite – radiografia simples * * * Diagnóstico Diferencial Outros casos: Doença de Crohn ou enterite regional (inflamação principalmente da parte terminal do intestino delgado) Adenite mesentérica – só é diagnosticada à operação Pneumonia lobar inferior direita – radiografia do tórax, ausência da contração muscular e descompressão dolorosa IAM – ECG, dispnéia, cianose e choque * * * Tratamento A cirurgia é indicada quando a apendicite é diagnosticada Apendicectomia representa cerca de 6% das operações em hospitais gerais Apendicectomia: 1. Cirurgia tradicional (aberta) 2. Videolaparoscopia: * * * Tratamento 1. Cirurgia tradicional (aberta): Varia de pequenas a grandes incisões na região do apêndice Depende da escolha do cirurgião Depende da fase de evolução da doença Complicações – fazer também aspiração e limpeza da cavidade abdominal Anestesia geral ou peridural * * * Tratamento 2. Videolaparoscopia: Tratar apendicites complicadas com segurança; Possível fazer limpeza adequada em toda cavidade sem a necessidade de grande incisão e alto índice de complicações * * * Tratamento Vantagens principais: Funciona como método diagnóstico e eventualmente terapêutico quando estamos diante de outra doença Vantagem estética principalmente nos casos difíceis onde na cirurgia aberta seria necessária uma grande incisão Menor dor pós-operatória Menor risco de formação de aderências intra-abdominais, consequentemente com menor risco de obstrução intestinal futura * * * Videolaparoscopia * * * Prescrições de Enfermagem Alívio da dor Prevenção do déficit de volume líquido Redução da ansiedade Eliminação da infecção devido ao potencial ou real comprometimeto do trato gastrintestinal Manutenção da integridade da pele Obtenção de uma nutrição ótima * * * Prescrições de enfermagem Pré-operatório: Preparar o paciente Usar infusão venosa Aspirina Antibioticoterapia Sonda nasogástrica Não administrar enema * * * Prescrições de enfermagem Pós-operatório: Posição semi-fowler Administração de opióides (sulfato de morfina) Administrar líquidos orais e alimentos Paciente de uma forma geral, bem – alta hospitalar Complicações (peritonite) – dreno * * * Prescrições de enfermagem Pacientes em risco para complicações – internação hospitalar e monitoramento de sinais de obstrução intestinal ou hemorragia secundária Instruir família para o cuidado domiciliar Instruir cliente para retirar pontos com o cirurgião 5º a 7º dia após cirurgia Atividade normal do cliente após 2 a 4 semanas * * * Complicações Peritonite generalizada: O que é peritonite? Como ocorre? O que se deve observar? Como se deve tratar? Abscessos subfrênicos, pélvicos, hepáticos O que é abscesso? Quais são os agentes causadores? Íleo paralítico O que é? septcemia * * * Resumo Definição Etiologia Causas predisponentes Causas determinantes Quadro clínico: Dor abdominal Naúseas Anorexia Constipação ou diarréia Diagnóstico Exame físico Exames radiológicos Diagnóstico diferencial Tratamento Apendicectomia Cirurgia aberta videolaparoscopia Complicações * * * * * * Apendicectomia * * * Curiosidades Tecido linfóide Prevenção da apendicite * * * Referências Bibliográficas BRUNNER & SUDDARTH. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica, 8ª ed, vol. 1, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1998. LÓPEZ, Mario. Emergências médicas, 3ª ed, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1982. STEDMAN. Dicionário médico, 23ª ed, vol 1 e 2, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1979. PORTO, Celmo C. Semiologia médica, 4ª, Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2001. SABISTON, David C. Tratado de cirurgia, 1ª ed, vol. 1, Rio de Janeiro, Interamericana, 1977. ALVES, Emmanuel. Medicina de Urgência, 6ª ed, São Paulo, Atheneu, 1976. * * * Bibliografia Eletrônica www.sociverj.com.br http://www.videolaparoscopia.hpg.ig.com.br http://www.unimeds.com.br http://www.medstudents.com.br
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