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Apostila Saneamento I

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Notas de Aula
Saneamento I
1º Semestre / 2018
CAPITULO 01
Apresentação da
Disciplina
Plano de aula
1 / 25
	
	Tópicos
	
	
	
	
	
	Atividades
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Apresentação da Disciplina e dos planos de ensino. Apresentação de conceitos
	
	1ª
	
	de Saneamento Básico - Realização de atividades para aplicação dos
	
	
	
	
	conceitos.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2ª
	
	Concepção de sistemas de abastecimento de água - Partes constituintes do
	
	
	
	sistema, normas para projetos de sistemas de abastecimento de água.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Gerenciamento dos sistemas de abastecimento de água, atividades a serem
	
	3ª
	
	desenvolvidas para o estudo de concepção. Tipos de mananciais e estruturas
	
	
	
	
	de captação
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	4ª
	
	Consumo de água. Tipos de consumo, classificação dos consumidores, usos
	
	
	
	da água.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	5ª
	
	Modelos
	de
	previsão
	de
	consumo,
	estudo
	populacional
	e
	vazões
	de
	
	
	
	dimensionamento.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	6ª
	
	Modelos
	de
	previsão
	de
	consumo,
	estudo
	populacional
	e
	vazões
	de
	
	
	
	dimensionamento.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	7ª
	
	Captação, adução e reservação.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	8ª
	
	Tipos de
	captação, classificação
	das
	adutoras, hidráulica
	para adutoras,
	
	
	
	
	dimensionamento de adutoras.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	10ª
	
	Reservatórios,
	classificação dos
	reservatórios, dimensionamento
	de
	
	
	
	reservatórios.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	11ª
	
	Redes de distribuição - Tipos de redes, traçado de redes
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	12ª
	
	Dimensionamento de redes de distribuição
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	13ª
	
	Materiais para redes de distribuição, acessórios de tubulação e dispositivos de
	
	
	
	proteção
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	14ª
	
	Tratamento de água para fins potáveis
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	15ª
	
	Noções básicas de tratamentos de água para fins potáveis
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	16ª
	
	Noções básicas de tratamentos de água para fins potáveis
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Avaliações:
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Seminário Virtual
	
	
	
	
	
	
	02/05/2018
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	A2 - Avaliação Regimental
	
	
	
	
	16/05/2018
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	A1 - Avaliação final
	
	
	
	
	
	
	06/06/2018
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	AF - Avaliação final
	
	
	
	
	
	
	20/06/2018
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
2 / 25
A nota será composta por: 5 pontos (avaliação regimental-A1) + 4 pontos (avaliação parcial A2) + 1 ponto (trabalho ou maquete ou seminário virtual).
considerado(a) aprovado(a) na disciplina o(a) aluno(a) que obtiver Nota Final (NF) igual ou superior a 6,0 (seis) e que tenha, no mínimo,75% (setenta e cinco por cento) de frequência aos trabalhos acadêmicos efetivos.
BIBLIOGRAFIA – Básica
TSUTIYA, Milton Tomoyuki. Abastecimento de Água. São Paulo: Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2004. 643 p.
BAPTISTA, M.; LARA, M - Fundamentos de Engenharia Hidráulica - 3a. ed. - Belo Horizonte:
Ed. UFMG, 2010.
LIBÂNIO, M. - Fundamentos de Qualidade e Tratamento de Água - Campinas-SP: Átomo, 2010.
RICHTER, C. A.; AZEVEDO NETTO, J. M. Tratamento de Agua: Tecnologia Atualizada - São
Paulo: Edgard Blucher, 2003.
3 / 25
CAPITULO 02
Introdução
Conceitos Básicos
4 / 25
Porque derramarei água sobre o sedento, e rios sobre a terra seca; derramarei o meu Espírito sobre a tua posteridade, e a minha bênção sobre os teus descendentes. (Isaías 44).
Antes de iniciarmos o curso é prudente que nos familiarizemos com alguns termos utilizados nas aulas de saneamento além de promovermos uma breve contextualização histórica. Alguns termos empregados ao longo do curso são definidos abaixo:
Saneamento é o conjunto de medidas que visa preservar ou modificar as condições do meio ambiente com a finalidade de prevenir doenças e promover a saúde, melhorar a qualidade de vida da população e à produtividade do indivíduo e facilitar a atividade econômica (OMS).
Saneamento básico é o conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais.
SAA: Sistema de abastecimento de água. É o conjunto de obras, equipamentos e serviços destinados ao abastecimento de água potável de uma comunidade para fins de consumo doméstico, serviços públicos, consumo industrial e outros usos.
Adução: transporte de água bruta e/ou água tratada para um sistema de abastecimento de água.
Manancial: Fonte onde se retira a água.
ETA: Estação de tratamento de água. Instalação que visa melhorar as características qualitativas da água dos pontos de vista físico, químico, bacteriológico para fins de consumo.
Rede de distribuição: Rede de tubos que visa a condução da água tratada para os consumidores que estiverem interligados a rede.
Reservação: armazenamento da água para atender a diversos propósitos, como variação de consumo e a manutenção da pressão mínima na rede de distribuição.
Bacia hidrográfica: é o conjunto de terras que fazem a drenagem da água das precipitações para esse curso de água.
Engenharia sanitária: A Engenharia sanitária é o ramo da engenharia que trata da exploração e do uso da água, dos projetos e das obras de saneamento básico e de saneamento geral, tais como sistemas de abastecimento de água, de esgotos sanitários, de limpeza urbana, aí incluídos os sistemas de tratamento.
Eutrofização: caracteriza-se pelo crescimento excessivo de algas ocasionado pelo despejo incontrolado de nutrientes no meio aquático, podendo acarretar consequências desagradáveis em relação aos aspectos ambiental e estético do manancial.
5 / 25
1.	Introdução:
Em um momento em que se debate a ampliação do saneamento básico no Brasil, sob a perspectiva de um ambiente de escassez de recursos naturais, encontra-se o desafio de promover o acesso de parcela considerável da população não abastecida pela rede pública.
Segundo dados instituto Trata Brasil, há 34 milhões de brasileiros sem acesso a água encanada e 103 milhões que não estão conectadas às redes de esgoto, no entanto, ainda que a situação seja alarmante, o setor de saneamento oferece oportunidades, tendo em vista que foram gerados 726,6 mil empregos diretos, indiretos e de efeito renda em todo o país, sendo 209,8 mil diretos nos serviços e 516,8 mil gerados pelos investimentos (ITB, 2016).
Em um cenário de estagnação econômica a capacitação da mão de obra adquire relevância para o desenvolvimentoda matriz tecnológica do setor, a medida que possibilita o surgimento de soluções inovadoras em produtos e serviços.
2.	Histórico:
O	aumento	da	população	nos	diversos	agrupamentos	na	história	humana
impulsionou o desenvolvimento dos sistemas de abastecimento de água a fim de
garantir a sobrevivência dessas comunidades. A escassez da água pode ter levado a
extinção de várias civilizações, tais como, o povo Maia, que teria abandonado suas
cidades, pela carência de água e pela erosão do solo provocadas pela destruição da mata
primitiva.
No Brasil do período colonial a captação de água para abastecimento era realizada,
individualmente, nos mananciais e, as ações de saneamento, voltadas, prioritariamente,
à drenagem com menor importância ao abastecimento de água.
6 / 25
A partir do século XVIII, o abastecimento público de água se fazia através de chafarizes e fontes próprias. As outras ações ditas de saneamento, tais como, remoção de dejetos e de lixo, eram tratadas de forma individualizada pelas famílias (COSTA, 1994).
Historicamente o saneamento básico começou a se desenvolver no Brasil a partir do crescimento dos núcleos urbanos, particularmente no início do século XIX, em cidades como Salvador e Rio de Janeiro, a fim e garantir as demandas populacionais pelo acesso a água potável e afastamento das águas servidas.
A administração portuguesa determinava que a captação e a distribuição da água eram de responsabilidade exclusiva de cada vila, embora as atribuições municipais fossem mal delimitadas e subordinadas à centralização monárquica.
O serviço de abastecimento de água era, inicialmente, realizado pelo transporte da água por aquedutos, conforme indicado na figura 2, e a distribuição à população feita por meio dos chafarizes conforme indicado na figura 3.
Figura 2: Aqueduto da Carioca
https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/30/Aqueduto_da_Carioca_Transformado_em_Viaduto_para_Bo ndes_(Rio_de_Janeiro_-_Brasil)_-_1896.jpg
7 / 25
Figura 3: Chafariz público
http://arquivopublicoop.blogspot.com.br/2013/09/servicos-de-agua-e-esgoto-em-ouro-preto.html
O paradigma técnico dominante se baseia em um sistema de distribuição de água por meio de tubulações montadas em malhas interconectadas, conforme indicado na figura 4. O esgoto é coletado e a própria água servida é utilizada para transportar os resíduos para o tratamento, caracterizando um modelo organizacional de indústria de rede.
Figura 4: Sistema de abastecimento de água
http://image.slidesharecdn.com/etapasdotratamentodegua-140628152609-phpapp01/95/etapas-do-tratamento-de-gua-4-638.jpg?cb=1403969563
8 / 25
CAPITULO 03
Sistema de
Abastecimento de
Água
Conceitos Básicos
9 / 25
O rio atinge seus objetivos porque aprendeu a contornar obstáculos. (Lao-Tsé)
Captação: Conjunto de estruturas e dispositivos, construídos ou montados juntos a um manancial, para a tomada de água destinada ao sistema de abastecimento.
Nos mananciais de superfície, os rios, córregos, lagos e reservatórios artificialmente formados nos quais não é viável a captação direta das águas, frequentemente são utilizadas as seguintes estruturas captação, tais como barragens (a), canal de derivação (b), torre de tomada (c) e canal de regularização (d).
a) Barragens:
Figura 1: Barragem para Elevação de Nível
b) Canais de derivação:
c) Torre de tomada:
d) Canal de regularização
10 / 25
Gradeamento
Grade: dispositivo constituído de barras paralelas destinado a impedir a passagem de materiais grosseiros, flutuantes ou em suspensão.
O gradeamento consiste na utilização de grades para remoção de sólidos grosseiros potencialmente danosos aos equipamentos posteriores, utilizando-se telas de malhas largas ou finas.
Telas de malhas largas: são feitas de material anti-corrosivo, espaçado de 2,5 a 5,0 cm. As telas de
malhas largas são aplicadas nos mananciais de superfície para impedir a passagem de sobrenadantes.
Telas de malhas finas: são de metais ou arames não corrosivos, com abertura de 0,35 cm2 ou menos. São aplicados em tomadas de água de mananciais que não recebem materiais grosseiros, ou como crivo nas canalizações para bombas de recalque.
Estes equipamentos podem ser manuais ou motorizados de acordo com a necessidade operacional, em estações de maior porte podem ser utilizadas caixas de areia aeradas, as quais permitem a redução das suas dimensões. À medida que as partículas adquirem proporções maiores ou para reter materiais fibrosos são utilizadas peneiras que se caracterizam por possuírem aberturas entre 0,25 a 5,00 mm, as quais podem ainda ser estáticas ou motorizadas (NUVOLARI et al., 2011, p. 266-287).
11 / 25
Desarenação
A desarenação tem o objetivo de reter partículas maiores do que 0,2 mm através da remoção gravimétrica, não sendo desejável a retenção de partículas orgânicas sedimentáveis juntamente com a areia. Dessa forma, a velocidade para passagem do esgoto no equipamento situa-se entre 0,15 a 0,30 m.s-1, suficiente para a sedimentação da areia, mas acima da velocidade de sedimentação da matéria orgânica (NUVOLARI et al., 2011, p. 287).
12 / 25
CAPITULO 04
Estudo
Populacional
Cálculo de vazão de projeto
13 / 25
Fazes jorrar as nascentes nos vales e correrem as águas entre os montes (Salmos 104:10).
Estimativa populacional da área do projeto:
O estudo populacional destina-se a estimar com base em metodologias estabelecidas a população a ser abastecida por um determinado período de tempo, denominado período de projeto.
Há vários métodos utilizados para as projeções populacionais, destacando-se:
Método dos componentes demográficos;
Crescimento aritmético,
Crescimento geométrico,
Método da curva logística,
Método da extrapolação gráfica,
1.1 Método dos componentes demográficos
 𝑃= 𝑃0+ (𝑁−𝑀) + (𝐼−𝐸)
P= População atendida na data t (hab) P0 = População na data inicial t0. (hab) N = Nascimentos (no periodo t-t0)
M = óbitos;
I = imigrantes no período; E = emigrantes
(N-M) = crescimento vegetativo no período; (I-E) = crescimento social no período.
1.2 Método aritmético.
𝑷= 𝑷𝟐+ 𝒌𝒂∗ (𝒕𝟐−𝒕𝟏), onde 𝒌𝒂:
 𝑃2= População no instante 𝑡2(hab)
𝑃1= População no instante 𝑡1(hab)
𝑘𝑎= Taxa de crescimento populacional (hab/ano)
1.3 Método geométrico
14 / 25
1.4 Método da curva logística
𝑃2= População no instante 𝑡2(hab) 
𝑃1= População no instante 𝑡1(hab) 
𝑃0= População no instante 𝑡0(hab) 
𝐾= População de Saturação (hab)
d = intervalo constante entre os anos t0, t1 e t2
1.5 Método da extrapolação gráfica
Consiste no traçado de uma curva arbitrária, que se ajusta aos dados das populações, que se ajusta aos dados já observados, das populações de outras comunidades com características semelhantes ao estudo, mas que tenham uma população maior.
O estudo populacional deverá avaliar as condições sócias e econômicas da área a ser atendida a fim de comparar os resultados obtidos pelos métodos estatísticos, adotando os resultados mais adequados para o perfil da área a ser abastecida. O estudo populacional pode variar substancialmenteem função do método adotado.
15 / 25
	
	Fonte: IBGE
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Estimativa do crescimento populacional (ref. Von Sperling. 1995, p. 63)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	17000
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ano
	
	População
	16000
	
	
	
	1970
	
	6418
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	t0
	1980
	P0
	6650
	
	
	
	
	1991
	
	8251
	
	15000
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	t1
	1996
	P1
	8884
	
	
	
	
	2000
	
	8968
	
	14000
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	t2
	2010
	P2
	10138
	
	
	
	
	
	
	
	13000
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	12000
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	11000
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	10000
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2015
	
	
	
	
	
	
	2020
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2025
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2030
	
	
	
	
	
	
	
	2035
	2040
	
	2045
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Projeção Aritmética
	Projeção Geométrica
	Taxa decrescente de crescimento
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Crescimento Logístico
	
	
	
	
	Regressão Linear (Excel)
	
	Média das Populações
	
	
	2 − 0
	
	k a =
	
	2
	− 1
	k g =
	
	
	
	
	2
	
	
	
	
	
	
	=
	
	
	
	
	2.
	. .
	− 2. ( 
	+
	)
	=
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2.
	2. 1. 0 − 1
	. ( 0
	+ 2)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2 1 0
	
	
	1
	
	0
	
	2
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	=
	2 − 0
	
	116
	
	=
	2
	− 0
	0,014
	
	=
	
	
	
	
	
	
	2
	
	
	
	
	
	11047
	=
	
	
	
	
	
	
	. −
	2
	
	
	
	
	11047
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	= 0 +
	.(t- 0)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	0. 2 − 1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	0 2
	1
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	= 0.
	
	
	
	
	
	
	
	
	( ( − 2) ( − 0))
	
	→ k d =
	
	=
	( − 0)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	c=
	0,661
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	=
	
	
	
	
	
	
	
	0
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2 − 0
	
	
	0,05255
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1
	.(
	−
	)
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	=
	0 + 11 .(t-1 0)
	
	=
	0. 0,01 0 .( −1 0)
	
	= 0 + ( − 0
	. 1 −
	− .
	−
	)
	1 =
	
	−
	
	.
	
	.(
	
	−
	)
	)
	
	
	K1 =
	-0,071
	
	y = 2E-07e0,0123x
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	0
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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	2015
	
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	=
	0 + 43
	
	
	. (1 −
	−0,000
	−1
	0 )
	1 + .
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2016
	
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	=
	
	0
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2017
	
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	1,07%
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1 −0,0 1
	1 0
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	1 + 0,
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Ano
	
	População
	Tx cresc.
	Ano
	
	População
	Tx cresc.
	Ano
	
	População
	
	
	
	
	
	Tx cresc.
	Ano
	
	
	
	
	
	
	
	População
	
	
	
	
	
	Tx cresc.
	Ano
	
	População
	
	
	Tx cresc.
	Média das populações
	Tx cresc.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	2015
	
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	2015
	
	10876
	-
	
	2015
	
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	-
	
	2015
	
	
	
	
	
	
	
	
	10477
	
	
	
	
	-
	
	2015
	
	11579
	
	
	-
	10798
	-
	
	2016
	
	10826
	1,08%
	
	2016
	
	11029
	1,42%
	
	2016
	
	10384
	
	
	
	
	0,35%
	2016
	
	
	
	
	
	
	
	
	10514
	
	
	
	
	0,36%
	2016
	
	11723
	
	
	1,24%
	10895
	0,90%
	
	2017
	
	10942
	1,07%
	
	2017
	
	11186
	1,42%
	
	2017
	
	10418
	
	
	
	
	0,33%
	2017
	
	
	
	
	
	
	
	
	10549
	
	
	
	
	0,33%
	2017
	
	11868
	
	
	1,24%
	10992
	0,89%
	
	2018
	
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	1,06%
	
	2018
	
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	2018
	
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	0,31%
	2018
	
	
	
	
	
	
	
	
	10582
	
	
	
	
	0,31%
	2018
	
	12015
	
	
	1,24%
	11090
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	2019
	
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	2019
	
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	2019
	
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	2019
	
	
	
	
	
	
	
	
	10613
	
	
	
	
	0,29%
	2019
	
	12163
	
	
	1,24%
	11187
	0,88%
	
	2020
	
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	1,04%
	
	2020
	
	11667
	1,42%
	
	2020
	
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	2020
	
	
	
	
	
	
	
	
	10642
	
	
	
	
	0,27%
	2020
	
	12314
	
	
	1,24%
	11284
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	2021
	
	11406
	1,03%
	
	2021
	
	11832
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	2021
	
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	2021
	
	
	
	
	
	
	
	
	10668
	
	
	
	
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	2021
	
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	2022
	
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	2022
	
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	2022
	
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	2022
	
	
	
	
	
	
	
	
	10694
	
	
	
	
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	2022
	
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	1,24%
	11480
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	2023
	
	11638
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	2023
	
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	2023
	
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	0,23%
	2023
	
	
	
	
	
	
	
	
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	2023
	
	12777
	
	
	1,24%
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	2024
	
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	1,00%
	
	2024
	
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	2024
	
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	2024
	
	
	
	
	
	
	
	
	10739
	
	
	
	
	0,21%
	2024
	
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	1,24%
	11676
	0,85%
	
	2025
	
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	0,99%
	
	2025
	
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	2025
	
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	0,21%
	2025
	
	
	
	
	
	
	
	
	10760
	
	
	
	
	0,19%
	2025
	
	13095
	
	
	1,24%
	11775
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	2026
	
	11986
	0,98%
	
	2026
	
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	2026
	
	10655
	
	
	
	
	0,20%
	2026
	
	
	
	
	
	
	
	
	10779
	
	
	
	
	0,18%
	2026
	
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	1,24%
	11874
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	2027
	
	12102
	0,97%
	
	2027
	
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	1,42%
	
	2027
	
	10675
	
	
	
	
	0,19%
	2027
	
	
	
	
	
	
	
	
	10797
	
	
	
	
	0,17%
	2027
	
	13421
	
	
	1,24%
	11974
	0,84%
	
	2028
	
	12218
	0,96%
	
	2028
	
	13056
	1,42%
	
	2028
	
	10694
	
	
	
	
	0,18%
	2028
	
	
	
	
	
	
	
	
	10814
	
	
	
	
	0,16%
	2028
	
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	1,24%
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	2029
	
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	2029
	
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	1,42%
	
	2029
	
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	2029
	
	
	
	
	
	
	
	
	10830
	
	
	
	
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	2029
	
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	2030
	
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	2032
	
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	2033
	
	
	
	
	
	
	
	
	10883
	
	
	
	
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	2034
	
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	2036
	
	
	
	
	
	
	
	
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	2037
	
	
	
	
	
	
	
	
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	2038
	
	
	
	
	
	
	
	
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	2038
	
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	2039
	
	
	
	
	
	
	
	
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	2039
	
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	10947
	
	
	
	
	0,07%
	2040
	
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	2041
	
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	2041
	
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	2041
	
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	2041
	
	
	
	
	
	
	
	
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	2042
	
	13842
	0,85%
	
	2042
	
	15895
	1,42%
	
	2042
	
	10878
	
	
	
	
	0,08%
	2042
	
	
	
	
	
	
	
	
	10960
	
	
	
	
	0,06%
	2042
	
	16140
	
	
	1,24%
	13543
	0,82%
	
	2043
	
	13958
	0,84%
	
	2043
	
	16120
	1,42%
	
	2043
	
	10886
	
	
	
	
	0,08%
	2043
	
	
	
	
	
	
	
	
	10966
	
	
	
	
	0,05%
	2043
	
	16340
	
	
	1,24%
	13654
	0,82%
	
	2044
	
	14074
	0,83%
	
	2044
	
	16348
	1,42%
	
	2044
	
	10894
	
	
	
	
	0,08%
	2044
	
	
	
	
	
	
	
	
	10971
	
	
	
	
	0,05%
	2044
	
	16542
	
	
	1,24%
	13766
	0,82%
	
	2045
	
	14190
	0,82%
	
	2045
	
	16579
	1,42%
	
	2045
	
	10902
	
	
	
	
	0,07%
	2045
	
	
	
	
	
	
	
	
	10977
	
	
	
	
	0,05%
	2045
	
	16746
	
	
	1,24%
	13879
	0,82%
	
	2046
	
	14306
	0,82%
	
	2046
	
	16814
	1,42%
	
	2046
	
	10910
	
	
	
	
	0,07%
	2046
	
	
	
	
	
	
	
	
	10981
	
	
	
	
	0,04%
	2046
	
	16954
	
	
	1,24%
	13993
	0,82%
	
1.6 Estimativa através da densidade populacional.
A população (P) também pode ser estimada baseando-se na densidade populacional (d), que é relação entre à média do número de pessoas residentes por unidade de área (a) em uma dada localidade. Dessa forma, conhecendo-se a densidade populacional da região e a área a ser esgotada estima-se a população:
P = d ∗a →hab
 
Densidade populacional nas regiões brasileiras:
1° Sudeste = 67,77 hab/km²
2º Sul = 38,38 hab/km²
3º Nordeste = 27,33 hab/km²
4° Centro-Oeste = 5,86 hab/km²
5º Norte = 2,66 hab/km²
População flutuante:
O estudo demográfico deverá contemplar a população que se estabelece no núcleo urbano por curtos períodos de tempo, como no caso dos municípios de veraneio, estâncias climáticas e hidrominerais.
16 / 25
3.	Contribuição per capita:
	
	 . í 
	
	
	
	=
	
	[
	
	]
	
	
	 çã × 3
	
	ℎ ∗
	
	
O consumo per capita é um parâmetro variável em função dos hábitos higiênicos e culturais da população abastecida, da tecnologia empregada nos equipamento hidráulico e sanitários dos imóveis, nos controles exercidos sobre o consumo, subsídios sociais, tarifas praticadas, temperatura média da região, renda familiar, índides de industrialização, atividade comercial, entre outros.
Na região metropolitana de São Paulo o consumo efetivo per capita é de 242 l/hab.dia, a tabela 1 apresenta valores obtidos em alguns munícipios do estado de São Paulo:
Tabela 1
Fonte: Notas de aula prof. Antônio Carlos Costa Vieira
Coeficientes de Variação do Consumo Médio: Tal como vazão a ser distribuída de água para abastecimento, o esgoto coletado sofre variações diárias e horárias, e da mesma maneira utiliza-se os coeficientes:
K1 - coeficiente de máxima vazão diária: relação entre a maior vazão diária verificada no ano e a vazão média diária anual;
K2 - Coeficiente de máxima vazão horária: relação entre a maior vazão observada em um dia e a vazão média horária do mesmo dia;
Na falta de valores obtidos através de medições, a NBR 9649 recomenda os seguintes valores:
K1 = 1,2
K2 = 1,5
Vazão média:
A vazão média pode ser calculada pelo produto entre a população e o consumo per capita.
17 / 25
	
	̅
	
	∗ 
	
	
	
	, onde:
	
	
	
	
	=
	
	
	[
	
	]
	
	
	
	
	
	
	. 00
	
	
	
	
	
	
	
	̅
	: Vazão média ( ):
	
	
	
	
= População atendida (hab);
q= Consumo de água per capita inicial e final (L/hab.dia)
Caso a população seja estimada pela densidade populacional, a fórmula assume o seguinte formato:
	
	̅
	∗ ∗
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	=
	.400
	[ ]
	
= densidade populacional (hah/km2 , hab/ha)
= área esgotada inicial e final (ha)
Para o dimensionamento dos SAA, são aplicados os coeficientes K1 e K2, para compensar as variações temporais:
Dimensionamento da captação, estação elevatória de água bruta e adutora até a
ETA (inclusive):
	
	= (
	∗ ∗
	+
	)
	[
	
	]
	
	
	
	
	 .
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Vazão da ETA até o reservatório:
∗	∗
= ( .	+	) [ ]
Vazão do reservatório até a rede:
	
	= (
	∗ ∗ ∗
	+
	) [
	
	]
	
	
	
	
	 .
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
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Atividades
Complementar
Seminário Virtual
19 / 25
20 / 25
Atividades
COMPLEMENTARES
EXERCÍCIOS
21 / 25
Os últimos censos realizados em um município paulista apresentaram os seguintes resultados:
	Data
	População
	
	
	
	2000
	P2000
	4050
	
	
	
	2007
	P2007
	4126
	
	
	
	2015
	P2015
	4419
	
	
	
	2020
	P2020
	
	
	
	
	2025
	P2025
	
	
	
	
Com base nos métodos aritmético e geométrico e considerando os dois últimos censos, a população estimada para o ano de 2020 estaria entre:
4.456 hab e 4.457 hab
4.492 hab e 4.495 hab
4.529 hab e 4.534 hab
4.602 hab e 4.613 hab
4.613 hab e 4.602 hab
Projeção aritmética:
	=
	−
	→
	1
	− 12
	→ = 36,6
	
	
	−
	
	201
	−200
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 .(t-)
	= 441
	+ 3 , .(t-201 ) → 2020 = 441
	+ 3 , . (2020 − 201 ) = 4. 02 ℎ 
	
	Projeção Geométrica
	
	
	
	
	
	
	=
	2
	− 1
	
	 441
	− 412
	
	0,00
	
	
	2
	− 0
	201
	− 200
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	= .
	.( − )
	= 441 . 0,00
	
	.(2020− 201 )= 4. 13 ℎ 
	
	
	0
	
	
	
	
	
	
	
	
	
Com base nos métodos aritmético e geométrico e considerando osdois últimos censos, a população estimada para o ano de 2030 estaria entre:
4.968 hab e 5.112 hab
5.026 hab e 4.895 hab
4.529 hab e 4.534 hab
5.026 hab e 5.112 hab
4.968 hab e 5.026 hab
22 / 25
Monte um gráfico com as populações em função do tempo entre os anos de 2015 a 2030 obtidas através das projeções aritmética e geométrica. Utilize uma planilha eletrônica.
23 / 25
Atividades
COMPLEMENTARES
EXERCÍCIOS ENADE
24 / 25
25 / 25

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