Trabalho sobre briófitas

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BRIÓFITAS
Trabalho de Biologia apresentada como requisito parcial à obtenção de pontos referentes à Terceira Etapa da Segunda Série do Ensino Médio.
Belo Horizonte,18 de agosto de 2015.
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Danielle Esteves
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Ciclo de vida das Briófitas	8
Figura 2 - Estrutura de um Musgo	10
Figura 3 - Imagem de um musgo localizado no Colégio Tiradentes Unidade Minas Caixa	13
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	6
2 DESENVOLVIMENTO	7
2.1 Definição	7
2.2 Reprodução	7
2.3 Características	8
2.4 Importância	11
3 CONCLUSÃO	12
4 ANEXOS	13
4.1 Ocorrência de Briófitas em Belo Horizonte	13
REFERÊNCIAS	14
12
1 INTRODUÇÃO
Ao estudarmos as Briófitas tomamos conhecimento de que elas tiveram um importante papel no desenvolvimento biológico desse planeta, afinal, foram o primeiro grupo de plantas a colonizar o nosso ambiente terrestre.
Apesar de serem plantas de pequeno porte, elas possuem características distintas que as permitem povoar os mais variados tipos de ambientes, como a imersão em um ambiente totalmente aquático, ou, até mesmo, regiões polares; embora suas divisões apresentem-se sempre dependentes da água.
No decorrer desse trabalho vamos esclarecer o que são Briófitas, como surgiram, qual a sua importância, como desenvolvem e se reproduzem. 
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 Definição
DEFINIÇÃO
As Briófitas são, na linha evolutiva, a transição entre as algas verdes caróficeas e as plantas vasculares.
São um grupo de plantas verdes, sem raízes, mas com um rizoide composto por pêlos absorventes, e, também, sem um verdadeiro caule ou folhas. São plantas desprovidas de um sistema vascular, embora apresentem tecido verdadeiro. Embora cresçam em uma variedade de substratos, naturais ou artificiais, sob diversas condições microclimáticas devido à capacidade de reter umidade; elas desenvolvem-se, preferencialmente em locais úmidos e protegidos da luz do sol, como faces protegida de pedras e falésias e ramos de árvores (especialmente a sua face inferior).
2.2 Reprodução
Nas briófitas que realizam a reprodução sexuada, os anterozoides chegam até os arquegônios através de uma gota de água da chuva ou de orvalho, e os anterozoides das briófitas apresentam dois flagelos, cujo batimento lhes permite nadar até alcançar os gametas femininos, fecundando-os. Por causa disso, a reprodução sexuada desses vegetais depende totalmente de água em estado líquido.
Quando os anterozoides chegam ao arquegônio e fecundam a oosfera, origina-se o zigoto, que, depois de mitoses sucessivas, origina o embrião, que permanece protegido no arquegônio, recebendo substâncias nutritivas da planta-mãe. O embrião se desenvolve por meio de novas mitoses e dá origem ao esporófito. Em sua cápsula, desenvolvem-se esporos, a partir de meioses sofridas pelas células-mães. Estes são liberados após certo período e o esporófito morre. Encontrando condições propícias, os esporos desenvolvem-se, formando protonemas. Estes crescem e dão origem ao musgo adulto que, mais tarde, dará continuidade ao ciclo.
 
Figura 1 - Ciclo de vida das Briófitas
Fonte: Autoria própria.
Algumas briófitas apresentam reprodução assexuada por fragmentação, em um processo no qual partes de um indivíduo ou de uma colônia geram novos gametófitos. Outro tipo de reprodução assexuada das briófitas é por meio de gemas ou propágulos, onde pequenos pedaços da planta se desprendem e são transportados por gotas de água, originando novas plantas.
2.3 Características
 A maioria das briófitas é dioica (plantas com sexos separados), mas existem algumas espécies monoicas (estruturas reprodutoras masculinas e femininas).
 As briófitas são divididas em três classes:
- Classe Musci, da qual os musgos fazem parte;
- Classe Hepaticae, da qual fazem parte as hepáticas, plantas com formas achatadas encontradas em locais úmidos e sombreados;
- Classe Anthocerotae, da qual fazem parte os antóceros, que também crescem em locais úmidos e sombreados.
 Possuem amido como polissacarídeo de reserva. Sua parede celular é constituída de celulose.
 Mecanismos utilizados pelas briófitas para a absorção de água:
1-Através de espaços intercelulares;
2-De célula a célula, através das paredes celulares;
3-por espaços capilares externos;
4-Através de células parenquimáticas condutoras;
5-Através de células hialinas especializadas, providas de poros.
 Apresentam alternância de gerações em seu ciclo de vida, sendo que a planta em si, ou seja, o indivíduo maior, de vida independente e duradoura é o gametófito haploide. O gametófito apresenta rizoides, cauloides, filoides (em vez de raíz, caule e folha, respectivamente, por causa de seu grau de simplicidade) e os órgãos reprodutores. Esses órgãos reprodutores são: o anterídio, responsável pela produção dos gametas masculinos (chamados de anterozoide); e o arquegônio, responsável pela produção dos gametas femininos, chamados de oosfera.
Figura 2 - Estrutura de um Musgo
Fonte: Autoria própria.
 O esporófito das briófitas é diploide e é menos desenvolvido e de curta duração. Ele se desenvolve sempre sobre o gametófito, do qual depende para sua nutrição. Em razão disso, muitos autores chamam o esporófito de parasita do gametófito. No esporófito encontramos os esporângios, que, através de meiose, formam esporos haploides.
 
2.4 Importância
Reduzem a erosão dos solos;
Servem de reservatório de água e nutrientes;
Fornecem abrigo a micro fauna;
Funcionam como viveiros para outras plantas em processo de sucessão e regeneração.
As briófitas possuem aspectos econômicos, pois podem ser utilizadas com indicadores ecológicos. Algumas são boas indicadoras da qualidade do solo de florestas e das condições de pH e da água em turfeiras.
 Certos musgos indicam a presença de cálcio na água, outros indicam a presença de alguns depósitos minerais no solo.
 As briófitas também servem para monitorar a poluição por metais pesados, devido à sua grande capacidade de concentrar esses elementos, e as concentrações de poluentes do ar, além dessas funções. 
Também podem ser usadas com alimento para peixes, mamíferos e pássaros, como iscas em pescaria
 Na biologia é aplicada em antibióticos, reguladores do crescimento de plantas, ornamentais em floriculturas, na fabricação de Whisky e o gênero Sphagnum foi usado na 2ª Guerra Mundial como algodão (anti-séptico). 
3 CONCLUSÃO
Concluímos que as Briófitas, têm uma importância significativa nesse ambiente terrestre, já que algumas são boas indicadoras da qualidade do solo de florestas e das condições de pH da água. E, embora, sejam plantas simples não possuam sistema vascular, possuem tecido verdadeiro. Apresentam-se sempre dependentes da água.
Sua reprodução apresenta ciclos alternados, em que apenas um deles, o gametófito, é o mais duradouro.
As Briófitas são representadas principalmente pelos musgoselas são de pequeno porte em geral suas dimensões passam de 2cm, consequência da falta de estrutura de sustentação e de um sistema vascular de condução de seiva. Podemos encontrá-las em solos úmidos, troncos de árvores e em águas doces.
Os musgos verdes que vemos num solo úmido, por exemplo, são plantas sexuadas que representam a fase chamada gametófito, isto é, a fase produtora de gametas.
Nas briófitas, os gametófitos em geral têm sexos separados. Em certas épocas, os gametófitos produzem uma pequena estrutura, geralmente na região apical.
4 ANEXOS
4.1 Ocorrência de Briófitas em Belo Horizonte
Colégio Tiradentes
 
Figura 3 - Imagem de um musgo localizado no Colégio Tiradentes Unidade Minas Caixa
Fonte: Autoria própria.
REFERÊNCIAS
O que são Briófitas. Disponível em: <http://aprovadonovestibular.com/briofitas-o-que-sao-resumo-caracteristicas.html> Acesso em: 17 ago. 2015
Reprodução das Briófitas. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/biologia/reproducao-uma-briofita.htm> Acesso em: 16 ago. 2015
Tudo sobre Briófitas. Disponível em: <http://biologiada305.wix.com/trabalho#!__briofitas/albumphotos0=1>Acesso em: 15 ago. 2015