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DIFERENCIAÇÃO CELULAR E MODULAÇÃO O desenvolvimento embrionário (embriogênese) corresponde aos processos de multiplicação, crescimento e diferenciação celular que levam à formação dos tecidos e órgãos de um embrião (organogênese). As divisões iniciais da célula-ovo constituem o processo chamado segmentação ou clivagem e originam células chamadas blastômeros. REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DAS SUCESSIVAS DIVISÕES DO ZIGOTO. CÉLULAS CHAMADAS BLASTÕMEROS EM EVIDÊNCIA. A diferenciação celular acontece no período de gastrulação, em etapas: inicialmente, as células de cada folheto diferenciam-se entre si, originando linhagens precursoras dos diversos tecidos. Após isso, o processo de formação de órgãos que, na espécie humana, perdura até o fim do 3º mês de gestação, inicia-se. Durante essas fases do desenvolvimento embrionário, outro fenômeno importante é a migração celular. À medida que se diferenciam, as células migram para locais específicos no embrião, passam a influenciar quimicamente as células vizinhas e a sofrer influências destas, em uma complexa rede de interações. REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DO ZIGOTO, COM EVIDÊNCIA PARA O EMBRIOBLASTO E O TROFOBLASTO. Nos últimos anos, as células-tronco têm sido muito estudadas por suas potenciais aplicações nos campos da pesquisa e da terapêutica. Dependendo de sua capacidade de diferenciação, as células-tronco podem ser classificadas em: Totipotentes: São o zigoto e as células da mórula, que resultam de suas 1as divisões. As células dessa categoria podem originar células de qualquer tecido ou mesmo anexos embrionários, como a placenta. Pluripotentes: São células do blastocisto as quais já possuem certo grau de diferenciação e podem se diferenciar em todos os tipos de células, com exceção das totipotentes e das células de anexos embrionários, como a placenta. Multipotentes: Também denominadas adultas, são encontradas em órgãos maduros (medula óssea, cérebro, placenta e fígado, p. ex.), são capazes de se diferenciar em diversos tipos de células, mas não em todos. Unipotentes: São células capazes de formar apenas um tipo de células diferenciadas. REPRESENTAÇÃO ESQUEMÁTICA DA DIFERENCIAÇÃO CELULAR A PARTIR DE CÉLULAS-TRONCO EMBRIONÁRIAS. Com o eventual domínio de técnicas que permitam obter e cultivar essas células, os pesquisadores esperam originar substitutos para órgão e tecidos lesados, origem de muitas doenças humanas (como o mal de Alzheimer, a doença de Parkinson, o diabetes melito, os traumatismos do sistema nervoso e outras). Terapias experimentais já usam as células-tronco para recuperar o coração de pessoas acometidas por infarto agudo do miocárdio ou insuficiência cardíaca grave. Células-tronco podem ser obtidas, por exemplo, da medula óssea vermelha de adultos, do sangue do cordão umbilical ou por clonagem. Modulação celular: processo no qual a célula exerce a função para qual é designada, a partir de atividades gênicas, ou seja, determinadas pelos genes. A clonagem com fins reprodutivos, gerando células-tronco capazes de formar embriões e novos indivíduos, é a clonagem reprodutiva, que, em seres humanos, é condenada pela comunidade científica internacional e explicitamente proibida pela legislação de quase todos os países. Uma estratégia polêmica de obtenção de células-tronco envolve a clonagem terapêutica, técnica semelhante à utilizada no desenvolvimento de clones animais, como a ovelha Dolly. BONS ESTUDOS! VOCÊ CONSEGUE!
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