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MID DA PIMENTA DO REINO

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SETEMBRO DE 2017
MID DA PIMENTA DO REINO (Piper nigrum L.)
UNIVERSIDADE FEDERAL DO SUL E SUDESTE DO PARÁ
INSTITUTO DE ESTUDOS EM DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO E REGIONAL
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DE MARABÁ
1
PIMENTA- DO-REINO (PIPER NIGRUM L.)
É uma planta trepadeira de porte médio, cresce aderida a tutores de madeira.
Brasil séc. XVII, no Estado da Bahia, estabeleceu como cultivo, em 1933 no Estado do Pará.
Condimento na culinária e conservantes na indústria de carnes e processados.
Originária da índia
. FOTO DO ACERVO DE REIKO MUTO (UFPA)
2
Fonte:Campo & Negócios
PLANTIO DE PIMENTA DO REINO
Produção na Safra/2017 77.600 t .
PRODUÇÃO MUNDIAL
PRODUÇÃO BRASILEIRA
45,9%
47,6%
6,4%
99,6%
79,7%
99,8%
Fonte: IBGE, 2017
Produtores mundiais : Índia, Vietnã, Indonésia, Malásia e Brasil.
 (CONAB, 2015)
(IBGE, 2017)
IMPORTÂNCIA DA DOENÇAS
Diminuição considerável da produção, produtividade e vida útil dos pimentais.
Embrapa, 2010
Fonte: campovivo.com.br
Fonte:Mundo Husqvarna
PRINCIPAIS DOENÇAS DA CULTURA DA PIMENTA-DO-REINO
Fonte: http://www.imgrum.org/media
Fonte: ResearchGate
Fonte: Célia Regina Tremacoldi
Podridão das raízes (Fusarium solani f. sp. piperis)
Mosaico (Cucumber mosaic virus CMV)
Murcha amarela (Fusarium oxysporum)
EMBRAPA, 2004
Podridão das raízes (Fusarium solani f. sp. piperis)
Fonte: Célia Regina Tremacoldi
Filo: Ascomycota
Classe: Ascomycetes
Ordem: Hypocreales
Família: Hypocreaceae
(Embrapa, 2010)
Fonte: http://www.scielo.br/scielo.
ETIOLOGIA
Sintomatologia e Epidemiologia 
Período chuvoso favorece a multiplicação do patógeno. 
A infecção se inicia pelas raízes mais jovens e raízes secundárias em plantas com mais de 2 anos.
Amarelecimento e murcha das folhas, que podem cair no solo ou necrosar e ficar aderidas ao tutor.
Fonte: Scielo
Lesões necróticas e encharcadas observadas em folhas destacadas de pimenta-do-reino 'Cingapura'
Fonte: http://www.imgrum.org/media
Fonte: Célia Regina Tremacoldi
Plantio de mudas sadias
Evitar o encharcamento da base
Escolha de outras cultivares
Eliminar as plantas afetadas
Substituição das cultivares
Medidas Preventivas de Controle
Murcha-amarela
Cultura e cultivares suscetíveis -cultivar Guajarina e Bento,
Agente causal
Fusarium oxysporum
Fonte: Célia Regina Tremacoldi
MURCHA AMARELA (Fusarium oxysporum)
ETIOLOGIA
Pode viver como saprófita, em matéria orgânica nos solos;
Apresentar formas patogênicas a plantas: 
	- causando murchas vasculares, como é o caso da pimenteira,
	- tombamento de plântulas,
	- podridões em estacas e raízes em diversas culturas agrícolas e florestais. 
SINTOMATOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA 
O patógeno penetra nas plantas, principalmente, pelo sistema radicular e alcança os vasos de xilema.
Desfolha
 Murcha
Cor amarelada
MURCHA-AMARELA DA PIMENTA-DO-REINO
Fonte: Célia Regina Tremacoldi
Fonte: Agrolink
Parte verdes 
Parte enegrecidos, pela necrose
dos tecidos.
Fonte:Célia Regina Tremacoldi
MEDIDAS PREVENTIVAS
Plantio de mudas sadias
Evitar o encharcamento da base 
Escolha de outras cultivares
Eliminar as plantas afetadas
Substituição das cultivares
CONTROLE
Estudos de controle biológico com o uso dos fungos Trichoderma viride e aureoviride no cultivo de feijão ( ITO, 2004)
Mosaico da Pimenta do Reino- Cucumber mosaic virus (CMV)
Foi relatado pela primeira vez em pimenteira-do-reino de Tomé-Açu, no Estado do Pará (Costa et al., 1969) 
Atualmente, está presente em outros estados como Minas Gerais e Espírito Santo (Maciel-Zambolim et al., 1990). 
O agente causal é o vírus do mosaico do pepino, do gênero Cucumovirus, família Bromoviridae.
ETIOLOGIA
Fonte: DefesaVegetal.Net
Fonte: http://www.nbair.res.in
Transmitido por estacas infectadas, enxertia e por pulgões ,principalmente Aphis spiricolae.
Fonte:A Embrapa
Fonte: Mercado Livre
Pulgões em cultivo de pimenteira-do-reino.
SINTOMAS
São clorose, mosaico, mosqueado deformação, espessamento e bolhosidade foliar, folhagem esparsas, enfezamento da planta, espigas curtas e falhadas, e, consequentemente, queda de produção. Algumas vezes nota-se a ocorrência de ramos assintomáticos 
 (Stein e Alburqueque, 1990).
 Ramo de pimenta-do-reino cv. Cingapura com sintomas do mosaico, redução limbofoliar e deformação causados pelo Cucumber mosaic virus – CMV.
Planta de pimenta do reino com sintomas de mosaico e deformação foliar.
Fonte:ResearchGate
Fonte:ResearchGate
CONTROLE
As seguintes medidas de controle são recomendadas:
Formação de mudas com estacas provenientes de plantas sabidamente sadias ;
Eliminação de mudas com sintomas por ocasião do transplante;
Manutenção da área de plantio e das proximidades livres de plantas hospedeiras do vírus e de pulgões.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Conjuntura pimenta-do-reino do espiríto santo. Dísponível: <http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/15_08_26_16_06_06_conjuntura_de_pimenta-do-reino_2015_.pdf> Acesso: 13/08/2017
EMBRAPA. Principais Doenças Fúngicas da Pimenteira-do-Reino no Estado do Pará e Recomendações de Controle. Disponível: https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/bitstream/doc/883996/1/Doc367.pdf
Acesso em 21.08.2017, disponivel :http://midiacidada.org/a-immigracao-japoneza-na-amazonia/
Manual de Segurança e Qualidade para a Cultura da Pimenta-do-Reino 2004. Embrapa Informação Tecnológica.
Alessandra de Jesus Boari e Ana Carolina Sonsim de Oliveira Viroses de pimenteira do reino.
ITO, M. A.. Patogenicidade de Fusaium oxysporum f. sp. Phaseoli, adubação nitrogenada e produtividade de feijão. Diponível: < www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-27042005-141120/> Acesso: 31/08/17.

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