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Resumo de Direito Processual Penal Av Bimestral 1 B DN6B

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Resumo de Direito Processual Penal – Av. Bimestral 1° B DN6B
Jurisdição – função soberana do Estado de definição do direito material em lide.
Competência – delimitação do poder jurisdicional.
Princípio do Juiz Natural – ninguém pode ser processado ou julgado senão pelo juiz competente.
Característica da Jurisdição – Imparcialidade. O agente deve estar equidistante das partes.
Sistema didático de Verificação da Competência: Art. 69 do CPP.
Verificar se o crime ocorrido é de competência da justiça brasileira;
Verificar a natureza do crime investigado ( em razão da matéria – absoluta);
Verificar quem cometeu o crime – prerrogativa de função do agente (absoluta);
Verificar onde se consumou o crime (lugar da infração)– em razão do local (relativa). 
Espécies de Competência:
Competência Material : se divide em :
Em razão da matéria – natureza da infração penal – definir se é da competência da Justiça Comum ou Especial.
Em razão da pessoa do réu ( agente do delito) – prerrogativa de função- a competência é fixada de acordo com a função ocupada pelo agente. Vai definir o órgão jurisdicional que irá processar e julgar o feito.
Em razão do lugar que ocorreu o crime – a competência é fixada de acordo com o local em que foi praticado ou consumado o crime.
Competência Funcional – distribuição entre juízes da mesma instância ou instâncias diversas para atos processuais. (processual). Se divide em:
Quanto à fase processual ( horizontal) – órgão jurisdicional diferente com fases processuais diferentes. Ex; um juiz para o processo e outro para execução.
Quanto ao objeto do juízo (horizontal) – atuam dois órgãos do PJ analisando objetos distintos. Ex: conselho de sentença na condenação e o juiz na aplicação da pena, eles atuam na mesma fase do processo.
Quanto ao grau de jurisdição (vertical) – atuam dois órgão do PJ de instâncias distintas. Ex: competência originária e recursal. 
Competência Absoluta – quando não pode ser modificada pelas partes, nem está sujeita às causas legais de alteração de competência em razão do interesse público e tem origem em normas constitucionais.
Esta competência absoluta engloba: a competência em razão da matéria, a competência em razão da prerrogativa de função e a competência funcional (processual). 
A competência absoluta não pode ser prorrogada e sua declaração gera nulidade absoluta.
A sentença prolatada por juiz absolutamente incompetente é permeada de nulidade absoluta e produz seus efeitos dentro do processo até sua declaração de incompetência apenas por sentença
A nulidade absoluta pode ser aguída em qualquer tempo e grau de jurisdição, mesmo após o trânsito em julgado nos casos de sentença condenatória e absolutória imprópria, por revisão criminal ou HC.
A nulidade absoluta pode ser aguída em qualquer tempo até antes do trânsito em julgado nos casos de sentença absolutória própria, por ser vedado o reformatio pro societate. 
Competência Relativa – prevalece o interesse privado das partes, pode ser modificada ou prorrogada e está sujeita às causas legais de prorrogação. Gera nulidade relativa.
Engloba a competência em razão do lugar da infração (territorial – foro).
Importante: Sujeitos que podem alegar incompetência absoluta e seu momento:
Pode ser alegada pela parte interessada (exceção de incompetência), no prazo da resposta à acusação (10 dias contados da citação pessoal) – Art. 95 do CPP. Este prazo é para incompetência relativa e não alegado haverá preclusão – prorrogação de competência. Já a incompetência absoluta pode ser alegada até o trânsito em julgado. O juiz pode conhecer de ofício a incompetência relativa e absoluta. A arguição pode ser feita dentro da resposta à acusação. 
O reconhecimento de incompetência absoluta em grau de recurso por Tribunais não poderá reconhecer nulidade que prejudique o réu e nem a nova decisão poderá ter pena mais grave – vedado o reformatio in pejus. – sumula 160 do STF.
Efeito nos atos processuais anulados pela declaração de incompetência:
Art. 567 do CPP – a doutrina preceitua que se aplica este artigo apenas na incompetência relativa, pois na absoluta, anula-se os atos probatórios e decisórios. Os autos serão remetidos ao órgão competente. 
Pela jurisprudência anula-se apenas os atos decisórios, sendo os probatórios ratificados.
Pelo STF é possível a ratificação tanto dos atos probatórios e decisórios. 
Prevalece que na incompetência absoluta anula-se os atos probatórios e decisórios, ou seja, o artigo 567 do CPP só se aplica na incompetência relativa.
O oferecimento de queixa crime para juízo incompetente interrompe o prazo decadencial;
O recebimento da denúncia ou queixa crime por juízo incompetente não interrompe o prazo prescricional.
OBS: após a remessa dos autos só será preciso ratificar a denúncia, se for MP do mesmo Estado nem precisa da ratificação.
SQP:
Na decisão absolutória própria – não se pode arguir após a coisa julgada material, mesmo que proferida por juízo incompetente, devido ao princípio NE bis in idem.
Na condenatória ou absolutória imprópria – mesmo após a coisa julgada material (trânsito em julgado), poderá ser alegado incompetência e impetrar revisão criminal ou HC. 
Princípio do Juiz Natural configura competência absoluta( em razão da matéria e em razão da pessoa do réu – prerrogativa de função). A competência da Justiça Federal é expressa e a da JE é residual. Na conexão entre crimes da competência da JF e da JE a Justiça Federal atrai a competência. 
Prorrogação de Competência – só se aplica nas hipóteses da competência relativa. Trata-se da transferência do poder de julgar. A prorrogação necessária é aquela determinada por lei (conexão e continência). A prorrogação voluntária (competência territorial) ocorre quando alegada em incidente de competência ( não é dentro da resposta à acusação) em petição apartada aos autos, também em caso de ação penal privada exclusiva, em que o querelante opta pelo domicílio do réu. 
Na delegação de competência não se perde a competência, apenas se delega alguns atos processuais. Cartas precatórias, juízes substitutos e auxiliares. 
Critérios para Definição da Competência – Art. 69 do CPP:
Pelo Lugar da infração (regra geral);
Pelo domicílio ou residência do réu;
Pela natureza da infração;
Pela distribuição
Pela conexão ou continência (altera a competência);
Pela prevenção;
Por prerrogativa de função.
Competência pelo Lugar da Infração:
Existem três Teorias:
Teoria do Resultado – adotado pelo CPP – regra geral – o lugar onde se consumou o crime ou onde foi praticado os últimos atos executórios quando da tentativa.
Teoria da Atividade – teoria adotada pelo JECRIM – o lugar da prática dos atos executórios independente do resultado. 
Teoria da Ubiquidade – adotada por Mirabete, Pacelli e Nucci.
Obs: Tribunais Estaduais adotam a teoria da atividade para homicídio doloso e culposo, tentado ou consumado, em razão das provas neste local.
Crimes Plurilocais – ação e resultado ocorrem em comarcas diferentes mas mesmo país – competência pelo lugar da consumação.
Crimes à distância – conduta e resultado em países diferentes – competência pela teoria da ubiquidade – Art. 6° do CP – lugar da ação ou consumação do crime. Se o ultimo ato executório foi cometido fora do Brasil vai ser competente o lugar onde o crime tenha produzido ou devia produzir o resultado.
Hipóteses especiais quanto ao Lugar da Infração:
Crime de emissão de cheque sem fundo – consumação no local em que o banco sacado se nega a fazer o pagamento. 
Crime de Estelionato mediante falsificação de cheque – consumado no momento da obtenção da vantagem ilícita, ou seja, no local que o cheque foi passado.
Crime de falso testemunho por carta precatória- consumado no local deprecado (local do depoimento).
Crime qualificado pelo resultado – competente é o local em que ocorre o resultado agravador – Art. 70 do CPP/ STJ. 
Crime de Homicídio Doloso – Tribunal do Júri – doutrina – competente o local da ação, e jurisprudência no local onde o crimeatingiu a sociedade.
Em crimes Tentados – no local onde foram praticados os últimos atos executórios.
Critério de determinação de competência relativa por Prevenção:
Prevenção é o enfrentamento da matéria jurisdicional em juízo que o torna prevento. É critério residual, tem que inexistir outro critério de prorrogação de competência. Tem que ser ato decisório: auto de prisão em flagrante, prisão preventiva, sequestro de bens. 
A prevenção é adotada principalmente para crimes permanentes (sequestro) e crimes continuados (continuidade delitiva), fixando competência aquele que se tornar prevento. Também se aplica a prevenção para crimes de local de consumação incerta – Art. 70, § 3° do CPP. 
Outras hipóteses de aplicação do critério de Prevenção:
Crime praticado em local incerto em divisa de duas comarcas;
Crime praticado em local certo, porém há incerteza em qual comarca pertence;
Réu sem residência ou domicílio certo, ignorado, réu com duas residências em comarcas distintas, mais de um réu com residências em comarcas distintas. 
Dois ou mais juízes igualmente competentes em crimes de conexão e continência. Ex: furto num lugar, receptação em outro de outra comarca.
Critério de Fixação de Competência pelo domicílio ou residência do réu:
Art. 72 do CPP – será aplicada quando não conhecido o lugar da infração.Foro subsidiário.
Ação Penal Privada Exclusiva – nesta hipótese mesmo sendo conhecido o lugar da infração, o querelante poderá propor a ação no foro do domicílio do réu. 
Critério de Fixação de Competência pela natureza da infração – fixa o juiz e não o juízo. Justiça Comum ou Justiça Especial ( Militar ou Eleitoral).
Competência da Justiça Militar:
Art. 124 da CF – julgar crime militar, estes se dividem em: crime deve ser praticado em efetivo exercício funcional ou guardar relação com a função. 
Crimes militares próprios – guardam relação com a função de militar. 
Crime militar impróprio – estupro, roubo, furto, etc. 
Para a Justiça Militar Estadual são considerados militares: o PM, PRE, Bombeiro. O integrante das Forças Armadas é civil perante a JME, se pratica crime contra PM e esse militar da FA está de folga é crime comum (JE).
Hipóteses Especiais:
Crime de militar em serviço não previsto no COM – competência da Justiça Comum. Ex: crime de abuso de autoridade.
Crime doloso contra a vida de civil praticado por militar em serviço – Tribunal do Júri. 
Crime praticado por militar de folga com arma da corporação – Justiça Comum.
Crime Militar em tempo de guerra – Justiça militar.
Fuga ou facilitação de fuga de preso praticada por militar – Justiça Comum Estadual.
Lesão corporal por militar de folga contra civil – Justiça Comum Estadual.
Crime de disparo de arma de fogo por militar estando em serviço em via pública (este disparo não pode ter a finalidade de outro crime) – Justiça Comum Estadual.
Crime de tráfico de drogas praticado por militar em lugar fora da administração militar –Justiça Comum.
Posse irregular de arma de fogo particular – Justiça Comum.
Crime de tortura praticado por militar – Justiça Comum. 
A competência da Justiça Militar Estadual é do local da corporação do militar – sumula 78 do STJ.
A Justiça Militar Estadual jamais julgará um civil.
A Justiça Militar Federal poderá julgar civil em crimes contra a segurança nacional ou contra instituições militares federais – Art. 124 da CF.
As disposições da Lei dos Juizados ( Lei 9.099) não se aplica no âmbito da Justiça Militar. 
Competência pela Natureza da Infração:
	Crime 
	Justiça Comum Federal 
	Justiça Comum Estadual
	Tráfico internacional de entorpecentes 
	X
	
	Tráfico interno de entorpecentes STJ/ 522
	
	X
	Contravenção penal contra bens da União 
	
	X
	Contravenção penal contra bens da União com prerrogativa de função
	X
	
	Crimes em detrimento de Sociedade economia mista controlados pela União
	
	X
	Crime praticado contra servidor público federal em razão funcional
	X
	
	Crimes contra a organização do trabalho (coletivo)
	X
	
	Crime contra interesse individual do trabalho
	
	X
	Crime de falsificação de título de eleitor e OAB
	X
	
	Crime contra indígena STJ/ 140
	
	X (Tribunal júri)
	Crime contra grupo indígena por disputa de terras. Art. 109 CF , XI
	X
	
	Crime a bordo de navio de viagens internacionais
	X
	
	Crime contra patrimônio tombado histórico Naciona
	X
	
	Crime de Genocídio
	
	X
	Emissão de cheque sem fundo contra a CEF
	
	X
	Crime contra a CEF com dano efetivo (furto)
	X
	
	Contrabando e descaminho STJ/151
	X
	
	Crime praticado em área de fronteira
	
	X
	Crimes praticados contra a fauna de proteção União
	X
	
	Crimes praticados contra a fauna proteção Estado
	
	X
	Crimes praticados contra Conselho de Fiscalização Profissional 
	X
	
	Crimes praticados contra concessionários público
	
	X
	Crimes contra entidade particular de ensino superior
	
	X
	Crime de falsa anotação em carteira trabalho por empresa privada
	
	X
	Crime de falsificação de moeda 
	X
	
	Crime de moeda falsa grosseira 
	
	X
	Crime de homicídio e policial federal em razão funcional
	X (Tribunal Juri Fed)
	
	Crime contra servidor estadual em função federal
	X
	
	Crime contra juiz federal por ameaça ou abuso de autoridade sem ex. função
	
	X
	Crime contra func. Público federal aposentado
	
	X
	Crime contra servidor público juiz do TJ DF
	
	X
	Crime praticado por PRF no exercício da função
	X (tribunal júri federal)
	
	Crime praticado por PF mesmo sem exerc função
	X
	
	Crime praticado por func da CEF contra idoso
	X
	
	Abuso de autoridade por func público federal
	X
	
	Tráfico de influência por func público federal 
	X
	
	Crime de arma de uso restrito
	X
	X
	Crime de falsidade de documento particular perante Adm Federal
	X
	
	Crime contra ordem tributária federal e previdenciária 
	X
	
	Crimes com OGM
	X
	
	Crime de pedofilia em rede internet internacional
	X
	
	Infração penal Mata Atlântica
	X
	
	Crime previsto em tratado/ convenção internacional
	X
	
	Crimes cometidos a bordo de navios e aeronaves
	X
	
Competência por Conexão ou Continência – prorrogação da competência
Conexão – quando duas ou mais infrações possuírem um liame.
Continência – quando um só fato contém vários crimes, quando duas ou mais pessoas são acusadas pela prática da mesma infração penal.
A conexão e a continência determinam a junção dos processos, porém se não ocorrer gera apenas nulidade relativa.
Hipóteses de Conexão: quando forem praticadas duas ou mais infrações:
Conexão Intersubjetiva – são vários crimes praticados por várias pessoas. Subdivide em:
Conexão intersubjetiva por simultaneidade – quando duas ou mais infrações cometidas por várias pessoas,mas ao mesmo tempo, sem prévia combinação entre os agentes.
Conexão intersubjetiva por concurso – quando várias pessoas, em concurso, praticam infrações em tempo e lugares diferentes com combinação entre os agentes.
Conexão intersubjetiva por reciprocidade – as infrações foram praticadas por duas ou mais pessoas umas contra as outras.
Conexão Objetiva ou Material – existe vínculo entre as infrações está na motivação. Divide-se em:
Teleológica – quando a prática de uma infração objetiva assegurar a execução de outra.Ex; matar segurança para sequestro.
Consequencial – quando uma infração visa assegurar a ocultação, impunidade ou vantagem de outra.
Conexão Probatória ou Instrumental – quando a prova de uma infração ou qualquer de suas circunstâncias elementares influir na prova da outra infração.
Hipóteses de Continência – quando uma única infração praticada por várias pessoas.
Divide-se em:
Por cumulação Subjetiva – quando duas ou mais pessoas são acusadas pela mesma infração.
Por cumulação Objetiva – todas as hipóteses de concurso formal inclusive aberratio ictus ou aberratio criminis.
Critérios de prorrogação por Continência ou Conexão:Competência entre Tribunal de Júri e Justiça Comum – prevalece o Tribunal do Júri;
Competência de jurisdição de mesma categoria – prevalece a do lugar da infração à qual comina a pena mais grave (pena máxima);
Se as penas forem de igual gravidade – prevalece a do lugar em que ocorreu o maior número de infrações;
Se as penas e o numero de infrações forem iguais – prevalece o juízo prevento;
Competência entre jurisdições diferentes – prevalece o de maior graduação;
Competência entre jurisdição Comum e Especial – prevalece a especial;
Competência entre Justiça Eleitoral e do Tribunal do Júri – separação dos processos;
Competência entre JECRIM e outro delito mais grave – prevalece o mais grave;
Competência entre continência entre quem tem prerrogativa de função e quem não tem – prevalece o mais graduado. 
Hipóteses de separação obrigatório dos processos mesmo com Conexão ou Continência:
No concurso entre a jurisdição comum e a militar;
No concurso entre a jurisdição comum e Juiz da Infância e Juventude;
Aparecimento de doença mental após prática da infração penal em processos com mais de um réu;
Incompatibilidade de recusas de jurados em processos com mais de um réu com advogados diferentes;
Aplicação de suspensão condicional do processo a um dos réus.
Hipóteses de separação facultativa dos processos mesmo com Conexão/ continência:
Infração praticada em tempo e lugares diferentes;
Numero excessivo de réus;

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